2 resultados para Gender Groups

em Universidade Federal do Pará


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Este estudo investigou o significado dos grupos de brincadeiras na rua como um contexto da cultura de pares, percebendo-os não apenas como espaços de expressão e reprodução da cultura de gênero, mas principalmente como contexto de reconstrução e co-construção destes aspectos: papéis sexuais, identidade de gênero e ideologia de papéis sexuais. O estudo incluiu 689 sujeitos entre 0 e 18 anos (440 meninos – 249 meninas), que brincavam juntos, sendo moradores ou visitantes de três ruas num bairro da periferia de Belém- Pará, durante um ano. Os dados foram coletados através de três procedimentos: descrição dos aspectos sócio-demográficos da área através de um formulário; identificação quantitativa das atividades dos grupos de brincadeira utilizando a técnica de varredura (scan sampling) e a descrição qualitativa das atividades através da filmagem de episódios. Os resultados revelam diferenças de gênero quanto à participação na rua e à variedade da subcultura lúdica. Observou-se predominância dos meninos na rua, segregação e tipificação sexual nas brincadeiras e estratégias diferenciadas de interação entre os dois grupos de gênero. Houve maior aproximação das meninas naquilo a que se denominou subcultura masculina, configurando estratégias de subversão das ideologias e papéis de gênero. A partir de três modelos explicativos do desenvolvimento humano (Hinde, 1979, 1987 e 1997; Bronfenbrenner, 1977, 1994 e 1999 e Rossetti-Ferreira, Amorin, Silva & Carvalho, 2003), busca-se discutir a relação entre macro e microdeterminações na construção da cultura dos gêneros dentro dos grupos de brincadeiras. Os dados sobre composição dos grupos, segregação, tipificação e preferência por brincadeiras e conteúdo e qualidade das interações entre os grupos de sexo/gênero confirmam o caráter relacional da construção do gênero e levam à proposição de um padrão de aproximação unilateral entre estes grupos, sendo que este padrão é protagonizado pelas meninas.

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The present work aimed at studying the influence of the estrous cycle in the forced swim test, an animal model of depression. For this, 44 male and female Wistar rats were divided into five groups according to the hormonal state in the first day of the study: metaestrus (N = 12), diestrus (N = 8), proestrus (N = 7), estrous (N = 6) and males (N = 11). They were housed in groups of five, with water and food ad libitum under a 12/12 h light/dark cycle. Females were screened daily for the estrous cycle. The animals were subjected to two swimming sessions in a glass cylinder with water up to 15 cm at 28±2º C. The data of the first five minutes of a 15-min first session were compared to those of a 5-min second session 24 h later. The results indicate that the latency to the first immobility was substantially reduced in the second session and was longer for females in diestrus and proestrus in the first session. The results also indicate that females in diestrus and proestrus exhibited less immobility than males in the first session; females in diestrus also exhibited less immobility than females in metaestrus. Females in metaestrus and diestrus, as well as males, did not present the decrease in total immobility times in the second session. The present results are analyzed in terms of differential effects of progesterone and estrogen on a learning component and an affective component.