5 resultados para Glycine soja Sieb.

em Universidade Federal do Pará


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O Municpio de Paragominas pertence Mesorregio Sudeste Paraense (03 00' 00 S e 47 21' 30" W) onde h toda uma rea j alterada por desmatamentos e pastagens apenas espera de ser incorporada ao processo produtivo agrcola..A cultura da soja tem importncia significativa para a economia nacional, sendo um dos principais produtos agrcolas de exportao e gerao de divisas,, pertencente famlia das leguminosas, se adapta em uma ampla faixa de climas, podendo ser cultivada em todos os tipos de solo. O objetivo deste estudo avaliar as condies agrometeorolgicas durante o ciclo vegetativo da soja em Paragominas - PA. Nesta rea foi construda uma torre meteorolgica automtica de 4 metros de altura, sendo a fazenda Boi branco localizada a 030215S e 471756W e instalada uma estao com medidas a cada (5) cinco minutos das seguintes variveis: temperatura do ar (Tar), umidade especfica do ar (q), temperatura do solo (Tsolo), umidade do solo (Usolo), velocidade do vento (W), direo do vento (D), radiao solar incidente (Sin), radiao solar refletida (Sout), saldo de radiao (Rn) e fluxo de calor no solo (G) e precipitao. Variaes microclimticas tm efeitos bastante diretos no desenvolvimento da planta. As coletas realizadas entre fevereiro a incio de junho de 2006 mostram que os dias 84, 98 e 126 foram os dias de maior precipitao e os dias 70 e 154 e 161 no houve chuva. De acordo com o desenvolvimento do plantio observamos que nos meses de fevereiro a incio de abril a umidade especfica mxima do ar se manteve elevada 21,0 g/Kg. A jornada da temperatura do ar mxima se manteve entre 23,5 C e 32,5 C acompanhando o desenvolvimento da cultura. A temperatura mdia do solo em trs medidas (5, 10 e 20 cm), observou-se que as temperaturas esto entre 25 C a 35 C. No incio do plantio a velocidade do vento estava por volta de 3 m/s decrescendo, e no final do cultivo encontrava-se 2,5 m/s. No perodo de florao a velocidade se manteve estvel o que contribui para a disperso de plen e sementes. O vento vem de todas as direes, entretanto, o vento predominante de nordeste. Quando o solo ainda se encontra completamente nu, o albedo elevado, pois a radiao que entra no sistema a mesma que sai. Quando o plantio comea a se desenvolver o albedo tende a diminuir, pois a quantidade de radiao solar que chega ao sistema parte refletida e outra absorvida pela superfcie. A umidade mdia do solo em trs medidas (10, 20 e 30 cm), onde observamos que a umidade est entre 0,2 mm a 0,45 mm. O fluxo de calor no solo a 10 cm apresentou picos em torno de -135 W/m2 e 55 W/m2 (7 as 18 h) e a 20 cm apresentou picos em torno de -25 W/m2 e 45 W/m2 (7 as 18 h). O sinal positivo representa transferncia de calor do ar para o solo e o fluxo foi da superfcie para as camadas mais internas do solo. Quando analisamos a evapotranspirao estimada notamos que foi inferior do que a evapotranspirao medida, sendo o pico da evapotranspirao estimada 4,0 mmdia e a evapotranspirao medida 8,8 mmdia. Quando analisamos a regresso linear a evapotranspirao estimada foi inferior a evapotranspirao medida.

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O avano da fronteira agrcola na Amaznia pode acarretar graves impactos ambientais, constituindo a mudana no albedo da superfcie um dos principais forantes. Avaliou-se, neste trabalho, o albedo da soja (Glycine Max (L.) Merryl), plantada em condies naturais de campo, na cidade de Paragominas, PA, regio com grande avano da fronteira agrcola na Amaznia, e se observou relao direta entre o albedo da soja e o seu ndice de rea foliar, valor mximo dirio variando entre 0,24 e 0,25 associado a um IAF de 7,17 correspondente a 1297,62 graus-dia acumulados. Em termos mdios, encontrou-se que a o estdio fenolgico mais critico da cultura, tendo como base a mudana no albedo, o estdio fenolgico de frutificao na qual a mesma apresenta um albedo mdio mximo de 23,3% ( 0,0007). Modelos empricos foram ajustados para simular a variao diria do albedo em funo do IAF e umidade do solo, ao longo do ciclo, e a variao diurna do albedo na elevao solar, para cada estdio fenolgico da soja.

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A expanso da fronteira agrcola, motivada principalmente pelo cultivo de soja (Glycine max (L) Merrill), possui grande extenso regional e reveste-se de elevada importncia. Sendo assim, foi implantado um experimento de campo observacional visando-se estudar os componentes do balano hdrico do agroecossistema de agricultura da soja, para analisar o impacto no balano de gua associado converso de floresta, assim como avaliar a necessidade hdrica da cultura de acordo com sua fase de desenvolvimento. Utilizou-se a cultivar BRS Candeia e suas respectivas fases fenolgicas para o estudo do balano de gua, analisado atravs de mdias do armazenamento de gua no solo, precipitao, interceptao de gua pelo dossel, escoamento superficial de gua do solo, evapotranspirao (Etc) e contedo de gua retido pela planta de soja. Tambm foi avaliado a infiltrao de gua no solo. A interceptao e o escoamento superficial medidos foram de 45,9% e 1% da precipitao, respectivamente. A maior evapotranspirao ocorreu na fase de florao (R 1 -R 2 ) com queda gradativa at a colheita, com mdia para o ciclo de 3,80mm.dia -1 , resultado este prximo encontrado para floresta. O perodo compreendido entre a fase vegetativa (V) e a frutificao (R 3 -R 4 ), o perodo em que a planta apresenta maior porcentagem de gua, decaindo gradativamente a partir da fase de enchimento de gros (R 5 ). De um modo geral no ocorreu deficincia de gua no solo no balano de gua mdio, pois a precipitao foi maior que a quantidade necessria para suprir a evapotranspirao e completar armazenamento, havendo assim, excedente de gua no solo.

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O desmatamento da Amaznia, em especial para o uso da pecuria, tem sido explorado por diversos pesquisadores, os quais tm apontado como conseqncia, srios problemas ambientais. O contnuo avano da fronteira agrcola sobre as reas de pecuria na Amaznia, e mesmo sobre reas nativas, merece ateno pelo fato de poucos estudos terem sido realizados com o intuito de investigar quais os provveis impactos ambientais da presena da monocultura da soja na regio. Este trabalho teve como objetivo avaliar os impactos nos componentes do balano de radiao devido nova mudana no uso da terra em uma rea de avano da fronteira agrcola no leste da Amaznia. Realizaram-se experimentos micrometeorolgicos no municpio de Paragominas-PA em uma rea de cultivo de soja (Glycine max (L.) Merrill) e em uma rea do ecossistema florestal localizada na Floresta Nacional de Caxiuan em Melgao-PA nos anos de 2006 e 2007. Durante o ciclo da soja o impacto mdio encontrado representou uma reduo 17,9% no saldo de radiao em relao ao ecossistema de floresta natural. Durante a entressafra observou-se um impacto negativo no saldo de radiao de 15,5%. Os principais forantes deste impacto foram o maior albedo da soja e a perda de radiao de onda longa em relao cobertura original. Ressalta-se que apesar do maior impacto ocorrer durante o ciclo da cultura, o tempo de ocorrncia deste impacto negativo restringe-se a apenas 1/3 do ano, o que, implica em maior impacto da entressafra no saldo de energia em termos cumulativos.

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Neste trabalho, avaliou-se o balano de energia na cultura soja (Glycine max (L.) Merrill), variedade Tracaj, durante a safra e entressafra, em uma rea de avano de fronteira agrcola na Amaznia, por meio do mtodo da razo de Bowen. Durante quase todo o ciclo da cultura, maior parte da energia foi consumida na forma de calor latente, principalmente durante as fases de florescimento e frutificao. Tal caracterstica esteve relacionada elevada condutncia estomtica foliar da soja e disponibilidade de gua na regio. Prximo ao fim do ciclo ocorreu uma inverso na partio de energia entre os componentes H e LE, quando maior parte da energia foi usada no aquecimento do ar (79% do saldo de radiao). Durante a entressafra observou-se a reduo de 75% no fluxo de calor latente e aumento considervel de 180% no fluxo de calor sensvel comparado ao encontrada durante o ciclo.