2 resultados para Fracture resistance
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
O sucesso dos implantes osseointegrados é comprovado cientificamente e com isso, veio outras preocupações como a de se solucionar esteticamente e funcionalmente o tratamento restaurador, tendo como escolha na maioria das vezes a confecção de coroas metalocerâmicas ou metaloplásticas. Este trabalho teve como objetivo comparar a resistência à fratura por compressão axial e avaliar o tipo de fratura de 30 coroas unitárias sobre implante do primeiro pré-molar superior, confeccionadas com diferentes infraestruturas metálicas (infra-estruturas enceradas e fundidas em níquel-cromo sobre pilares UCLA calcináveis e infra-estruturas representadas por pilares UCLA provisórios pré-fabricados em titânio), ambos restaurados com resina composta laboratorial, sendo que, as restaurações totais em resina compostas laboratoriais confeccionadas sobre o pilar UCLA pré-fabricado em titânio foram reforçadas internamente com fibras de vidro. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre as médias tanto de resistência à fratura quanto da deformação máxima de rompimento entre os grupos (p= 0.5812 e p= 0.1743 respectivamente). As fraturas apresentadas pelos espécimes com infra-estruturas fundidas em níquel-cromo com e sem retenção apresentaram em sua totalidade fraturas parciais adesivas enquanto que no grupo com infra-estruturas com fibras-de-vidro o tipo de fratura foi a parcial coesiva. A resina composta laboratorial suporta forças acima das encontradas na mastigação indiferente do tipo de reforço utilizado, podendo ser indicada para confecção de próteses unitárias sobre implante.
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a resistência à fadiga cíclica de instrumentos rotatórios de níquel-titânio após simulação de uso clinico em canais curvos (curvatura de 40° e raio de 5 mm). Trinta e seis instrumentos, calibre n° 25 conicidade 0,04, foram divididos em três grupos: o Grupo A com um ciclo de uso; Grupo B, três ciclos de uso e grupo C, cinco ciclos de uso. Um cronômetro digital aferiu em segundos o tempo até a fratura do instrumento que, posteriormente, foi convertido em número de ciclos para fratura. Os dados foram analisados por ANOVA e teste de Tukey (p<0,05). O grupo que utilizou o instrumento por cinco ciclos (grupo C) atingiu significativamente menores números de ciclos antes da fratura (média = 197,5 ciclos) quando comparado com os instrumentos utilizados em um ciclo (média = 309,2) e três ciclos (média = 287,5). Os resultados mostraram que o número de uso de instrumentos RaCe para modelar canais curvos afeta negativamente a resistência à fadiga cíclica dos instrumentos após cinco usos.