5 resultados para LISE

em Universidade Federal do Pará


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Estudos tm demonstrado alta sensibilidade da tcnica da reao em cadeia de polimerase (PCR) na identificao do DNA do Mycobacterium leprae. Este estudo objetivou avaliar a sensibilidade da PCR na deteco do DNA do M. leprae em "swab" nasal de pacientes hansenianos e comparar os resultados com a baciloscopia e formas multibacilares (MBs) e paucibacilares (PBs). Foram coletadas amostras de secreo nasal de 24 pacientes hansenianos, conservadas em soluo de lise um e dois. Os resultados da PCR foram altamente significativos (p<0.0000) e revelaram maior sensibilidade do que a baciloscopia, nas diversas formas clnicas. Contudo, so necessrios ainda outros estudos, testando novos marcadores e conservantes, com o intuito de elevar a sensibilidade dessa tcnica, em amostras de secreo nasal.

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O metilmercrio (MeHg) um composto comprovadamente neurotxico cujos mecanismos degenerativos ainda no esto bem esclarecidos. No sistema nervoso central o MeHg seqestrado do interstcio preferencialmente por astrcitos diminuindo a carga de exposio neuronal. Estudos in vitro demonstraram que a prolactina (PRL) possui efeitos mitognicos sobre astrcitos, alm de regular a expresso de citocinas pr-inflamatrias. Este estudo teve por objetivo investigar efeitos protetores da prolactina sobre distrbios provocados por MeHg na viabilidade, morfologia, expresso de GFAP (glial fibrillary acidic protein), mitognese e liberao de interleucina-1 (IL-1 ) em cultivo glial de crtex cerebral de ratos neonatos focalizando as clulas astrogliais. A exposio a diferentes concentraes de MeHg (0,1, 1, 5 e 10 M) a diferentes intervalos de tempo (2, 4, 6, 18 e 24 h) ocorreu em cultivos com 10% de soro fetal bovino (SFB). Os resultados obtidos demonstraram diminuio progressiva de 20% e 62% da viabilidade celular aps exposio s concentraes de 5 e 10 M MeHg no tempo de 24 h, respectivamente, pelo mtodo do 3-4,5-dimetiltiazol-2-yl)-2,5-difenil tetrazlio bromide (MTT) e distrbios na expresso e distribuio de GFAP. Diferentes concentraes de prolactina (0.1, 1 e 10 nM) foram adicionadas em meio sem soro fetal bovino (FBS) para avaliar sua ao proliferativa isoladamente. Esta ao foi confirmada com induo de mitognese em cerca de 4.5x em 18 h de observao na maior concentrao (10 nM PRL). Nestas condies (sem SFB) foram analisados os efeitos da associao de 1 nM PRL + 5M MeHg em teste de viabilidade, expresso de GFAP, morfologia celular, ndice mittico e liberao de IL-1 com o objetivo de estudar possveis efeitos citoprotetores deste hormnio. A PRL atenuou os distrbios provocados pelo MeHg, aumentando a viabilidade em 33%, a expresso de GFAP, proliferao celular (4x) e atenuando os distrbios morfolgicos, incluindo picnose nuclear e lise. Adicionalmente, a PRL induziu amplificao da liberao de IL1 quando associada ao MeHg. Estes achados confirmam a hiptese de que a PRL possa atuar como um agente citoprotetor em cultura primria de glia e particulamente em astrcitos, ao esta aditiva aos seus efeitos mitognicos.

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O objetivo desta pesquisa foi avaliar o comportamento dos nveis sricos de cortisol e dehidroepiandrosterona (DHEA) em pacientes com malria por Plasmodium falciparum. Como o cortisol apresenta um efeito imunossupressor e o DHEA um efeito imunoestimulador, estudou- se a correlao entre os nveis destes esterides e a condio clnica do paciente de malria. A amostra constou de 24 pacientes com malria por P. falciparum no-complicada, sendo 18 do sexo masculino e 6 do sexo feminino, com idade variando de 15 a 47 anos, 12 primoinfectados e 12 multi-infectados, provenientes de rea endmica de malria da Amaznia. Coletaram-se amostras dirias de sangue de 20 em 20 minutos no pr-tratamento (D0), 24 horas aps o incio da medicao (D1) e no 8 dia de acompanhamento (D7), quando o paciente j se encontrava assintomtico. Todos os pacientes apresentavam parasitemia negativa em D7. Dosaram-se: os nveis sricos de cortisol em D0, D1 e D7; DHEA em D0 e D7; os nveis de anticorpos totais IgG anti-P. falciparum, anti-P. vivax, e anticorpos IgM anti-P. falciparum em D0. Comparam-se os nveis sricos de cortisol dos trs dias, concluindo-se que os nveis de cortisol eram significativamente mais elevados em D0 do que nos outros dias. Foram correlacionados os nveis de cortisol com a parasitemia, obtendo-se como significativas as correlaes entre cortisol D0 e parasitemia D1, assim como cortisol D1 com parasitemia D1, levando-se a deduzir que o cortisol pode interferir na resposta inicial teraputica de pacientes com malria por P. falciparum. O cortisol foi correlacionado com a temperatura, tempo de evoluo da doena, nveis de anticorpos IgG anti-P. falciparum, no se obtendo resultados estatisticamente significativos, levando a inferir que a temperatura no interfere nos nveis de cortisol e o mesmo no interfere nos nveis de anticorpos, e no apresenta variaes importantes com o tempo de evoluo da doena. Os nveis de DHEA em D0, foram significativamente mais elevados do que em D7, apesar dos pacientes estarem sintomticos h mais de um dia, j que um estmulo mantido do eixo hipotlamo-hipfise-adrenal (HPA) leva a uma diminuio deste esteride. O DHEA foi correlacionado com a parasitemia obtendo-se um resultado significativo na correlao DHEA D0 com parasitemia D1. A correlao entre cortisol e DHEA em D0 no foi significativa (p = 0,057), porm este resultado leva a crer que o DHEA acompanha o aumento dos nveis de cortisol. Obteve-se uma correlao negativa entre DHEA e tempo de evoluo de doena, apesar destes nveis estarem aumentados no pr-tratamento. Calculou-se a correlao parcial entre cortisol, DHEA e temperatura, concluindo-se que a temperatura interfere positivamente na correlao cortisol e DHEA. Uma vez que a febre reflete o momento em que ocorre a lise das hemcias secundria a esquizogonia, provavelmente esta lise com conseqente liberao de citocinas serve como um fator agudizador da estimulao do eixo HPA, sugerindo que a liberao dos dois hormnios apresenta mecanismo comum. A correlao entre DHEA e anticorpos no foi significativa, portanto o DHEA no deve interferir na produo de anticorpos de pacientes com malria por P. falciparum.

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Recentemente vrios estudos tm usado a tcnica Reao em Cadeia de Polimerase (PCR) para deteco do DNA do Mycobacterium leprae, em diversas amostras biolgicas, demonstrando alta sensibilidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a sensibilidade da PCR na deteco de M. leprae em swab nasal e swab da linfa do lbulo da orelha de pacientes hansenianos e comparar os resultados da PCR com a baciloscopia e histopatologia e formas multibacilares (MBs) e paucibacilares (PBs) da hansenase. Foram coletadas amostras de secreo nasal e linfa do lbulo da orelha de 24 pacientes hansenianos. Para amplificao do DNA foram testados trs pares de primers: S13 e S62, R1 e R2, LP1 e LP2 que amplificam fragmentos de DNA de 531 pb, 372pb e 129pb, respectivamente. Os iniciadores LP1 e LP2 expressaram maior sensibilidade, independente das amostras clnicas. Os resultados da PCR foram altamente significativos para as amostras de secreo nasal (p<0.0000) e significativos para os espcimes de linfa do lbulo da orelha (p=0.0000). Comparando os resultados da PCR, usando os primers LP1 e LP2 e conservante lise 1, com a baciloscopia e histopatologia, os estudos apontaram que a PCR, em amostras de secreo nasal, obteve maior sensibilidade para as formas MBs (41,67%), seguida da baciloscopia (25%) e histopatologia (8,33%). Nas formas PBs, a sensibilidade foi considerada a mesma entre a PCR e Histopatologia (8,33%). A baciloscopia no apresentou sensibilidade (0%). Nas amostras da linfa do lbulo da orelha, a baciloscopia demonstrou maior sensibilidade para as formas MBs (25%), seguido da PCR (20,83%) e histopatologia (16,7%). Nas formas PBs, a PCR e Histopatologia apresentaram a mesma sensibilidade (4,17%). No houve sensibilidade na baciloscopia (0%). A PCR, apesar de no demonstrar uma sensibilidade de 100% uma ferramenta com perspectivas futuras para auxiliar no monitoramento do tratamento e cura dos pacientes hansenianos.

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Este trabalho apresenta resultados obtidos em microscopia de luz (ML), microscopia eletrnica de transmisso (TEM) e microscopia eletrnica de varredura (SEM) do ciclo de vida de algumas espcies de microspordios (phylum Microsporidia Balbiani, 1882), parasitas da fauna ictiolgica da regio amaznica. Especial destaque dado aos aspectos ultra-estruturais das diferentes fases do ciclo de vida, com ateno especial para as clulas esporais, que so as que caracterizam os diferentes gneros e as diferentes espcies. O tecido hospedeiro relacionado aos aspectos de lise, que ocorrem freqentemente, bem como aspectos ultra-estruturais de xenomas que ocorrem em certas espcies destes parasitas.