4 resultados para Física - Història - S. XVII
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
A presente pesquisa tem por objetivo a ponderação do patrimônio material jesuÃtico no Estado do Maranhão, durante a segunda metade do século XVII e primeira do XVIII. De modo especÃfico, analisaremos três aspectos: os modos de conquista das propriedades inacianas; a maximização dessas fazendas a partir do gerenciamento direto dos padres (caso do comércio) e a relação entre a administração colonial e reinol com a Companhia no tocante ao pagamento dos dÃzimos dos gêneros que a Ordem cultivava em suas terras. Nesse sentido, veremos que os três pontos, sobretudo os dois últimos, foram motivos de grandes oposições por parte dos moradores da Amazônia colonial portuguesa.
Resumo:
Esta pesquisa tem como objetivo analisar a história do currÃculo do curso de formação de professores de Educação FÃsica da Universidade do Estado do Pará, nos anos de 1970 a 2007. Utilizou-se, como método de trabalho, a pesquisa documental a partir da análise dos regimentos, das matrizes curriculares e do Projeto PolÃtico Pedagógico (PPP) de 1999 do Curso de Educação FÃsica da Universidade do Estado do Pará, da resolução do Conselho Federal de Educação n 69/1969, que determinava o currÃculo mÃnimo, criava a licenciatura em Educação FÃsica e mantinha o técnico desportivo; da Resolução CFE n 03/87, que preconizava a formação em licenciatura plena e/ou bacharelado; da Resolução CNE/CES n 07/2004, que institui as Diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação em Educação FÃsica; da Resolução n 01/2002, que trata das Diretrizes Curriculares para os cursos de formação de professores de Educação Básica em nÃvel superior com licenciatura plena; e da Resolução n 02/2002, que institui a duração e a carga horária dos cursos de formação de professores de Educação Básica em nÃvel superior. Conclui-se que o curso, através de seus currÃculos, apresenta antes do PPP 1999, uma concepção de curso desportivizado e um perfil de profissional compatÃvel com o de técnico desportivo, acrÃtico, ahistórico e, após o PPP 1999, adquire uma outra concepção, direcionada para a docência, expressa no trabalho pedagógico em diferentes campos de trabalho, evidenciando um perfil de profissional com caráter ampliado, generalista, humanista, crÃtico e reflexivo, pautado em princÃpios éticos, polÃticos, pedagógicos e com base no rigor cientÃfico.
Resumo:
Este estudo objetivou analisar a inserção do gênero feminino na docência da Licenciatura em FÃsica da UFPA, no perÃodo de 1970 a 2005, visando identificar as dificuldades e barreiras vivenciadas pelas docentes no contexto acadêmico, influenciado por modelos sociais e culturais propiciados pelo gênero que pertencem. No perÃodo proposto, a educação brasileira passou por reformas educacionais com perspectivas e perfis diferenciados, levando a uma emergente necessidade de expansão do corpo docente em vários segmentos da educação superior. A problemática de investigação foi moldada em três questionamentos, a saber: 1) Como os autores dedicados aos estudos de gênero abordam em suas produções historiográficas a trajetória de ascensão social do gênero feminino e sua luta por educação superior? 2) De que modo as propostas de formação docente inspiradas na legislação educacional brasileira influenciaram na inserção do gênero feminino na docência da Licenciatura em FÃsica da UFP A, entre 1970 a 2005? 3) Quais as principais barreiras interpostas ao trabalho docente feminino ao longo da formação e atuação na Licenciatura em FÃsica nessa instituição educativa? A pesquisa se configurou na perspectiva historiográfica de longa duração procurando entender os entrelaces de gênero e formação instituÃdos nas teias da educação superior na UFP A. Trabalhando com fontes bibliográficas e documentais aditadas a análise dos discursos docentes através da entrevista semi-estruturada, evidenciou as configurações culturais e sociais vividas pela mulher brasileira para chegar à educação superior e ao espaço cientÃfico, conquistados com muita luta e determinação, visto que a aquisição de conhecimento para elas não era considerada necessária, instituindo rótulos dualizados na profissão docente, passando o construir alguns aspectos discriminatórios ao gênero feminino em seu exercÃcio profissional. As reformas educativas não eluciâaram a categoria gênero. A Licenciatura aqui estudada permanece com a hegemônica presença docente do gênero masculino.
Resumo:
Este artigo apresenta uma discussão sobre a organização da força de trabalho indÃgena livre na Amazônia colônia do século XVII a meados do século XVIII. O texto argumenta que, para além do rÃgido controle exercido pelas ordens religiosas sobre a população indÃgena livre estabelecida nas aldeias, não só a coroa vislumbrou alternativas quanto ao uso de trabalhadores indÃgenas, mas também os moradores se aproveitaram dessas alternativas para ter acesso aos trabalhadores indÃgenas, principalmente em momentos crÃticos de carência de mão-de-obra. Por outro lado, trata-se de compreender como a ação dos próprios grupos indÃgenas influenciou a polÃtica e legislação indigenistas implementadas pela Coroa para a região.