3 resultados para Laboratory study
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
Pinnixa gracilipes Coelho, 1997 é um pequeno caranguejo pinoterídeo que vive em associação com Lepidophthalmus siriboia Felder & Rodrigues, 1993 no nordeste do Estado do Pará, Brasil. Larvas de P. gracilipes foram cultivadas em laboratório desde o nascimento ao estágio megalopa. O desenvolvimento completo durou cerca de 24 dias. O período médio de cada estágio foi 5, 4, 4, 5 e 6 dias, respectivamente. No presente trabalho, os cinco estágios zoeae e megalopa são descritos e ilustrados em detalhes. Comparações morfológicas com estudos anteriores sobre larvas da família Pinnotheridae são brevemente discutidas.
Resumo:
ABSTRACT: This present study re-describes the megalopa stage and provides detailed morphological descriptions and main growth changes observed in stages I through VII of the juvenile instars of the dark shore crab Pachygrapsus gracilis (Saussure, 1858), from the Amazon region. The specimens in this study were reared in the laboratory and the megalopae were collected at Ajuruteua beach in northeastern Pará, Brazil. Previous studies had described the megalopa of P. gracilis from Mexican waters, as well as those of Pachygrapsus transversus (Gibbes, 1850) and Pachygrapsus marmoratus (Fabricius, 1787). A comparison between the Mexican and Amazonian populations of P. gracilis revealed significant morphological differences. The main difference is the presence of 3 elongated setae on the 5th pereiopods of individuals of the Amazonian population. The setal number and their arrangement in the appendages also differed. In P. gracilis, the male and female genital openings are observed from the juvenile instar III, whereas differentiation in male pleopods is observed only in juvenile instar V. In females, the pleopods undergo rapid differentiation during juvenile instar VI. These morphological comparisons and other observations on development are briefly compared and discussed with reports for other species.
Resumo:
INTRODUÇÃO: Apesar das medidas de controle da sífilis materna e congênita estarem disponíveis no Brasil, existem dificuldades da rede em prover o diagnóstico laboratorial da infecção durante o pré-natal. O objetivo deste estudo foi confirmar a presença do Treponema pallidum pela PCR em mulheres com sorologia positiva ao VDRL e com resultado letal da gravidez, isto é, aborto, natimorto e neomorto. MÉTODOS: Estudo retrospectivo realizado em mulheres VDRL-sororeativas com resultado negativo da gravidez, admitidas na Fundação Santa Casa de Misericórdia do Pará FSCM-PA entre janeiro e julho de 2004. As amostras de soro e DNA de sangue total foram obtidas no mesmo período da triagem pelo VDRL. Estas amostras foram analisadas pelo ELISA IgG, FTA-Abs IgM e PCR simples (polA). RESULTADOS: Durante o período de estudo, 0,7% (36/4.912) das mulheres com resultado letal da gravidez apresentaram VDRL positivo. O genepolA foi amplificado em 72,7% (24/33) destas mulheres,com 55,6% (20/36) e 94,4% (34/36) apresentando anticorpos tipo IgG e IgM contra o T. pallidum, respectivamente. A comparação destes resultados mostrou uma diferença estatística significativa, sendo que os resultados da PCR versus FTA-Abs Ig Mmostraram-se concordantes, sugerindo que a sífilis materna era uma infecção ativa. A causa básica de morte dos conceptos não foi relatada em 97,2% (35/36) dos casos. Entre as mulheres que foram submetidas ao VDRL no pré-natal, somente quatro das nove soropositivas receberam tratamento. CONCLUSÕES: A elevada frequência de sífilis no grupo de estudo indica a fragilidade do serviço no diagnóstico, tratamento e monitoramento da infecção, comprometendo o controle epidemiológico.