2 resultados para Functional-organization
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
Este estudo teve como objetivo descrever a organização funcional da fauna de peixes de riachos do nordeste do estado do Pará, Brasil, com base em observações comportamentais das táticas alimentares das espécies. Sete igarapés foram amostrados entre junho e novembro de 2010 por técnicas de observações diretas durante sessões de mergulho livre, totalizando 91h 51min de observação, nos períodos diurno, crepuscular vespertino e noturno. Foram observadas 73 espécies distribuídas em seis ordens, 26 famílias e 63 gêneros, com predomínio de Characiformes, seguidos por Siluriformes. A partir de informações coligidas por observações ad libitum, as espécies foram organizadas em 18 grupos tróficos funcionais (GTFs), de acordo com duas características principais: (1) a tática alimentar observada com maior frequência; e (2) sua distribuição espacial no riacho, considerando suas dimensões lateral (margens e canal central) e vertical (coluna d'água). Os GTFs mais frequentes foram Catadores noturnos de invertebrados (9 espécies), Coletores diurnos de canal (8 spp.), Catadores diurnos de superfície (7 spp.), e Predadores de tocaia e emboscada (6 spp.). Os GTFs aqui definidos possibilitam uma análise comparativa da estrutura e composição da ictiofauna, que representa uma abordagem alternativa ao uso da estrutura taxonômica em estudos ecológicos. A classificação da ictiofauna baseada em GTFs proposta neste trabalho é comparada com outras três classificações, propostas por Sazima (1986), Sabino & Zuanon (1998) e Casatti et al. (2001).
Resumo:
The influence of melatonin on the developmental pattern of functional nicotinic acetylcholine receptors was investigated in embryonic 8-day-old chick retinal cells in culture. The functional response to acetylcholine was measured in cultured retina cells by microphysiometry. The maximal functional response to acetylcholine increased 2.7 times between the 4th and 5th day in vitro (DIV4, DIV5), while the Bmax value for 125I-a-bungarotoxin was reduced. Despite the presence of a8-like immunoreactivity at DIV4, functional responses mediated by a-bungarotoxin-sensitive nicotinic acetylcholine receptors were observed only at DIV5. Mecamylamine (100 µM) was essentially without effect at DIV4 and DIV5, while dihydro-ß-erythroidine (10-100 µM) blocked the response to acetylcholine (3.0 nM-2.0 µM) only at DIV4, with no effect at DIV5. Inhibition of melatonin receptors with the antagonist luzindole, or melatonin synthesis by stimulation of D4 dopamine receptors blocked the appearance of the a-bungarotoxin-sensitive response at DIV5. Therefore, a-bungarotoxin-sensitive receptors were expressed in retinal cells as early as at DIV4, but they reacted to acetylcholine only after DIV5. The development of an a-bungarotoxin-sensitive response is dependent on the production of melatonin by the retinal culture. Melatonin, which is produced in a tonic manner by this culture, and is a key hormone in the temporal organization of vertebrates, also potentiates responses mediated by a-bungarotoxin-sensitive receptors in rat vas deferens and cerebellum. This common pattern of action on different cell models that express a-bungarotoxin-sensitive receptors probably reflects a more general mechanism of regulation of these receptors.