8 resultados para Insuficiência renal Teses

em Universidade Federal do Pará


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A Doena Renal Crnica um problema de sade pblica crescente no mundo. A deteco e o tratamento precoces reduziriam as altas taxas de morbimortalidade e os custos associados. Este trabalho buscou identificar o panorama do acesso ao cuidado a partir da conduta dos mdicos da Ateno Primria Sade na linha de cuidado da doena. Aplicaram-se questionrios para 62 mdicos de famlia dos Centros de Sade da Famlia do municpio de Fortaleza. Os achados apontam que a Taxa de Filtrao Glomerular foi mensurada por apenas 8.1% dos mdicos para pacientes diabticos e 4.8% para pacientes hipertensos. Mais da metade dos mdicos (51.2%) referenciariam o paciente apresentando reduo leve/moderada da Taxa de Filtrao Glomerular ao nvel secundrio. Por outro lado, 25.8% dos mdicos no referenciariam o paciente com Doena Renal Crnica avanada ao especialista. A lacuna entre esses dois nveis da ateno implica em barreira de acesso ao usurio, podendo comprometer avanos no plano da integralidade. A criao de novos dispositivos no processo de trabalho torna-se urgente e o apoio matricial apresenta-se como proposta vivel para a articulao das aes entre os nveis da ateno no cuidado do portador da Doena Renal Crnica ou seus fatores de risco.

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A Alfa-galactosidase A (-Gal A) humana uma enzima lisossmica que quando deficiente causa a doena de Fabry. A doena de Fabry uma esfingolipidose cuja principal causa de morbi-mortalidade a insuficiência renal crnica (IRC). O objetivo deste estudo foi a implantao de um protocolo laboratorial que permita o diagnstico da doena de Fabry em plasma e leuccitos, alm da anlise das caractersticas cinticas da enzima -Gal A em plasma e busca ativa da doena em 25 indivduos com IRC de causa desconhecida. Tambm foram avaliadas a reprodutibilidade e a estabilidade do mtodo enzimtico. A padronizao dos ensaios foi realizada com o substrato fluorescente 4-metilumbeliferil--Dgalactopiranosdeo. A reprodutibilidade foi avaliada utilizando amostras de plasma aliquotadas a 4C, -20C e -70C, analisadas uma vez ao ms por 6 meses e a estabilidade da fluorescncia por at 24 horas aps o trmino do ensaio enzimtico. A padronizao permitiu a implantao de valores de referncia da -Gal A para o estado do Par, de 4 a 28 nmoles/h/mL (plasma) e de 20 a 96 nmoles/h/mg protena (leuccitos). A enzima -Gal A se mostrou termolbil, visto que com apenas 1 minuto de pr-incubao das amostras a 60C, sua atividade decaiu 71,09%. Com relao ao tempo de incubao, a atividade enzimtica apresentou uma disposio linear crescente entre 15 a 180 minutos de incubao. A -Gal A apresentou maior atividade no pH 4,8, o Km encontrado para a -Gal A foi de 1,007 mM e a Vmx foi 30,9 nmoles/h/mL. A melhor temperatura de armazenamento de plasma at o ensaio enzimtico -20C, onde foi observada menor variao em um perodo mximo de 6 meses. O mtodo enzimtico utilizado estvel, mesmo aps 24 horas do trmino do ensaio, em temperatura ambiente. Com relao aos pacientes com IRC de causa desconhecida, todos apresentaram valor de atividade da -Gal A dentro dos parmetros de referncia e, portanto, nenhum foi diagnosticado com doena de Fabry. O entendimento da cintica da -Gal A e do seu comportamento in vitro possibilita um melhor diagnstico laboratorial da doena de Fabry gerando dados para futuras comparaes com indivduos afetados por mutaes nesta enzima

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A hepatite C um dos principais problemas de sade pblica no Brasil e no mundo, tendo alta prevalncia em algumas populaes especficas, inclusive em pacientes com insuficiência renal crnica, submetidos hemodilise. A disseminao do Vrus da Hepatite C (VHC) neste ambiente pode estar relacionada a diversos fatores, como transfuses sanguneas freqentes, tempo de durao do tratamento, compartilhamento de mquinas, cateteres e linhas de dilise, e dificuldade do diagnstico da infeco, sobretudo nas fases iniciais, quando ainda no ocorreu a soroconverso de anticorpos (anti-VHC). O objetivo deste trabalho foi descrever a soroprevalncia de anti-VHC em pacientes renais crnicos submetidos hemodilise no Estado do Amap, e correlacion-los com os fatores de risco. Para este fim, foram avaliados 103 pronturios de pacientes do servio de hemodilise da unidade de nefrologia do Hospital de Clnicas Dr. Alberto Lima, em Macap, Amap, em dezembro de 2007. Os resultados das sorologias para o anti-HCV foram relacionados com os fatores de risco. Os resultados mostraram baixa prevalncia de anti-VHC (4,8%), concluindo-se, estarem relacionados baixa freqncia de transfuses sanguneas, ao diagnstico precoce da soroconverso, no reutilizao de mquinas e insumos, adoo de boas prticas nos procedimentos e ao no compartilhamento de fraes de injetveis.

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This study evaluated the relative occurrences of BK virus (BKV) and JC virus (JCV) infections in patients with chronic kidney disease (CKD). Urine samples were analysed from CKD patients and from 99 patients without CKD as a control. A total of 100 urine samples were analysed from the experimental (CKD patients) group and 99 from the control group. Following DNA extraction, polymerase chain reaction (PCR) was used to amplify a 173 bp region of the gene encoding the T antigen of the BKV and JCV. JCV and BKV infections were differentiated based on the enzymatic digestion of the amplified products using BamHI endonuclease. The results indicated that none of the patients in either group was infected with the BKV, whereas 11.1% (11/99) of the control group subjects and 4% (4/100) of the kidney patients were infected with the JCV. High levels of urea in the excreted urine, low urinary cellularity, reduced bladder washout and a delay in analysing the samples may have contributed to the low prevalence of infection. The results indicate that there is a need to increase the sensitivity of assays used to detect viruses in patients with CDK, especially given that polyomavirus infections, especially BKV, can lead to a loss of kidney function following transplantation.

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Pacientes com doena renal crnica tem alto risco de adquirir o vrus da hepatite C (VHC). A prevalncia de hepatite C em unidades de hemodilise elevada. O estudo teve por objetivo avaliar a presena do VHC e seus diferentes gentipos em portadores de doena renal crnica que realizaram hemodilise em Belm e regio metropolitana, no Estado do Par, Brasil, determinando a prevalncia do vrus, gentipos e as caractersticas epidemiolgicas dos portadores da doena renal crnica. Foi realizado um estudo transversal, em sete unidades de hemodilise das cidades de Belm e regio metropolitana, no perodo de outubro de 2011 a abril de 2012. Foi aplicado um questionrio com dados sociais, epidemiolgicos e sobre a presena de fatores de risco para hepatites virais. Material biolgico foi coletado dos pacientes para os exames ELISA e PCR VHC. Os pacientes com presena de RNA viral foram avaliados quanto aos gentipos. A prevalncia dos anticorpos para VHC entre os indivduos estudados foi de 8,4%, enquanto 5,4% apresentaram RNA viral, com 0,1% entre os no reagentes. O gentipo 1 foi o mais prevalente, com 86,1%, seguido do tipo 2, com 11,6%. O tipo 3 teve somente 2,3%. A anlise epidemiolgica mostrou predomnio do sexo masculino, faixa etria de 49 anos, casados ou em unio estvel, com baixo nvel de escolaridade e renda familiar de at 2 salrios mnimos. A principal causa da doena renal crnica foi o diabetes mellitus (34,4%), seguida de glomerulonefrites (18,6%) e hipertenso arterial (17,1%). O tempo de hemodilise foi significativamente importante fator de risco para aquisio do VHC (p=0,012), com a maioria dos portadores do VHC que adquiriram a doena durante hemodilise estava acima de 5 anos de tratamento (p= 0,0001). Outro fator de risco associado ao VHC foi transplante de rgo prvio. Conclui-se que, em Belm e regio metropolitana, a prevalncia de VHC em hemodilise foi elevada e o gentipo mais frequente o mesmo da populao geral no norte do Brasil.

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Com o objetivo de desenvolver um modelo de hemodilise (HD) em ces, foram estudados 18 animais, sem raa definida, machos, clinicamente sadios, com peso corporal variando entre sete e 14 kg. O acesso vascular foi obtido atravs de implantao do cateter de duplo lmen em veia jugular externa. As sesses de HD, em nmero de cinco por animal, com at trs horas de durao, foram realizadas em hemodialisadora de sistema proporcional com ultrafiltrao (UF) controlada, com soluo dialisante padro e tampo bicarbonato. A UF foi ajustada para HD isovolmica, utilizou-se perfil de sdio, e para anticoagulao heparina sdica. Os animais foram mantidos anestesiados com cloridrato de levomepromazina e propofol. Foram avaliados dados hematolgicos, bioqumicos, hemogasometria, presso arterial sistmica e tempo de coagulao ativado. Foi observada diminuio do nmero global de hemcias, volume globular, hemoglobina e leuccitos. Em relao aos exames bioqumicos, houve manuteno nos nveis de sdio srico, e quanto hemogasometria, a manuteno da SO<sub>2</sub>. A presso arterial sistmica manteve-se constante. Os resultados obtidos no presente trabalho permitiram concluir que foi possvel o desenvolvimento do modelo proposto e mostrou que a HD em ces um mtodo vivel e seguro, que poder contribuir para o tratamento clnico da insuficiência renal nesta espcie.

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Analisamos neste trabalho as repercusses das transformaes processadas no capitalismo contemporneo, principalmente aquelas vinculadas ao progresso tecnolgico, sobre a qualificao do trabalhador dos supermercados de Belm e sua formao profissional. Analisamos esse processo na esfera da circulao do capital tendo por objeto de estudo os supermercados em virtude tanto das questes econmicas locais quanto da insuficiência quantitativa que caracteriza a reflexo sobre a relao trabalho e educao fora da esfera da produo. Aps caracterizar os supermercados como uma expresso material especfica do movimento do capital comercial, tratamos de recuperar sua gnese e seu desenvolvimento no sentido de apreender a relao existente entre a atual dinmica estabelecida no processo de valorizao descrito pelo capital e as tendncias de concentrao e de internacionalizao do setor supermercadista, assim como o processo de modernizao viabilizado por meio da reestruturao produtiva experimentada por essas empresas. As repercusses dessas transformaes sobre a organizao do trabalho nos supermercados e a redefinio dos perfis profissogrficos para a ocupao dos cargos e funes assumem importncia considervel quanto tratamos da questo da qualificao dos trabalhadores. Recuperamos sinteticamente o longo e denso debate sobre o tema da qualificao dos trabalhadores indicando tanto as teses a ela relacionadas quanto as dimenses e variveis que a tornam polissmica, sinalizando os elementos contextuais em meio aos quais emergem as teses e modificam-se a importncia relativa das dimenses e variveis indicadas. Verificamos neste processo o problema da formao profissional dos trabalhadores dos supermercados indicando duas estratgias formativas utilizadas pelas empresas supermercadistas paraenses em sua efetivao. Analisamos tanto a estratgia baseada na Educao Bsica Formal quanto estratgia com base na Educao Profissional Bsica ponderando o carter enftico e no excludente de cada uma delas. Conclumos que na busca de maior produtividade o capital ainda que enfatizando circunstancialmente cada uma das estratgias pode lanar mo de ambas dependendo para isso de poltica adotada pelo setor de recursos humanos das empresas, sendo esta dirigida inexoravelmente pela necessidade de manter a competitividade da empresa.

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O presente trabalho investigou a ocorrncia de infeco pelos poliomavrus JCV e BKV na populao de pacientes com doena renal crnica, no Estado do Acre e em um grupo controle de indivduos sem doena renal. Foram examinadas 100 amostras de urina do grupo de Pacientes e 99 amostras de urina do grupo Controle. Aps a extrao do DNA, a PCR foi usada para a amplificao de 173pb do gene que codifica o antgeno-T de ambos os vrus. A diferenciao entre as infeces por JCV e por BKV foi realizada por meio da digesto enzimtica do produto amplificado, usando-se endonuclease de restrio. Esse estudo no identificou a presena do BKV nas amostras de urina do grupo de Pacientes e do grupo Controle. O JCV foi identificado em 11,1% (11/99) dos indivduos do grupo Controle e em 4% (4/100) dos indivduos do grupo de Pacientes. Foi encontrada diferena estatisticamente significante entre os grupos de Pacientes e Controle quanto mdia de Uria (p < 0,001), onde a mdia no grupo de Pacientes foi significantemente maior do que a mdia no grupo Controle. Estes resultados sugerem que os elevados nveis de uria excretada na urina, a baixa celularidade urinria, a diminuio do washout (limpeza) da bexiga e o tempo para a anlise das amostras, justifiquem a baixa prevalncia de infeco encontrada no grupo de pacientes renais crnicos; pois esses fatores podem diminuir a quantidade de vrus na urina ou podem atuar como inibidores da PCR. Esse estudo sugere a necessidade de aumentar a sensibilidade dos testes para a identificao desses vrus.