42 resultados para Jovens Psicologia

em Universidade Federal do Pará


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No presente estudo, assumimos a pesquisa narrativa - de inspirao qualitativa - como bssola para as anlises e interpretaes por ns conduzidas. Situamo-nos, neste estudo, na projeo da importncia do formato de pesquisa em termos autobiogrficos de professores de Cincias e Matemticas, em cursos de educao continuada ao nvel de ps-graduao. Investigamos junto aos sujeitos que aspectos da Psicologia da Educao, em sua formao docente inicial, foram considerados importantes por tais professores pela atribuio efetiva de valor, sentido e significados docentes - para pensarem a sua prtica docente atual. Destacamos das manifestaes de oito professores de curso Lato Sensu Especializao em Educao Matemtica e oito professores de curso Stricto Sensu Mestrado em Educao de Cincias e Matemticas obtidas por meio de entrevista coletiva semiestruturada com o primeiro grupo e questionrios com o segundo grupo, certo contedo terico-metodolgico, evidenciado em termos narrativos, como se disse, com funo para a prtica docente pessoal, tendo como parmetro a idia de formao de professores reflexivos ao considerarem a Psicologia, especialmente, como proposio de formao para a prtica reflexiva. As anlises por ns procedidas revelam termos auto-refletidos e reflexivos sobremaneira de contedos terico-metodolgicos com funo para a prtica docente sendo satisfatrios e contedos terico-conceituais sem funo para a prtica docente dito insuficientes por parte dos professores investigados, justamente porque demandam questes referentes sua interao com alunos-adolescentes e em razo desse pblico ser numeroso e emergente nas turmas usuais de ensino fundamental e mdio, bem como na educao de jovens e adultos. Um tipo de formao pelo auto-conhecimento para o heteroconhecimento, teorizao de sua prtica docente e estudo de prticas docentes reflexiva ou teorias psicolgicas especficas que levem-nos a pensarem a sua prtica e refletirem sobre prtica docente reflexiva so postos como proposies e princpios de formao. Em termos investigativos, percorrer a formao inicial pelas experincias de vida, desejar encontrar como forma e postura de formao, reflexo e sensibilizao um vir-a-ser significativo quando professores utilizam suas vivncias e experincias como aprendizado reflexivo para a prtica docente, no somente pela tentativa de reconstruir a autoimagem pessoal, mas de possibilitar percepo de si e do outro em aprendizagem.

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A teoria da complexidade, mormente o iderio do francs Edgar Morin, proclama a interligao das particularidades que se integram ao (ou a um) todo. Distino e unio so, assim, os pilares das manifestaes naturais, acrescentando-se a esse binmio o fenmeno da incerteza, haja vista as associaes implicarem desdobramentos indeterminados. A elevao quantitativa da cultura humana vem sendo acompanhada de uma progressiva especializao, e, no apregoando, em absoluto, a extino das disciplinas/distines/partes, o pensamento transdisciplinar moriniano defende a construo de ligaes entre tais elementos, o que se mostra concordante com a dade natural unio-distino. Tomando por base a seguinte mxima transdisciplinar: do todo em direo s partes e das partes rumo ao todo, propem-se nesta obra (em especial no que se refere ao segundo trecho da citao em foco) aes educacionais dirigidas pelas chamadas duplas heterogneas de professores (DHP) - imaginadas pelo autor da dissertao -, que integram docentes com formao (cada um deles) em disciplinas (partes) diferentes, os quais, trabalhando em conjunto (inclusive com os alunos), no mesmo espao-tempo pedaggico, buscam/buscariam construir ligaes entre os contedos pertencentes aos (dois) campos de conhecimento em questo, efetivando-se um caminhar das partes e de suas mtuas (e mltiplas) conexes em direo ao todo. O pblico escolhido foi o da Educao de Jovens e Adultos - EJA (no ambiente da escola pblica municipal), pois se acredita que as informaes extra-escolares acumuladas pelo estudante jovem/adulto, apesar de sua educao formal deficitria, possam contribuir para que ele estabelea, se corretamente orientado, relaes/ligaes intelectuais diversas. Ademais, a procura de solues para a problemtica da EJA, cuja clientela formada por indivduos marcados pela excluso scio-econmica, constitui-se em dever moral extensivo a todos os verdadeiros cidados. Apesar (ou alm) das pesquisas exploratrias, em campo, que culminaram com resultados constantes em 5 (cinco) tabelas, predominam, quanto metodologia adotada nesta investigao, o exame bibliogrfico (de um lado) e (de outro lado) a anlise - que o seu cerne - de uma proposio (a DHP engendrada pelo mestrando) luz dos conceitos abordados. Trata-se/tratou-se de demonstrar, em nvel terico, que a idia de DHP harmonizase com as aspiraes/esperanas/necessidades do alunado da EJA, com a incerteza prigoginiana, com a transdisciplinaridade moriniana, com a Psicologia Vygotskyana e com a modelagem matemtica.

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O presente trabalho objetiva compreender as representaes de gnero de jovens, identificando as significaes sociais e entendendo subjetivamente seus posicionamentos imaginrios sobre ser mulher. Foi utilizada a metodologia qualitativa e realizadas observao participante e entrevistas semi-dirigidas, para obteno das informaes. Foram entrevistadas seis jovens entre quatorze e dezoito anos, moradoras do bairro do Bengu, em Belm. Os resultados demonstraram que, na socializao primria, as jovens internalizaram valores patriarcais. Havendo, contudo, coexistncia de significaes patriarcais e igualitrias de gnero em suas representaes. Estas ltimas, internalizadas na socializao secundria com o grupo de amigos e integrantes do Jepiara/GMB. Contexto social potencializador de questionamentos s normativas patriarcais, mas tambm restritivo da mulher ao mbito privado, dado s contingncias scio-econmicas. Trama de fatores subjetivos e sociais, na qual as jovens forjam-se mulheres, reproduzindo e elaborando singularmente discursos sociais adquiridos em suas trajetrias de vida. Esboando autonomia em meio heteronomia, que as constitui enquanto indivduos.

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Esta dissertao teve como objetivo analisar a forma como abordado o acontecimento homicdio contra jovens no caderno Polcia do Dirio do Par, jornal impresso de grande circulao no estado. O Dirio do Par, como um veculo de comunicao de massa, produz saberes, faz circular certos valores, institui regimes de verdade e forja subjetividades, que coadunam com o projeto poltico e econmico do (neo)liberalismo. Desta forma, empreendemos uma breve anlise cartogrfica das foras polticas e econmicas contemporneas que regulamentam as parcelas juvenis e outros segmentos populacionais que, em nossa anlise, fundamentam as racionalidades do Dirio do Par na produo de notcias sobre o homicdio juvenil. luz do mtodo arquegenealgico, damos visibilidade a rede de enunciados e prticas no-discursivas deste jornal, que projetam o lugar da juventude, especialmente a pobre e no-escolarizada, aos territrios da violncia e da criminalidade. Notamos que, nas matrias jornalsticas analisadas, a morte dos jovens produzida como um acontecimento, ao mesmo tempo, impactante, em virtude dos recursos sensacionalistas utilizados na construo da notcia, e justificvel por ser objetivada como resultado de uma trajetria juvenil que insistiu em desviar do modelo do bom cidado (dcil e produtivo), ao enveredar pelos caminhos da criminalidade e dos vcios. As prticas jornalsticas lanam um feixe de luz sobre a vida dos jovens considerados infames, ao buscar informaes minuciosas sobre o que denominam de vida pregressa da vtima e acionam o dispositivo de periculosidade, que associa pobreza a violncia. Conclumos, ainda, que as prticas deste jornal conectam-se a obsesso securitria que tem investido todo o corpo social e o tem organizado a partir da demanda por lei e ordem.

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Este artigo problematiza o acontecimento risco, em uma vertente histrica e poltica. Apresenta um panorama do debate sobre esta categoria analtica, desnaturalizando-a. Em uma segunda parte do texto, busca-se tecer uma descrio de como o acontecimento risco entrou em cena na poltica de proteo s crianas e aos jovens como modo estratgico de defesa social e preveno. Em seguida, analisa-se como a gesto de riscos materializada em prticas de conselheiros tutelares no Brasil, aps a aprovao do Estatuto da Criana e do Adolescente. O conselho tutelar se torna um rgo central de gerncia dos desvios em nome da proteo integral. Conclui-se que gerir riscos implica governar condutas a partir da lgica da sociedade de segurana.

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Este estudo investigou as relaes entre reprovao escolar, percepes quanto escola e expectativas de futuro entre jovens, a partir de dados de uma amostra de 610 jovens com idades entre 14 a 24 anos (m=16,56; dp=2,37), de ambos os sexos, estudantes de escolas pblicas da cidade de Belm do Par. Foi utilizado um questionrio com 77 questes de mltipla escolha. Os resultados revelaram que quase 50% dos alunos j sofreram reprovao escolar, embora apresentem boa percepo quanto escola. Foram observadas correlaes entre reprovao escolar e baixas expectativas de futuro acadmico e entre boas percepes quanto escola e melhores perspectivas acadmicas. A expectativa de entrar na universidade apareceu mais associada ao sexo feminino. Os resultados podero contribuir para o entendimento da importncia da instituio escolar na promoo de fatores de proteo no desenvolvimento.

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O presente estudo procurou compreender as expectativas de jovens que vivem no assentamento Luiz Lopes Sobrinho, localizado no Municpio de So Francisco do Par. uma pesquisa caracterizada como quantitativa e qualitativa, uma vez que os dados tiveram tratamento estatstico e interpretativo com base na anlise de contedo. O Mtodo Probabilstico Aleatrio Estratificado foi utilizado para a seleo da amostra. Os instrumentos de coleta de dados foram os seguintes: observao direta e entrevista por meio de formulrio e de roteiro. O corpus da pesquisa se constituiu no discurso de trinta jovens do gnero masculino ou feminino, na faixa etria de 15 a 24 anos e inseridos em uma famlia de origem ou de reproduo. As aproximaes conclusivas revelaram que a produo da juventude desse assentamento, em geral, nutre expectativas de exercer atividades distintas da agropecuria, com a finalidade de melhorar sua condio de ida; deseja transmitir valores e regras sociais, objetivando dar continuidade aos saberes adquiridos na famlia de origem; espera conseguir um trabalho/emprego/formao profissional, buscando um sentido a prpria existncia, bem como quer constituir famlia, ter uma (um) companheira (o) e filhos com a finalidade de reproduzir o modelo de famlia vigente. Essas esperanas, em seu conjunto, reportam para a esfera de polticas que possibilitem desenvolvimento rural.

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O presente trabalho tem como objetivo o estudo das representaes sociais dos estudantes de licenciatura da Universidade Federal do Par sobre o ensino de Psicologia da Educao. Este estudo apoiou-se no referencial terico-metodolgico das Representaes Sociais (sob a tica moscoviciana da Psicologia Social) para analisar a produo de significados que so compartilhadas pelos estudantes sobre o ensino desta disciplina no Campus de Belm. Com base nesta teoria, partimos do pressuposto que os conhecimentos so produzidos e elaborados no senso comum, na partilha dos grupos sociais e orientam pensamentos, sentimentos e aes dos mesmos. Neste estudo, participaram 70 estudantes egressos da disciplina, de seis cursos de licenciatura desta instituio. Utilizamos, na coleta de dados, dois instrumentos distintos, o questionrio com perguntas mistas e a tcnica do grupo focal. Os dados passaram por um tratamento quantitativo e qualitativo, com base na anlise estatstica e na anlise de contedo de Bardin (1977), o que possibilitou-nos constatar que as representaes sociais dos licenciandos sobre o ensino de Psicologia da Educao se inscrevem em significados consensuais da seguinte forma: os estudantes revelam que a disciplina tem contribudo com conhecimentos psicolgicos (teorias psicolgicas, processos de aprendizagem e desenvolvimento) que podem ser aplicados prtica educativa; avaliam positivamente o ensino de Psicologia, contudo, ressentem a falta de articulao dos contedos com a realidade educacional, com os contedos especficos dos cursos, e a inter-relao teoria e prtica pedaggica. Estas imagens sobre o ensino de psicologia revelam que esta disciplina pode contribuir muito mais com a formao de professores, revendo e articulando de modo integrado as dimenses do processo de ensino-aprendizagem que se inscrevem no contedo da Psicologia da Educao, na forma do trabalho pedaggico e na finalidade da formao docente. Estas representaes sociais dos licenciandos so importantes, pois oferecem subsdios significativos para reflexes, debates e proposies sobre o ensino de Psicologia da Educao nos currculos de licenciaturas da UFPA.

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Neste trabalho objetivou-se estudar as representaes sociais dos jovens do campo acerca de suas escolas no municpio de Bragana, Estado do Par. Como questo central analisar as formas pelas quais acontec(;(m interferncias dessas representaes sociais dos jovens do campo, acerca de suas escolas,para com as prticas de incluso-excluso da ao educativa desencadeada nas escolas no campo. Para tanto, esta pesquisa balizou-se metodologicamente pela teoria das representaes sociais para a estruturao de seu referendal terico-metodolgico de coleta e tratamento de dados e dos estudos de currculo, em uma concepo progressista, preconizada pelos movimentos sociais ligados atualmente luta pela terra. Nesta produo, tambm h uma incurso acerca das condies estruturais de vivncia e definio de ser jovem no campo; bem como h levantamentos conceituais relativos educao do campo e, por conseguinte, da funo social necessria s escolas do campo. As limitaes curriculares, infra-estruturais e de gesto pblica das unidades educacionais no campo uma das questes transversalizadas nessa produo por se apresentar como um elemento de constituio das representaes sociais dos jovens do campo acerca de suas escolas. Este estudo desdobrou-se no propsito de contribuir para com as bases de melhoria das condies de vida dos povos do campo, tendo em vista a ressignificao de algumas prticas curriculares tensionadas nas relaes de incluso-excluso, deflagradas na ao educativa dispensada aos jovens do campo.

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Este trabalho sobre a prtica de professores de matemtica que atuam na Educao de Jovens e Adultos (EJA). Trata-se de uma pesquisa qualitativa cujo objetivo identificar, por meio das falas dos professores, os saberes por eles produzidos em sua prtica docente na EJA. Para a coleta de dados utilizamos entrevistas semi estruturadas com seis professores de matemtica da EJA e a aplicao de questionrios para 48 alunos de uma escola do municpio de Belm do Par. Dos dilogos que mantivemos com os professores de matemtica da EJA emergiram os saberes experienciais que eles desenvolvem em sua prtica na EJA. Os saberes experienciais dizem respeito ao uso de linguagem e metodologias adequadas aos alunos, contextualizao dos contedos matemticos, ao resgate social dos alunos entre outros. Por meio de suas experincias os professores reelaboram e adaptam seus saberes com base nas peculiaridades de seus alunos da EJA e na reflexo que fazem sobre suas prprias prticas. As falas dos professores de matemtica evidenciam sua insatisfao com os conhecimentos recebidos em sua formao inicial para ensinar na EJA, o que os faz manter, em suas prticas, um constante processo de reflexo e auto-formao para atuar nessa modalidade de ensino. Para tanto importante que os professores estabeleam, entre si, relaes de parceria tendo em vista a melhoria do ensino para os alunos da EJA, o que pode contribuir com a implementao do Projeto Poltico Pedaggico nas escolas da EJA.

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A presente investigao se configura em termos qualitativos de pesquisa como um estudo de caso dos alunos de uma escola estadual integrante do programa especial de Educao de Jovens e Adultos EJA. Tais alunos estavam matriculados na 3 e na 4 etapas do programa, cujo formato curricular corresponde s quatro ltimas sries do Ensino Fundamental de 5 a 8 sries, cuja operacionalizao concentra conhecimento, espao e tempo uma vez que cada etapa desenvolvida em um ano letivo. A escola escolhida se localiza em rea geogrfica de ocupao cuja comunidade vive na condio de excluso social, justamente no entorno de duas universidades pblicas. Os jovens e adultos originados desse contexto, que estudam nessa escola, vivenciaram uma trajetria escolar marcada por impedimentos de estudar, reprovaes e interrupes escolares que os impediram de concluir o Ensino Fundamental. Por essas razes, me propus investigar para conhecer, no mbito do ensino da Matemtica, elementos que contribuem para a (re)incluso escolar com sucesso desses alunos, bem como elementos que acabam por incidir na sua (re)excluso escolar, um fenmeno que retroalimenta o processo inevitvel de excluso social desses alunos. Para tanto, assumi a construo de uma trama narrativa relativa ao contexto dessa escola, envolvendo e interagindo dialogicamente os seus sujeitos nesta pesquisa, quais sejam, alunos, professores e funcionrios da escola. Considerei suas historicidades e suas interpretaes dos eventos pedaggicos vividos por eles em relao ao ensino de Matemtica, objetivando produzir outros sentidos, relaes e nexos que respondam ao como e ao por que os elementos de anlise destacados contribuem e incidem no processo de incluso ou excluso escolar. As anlises por mim procedidas possibilitam evidenciar os termos da indiferena escolar e do despreparo docente quer pela desconsiderao da histria do alunado quer pela viso distorcida de currculo justo e igualdade de oportunidades na comparao com os alunos legalmente ditos vinculados ao ensino regular.

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Objetiva compreender o papel das interaes em sala de aula para a construo do conceito de competio. Prope caracterizar e comparar as concepes de competio, de cada aluno da turma, antes, durante e aps as aulas sobre Interaes Ecolgicas. Analisar a construo desse conceito nas interaes alunoaluno e professor-aluno, para alguns dos alunos. Comparar as concepes dos alunos em diferentes momentos e avaliar as contribuies das interaes para a elaborao conceitual de quatro alunos, que participaram de um dos grupos, considerando tanto as contribuies de suas interaes com os demais colegas quanto comigo, durante uma seqncia didtica. A anlise das respostas fornecidas pelos estudantes no pr-teste 01, permitiu a elaborao de um segundo instrumento de coleta de dados, o pr-teste 02. As respostas dos estudantes ao pr-teste 02 foram organizadas em categorias, as quais foram comparadas posteriormente, com aquelas provenientes do ps-teste 02. Este estudo foi realizado nas aulas de Cincias de uma turma de 3 Etapa (EJA) de uma Escola Estadual de Ensino Fundamental, com (16) dezesseis alunos que participaram de todas as etapas da pesquisa, dos quais nove so do sexo feminino e sete do sexo masculino. As aulas foram gravadas em fita de vdeo-cassete e em fita cassete comum e aps a transcrio das mesmas realizou-se a anlise, tendo como critrio de seleo dos episdios a forma como quatro alunos que participaram do grupo recombinado 1 em momentos distintos (individual inicial, grupo espontneo, grupo recombinado e individual final) construram, individualmente e na interao com o professor, uma resposta escrita consensual para a questo: Comparando todos os episdios do vdeo assistido, voc acha que existe alguma semelhana entre essas relaes? Por que? Os resultados evidenciaram que dos dezesseis (16) estudantes que participaram de todas as etapas do processo, nove demonstraram melhoria do perfil conceitual e sete alunos apresentaram respostas finais que foram classificadas na mesma categoria de suas respostas iniciais, dentre estes, trs tiveram suas respostas classificadas na categoria mais avanada (D), dois nas categorias intermedirias (um em B e outro em C) e dois na categoria mais afastada (A) do conceito cientfico de competio. Os quatro estudantes selecionados para anlise chegaram, ao final, a uma generalizao para questo proposta, partindo de explicaes fundamentadas, algumas vezes, em generalizaes ou explicaes que incorporavam termos tericos, com ou sem domnio conceitual, demonstrando que eles no se apropriaram da mesma forma dos elementos apresentados nas respostas dos grupos que eles haviam participado.

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Este trabalho analisa a poltica de participao na Educao de Jovens e Adultos (EJA) no contexto de desenvolvimento capitalista brasileiro, focalizando os programas e as experincias implementadas no municpio de Belm, Estado do Par, durante o perodo de 1997 a 2004. Na anlise privilegiaremos as relaes entre o nvel macro (Oramento Participativo e Congresso da Cidade) e o nvel micro (PROALFA e MOVA) implementado pela Prefeitura de Belm, que so tidos como modelos de instncias caracterizadas pela participao da populao na discusso e elaborao de polticas e projetos de desenvolvimento e o resgate histrico das experincias e programas efetivados nessa modalidade de ensino. nossa inteno ainda identificar como a SEMEC e outros rgos municipais se reestruturaram, para criar e fortalecer setores responsveis por essa modalidade de ensino. No processo investigativo utilizaremos a pesquisa de carter qualitativo. Dessa forma, para traar um panorama acerca da temtica foram utilizados os seguintes procedimentos: pesquisa bibliogrfica, pesquisa documental. Estaremos utilizando as categorias conceituais de participao-poder, e da participao controlada. Em nvel macro, apesar dos avanos observados na participao popular em Belm, no se pode afirmar que a sociedade civil tenha assumido o controle sobre o planejamento municipal. Pode-se inferir que este ocorreu de forma compartilhada entre o poder municipal e a sociedade civil no qual a organizao e a dinmica de funcionamento do Oramento Participativo e o Congresso da Cidade permitiram a descentralizao das decises sobre as polticas pblicas que passaram a acontecer dentro do Conselho da Cidade, rgo mximo de deciso no Congresso da Cidade. Essa foi a maneira encontrada pelo Poder Municipal de legitimar a participao da sociedade civil. O PROALFA e o MOVA foram parte da poltica educacional do Governo do Povo e sua ao poltica e cultural se afirmam, tomando corpo o conceito de parceria e dilogo entre poder pblico e sociedade civil. O primeiro papel do Governo do Povo em relao ao PROALFA e ao MOVA foi o de se colocar como impulsionador da criao e da implementao do Movimento, o que se constituiu como participao controlada, pois teve origem na concesso do governo. Essas instncias como o Oramento Participativo e o Congresso da Cidade, o PROALFA e o MOVA tiveram suas limitaes, da mesma forma que se reconhece que ainda esto muito longe de uma participao massiva plena - participao poder, dada complexidade de construo desta. Mas preciso reconhecer que muito se avanou no processo de democratizao e descentralizao em Belm, tendo um avano enorme na construo de polticas pblicas para essa modalidade de ensino.

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Com menos de cinco dcadas de regulamentao, o sistema de ps-graduao no Brasil pode ser considerado bem sucedido do ponto de vista de suas realizaes,embora inacabado quanto a algumas de suas feies fundamentais. Na rea de Psicologia, o sistema compreende 64 Programas, 42 deles com o nvel de Doutorado. Para responder de modo eficiente s demandas dirigidas ps-graduao no Brasil,a rea de Psicologia precisar enfrentar um conjunto de desafios, dentre os quais destacamos: a expanso da abrangncia geogrfica e temtica, de modo a vencer assimetrias regionais e desequilbrios na cobertura das subreas e temas de pesquisa em Psicologia; o aperfeioamento do sistema de avaliao, a fim de contemplar a diversidade das estratgias de formao e da produo de conhecimento nas subreas da Psicologia; a articulao dos diferentes resultados possveis da ps-graduao em Psicologia, a partir do reconhecimento de que as bases para a produo de conhecimento na rea variam quanto imposio de demandas adicionais e possibilidade de associar produo de conhecimento ao desenvolvimento de tecnologias de interveno; e a formulao de polticas voltadas qualificao do sistema, por exemplo, por meio do incremento das redes de pesquisa, da internacionalizao dos grupos, da divulgao da produo cientfica e da formao metodolgica mais slida e ampla. Um diagnstico mais cuidadoso desses e de outros desafios, em suas mltiplas dimenses, poder conduzir a um aproveitamento mais eficiente das potencialidades dos grupos brasileiros de pesquisa em Psicologia, na formao de novos pesquisadores e na produo de conhecimento.

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O Artigo se apresenta em 2 arquivos: um completo e o outro com ERRATA da p. 18 que foi publicada com incorrees.