9 resultados para História da Matemática

em Universidade Federal do Pará


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Somos frequentemente tachados de uma populao sem memria, no por no termos passado, isso seria absurdo sendo que nossa ptria responsvel por vrias construes culturais e conquistas cientfico-tecnolgicas. O problema reside no carter de negligncia que a maioria da populao est habituada quando da conservao dos bons valores e saberes. Sendo assim, muitas atividades e procedimentos so tratados com descaso por esta parte da populao. No estamos tratando aqui apenas da populao com pouco ou nenhum acesso educao, mas das classes intelectualizadas que confiam na cincia como algo acabado e sem fundamentao histrica, uma vez que primam pelos resultados obtidos e no pelos meios de construo destes conhecimentos. neste contexto que julgamos se justificar nossa assero epistemolgica. Possumos o entendimento de que nada relacionado ao processo de ensino deve ser tratado sem uma formao conceitual paltada na sua história. Isto por acreditarmos que somente aps um ato de reflexo sobre as aes praticadas no cotidiano acadmico, podemos perceber as devidas relaes incorporadas ao campo da conscincia pessoal, social e cultural. Tendo incorporado tal ideal, sentimos a necessidade de respaldo no certame da Educao Matemática, mais especificamente em se tratando da defesa da História da Matemática como metodologia de ensino. Para tanto investigamos por meio de um questionrio as posies quanto educao, história e matemática de diversos professores da rede pblica e particular de ensino. Os pensamentos destes professores foram de grande importncia para moldar as formas com que abordaramos nossa defesa da história como metodologia de ensino da matemática. Julgamos importante, ainda, explicitar nossa maneira de conceber a reflexo por meio da construo do conhecimento, sendo este tratado tanto em cunho filosfico como psicolgico. A construo da dissertao no estaria completa se no discutssemos as formas de percepo da história no decorrer dos tempos e a nossa concepo da história como metodologia de ensino. Por isso fizemo-lo, com a esperana de estarmos contribuindo para a melhoria da postura dos professores de matemática em sala de aula e da conscincia de que devemos ter memria da construo de nossos saberes.

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Discutimos, neste trabalho, uma proposta de utilizao da história da matemática, como organizador prvio, para o ensino da anlise combinatria e da probabilidade. Esse uso da história da matemática tem como objetivo desenvolver os conhecimentos subsunores, presentes na estrutura cognitiva dos alunos, para que possa ocorrer, de forma significativa, a aprendizagem dos conceitos desses tpicos da matemática, e que sero ensinados, de modo mais detalhado, posteriormente, atravs dos mapas conceituais. Vale ressaltar que, a utilizao dos organizadores prvios do contedo, assim como a teoria dos mapas conceituais, tm fundamentao terica nos trabalhos sobre aprendizagem significativa, do psiclogo educacional David P. Ausubel.

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O objetivo desta pesquisa investigar as concepes de professores formadores de professores de Matemática com relao ao uso da história da Matemática no processo ensino aprendizagem, com a finalidade de compreender que idias e metodologias esses professores formadores utilizam ao tratar de abordagens histricas ou ao ministrar as disciplinas de História da Matemática. Para isso foi realizada uma pesquisa qualitativa com o uso de entrevistas semi-estruturada com um grupo de nove professores que ministram aulas em instituies de Ensino Superior, em particular em cursos de Licenciatura Plena em Matemática. Ao analisar as falas desses professores, nossos sujeitos de pesquisa, buscamos compreender suas concepes e prticas ao tratar a história da Matemática. Elegemos trs categorias de anlise tendo como parmetro as anlises das entrevistas que foram: Primeiros Contatos com História da Matemática; Estratgias de Ensino e Potencialidades Pedaggicas; e Obstculos ao uso da História da Matemática. Na primeira categoria aconteceram diferenas significativas, como o fato de cinco entrevistados argumentarem no ter mantido nenhum contato com história da Matemática enquanto estudantes de graduao e os outros quatro tiveram contato apenas em uma disciplina acompanhada apenas de um determinado livro-texto. Na segunda categoria percebemos que a estratgia de ensino utilizada pela maioria dos professores ao abordar a história da Matemática unicamente atravs de seminrios. Na terceira categoria cinco entrevistados argumentaram haver alguns obstculos para o uso da história da Matemática no processo ensino aprendizagem destacando alguns desses obstculos. O estudo das concepes dos professores pesquisados possibilitou destacar o papel da história da Matemática na formao do professor, como tambm reflexes sobre a aplicabilidade ou dificuldade do uso da história da Matemática no ensino aprendizagem e a contribuio da história da Matemática no desenvolvimento matemtico e crtico do aluno.

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Apresenta uma proposta com base na teoria da aprendizagem significativa de David Ausubel, objetivando a construo do conceito de rea de figuras planas enfatizando a rea do crculo. As atividades sugeridas neste foram orientadas por uma sequencia didtica a partir de um texto histrico-matemtico utilizado como organizador prvio. A proposta de pesquisa foi realizada em uma escola, da rede pblica estadual de ensino, localizada na rea metropolitana de Belm do Par. O desenvolvimento da proposta promoveu motivao intrnseca possibilitando uma efetiva participao dos alunos na realizao das tarefas. A abordagem histrica demonstrou ser uma ferramenta eficiente por possibilitar melhor organizao da estrutura conceitual de rea das figuras planas, o desenvolvimento satisfatrio das atividades revelou que os objetivos da proposta foram alcanados.

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O objetivo deste estudo foi investigar como se deu o desenvolvimento profissional de quatro professoras de matemática que lecionam na Rede Pblica Estadual em Araguana - Tocantins. Para compreender o processo de desenvolvimento profissional das professoras, adotou-se como mtodo a pesquisa qualitativa, com enfoque narrativo, com base em entrevistas semi-estruturadas. Alicerado em um conceito de desenvolvimento profissional tomado numa perspectiva contnua, idealizado num contexto mais amplo do trabalho docente, permeando crises, conflitos, angstias e desiluses, o estudo evidencia, no contexto dos resultados obtidos, que as mltiplas experincias vividas pelas quatro professoras constituem-se base principal de todo o seu desenvolvimento profissional. Por intermdio deste estudo, foi possvel perceber que as professoras vivenciaram mudanas em seu percurso profissional, e que essas, ao se transformarem, foram modificando sua concepo e postura diante do conhecimento e da prtica pedaggica. Tal mudana no se deu sem estudo, sem crises e conflitos, sem reflexo, sem o eu e o outro, sem correr e assumir riscos.

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A pesquisa, etnomatemática quilombola: as relaes dos saberes da matemática dialgica com as prticas socioculturais dos remanescentes de quilombo do Mola-Itapocu/PA, realizada de junho de 2003 a dezembro de 2004, foi norteada no estudo de caso etnogrfico. O questionamento bsico dessa dissertao expressa a preocupao de como se estabelecer relaes entre as prticas socioculturais das teias de saberes matemticos com a matemática escolar, sem negar os seus significados e o(s) seu(s) sentido(s), que so vivenciados na (re)construo das memrias cotidianas dos remanescentes de quilombo molense? Esta investigao teve como objetivos: identificar os significados, atribudos pelos molenses, s suas prticas socioculturais, conectadas aos saberes matemticos da cultura local, e estabelecer algumas relaes entre a matemática escolar e a matemática praticada pelos remanescentes de quilombo do Mola-Itapocu/PA, sem dispensar os seus significados e o(s) sentido(s) das memrias das vivncias cotidianas do contexto particular. No captulo I, teo reflexes crticas acerca das relaes entre as prticas da vida cotidiana e os saberes etnomatemticos, relacionadas s memrias das vivncias dos remanescentes de quilombo do Mola. Inicio tecendo memrias da matemática no escolar, seguidas dos saberes plurais das prticas matemáticas; depois, lano olhares por dentro das investidas positivistas, para evidenciar como teias investidas negam a vida cotidiana dos saberes etnomatemticos, por ltimo, visito os olhares escolares lanados sobre os saberes etnomatemticos. No captulo II, fao uma breve anlise das diferentes racionalidades presentes nas (etno)cincias, desvelando as faces da etnocincia, cincia moderna e da cincia ps-moderna. No terceiro captulo, construo a anlise sob as convergncias e as divergncias entre os saberes matemticos e a matemática escolar, vinculadas s teias: caminhando em terrenos ridos da lgica formal matemática; aos saberes etnomatemticos; as reentrncias das etnomatemáticas com a complexidade da vida e a lgica dialgica da etnomatemática. No quarto, evidencio as diferenas existentes entre a pesquisa experimental positivista e a pesquisa qualitativa, para, em seguida, tecer as possveis relaes dialgicas da pesquisa etnogrfica com a etnomatemática, e no quinto, com base nas falas e nas observaes das vivncias socioculturais e os saberes matemticos dos informantes, estabeleo algumas relaes entre os saberes locais da matemática molense e a matemática escolar. Neste contexto, comeo revisitando brevemente a história da educao do campo; seguida das teias das relaes entre as prticas socioculturais e a matemática dialgica dos molenses; por ltimo, teo a alfabetizao das teias de saberes matemticos e de saberes das prticas socioculturais. A etnomatemática quilombola, incessantemente, construda nas relaes da matemática dialgica com as prticas educativas molenses, evidenciou a linguagem, as memrias e as representaes dos saberes matemticos e etnocientfico, articulada s possveis relaes com os saberes da matemática escolar do ensino multisseriado.

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A presente investigao se configura em termos qualitativos de pesquisa como um estudo de caso dos alunos de uma escola estadual integrante do programa especial de Educao de Jovens e Adultos EJA. Tais alunos estavam matriculados na 3 e na 4 etapas do programa, cujo formato curricular corresponde s quatro ltimas sries do Ensino Fundamental de 5 a 8 sries, cuja operacionalizao concentra conhecimento, espao e tempo uma vez que cada etapa desenvolvida em um ano letivo. A escola escolhida se localiza em rea geogrfica de ocupao cuja comunidade vive na condio de excluso social, justamente no entorno de duas universidades pblicas. Os jovens e adultos originados desse contexto, que estudam nessa escola, vivenciaram uma trajetria escolar marcada por impedimentos de estudar, reprovaes e interrupes escolares que os impediram de concluir o Ensino Fundamental. Por essas razes, me propus investigar para conhecer, no mbito do ensino da Matemática, elementos que contribuem para a (re)incluso escolar com sucesso desses alunos, bem como elementos que acabam por incidir na sua (re)excluso escolar, um fenmeno que retroalimenta o processo inevitvel de excluso social desses alunos. Para tanto, assumi a construo de uma trama narrativa relativa ao contexto dessa escola, envolvendo e interagindo dialogicamente os seus sujeitos nesta pesquisa, quais sejam, alunos, professores e funcionrios da escola. Considerei suas historicidades e suas interpretaes dos eventos pedaggicos vividos por eles em relao ao ensino de Matemática, objetivando produzir outros sentidos, relaes e nexos que respondam ao como e ao por que os elementos de anlise destacados contribuem e incidem no processo de incluso ou excluso escolar. As anlises por mim procedidas possibilitam evidenciar os termos da indiferena escolar e do despreparo docente quer pela desconsiderao da história do alunado quer pela viso distorcida de currculo justo e igualdade de oportunidades na comparao com os alunos legalmente ditos vinculados ao ensino regular.

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Meu objetivo nesta dissertao analisar a difuso da História Natural no Par durante o final do sculo XIX, por meio do ensino de cincias promovido pelo Museu Paraense de História Natural e Etnografia (1889-1900). No estudo, enfatizo as noes de Educao e História Natural nos discursos dos sujeitos envolvidos historicamente com a Instituio, e as estratgias por ele utilizadas para difundir cincia no Estado. Identifico, ainda, alguns episdios encontrados nos relatrios dos Governadores paraenses e do Boletim do Museu Paraense, evidenciando que desde sua idealizao, em 1866, objetivou-se estudar a natureza local, publicar os resultados das pesquisas e promover lies sobre História Natural. Discuto a importncia educacional das Conferncias Pblicas, da formao de jovens aprendizes em Cincias Naturais, do Boletim do Museu Paraense de História Natural e Etnografia (1894) e do Parque Zoobotnico, dentro de suas caractersticas especficas. Com isso, o presente estudo alia-se s diferentes disciplinas e correntes de investigao, que tm se ocupado com o estudo da história do ensino e a difuso das informaes cientficas em Museus de História Natural; e mostra a contribuio desta anlise para outras pesquisas sobre a difuso e a história do ensino das Cincias Naturais, alm de servir de suporte terico e metodolgico para estudos comparativos na rea.

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O objetivo desta pesquisa apontar caminhos que possam levar, mesmo que parcialmente, compreenso do ensino da regra de trs como iniciao de uma conscincia critica que revele os modelos matemticos como algo mais que matemática, como construtos dos sujeitos culturais, formados nos seios de grupos com quem compartilham atividades, e, portanto, que tais modelos matemticos no esto livres de interesses e intenes outras no matemáticas. E ainda, Discutiu-se sobre ambigidade com relao aplicao da proporcionalidade no enfrentamento de problemas de regra de trs. A pesquisa foi desenvolvida com um grupo de professores que participaram de um curso de formao continuada para professores das sries finais do ensino fundamental. Aqui, luz da Educao Matemática Critica e aliada aos tipos de problemas tratados ao largo de sua história pode permitir um fazer docente da regra de trs algebrizada relacionada a outros temas escolares, matemticos e no matemticos. Verificou-se que o carter prtico da regra de trs ao longo do tempo, torna possvel construir uma compreenso que revele esse fazer como um fazer algebrizado que pode promover o ensino da modelagem matemática na escola.