57 resultados para Literatura brasileira Historiografia

em Universidade Federal do Pará


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O presente trabalho resultado de uma investigao acerca do [homo]erotismo em autores paraenses: Ingls de Sousa, Eustachio de Azevedo, Abguar Bastos, Dalcdio Jurandir, Haroldo Maranho e Maria Lcia Medeiros. As principais ferramentas utilizadas advm da Psicanlise, especialmente os estudos fundadores de Sigmund Freud, e da Semiologia, sobretudo consideraes de Roland Barthes, alm de determinados posicionamentos de Michel Foucault a propsito da Sexualidade. No tocante ao conceito de Erotismo, Georges Bataille a referncia mais importante, principalmente no que diz respeito estreita relao entre erotismo e agressividade, mesmo em seu ponto culminante, a morte. Ao final, o plano geral do estudo mostra uma viso panormica das principais manifestaes do [homo]erotismo entre autores paraenses, mas ressalte-se que a pesquisa no se resume a um mero levantamento, pois desenvolvo leituras de todos as obras enumeradas.

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A presente dissertao analisa sob o ponto de vista histrico, as obras Folclore Brasileiro e O Pas das Amazonas do intelectual amaznico Frederico de Santa-Anna Nery (1848-1901), procurando discutir a atuao poltica do autor durante o final do sculo XIX, abordando especificamente, seu papel na divulgao de uma identidade amaznica positiva no exterior, a qual estava atrelada a um processo maior de construo de identidades regionais e a um processo de modernizao da Amaznia, elaborados pelas elites das quais o autor fazia parte.

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Este trabalho parte de pesquisas realizadas no peridico Dirio de Notcias, de Belm, Par, no perodo que vai de 1881 a 1893, com o objetivo de recuperar textos ficcionais em prosa, em especial, o romance-folhetim, gnero que surge da relao prxima entre literatura e jornal, muito intensa no decorrer do sculo XIX. Nesse perodo, o jornal aparece como importante meio de divulgao poltica e cultural nas vrias regies do pas, considerando que seu custo era bem mais acessvel que o do livro. O romance-folhetim alcana, nesse veculo, uma grande popularidade entre os leitores. Dentre os romances-folhetins catalogados, optamos por analisar o Negro e cor de rosa: o canto do cysne, do francs Georges Ohnet, publicado no perodo de julho a agosto de 1887, na coluna Folhetim do j citado peridico. A anlise foi baseada nos estudos de Jsus Martn-Barbero sobre os dispositivos de enunciao do gnero folhetim. A partir de nossa pesquisa, procuramos investigar como se caracterizava o circuito editorial da Belm oitocentista, averiguando a relao entre o gosto do pblico e a presena ostensiva de narrativas francesas, bem como, a relao mercadolgica entre editores e livreiros. Assim, ressalta-se a relevncia dos estudos da Histria do Livro e da Leitura no Brasil por permitir-nos a recuperao de informaes que contribuiro para o registro da Histria da Literatura Brasileira.

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Este trabalho tem por objetivo explorar as relaes entre diferentes linguagens artsticas literatura, cinema, artes plsticas e desenho , investigando o funcionamento das tcnicas de colagem (termo originrio das artes plsticas) e montagem (tcnica cinematogrfica) e de que forma foram transpostas para a literatura. Para tal, tomaremos como objeto de anlise os romances Galvez imperador do Acre ([1977] 1983) e A resistvel ascenso do Boto Tucuxi (1982), do escritor amazonense Mrcio Souza.

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O escritor Raymundo Moraes (1872 - 1941), autor de dezessete trabalhos em que o universo literrio a Amaznia, obteve por seu livro Na Plancie Amaznica , dentre outros, o elogio feito por um Presidente da Repblica - Washington Lus - que o utilizou para conhecer a regio, e em seguida a obra obteve repercusso nacional com o autor usufruindo de fama e fortuna crtica que depois o levaram, paradoxalmente, a completo esquecimento: no mais se pronunciou seu nome, tambm impronunciado da Justia Comum pelo crime imputado - homicdio. Esta dissertao tem por objetivo principal chamar a ateno da comunidade acadmica e do leitor em geral para a importncia da obra literria deste escritor paraense, hoje, desconhecido, autodidata, comandante de navios pelos rios da regio, jornalista, poltico, partcipe de atividades intelectuais de seu tempo, inclusive membro de entidades ligadas s letras. Foi ao pdio literrio na dcada de 1930 e depois baixou s catacumbas do olvido, merecendo ser reapresentado e reconhecido num preito de gratido e justia, em decorrncia de sua considervel produo a respeito da Amaznia, pois muitas de suas obras, como O meu dicionrio de cousas da Amaznia (1931), continuam sendo fonte de investigao imprescindvel para os que se dedica[re]m a estudar a respeito da Regio Amaznica e sua(s) cultura(s), assim como alimentaram a voracidade antropfaga de Mrio de Andrade.

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Esta dissertao tem por objetivo investigar a presena dos escritores ingleses nas obras de escritores brasileiros do sculo XIX. Os romancistas ingleses que se destacaram na Inglaterra do sculo XVIII foram Daniel Defoe, Samuel Richardson e Henry Fielding. Eles contriburam para ascenso e consolidao do romance como gnero literrio. No Brasil, o romance desenvolveu-se com maior liberdade e atraiu o pblico leitor. O novo pblico comea a ler romances que recriavam a cidade, as ruas e a vida de uma classe social emergente: a burguesia. O novo gnero que surgiu na Inglaterra promoveu o crescimento do comrcio, a proliferao de revistas e jornais, de cunho popular e literrio. Os escritores brasileiros como Jos de Alencar e Machado de Assis sofreram influncias dos escritores ingleses, no entanto, essa influncia no foi refletida somente nos romances desses escritores, foi sentida tambm nos negcios, na cultura e na vida social do Brasil. Alguns exemplos dessa presena so igualmente revelados nas obras de Machado de Assis por meio das citaes, das referncias e das aluses. Machado de Assis, sempre quando possvel, faz referncias aos escritores ingleses tanto dos sculos XVI e XVIII quanto do sculo XIX, tais como Shakespeare, Swift, Fielding. Sterne, Lamb e Dickens entre outros romancistas ingleses.

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A motivao inicial desta pesquisa a frtil discusso acerca da Identidade e das diferenas culturais entabulada especialmente pelos Estudos Culturais e Literrios, especificamente a partir da categoria conceitual da nacionalidade. Norteada pelo conceito de Alegoria proposto por Fredric Jameson, para quem tal conceito se aplica principalmente anlise dos textos literrios do capitalismo tardio, tentou-se desnudar as estratgias usadas na composio de Belm do Gro-Par1 para narrar a complexidade da identidade nacional inscrita no Inconsciente Poltico. Admitindo que a Alegoria, para Jameson, o prprio objeto cultural e esttico cuja constituio e disposio dos elementos estruturais narra, s vezes em foro ntimo ou privado das personagens, a Histria das sociedades, segundo a experincia poltico-ideolgica de suas classes. Tomados estes pressupostos, fez-se a anlise do romance dalcidiano considerando-se a migrao do protagonista como alegoria do cruzamento entre diferentes culturas, fato social gerador de uma hipottica diluio da identidade. Contudo, apoiado num paralelo traado entre o contato do ribeirinho com o modus vivendi da cidade e a reao antropofgica do modernismo brasileiro frente ao modus vivendi civilizado da Europa, este trabalho nega a idia de que o cruzamento de fronteiras culturais implique no fim da nacionalidade. Em linhas gerais tratamos de um conceito de Identidade fundado na experincia coletiva de indivduos que, apesar de grandes diferenas de classe social, gnero ou etnia, construram-se sob ideologias comuns. Nesta anlise de Belm do Gro-Par, cenas urbanas como ir ao cinema ou ver passar o trem so resignificadas pelo protagonista com base nas referncias que trouxe de Cachoeira do Arari, seu lugar de origem, enquanto este tambm passa por uma reviso segundo o novo paradigma urbano que o protagonista vive em Belm.

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A pesquisa proposta empregou um aporte terico-metodolgico interdisciplinar e enfocou as desigualdades sociais e raciais no percurso escolar e profissional de professoras universitrias. A literatura brasileira consultada na rea da Psicologia no fornece exemplares de pesquisas qualitativas sobre desigualdades sociais e raciais, focalizadas no negro e no branco. Nesse contexto, inseriu-se o presente estudo, que objetivou responder s seguintes questes: 1) h indicadores de desigualdades sociais, produzidas estruturalmente, que perpassaram a trajetria escolar e profissional da pessoa socialmente intitulada de preta, de parda e de branca? 2) h indicadores de desigualdades raciais, quando se compara o percurso de vida da pessoa socialmente intitulada de preta e parda com o da pessoa socialmente denominada de branca? Participaram do estudo trs professoras universitrias: uma socialmente definida como branca e duas como negras (preta e parda), ps-graduadas e lotadas em diferentes departamentos de uma universidade pblica brasileira. Na coleta de informaes, empregou-se a entrevista narrativa, um questionrio scio-demogrfico e uma lista de complementao de frases. As informaes coletadas foram submetidas a tratamento, que as transformaram em dados. A organizao dos dados incluiu o processo de categorizao. Os resultados mostraram que a pobreza, indicador de desigualdades sociais, fez parte de momentos da trajetria existencial das participantes/informantes, mas, ao se considerar a cor, verifica-se que h uma relao entre grau de pobreza e a cor das mesmas e entre o grau de pobreza e as escolhas dos cursos que as levaram profissionalizao; que a escolarizao foi via de profissionalizao e de mobilidade social ascendente para as mesmas; que as adversidades, surgidas ao longo do percurso escolar da branca, da preta e da parda foram superadas, com o apoio social de parentes e/ou amigos e com emprego de estratgias pessoais de enfrentamento s dificuldades; que para a preta, o fato de completar o ciclo de estudos, e ser uma profissional qualificada por dois cursos de graduao e um de ps-graduao, no a eximiu de ser objeto do racismo, quer atravs de manifestaes explcitas, quer atravs de formas camufladas; que o racismo contra o negro, expresso na discriminao direta ou indireta, foi dirigido preta e parda, em diferentes momentos dos seus cursos de vida, enquanto a branca foi apenas observadora de interaes sociais racializadas, em situaes do seu cotidiano; que a escola e a famlia consolidaram-se como reprodutoras do racismo contra o negro; que a instituio escolar apresentou-se como um espao social contraditrio, porque, apesar de objetivar a formao de cidados, promoveu a excluso social das participantes/ informantes, quando eram crianas pobres e freqentavam o ensino de primeiro grau, ao coloc-las margem da participao em atividades recreativas, colaborando na reproduo das desigualdades sociais; que, paradoxalmente, enquanto formadora de cidados, a escola apresenta-se como local de materializao do racismo, expresso em interaes sociais entre colegas ou entre professora e aluna, independentemente do grau de ensino; que o racismo contra o negro faz parte do processo de (re)construo da subjetividade das participantes/informantes, porm as significaes que atribuem a esse fenmeno social diferem, em funo dos seus fentipos e experincias nas relaes sociais racializadas; que os seus posicionamentos face ao racismo, e engajamento em movimentos sociais de combate discriminao racial, relacionam-se ao modo como ele afetou as suas vidas, bem como visibilidade desse fenmeno, no mundo social e/ou nas suas experincias pessoais; que ser objeto do racismo contra o negro gera singularidades constitutivas do si mesmo e da formao da identidade tnica. Os resultados do estudo podero contribuir na compreenso de aspectos scio-psicolgicos do racismo, em construes tericas sobre o tema, na identificao de mecanismos psicossociais de incluso social excludente do negro, na identificao de mecanismos psicolgicos de enfrentamento ao racismo, na elaborao de estratgias de pesquisa sobre o racismo; no fornecimento de subsdios para a elaborao e implementao de programas de combate ao racismo na escola, atravs de atividades curriculares e extracurriculares.

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Discute a posio social, poltica e cultural do escritor Jos Verssimo por meio de sua produo peridica realizada entre os anos de 1877 a 1884, em Belm do Par. Para tanto, concorrem quatro captulos, cujo estudo, por estar centrado em seus textos publicados em peridicos distintos, demonstra a evoluo terico-temtica do escritor em relao ao trato das questes nacionais. De que maneira a imprensa de meados do sculo XIX concorreu para as transformaes em seu modo de encarar a cultura brasileira o principal propsito a ser perscrutado.

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Este trabalho tem como escopo o estudo novela "Buriti" / Noites do Serto (1956), de Guimares Rosa, com nfase nos aspectos da obra em que o tema do patriarcado no Brasil discutido, com base em referncias historiogrficas e etnossociolgicas contidas em obras como Casa Grande & Senzala (1933) de Gilberto Freyre, Razes do Brasil (1936) de Srgio Buarque de Holanda e de outros estudos pertinentes ao assunto provenientes do trabalho de intelectuais brasileiros contemporneos de Guimares Rosa e de outros mais recentes. Tendo em vista a anlise das linguagens ficcional, esttica e documental da literatura rosiana, buscou-se tambm fundamentao no estudo da recepo pela crtica no perodo entre 1970 e 2007, nas diversas perspectivas sob as quais no apenas a novela em pauta, mas o conjunto da obra de Guimares Rosa tem sido estudado, no intuito de apreender as diversas dimenses em que as questes ligadas s instituies patriarcais no Brasil so ressignificadas, a fim de compreend-las como contribuies narrativas sobre uma fase sensvel da vida brasileira ? a primeira metade do sculo XX. E, sobretudo, como uma forma de escritura na qual Guimares Rosa exercita um vis particularmente arguto da sua criao: a rememorao historiogrfica aliada a um tipo de narrativa que, nesta pesquisa, convencionou-se chamar de fuso dos horizontes histrico e esttico, numa perspectiva que propem ao leitor numerosos questionamentos sobre o tempo, a arte e a literatura brasileira desse perodo. Problemas que este estudo pretendeu, de alguma forma, entender e atualizar, sob um enfoque crtico, em face da importncia da literatura para a iluminao de novas dimenses ainda ocultas da vida brasileira, em especial da obra rosiana.

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A vinda da famlia real para o Brasil, em 1808, trouxe grandes mudanas e entre elas a primeira manifestao peridica o Correio Brasiliense, editado em Londres. No incio do sculo XX, sobretudo, com a Semana de Arte Moderna em 1922, surgem revistas como: Klaxon, Esttica, Festa e outras. A partir delas editam-se outras que constituram importantes documentos da sociedade brasileira e registram a nova tendncia do pblico leitor. O Par no ficou ausente desses acontecimentos e teve a Imprensa como seu principal veculo de divulgao. Algumas revistas e alguns jornais surgiram nessa poca na capital do Estado, entre as quais se destacou a revista A Semana, que circulou por vinte e cinco anos. Esse semanrio mantinha correspondncia com outras regies do Brasil: So Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Maranho. Nessas regies havia colaboradores da revista, o que permitia a troca de informaes do que acontecia no mundo literrio e no mundo cultural. Dos peridicos compilados foram selecionados quatro exemplares do ano de 1939 para serem estudados, neste trabalho. Neles foram feitos levantamentos da capa, das publicaes literrias, do gnero a que essas produes pertenciam e de seus respectivos autores. Pelo quadro-resumo feito dessas edies, percebeu-se que os editores procuravam seguir um padro divulgando textos de cunho literrio, como contos, poemas, trechos de romances, ensaios, entre outros. Em algumas dessas produes ficaram evidentes que nem todas absorveram a nova tendncia esttica que veio com A Semana de Arte Moderna, pois havia escritores que oscilavam entre as estticas Romntica, Simbolista e Parnasiana. Por outro lado existiam aqueles que se destacavam, incorporando esse novo tempo literrio. Em meio a essas produes despontava a figura feminina, num lugar de destaque, que alm de ilustrarem a capa do peridico ainda apareciam nas pginas subseqentes. Todas essas informaes divulgadas no peridico deram mais credibilidade Revista e permitiu que a Literatura Paraense fizesse parte desse novo momento da Literatura Brasileira.

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Este trabalho no pretende discutir as inmeras leituras que as obras de Dalcdio Jurandir vem merecendo ao longo dos anos; deseja, to somente, apresentar uma proposta de leitura do romance Passagem dos Inocentes, na perspectiva do Materialismo histrico-dialtico. A nfase do trabalho reside na metfora que aproxima semanticamente o ttulo do romance ao processo de emancipao crtica verificado em seu protagonista. As fases dialticas da tese, anttese e sntese, no processo de auto-realizao verificado em Alfredo, processam-se numa cadeia contnua a partir dos seguintes estgios: iluso ideolgica; decepo com a urbs e, por ltimo, auto-realizao com a construo de um percurso contrrio a urbs.

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Cognies parentais constituem importante componente do contexto sociocultural em que se d o desenvolvimento infantil, e a literatura brasileira sobre o tema ainda escassa. O objetivo deste estudo analisar a relao entre conhecimento sobre desenvolvimento infantil e variveis da me e do beb. Foi estudada uma amostra de 405 mes primparas, com filhos menores de um ano, distribuda por seis cidades em diferentes regies do Brasil. Utilizou-se o Inventrio do Conhecimento do Desenvolvimento Infantil (KIDI). Foram encontrados efeitos significativos de escolaridade materna e centro urbano. O efeito significativo de escolaridade materna foi verificado em todas as cidades, menos em Porto Alegre, possivelmente pelas polticas de ateno materno-infantil a implementadas. Estes resultados contribuem para o conhecimento de aspectos do contexto de desenvolvimento de crianas brasileiras, e tm implicaes para o planejamento de programas de interveno que visem promoo de sade.

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Esta dissertao analisa os aspectos sociais do romance Safra (1937) de Abguar Bastos, que aborda a economia da castanha na Amaznia no incio do sculo XX, perodo em que a semente foi uma das poucas alternativas para os produtores aps a falncia da atividade de extrao da borracha. A situao dos personagens, principalmente os mais pobres, da vila de Coari revela no s uma obra com tom de denncia, como uma reflexo sobre o ser humano, o poder e as suas consequncias. Nesta exposio observam-se trs pontos inseparveis. O primeiro o contexto histrico poca em que os dois produtos, a borracha e a castanha, foram as principais fontes de lucro para a populao e como se deu a passagem de uma para a outra. O segundo indica o romance como regionalista da 2 gerao modernista do Brasil, por isso a carreira do escritor apresentada com intuito de observar o percurso feito por ele, quais as idias do movimento e qual posio poltica assumida em seu trabalho. Por fim, a terceira parte aborda a maneira como a populao foi retratada no livro, as caractersticas do protagonista e quais os discursos esto escondidos na narrativa.