3 resultados para Fracture mode I parameters
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
Mapas geológicos e cartas estratigráficas das bacias sedimentares do Amazonas e do Solimões foram revisados, ¬enfatizando-se as formações Alter do Chão, Içá e Solimões, detentoras das maiores reservas de água doce subterrânea, nessas bacias. A carência de informações sobre essas formações foi minimizada pela utilização de amostras de sondagens estratigráficas e de perfis construtivos, litológicos e geofísicos de poços de captação de água e de petróleo obtidos na Base Operacional Geólogo Pedro de Moura, região de Urucu, cerca de 650 km a sudoeste de Manaus (AM). Na Bacia do Amazonas, o Sistema Aquífero Alter do Chão comporta aquíferos livres e confinados, com coeficiente de transmissividades entre 1,5 x 10-3 e 9,1 x 10-3 m2/s, indicados para abastecimento público; na Bacia do Solimões, esse Sistema é confinado pelo Aquiclude Solimões, ao qual se sobrepõe o Sistema Aquífero Içá-Solimões. A reserva de água estimada é de 33.000 km3. O Sistema Aquífero Içá-Solimões, em Urucu, é livre-confinado, com dois aquíferos hidraulicamente conectados: o mais superficial, com topo e base em profundidades próximas de 20 e 70 m, respectivamente, e o mais profundo, entre 50 e 120 m. Com área de afloramento na Bacia do Solimões de 948.600 km2, a reserva estimada desse sistema foi calculada em 7.200 km3, menos expressiva que a do Sistema Aquífero Alter do Chão. Os parâmetros hidrodinâmicos médios foram: T = 3 x 10-3 m2/s, S = 5 x 10-4 e K = 1 x 10-4m/s, de ordens de grandeza similares aos valores encontrados no Sistema Aquífero Alter do Chão. Avaliando-se as inter-relações regionais e potencialidades desses dois sistemas aquíferos procurou-se contribuir para o conhecimento hidrogeológico na Região Hidrográfica Amazônica, onde as pesquisas sobre águas subterrâneas ainda são incipientes.
Resumo:
O regime de macromaré e a pororoca controlam a dinâmica estuarina do Araguari, na qual é muito diferente dos modelos tradicionais dos estuários sob este regime de maré. Objetivando estabelecer zonas estuarinas no Araguari com base em assembléias de foraminíferos, tecamebas, palinomorfos e parâmetros físico-químicos, foram estabelecidas dezesseis estações amostrais ao longo do estuário. A turbidez e a temperatura foram os parâmetros ambientais que permitiram determinar gradiente estuarino. Dezoito espécies de foraminíferos, dez espécies de tecamebas e quatorze espécies de palinomorfos foram identificadas. A análise de agrupamento em modo-R mostrou a existência de assembléias de foraminíferos e quatro de palinomorfos. A análise em CCA demonstrou que a turbidez e a matéria orgânica como os parâmetros de maior influência na distribuição dos foraminíferos tecamebas no Araguari. A análise de agrupamento em Modo-Q usando todos os dados formou quarto grupos de estações que sugerem a existência de três zonas estuarinas: Zona I - composta por tecamebas e palinomorfos continentais; Zona II - compostas por foraminíferos de manguezal, acritacos e todas as assembléias de palinomorfos; e Zona III - composta por foraminíferos de manguezal e estuarinos e por todas as assembléias de palinomorfos.
Resumo:
As ligas Al-Sn são amplamente utilizados em aplicações tribológicas. Nesse estudo, análises térmica, microestrutural e dureza (HV) foram realizadas ao longo de um lingote da liga Al-5,5%Sn, obtido por solidificação direcional horizontal transitória. Os principais parâmetros analisados incluem a velocidade de deslocamento da isoterma liquidus (VL) e a taxa de resfriamento (TR). Esses parâmetros térmicos desempenham um papel fundamental na formação da microestrutura. A microestrutura dendrítica foi caracterizada através dos espaçamentos dentríticos primários (λ1), os quais foram determinados, experimentalmente, e correlacionados com VL, e TR. O comportamento apresentado pela liga Al- 5,5% Sn, durante a solidificação,é semelhante ao de outras ligas de alumínio, isto é, observa-se rede dendrítica mais grosseira com a diminuição da taxa de resfriamento, indicando que a imiscibilidade entre o alumínio e estanho não tem um efeito significativo sobre o relação entre o espaçamento dendrítico primário e taxa de resfriamento. A dependência da microdureza em VL, TR e no λ1 foi também analisada. Verificaram-se menores valores de HV para maiores TR. Por outro lado, os valores HV aumentam com valores crescentes de λ1.