2 resultados para Hoffmann, E. T. A. (Ernst Theodor Amadeus), 1776-1822.

em Universidade Federal do Pará


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

No presente estudo, foram obtidos dados a partir de pesquisa realizada nas dependências do Parque Zoobo¢nico do Museu Paraense Emí1io Goeldi durante os anos de 1992 a 1997 que tiveram como objetivo o estudo da biologia reprodutiva e do crescimento do muçuã em cativeiro. Foram verificadas as rel§Ãµes biométricas e o dimorfismo sexual entre machos e fêmeas adultas, o tipo de reprodução, o número de ovos por postura, o período de incub§Ã£o e o percentual de eclosão, a rel§Ã£o entre a biometria dos ovos e dos filhotes ao nascer, a rel§Ã£o entre o tamanho da fêmea e seus ovos e filhotes, o crescimento biométrico e ponderal da espécie, a idade em que ocorre o dimorfismo sexual nos filhotes e a idade da primeira postura. Foram utilizados animais adultos do plantei do Parque e um grupo composto por 70 recém-nascidos. Os resultados obtidos demonstraram que os machos adultos (n= 75) possuíam a cauda longa e a cab§a pigmentada de negro e apresentaram em média 314,05 g de peso, 14,79 em de comprimento de carap§a, 9,79 cm de largura de carap§a, 12,3 cm de comprimento de plastrão, 7,46 cm de largura de plastrão e 4,5 cm de altura. As fêmeas adultas (n= 176) tinham a cauda curta e a cab§a amarela, apresentaram em média 430,08 g de peso, 15,26 cm de comprimento de carap§a, 11,31 cm de largura de carap§a, 13,35 cm de comprimento de plastrão, 8,01 cm de largura de plastrão e 5,51 cm de altura, para todas as variáveis estudadas houve diferenças significativas, sendo as fêmeas adultas maiores que os machos adultos. O período de acasalamento abrangeu os meses de abril a agosto, caracterizando uma reprodução sazonal. A nidific§Ã£o ocorreu entre os meses de maio a setembro e dividiu-se nas fases de deambul§Ã£o, abertura da cova, postura dos ovos, fechamento da cova e abandono do ninho. Não houve vari§Ã£o no número de ovos entre posturas de fêmeas jovens e adultas. Em média a postura de fêmeas adultas foi de 2,45 ovos com vari§Ã£o de 01 a 07 ovos, e de 2,7 ovos para fêmeas jovens, com vari§Ã£o de 02 a 07 ovos por postura. Porém, as fêmeas adultas realizaram posturas de ovos com maior peso, comprimento e largura do que as de fêmeas jovens. Os ovos tinham o formato alongado, de cor rosa com uma mancha branca no centro, e a casca era dura e lisa (n=701). Em média, apresentaram 9,6 g de peso, 3,8 cm de comprimento e 2,0 cm de largura. O período de incub§Ã£o foi em média de 136 dias, com vari§Ã£o de 111 a 164 (n= 426) com média de eclosão de 86,61 %. O peso, a largura da carap§a e a largura do plastrão da fêmea foram determinantes do peso e largura do ovo, assim como o peso e a largura do ovo foram determinantes do peso, comprimento de carap§a e plastrão e largura do plastrão do recém-nascido. Os filhotes (n= 887) nasceram com peso médio de 6,5 g, 3,1 cm de comprimento da carap§a, 2,2 cm de largura da carap§a, 2,7 cm de comprimento do plastrão, 1,8 cm de largura do plastrão e 1,6 cm de altura da carap§a. O peso, largura da carap§a, o comprimento do plastrão, largura do plastrão e a altura do casco da fêmea foram determinantes do peso, da largura da carap§a e da altura do casco do recém-nascido. Aos 22,49 meses de idade apareceram os primeiros sinais de dimorfismo sexual A espécie apresentou uma correl§Ã£o positiva entre o peso vivo com as mensur§Ãµes biométricas de comprimento, largura e altura até os 37,95 meses de idade, após esta idade o peso vivo continuou aumentando enquanto que a taxa de aumento no comprimento foi bem mais suave. Aos 37,94 meses o desvio padrão do peso vivo foi o maior observado em todas as idades, provavelmente como resultado do dimorfismo sexual já presente nesta idade. Nessa idade foi observada a Ia postura do grupo que apresentava em média 11,84 cm de comprimento de carap§a. Aos 47,02 meses o grupo apresentou em média 410,9 g de peso e 14,15 cm de comprimento de carap§a, valores semelhantes aos encontrados nos animais adultos estudados.

Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Estudos com inseticidas bo¢nicos vêm ganhando esp§o como alternativa no Manejo Integrado de Pragas. Conduziu-se este trabalho com o objetivo de avaliar o efeito de extratos aquosos de folhas e frutos da espécie Clibadium sylvestre, e folhas e r­zes da espécie Derris amazonica nas concentr§Ãµes 0, 1, 2, 4 e 8%, no controle do pulgão Myzus persicae (Hemiptera: Aphididae). Foram conduzidos quatro ensaios, dois testes de preferência sem chance de escolha e dois testes de preferência com chance de escolha, totalizando nove tratamentos com cinco repetições. Foi realizada a triagem fitoquímica das folhas e dos frutos da espécie C. sylvestre e das folhas e das r­zes de D. amazonica. As avali§Ãµes de mortalidade, número de ninfas e índice de deterrência dos insetos, foram realizadas 24, 48 e 72 horas após a aplic§Ã£o dos extratos. Os extratos aquosos do fruto do C. sylvestre nas concentr§Ãµes testadas apresentaram maior mortalidade frente à testemunha, na análise do número de ninfas, o extrato aquoso do fruto do C. sylvestre a 8% apresentou maior eficiência que os demais tratamentos. O extrato da folha de D. amazonica na concentr§Ã£o 1% apresentou maior mortalidade e menor número de ninfas que os demais tratamentos. Os extratos da raiz de D. amazonica aumentaram a mortalidade em todas as concentr§Ãµes testadas e a concentr§Ã£o 8% da raiz de D. amazonica, apresentou menor número de ninfas. Todos os tratamentos testados apresentaram efeito deterrente. O período de 72 horas foi o que apresentou maior efeito dos extratos, das duas espécies estudadas sobre os insetos.