5 resultados para Heat Stress

em Universidade Federal do Pará


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O estudo cientfico do comportamento animal frente s distintas modificaes do ambiente (inanimado ou no) onde os mesmos esto sendo criados constitui o principal objetivo da etologia. Por outro lado, muitas doenas que acometem os ruminantes tambm cursam produzindo diversas alteraes no comportamento desses animais; portanto, os profissionais que trabalham com ruminantes precisam reconhecer o que vem a ser um comportamento anormal, decorrente do empobrecimento ambiental associado ou no a erros alimentares e que resulta em prejuzos ao bem-estar dos animais (p.ex. confinamentos com superlotao, falta de sombra nas pastagens, volumosos finamente modos) daqueles oriundos de doenas ou estados carenciais, como por exemplo, a depravao do apetite causada pelas deficincias de sdio, cobalto e de fibra fisicamente efetiva. O propsito dessa reviso discutir sobre os principais desvios comportamentais verificados nos ruminantes domsticos criados em sistemas intensivos ou no no Brasil.

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Foram avaliadas as respostas hematolgicas de 20 bfalas, criadas ao sol (grupo - SS) e sombra (grupo - CS), em Belm, Par. Os animais do grupo CS (n = 10) estavam em sistema silvipastoril, com Racosperma mangium e os do SS (n = 10), em piquetes sem sombra, em pastagem de Brachiaria humidicola, gua para beber e sal mineral. Foram mensuradas temperatura do ar (TA), umidade relativa do ar (UR) e temperatura de globo negro, em cada tratamento. A coleta de sangue para eritrograma e nmero total de leuccitos foi realizada a cada 14 dias, s 13 h, durante o ano de 2009. Atravs da anlise de varincia constatou-se que em todos os perodos do ano, a TA e ndice de temperatura de globo e umidade (ITGU) foram diferentes (P < 0,05), com nveis mais elevados no grupo SS. No perodo mais chuvoso, o grupo CS apresentou valores elevados de leuccitos, enquanto nos perodos de transio e menos chuvoso, foram maiores no grupo SS. No perodo menos chuvoso do ano, o grupo SS apresentou maiores valores de hemcias. O teor de hemoglobina teve maiores nveis (P < 0,05) nos perodos de transio e menos chuvoso. Somente a hemoglobina teve correlao significativa e negativa (P < 0,05) com a UR. Conclui-se que as novilhas bfalas Murrah esto sujeitas a um ambiente hostil e o perodo menos chuvoso o mais propcio a causar estresse trmico.

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O presente estudo teve como objetivo avaliar as alteraes morfo-funcionais dos testculos de bubalinos provocadas pela insulao escrotal. O experimento foi conduzido na CEBRAN - UFPA e na EMBRAPA e dividido em cinco fases: perodo pr-insulao (PI), insulao (I) ps-insulao at trinta dias (P30), at sessenta (P60) e at noventa (P90). Utilizaram-se seis bfalos com idade mdia de 502 meses. Antes da insulao foram realizadas colheitas de smen para avaliao das caractersticas fsicas e morfolgicas dos ejaculados. Em seis animais foram utilizadas bolsas, fixadas ao redor do funculo por sete dias, sendo verificada a temperatura retal, temperatura do funculo e a temperatura entre a pele do escroto e o saco plstico, em diferentes horrios. Obtiveram-se de 1 a 2 colheitas de smen, atravs da vagina artificial, com temperatura entre 44C a 46C, e avaliados vrios aspectos como: turbilhonamento (TURB), motilidade (MOT), concentrao (CONC), vivos e mortos, pH e patologias seminais, alm do exame histopatolgico dos testculos. As lminas para analises das patologias foram coradas pelo mtodo de Cerovsky. A insulao no afetou significativamente a volume do ejaculado. O TURB diminuiu significativamente no perodo de insulao, P30 e P60, no obtendo diferena significativa no P90 quando comparada com o PI. A MOT diminuiu significativamente no P30, P60 e P90 quando comparada com o perodo de pr insulao e insulao. O vigor espermtico apresentou diminuio no P30 em relao ao PI, I, P60 e P90. A concentrao no apresentou diferena significativa entre os perodos avaliados. A viabilidade apresentou uma queda no P30 quando comparado ao PI, I, P60 e P90. Ocorreu diferena significativa no pH nos perodos P60 e P90 em relao a PI, I, P30. Houve diferena estatstica, quanto aos defeitos maiores do smen, antes e depois da insulao, sendo I e P30 os perodos mais criticos quando comparado com P60 e P90. Quanto aos defeitos menores, houve diferena significativa entre P30 e PI, P60 e P90. Os defeitos totais evidenciaram diferena estatstica no P30 em relao ao PI, I, P60 e P90. Foram avaliados as modificaes histolgicas-testicular provocados pela insulao, nos dias 20, 40 e 60 ps-insulao, ocasionado um quadro degenerativo acentuado, havendo uma regenerao do processo espermatognico na maioria dos animais estudados. Estes dados demonstraram que o estresse trmico causou efeitos deletricos na espermatogenese e no processo de maturao dos espermatozoides.

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Sistemas silvipastoris so alternativas para aliar conforto animal a ndices produtivos mais elevados, principalmente em regies de clima tropical, como a Amaznia, onde o estresse calrico constante. Este trabalho teve como objetivo propor uma metodologia para criao de bezerros bubalinos em sistema silvipastoril na Amaznia Oriental, capaz de conferir conforto trmico e maior capacidade de desenvolvimento aos animais. O experimento foi realizado na Embrapa Amaznia Oriental, em BelmPA, regio de tipo climtico Afi, em dois perodos do ano: Perodo menos chuvoso (abril/2007 a setembro/2007) e Perodo mais chuvoso, (outubro/2007 a maro/2008). Os bezerros foram inseridos no Sistema Silvipastoril 1 (SSP1; n=10), com rea de sombreamento til nas pastagens, ou no Sistema Silvipastoril 2 (SSP2; n=9), com pouco sombreamento e um lago para banho. Foram aferidas variveis fisiolgicas, dados morfomtricos, e calculados o ITU e o ICB, para os dois SSPs nos dois perodos do ano, e comparados pelo Teste F (P<0,05). O ITU mostrou nvel de alerta durante os dois perodos experimentais (Perodo 1: 78,93,7 e Perodo 2: 77,53,5). A FR ficou acima dos nveis considerados normais, com amplitude de 32,29,2 a 56,519,0 mov/min. A TR (38,30,26 a 39,30,38 C) e a FC (64,615,2 a 76,613,9 bat/min) estiveram dentro dos padres normais para bubalinos. A temperatura da pele ficou entre 23,68,3 e 31,75,4 C. Os ICBs no SSP1 ficaram na faixa de 2,460,33 a 3,310,62 e no SSP2 estiveram entre 2,420,30 a 3,450,66 (P>0,05). O ganho de peso dos bezerros nos dois sistemas silvipastoris estudados foi considerado excelente (0,9170,4 a 1,0520,5 kg/dia), bem como o desenvolvimento ponderal, considerados bem superiores mdia encontrada para bfalos. O sombreamento das pastagens forneceu tanto conforto aos bezerros quanto a gua para banho, alm de agregar valor a propriedade e preservar os ecossistemas aquticos amaznicos.

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Heliotropium indicum L. (Boraginaceae) um subarbusto que atinge at 70 cm de altura, amplamente distribudo geograficamente. A espcie conhecida como fedegoso na regio norte e nordeste. Diante do potencial biolgico desta espcie este trabalho objetiva determinar parmetros de qualidade da droga vegetal at o produto final e avaliar a atividade antimicrobiana de suas folhas, com finalidade de se obter uma formulao fitoterpica semi-slida. Para isso utilizou-se parmetros de controle de qualidade fsico, qumico e fsico-qumico descritos na Farmacopia Brasileira e literatura pertinente. A droga vegetal foi classificada como p grosso, apresentou valores mdios de perda por dessecao e cinzas totais de 12,88% e 17,14%, respectivamente. A anlise termogravimtrica do p e do extrato liofilizado mostrou que ambos apresentaram boa estabilidade trmica at 180C. Os espectros na regio do IV mostraram um aumento na intensidade das bandas de absoro do extrato liofilizado, que pode est relacionado extrao dos constituintes qumicos da matriz celular. A prospeco qumica do extrato confirmou a presena de classes de metablitos secundrios j relatados em literatura. A frao clorofrmica sugere a presena de alcalides pelo teste de precipitao com reagente de Dragendorff. A CCD e a CLAE mostraram uma possvel presena de uma mesma substncia nas fraes alcalodicas e hexnicas. O extrato bruto de H. indicum L. inibiu o crescimento de Staphylococcus aureus apresentando halos de 12,5 mm0,707 e 10,5 mm0,707 para as concentraes de 500 mg/mL e 250 mg/mL, respectivamente. As misturas fsicas do extrato com os adjuvantes farmacuticos, utilizados no desenvolvimento da formulao fitoterpica, no apresentaram incompatibilidade fsica e no houve modificaes significativas no perfil de absoro entre os compostos analisados. A formulao fitoterpica semi-slida manteve-se estvel aps sua preparao, aps a submisso do gel a fora centrpeta e aps ao do estresse trmico.