6 resultados para Himnos franceses.

em Universidade Federal do Pará


Relevância:

20.00% 20.00%

Publicador:

Resumo:

Esta dissertao tem por objetivo compreender a natureza da circulao dos romances-folhetins de autores franceses no jornal paraense intitulado O Liberal do Par, no perodo de 1871 a 1880 do sculo XIX. Dentre os autores franceses que publicaram seus romances-folhetins nesse jornal, destacamos Alexandre Dumas pai, Ponson du Terrail e Xavier de Montpin. Alm disso, busca demonstrar a dinmica de circulao dos romances-folhetins intitulados Blanche de Beaulieu (Alexandre Dumas), A Fada DAuteuil (Ponson du Terrail) e O Mdico dos Pobres (Xavier de Montpin) no jornal O Liberal do Par, durante um perodo mpar na cidade de Belm o momento da Belle poque paraense, onde foram registradas inmeras transformaes no campo cultural, econmico e urbanstico do Par oitocentista. Por fim, prope uma anlise de tais prosas de fico, destacando as suas estruturas, as personagens e as temticas como elementos modeladores de costumes e hbitos europeus, particularmente os de origem franceses, na provncia do Par.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

No Brasil, entre as dcadas de 1930 e 1960, uma coleo de romances constituiu-se em um tipo de leitura muito popular, consumida, principalmente, por mulheres jovens de classe mdia. Esses romances, em geral ambientados na Frana, foram traduzidos e editados pela Companhia Editora Nacional (SP) e colocados venda em todo o pas, com ampla propaganda, sob o ttulo Coleo Biblioteca das Moas. A coleo era composta de 175 volumes, muitos deles assinados por M. Delly (35 no total), pseudnimo utilizado pelo casal de irmos franceses - Frdric Henri Petitjean de La Rosire (1870-1949) e Jeanne-Marie Henriette Petitjean de La Rosire (1875-1947). Dentre as leitoras dessa famosa coleo, destaca-se neste trabalho, a autora Rachel de Queiroz, que em seu livro Tantos Anos Uma biografia cita trs ttulos desta literatura cor de rosa: Coraes Inimigos, Freirinha e Mitsi. Rachel, assim como milhares de outras leitoras brasileiras, encontrava nessas leituras um refgio, uma fuga da realidade to sem romance. Como a coleo Biblioteca das Moas era destinada a um pblico feminino, nada melhor que um cone literrio feminino, como representante. Partindo da importncia que a coleo Biblioteca das Moas possua para o pblico feminino da dcada de 30 a 60, este trabalho pretende refletir sobre a to bem sucedida relao entre os livros dessa coleo e as leitoras de romances da poca, alm de recuperar a imagem de leitora emprica da escritora Rachel de Queiroz.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este trabalho tem por tema o processo de criao e consolidao discursiva da Escola Normal do Par. Nosso objeto de pesquisa, portanto, so os discursos dos Presidentes da Provncia do Gro-Par acerca da necessidade de se implantar, na capital da Provncia, cidade de Belm, uma Escola Normal destinada ao preparo especfico de professores. Deste modo, nosso objetivo foi o de analisar os discursos dos Presidentes, de forma que pudssemos depreender os objetivos destes para a implantao de uma Escola Normal, assim como as influncias externas e internas, e, mais detidamente, a ambincia poltica e social em que foi constitudo estes discursos em favor do modelo normalista de formao de professores. Como metodologia utilizamos a pesquisa documental a partir da anlise do discurso, por meio da perspectiva de Mikhail Bakhtin. Utilizamos como aporte terico para a compreenso de nosso objeto a escola dos Annales, em especial, sua primeira e terceira geraes, relacionadas a compreenso das antteses antigo/moderno, passado/presente e progresso/reao. Dessa forma, concatenamos os enunciados presidenciais ao que fora debatido e proposto pelos filsofos e polticos franceses do final do sculo XVIII, onde identificamos com maior nfase, os pressupostos tericos apresentados pelo Marqus de Condorcet, em seu Rapport de 1792, quando estabeleceu teoricamente as bases da instruo nacional francesa, fundamentada na ideologia iluminista do perodo. Procuramos delinear ainda a ambincia poltica, econmica e social da Provncia do Gro-Par, de forma que pudssemos situar nosso objeto no contexto histrico especfico da Provncia, uma vez que, assim como em outras Provncias do Imprio, a Escola Normal emerge de uma ambincia poltica e econmica favorveis a sua implantao. Situamos nosso objeto de investigao nas nuanas polticas e sociais que se configuraram nas disputas entre liberais e conservadores que contrastavam seus projetos de sociedade e de instruo pblica, gerando grande disputa poltica e ideolgica. Destarte, conclumos que a Escola Normal do Par nasce dessa intricada questo de disputas polticas e ideolgicas entre conservadores e liberais, de forma que a organizao da mesma esteve em funo dos objetivos daqueles que estiveram frente do Governo da Provncia, ratificando a influncia europeia entre a elite dirigente daquele perodo, bem como a supremacia do modelo normalista de formao de professores entre essa classe dirigente, que o considerava como eficiente sistema de preparo e habilitao de professores, uma que j havia sido implantado em outras Provncias do Imprio desde 1835, que assim como a experincia do Gro-Par, estiveram em meio a essas disputas polticas e ideolgicas, bem como sob uma ambincia econmica que as possibilitaram. Cumpre destacarmos ainda as contradies do discurso e da prtica dos Presidentes da Provncia, que pautavam seus debates nos pressupostos iluministas de ilustrao do povo luz da moral, da razo e do cientificismo, mas o que verificamos fora a falta de investimentos no sistema de instruo pblica da Provncia que atendessem a necessidade de implantao de escolas no interior do Gro-Par, assim como de melhores ordenados para os professores e a implantao de polticas de formao e aperfeioamento destes. Alm de manterem um sistema de instruo pblica excludente, pois em nenhum momento de seus discursos e debates se pensou em uma instruo que estivesse ao alcance dos negros, seja negros livres ou escravizados, muito menos sobre a instruo de indgenas.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

A circulao da literatura na cidade de Belm do Par no sculo XIX foi uma consequncia das mudanas promovidas na capital pela expanso econmica, manifestada na urbanizao do espao pblico e na ampliao do mercado bibliogrfico, responsvel, ao lado da imprensa peridica, pelo contato da sociedade local com a produo literria estrangeira. A rpida popularizao do folhetim no Brasil, com sua inerente fora democrtica, determinou uma rpida difuso dos nomes de alguns escritores nas capitais do pas, da mesma forma que contribuiu para a criao de um mercado livreiro e permitiu a macia circulao de obras de autores franceses e portugueses, os mais lidos no perodo, dentre os quais Camilo Castelo Branco. A popularidade do romancista luso em solo paraense pode ser identificada pela apresentao diria de seus textos em jornais locais como o Dirio do Gram-Par e pelos frequentes anncios de seus romances para venda. Embora Camilo Castelo Branco seja um escritor conhecido do leitor de hoje, as informaes sobre a obra do autor comumente se baseiam na expresso do romantismo presente em seus escritos, histrias de amor com fortes e por vezes intransponveis obstculos. Mas, a produo camiliana tem um alcance maior. Conhecedor do gnero humano e escritor muito habilidoso, Camilo Castelo Branco deu vida a personagens que ultrapassaram os limites do gnero romntico e desvendaram facetas capazes de provocar sentimentos contraditrios no leitor, cuja reao pode ser filtrada pelo esprito crtico do escritor portugus. E o escritor assim o fez em romances de grande circulao no sculo XIX, como A filha do doutor negro, mas pouco conhecidos pelo leitor de hoje, que merecem tambm ter seus elementos descobertos, como forma de revelar um Camilo Castelo Branco vivo em muitos romances a conhecer.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo prope uma anlise das iconografias urbanas de Belm, produzidas no decorrer do sculo XIX e incio do XX. A tese tem por objetivo, ento, analisar a representao da natureza em Belm, especificamente nos anos de 1808 a 1908. O compromisso inicial desse estudo se concentrou em pesquisar os diversos tipos de iconografias sobre Belm no decorrer dos Oitocentos. As questes que se procurou evidenciar tratam sobre a forma como os viajantes apreenderam a cidade, em sua passagem por Belm, tanto sob o ponto de vista narrativo quanto o visual, at os anos de 1890. A partir de ento, tambm identificar como os governantes promoveram a cidade para alm da regio Amaznica. Observa-se que a natureza brasileira passou a ser representada, a partir do sculo XIX, por meio de linguagem escrita e iconogrfica, isto graas influncia do cientificismo e da sensibilidade artstica romntica, que perpassaram pelo conhecimento do pas. A sensibilidade romntica realizou a aproximao entre cincia e esttica ao apreender e representar a natureza, numa viso totalizante, inaugurando uma nova concepo de paisagem e a tentativa de inventar e visualizar uma natureza urbana, a qual tema principal desse estudo; representa o fenmeno da urbanizao que foi registrado, especialmente, por meio da fotografia. Nesse tipo de fotografias, a natureza aparece domesticada, adaptada ao desenho urbano, sua forma artificiosa e geomtrica valorizada. A fotografia urbana do final do sculo XIX reintroduz o belo ideal nas imagens da natureza ordenada segundo o modelo dos jardins franceses, ingleses e italianos. Parto do pressuposto de que a contemplao da natureza adaptada para a realidade da regio Amaznica, embora estivessem presentes modelos provenientes da Europa, mas encontram as suas especificidades a partir de uma natureza exuberante da Amaznia A percepo de natureza na Amaznia da segunda metade do sculo XIX e a influncia de novas formas de conceber a natureza foram projetadas para as cidades na reformulao dos espaos para constituir a rea verde, especialmente de Belm. Pensar historicamente a representao da natureza refletir sobre a sua apropriao pela ao humana ao mesmo tempo em que diferentes indivduos e grupos sociais circularam e deixaram suas marcas especficas nos lugares construdos a partir de uma natureza domesticada na paisagem urbana.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este artigo tem por objetivo analisar aspectos histricos das questes polticas, ideolgicas e conceituais que estiveram presentes nas discusses referentes instruo nacional francesa no final do sculo XVIII, enfatizando as proposies de Condorcet, no Rapport de 1792, como sendo base desse tipo de debate durante o processo revolucionrio na Frana. Privilegiamos, portanto, analisar as prerrogativas discursivas dessa proposta e o certame suscitado a partir dela, pois resultaram, at mesmo, em novas proposies, entre elas as de Romme, Robespierre, Lepelletier e Lakanal. Trata-se de uma abordagem que nos proporciona a compreenso da base moderna do debate sobre instruo pblica que se configurou no sculo XIX. Essa concorrncia de ideias entre os franceses se estabeleceu como o grande legado terico para os sistemas modernos de ensino, inclusive o brasileiro. Depreendemos, ainda, que a instruo defendida na Frana estava permeada pelos ideais de razo, moral e cientificismo.