8 resultados para Geographic information |Morphometric analysis
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
Como a malria ainda se mantm como um grave problema de sade pblica e continua afetando grupos da populao que vive na regio amaznica, principalmente os que moram em reas de assentamentos e de explorao de garimpos que decidiu-se desenvolver estudos voltados para a expanso da endemia e sua vinculao com o processo migratrio. Outras questes, como a atividade ocupacional, moradia, e a situao da malria importada pela fronteira internacional, tambm foram consideradas. O universo alvo do estudo est no estado do Amap, mais especificamente nos municpios de Ferreira Gomes, Porto Grande, Pedra Branca do Amapari, Serra do Navio e Oiapoque com enfoque no contexto urbano de cada municpio e nas reas de assentamentos e garimpos onde, no perodo de 1990 2003, ocorreu a maior incidncia parasitria anual e o maior ndice de lminas positivas, para a infeco pelo Plasmodium falciparum. O estudo exploratrio - descritivo vinculado ao estudo ecolgico foram utilizados para descrever as reas geogrficas e os dados obtidos pelo Sistema de Informaes de Malria (SISMAL) e Sistema de Vigilncia Epidemiolgica (SIVEP), deram suporte para as anlises quantitativas e abordagem qualitativa da situao da malria nas reas de estudo. Os mapas temticos foram gerados a partir do georreferenciamento da populao estudada utilizando-se a ferramenta ArquiGiz e a base cartogrfica digital da Secretaria de Meio Ambiente SEMA , que possibilitaram atravs de uma viso espacial a discusso, analise e descrio dos fenmenos observados. Mediante os resultados obtidos concluiu-se que a atividade ocupacional e moradia tm relao direta com a incidncia da malria, pois no perodo analisado mesmo com as polticas que foram utilizadas para o controle da endemia as reas estudadas se mantiveram como de alto risco e a infeco pelo P. falciparum aumentou, principalmente no Oiapoque, fronteira internacional, onde os casos importados apresentaram a mesma tendncia.
Resumo:
A presente dissertao desenvolveu um Sistema de Alerta de Enchentes para a Cidade de Marab, localizada na confluncia dos rios Itacainas e Tocantins, a 440 km da cidade de Belm, capital do Estado do Par. O Sistema de Alerta de Enchentes foi desenvolvido com base no modelo hidrolgico MOD-4B incorporado a um Sistema de Informaes Geogrficas. Esse sistema permite prever as variaes do nvel do Rio Tocantins ao longo do ano, de modo a acompanhar a evoluo da cheia com antecedncia de 4 dias, o que torna possvel uma ao eficiente da defesa civil. O modelo de previso utilizou como referncia as rguas linimtricas localizadas nos rios Tocantins e Araguaia nas cidades de Carolina e Conceio do Araguaia, distantes aproximadamente 225 e 270 km, respectivamente, da cidade de Marab. O sistema utiliza o software de geoprocessamento ArcView 3.3, que teve implementada uma interface desenvolvida atravs da linguagem de programao orientada a objetos Avenue, com a finalidade de rodar o aplicativo do modelo hidrolgico. O uso de menus e janelas customizados do sistema possibilitou o acesso a dados espaciais e tabelas de dados relacionais e/ou banco de dados cadastral, alm de mdulos de anlise espacial e de visualizao de dados geogrficos em um Sistema de Informaes Geogrficas (SIG), possibilitando a previso de enchentes na forma de mapas, tabelas e relatrios com a indicao das reas inundadas para os perodos de 4, 3, 2 e 1 dia de antecedncia do evento de enchente. O Sistema permitiu identificar os imveis e as ruas atingidos, e possibilitar atravs de levantamentos futuros quantificar a populao afetada e os prejuzos causados pelo desastre, facilitando que a defesa civil execute planos de ao para enfrentamento eficiente antes, durante e depois da ocorrncia da enchente.
Resumo:
Estudos sobre a climatologia das precipitaes no Estado do Par so essenciais para o planejamento das atividades agrcolas. A variao da precipitao anual e sazonal no Estado do Par foi analisada com base em sries histricas de 23 anos (1976-1998) de dados dirios de chuva. A anlise foi realizada para 31 localidades do Estado do Par, sendo os resultados representados em mapas com a utilizao de tcnicas de sistemas de informaes geogrficas (SIG). A variabilidade da precipitao anual e sazonal foi caracterizada com base no coeficiente de variao e no ndice de variabilidade interanual relativo. A variao desses coeficientes para a precipitao anual no Estado do Par foi de 15 a 30%. As caractersticas mensais da estao chuvosa, em termos de incio, fim e durao, foram determinadas utilizando-se o critrio proposto por KASSAM (1979). A variao entre as datas de plantio precoces e tardias corresponderam aos decndios identificados pelos dias julianos 309319 e 353363, respectivamente.
Resumo:
Este trabalho apresenta os resultados do reconhecimento e mapeamento dos ambientes costeiros da regio do Golfo Maranhense, Brasil, utilizando uma abordagem metodolgica que incluiu: (a) anlise integrada com base no processamento digital de imagens, pticas Landsat-4 TM e SPOT-2 HRV, de imagens SAR (Synthetic Aperture Radar) do RADARSAT-1, e dados de elevao da SRTM (Shuttle Radar Topography Mission); (b) sistema de informaes geogrficas; e (c) levantamentos de campo relativos geomorfologia, topografia e sedimentologia. Os ambientes costeiros, assim mapeados foram agrupados em quatro setores: Setor 1, com pntanos salinos, pntanos de gua doce, lagos intermitentes e canal estuarino; Setor 2, abrangendo tabuleiro costeiro, plancie de mar lamosa, plancie fluvial, plancie de mar arenosa, praias de macromar, rea construda e lagos artificiais; Setor 3, com manguezal, paleodunas e plancie de mar mista; e Setor 4, constitudo por dunas mveis. Alm disso, foram tambm reconhecidos lagos perenes, deltas de mar vazante e plancies de supramar arenosas. O processamento digital e a anlise visual das imagens de sensores remotos orbitais, associados ao uso de sistemas de informaes geogrficas, mostraram-se eficazes no mapeamento de zonas costeiras tropicais, possibilitando a gerao de produtos com boa acurcia e preciso cartogrfica.
Resumo:
Avaliar a espacializao de informaes na gesto de Sistema de Abastecimento de gua (SAA). Para isso, foram definidos e adotados os dados da pesquisa (Fase 1), sendo dividido em dados de perdas reais, comerciais e Despesas de explorao. Na Fase 2, a base cartogrfica da rea de estudo e os dados adotados foram armazenados e organizados em Sistema de Informao Geogrfica (SIG), utilizando o software ArcGis 9.3, onde foi construdo o modelo de dados para a pesquisa, e definida a topologia a ser utilizada para identificao dos dados espacializados, a construo do banco de dados georreferenciado e a criao dos layers. Na fase 3 foi realizado o clculo do balano hdrico nas principais unidades dos SAAs estudados sendo determinadas as perdas na aduo de gua bruta, no tratamento, na reservao, e na distribuio. Na fase 4 foram calculados indicadores para avaliar o desempenho dos SAAs, como: ndice de cobertura, ndice total de perda real, ndice de perda na arrecadao, ndice de perda de faturamento, ndice de consumo de energia em SAA, ndice de despesas com energia eltrica, entre outros. Na fase 5 foi proposta a espacializao e apresentao em SIG dos resultados obtidos nas fases anteriores. Com isso, considerando os dados adotados, foi possvel identificar os valores das perdas reais e dos indicadores de desempenho em cada setor do SAA estudado, sendo, por exemplo, o setor 9, o que apresentou maior ndice de perda total, chegando a 59,10%, seguido dos setores 4, 8 e 5. A perda mais significante para o sistema foi a perda na distribuio, com o setor 9 apresentando perda de 57%; a perda no tratamento foi de 3,4%, no setor 3; e os setores com maior ndice de perda na aduo, foram os setores 6 e 8, com 3,5%. Os percentuais de gua no faturada, foram maiores nos setores 1 e 5. Os setores 1, 3, 4 e 6 so os que apresentaram maior consumo de energia eltrica por volume de gua produzido. Portanto, a espacializao dos dados em SIG facilitou a visualizao e anlise dos dados adotados na pesquisa.
Resumo:
Eventos de raios nuvem-solo registrados pela rede de deteco do SIPAM, integrada por 12 sensores VAISALA LPATS IV, distribudos no leste da Amaznia, foram analisados durante 4 tempestades com ocorrncia de precipitao intensa em Belm-PA-Brasil, em 2006-2007. Esses casos selecionados, correspondem a eventos de chuva com mais de 25 mm/hora ou 40 mm/ 2 horas, de precipitao registrada por um pluvimetro instalado em 1 47' 53" and 48 30' 16" O. Com centro nessa localizao, um crculos de 30, 10 e 5 km de raio foram traados atravs de um sistema de informao geogrfica e os dados de eventos de raios nessas reas foram separados para analise. Durante essas tempestades, os eventos de raios ocorreram de maneira quase aleatria, sobre a rea maior que j havia sido previamente coberta por sistemas convectivos de mesoescala, em todos os casos. Esse trabalho tambm mostrou a grande influencia dos sistemas de larga escala nas condies de tempo que levaram s tempestades severas estudadas. Adicionalmente, foi observado que, quando existe interao entre sistemas de larga e meso escalas, tanto a precipitao como o numero de relmpagos aumentaram significativamente e a atividade eltrica nos crculos maiores pode anteceder a chuva no ponto central.
Resumo:
Mais de 80.000 casos de hansenase foram diagnosticados nos ltimos 20 anos no Par e, ainda hoje, com um coeficiente de deteco anual de 50/100.000 habitantes (trs vezes superior mdia nacional) a doena permanece como um grave problema de sade pblica neste Estado. O objetivo geral deste estudo foi desenvolver um mtodo integrando a epidemiologia espacial e sorolgica como ferramenta de combate hansenase no Par. Inicialmente, foram realizadas visitas domiciliares a famlias de pessoas afetadas pela hansenase, diagnosticadas nos ltimos cinco a seis anos, em oito municpios de diferentes regies do Estado. A equipe de pesquisadores com experincia no manejo da hansenase, composta por mdicos dermatologistas, enfermeiros, fisioterapeutas e tcnicos de laboratrio, realizou exame clnico dermatoneurolgico em 1.945 contatos intradomiciliares de 531 casos notificados e coletou amostra de sangue para pesquisa sorolgica de anticorpos IgM anti-PGL-I. Alm disso, 1.592 estudantes de 37 escolas pblicas do ensino fundamental e mdio, com idade entre 6 e 20 anos, tambm foram selecionados aleatoriamente para serem submetidos mesma avaliao. As residncias dos casos notificados, bem como a dos estudantes includos no estudo foram georreferenciadas para a anlise da distribuio espacial da hansenase. Dois anos mais tarde, com base na informao sorolgica prvia, a equipe de pesquisadores retornou a dois municpios para reavaliar os indivduos includos no estudo. Adicionalmente, duas novas escolas pblicas localizadas em reas de alto risco de hansenase, determinadas pela anlise da distribuio espacial da doena em um dos municpios, foram selecionadas para avaliar-se a importncia da informao geogrfica na deteco de casos novos. Na avaliao inicial, 156 (8%) contatos e 63 (4%) estudantes foram diagnosticados como casos novos de hansenase; 806 (41,4%) contatos e 777 (48,8%) estudantes foram soropositivos para anti-PGL-I. A anlise da distribuio espacial dos casos registrados da doena em um dos municpios selecionados indicou que a hansenase apresenta um padro heterogneo, com clusters de alta e baixa taxa de deteco anual em reas especficas da cidade (p < 0,01), e que 94,7% dos estudantes examinados residiam a menos de 200 metros de um caso registrado durante os seis anos anteriores ao estudo. No seguimento, a incidncia de hansenase foi significativamente maior entre os indivduos soropositivos (22,3%) quando comparados aos soronegativos (9.4%) (OR = 2,7; IC95% = 1,29 5,87; p = 0,01); tambm foi significativamente mais alta entre moradores de residncias com pelo menos um sujeito soropositivo (17,4%), comparada aos de residncias sem nenhum morador soropositivo (7,4%) (OR = 2,6; IC95% = 1,18 5,91; p = 0,02). A seleo de escolas localizadas em reas de maior risco dentro do municpio aumentou significativamente a eficincia na deteco de casos novos entre escolares (8,2%), quando comparada aos resultados obtidos em escolas selecionadas aleatoriamente (4%) (p = 0,04). Os dados mostram alta taxa de prevalncia oculta de hansenase e de infeco subclnica pelo M. leprae no Par. A epidemiologia espacial e sorolgica so ferramentas eficazes para aumentar a deteco precoce de casos novos e deveriam ser utilizadas pelos municpios do Par para que o Estado possa finalmente alcanar as metas de controle da hansenase.
Resumo:
Foi investigada a efetividade das Unidades de Conservao e das Terras Indgenas na conteno do desflorestamento na Amaznia Legal. A anlise dos dados foi processada em ambiente SIG (Sistema de Informaes Geogrficas) no programa ArcGis 9.3. O modelo estatstico desenvolvido para testar a efetividade das reas Protegidas se baseou na diferena entre o desflorestamento interno observado nas reas Protegidas e o desflorestamento interno nas reas Protegidas, estimado a partir do entorno de cinco quilmetros e de dez quilmetros das reas Protegidas. Verificou-se que, em rea de floresta, at o ano de 2007, as reas Protegidas ocupavam aproximadamente 40% da Amaznia Legal. As Unidades de Conservao de Proteo Integral ocupavam 7,5% da Amaznia Legal, as Unidades de Conservao de Uso Sustentvel ocupavam 11,2% da Amaznia Legal e as Terras Indgenas ocupavam 21% da Amaznia Legal. Foi observada uma diferena significativa na proporo de rea ocupada pelos tipos de reas Protegidas entre os estados da Amaznia Legal. Notou-se, ainda, que a proporo do desflorestamento interno nas Unidades de Conservao de Proteo Integral e nas Terras Indgenas foi menor do que nas Unidades de Conservao de Uso Sustentvel. A proporo do desflorestamento interno das reas Protegidas foi muito menor do que a proporo de desflorestamento externo essas reas, nos estados do Mato Grosso, Par e Rondnia. Segundo o modelo estatstico de efetividade, 62,3% das reas Protegidas analisadas eram efetivas na conteno do desflorestamento. Esse modelo constitui importante instrumento para direcionar o planejamento de polticas pblicas de conservao da Amaznia Legal, pois indica as reas Protegidas mais ameaadas pelo desflorestamento. imprescindvel estabelecer com urgncia a criao de mais reas Protegidas na Amaznia Legal e a consolidao das reas Protegidas existentes, j que no se sabe at quando essas reas conseguiro se manter sem o mnimo necessrio sua sustentao.