16 resultados para Duplo (Literatura) História

em Universidade Federal do Pará


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Tendo como objeto de estudo o livro Lavoura arcaica, de Raduan Nassar, e a obra cinematogrfica homnima, de Luiz Fernando Carvalho, este trabalho se debrua sobre as anlises possveis no processo de adaptao como recriao da obra, interpretando temas como a famlia, as paixes proibidas e o trgico. Para tal estudo, a viso terica de autores como Freud, Bataille, Marcuse, Bakhtin e Nietzsche, em seus pontos convergentes, auxilia a compreenso secular de interditos, proibies e transgresses, presentes na obra de Nassar.

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O presente trabalho visou estudar aspectos fundamentais da recepo crtica da obra dramtica de Gonalves Dias. Para isso buscou-se, em primeiro lugar, compreender o lugar da obra dramtica do autor em sua produo literria considerando-se algumas crticas ao poeta publicadas em peridicos, revistas e em obras pertencentes historiografia literria do sculo XIX e XX. Em segundo lugar, buscou-se compreender o lugar da produo dramtica do autor por meio da anlise de sua correspondncia ativa.

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Procura-se fazer um estudo das relaes entre Literatura e História na recepo crtica dos contos de Ingls de Souza. No primeiro momento, foi feita uma sntese da contextualizao literria do autor, dando nfase ao Realismo-Naturalismo e etnografia inglesiana. No segundo momento, foi abordada a concepo de leitor e a Esttica da recepo, com nfase sobre a idia de leitor, a construo de sentidos, o efeito e a recepo, o leitor na conceituao Jauss, segundo Regina Zilberman. No terceiro momento, foi destacado o movimento da Cabanagem. No quarto momento, fez-se a anlise da recepo dos Contos Amaznicos, com destaque para a leitura dos contos, "A Quadrilha de Jac Patacho" e "O Rebelde", os mosaicos da crtica e a anlise dos contos. Por fim, atravs desta pesquisa, buscase contemplar o cenrio da vida amaznica a partir da natureza, dos mitos e de tantas outras cenas da Regio Amaznica

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O conto - O Rebelde, da obra Contos Amaznicos (1893), do escritor Ingls de Sousa, apresenta em seu enredo um fato da história paraense, a Cabanagem. Na narrativa os personagens vivenciam as primeiras manifestaes dos revoltosos em 1832. Foi a partir da constatao desse fato histrico, no conto, que se desenvolveu a pesquisa em questo, atentando para o jogo estabelecido entre o real e o ficcional, ou seja, como um fato histrico foi recriado no universo ficcional inglesiano. Nesse sentido, foram observados os discursos da história, nos sculos XIX e XX, nas obras Motins Polticos (1865-1890) de Domingos Antnio Raiol, Cabanagem: o povo no poder (1984) de Julio Jos Chiavenato, e Cabanagem: a revoluo popular da Amaznia (1985) de Pasquale Di Paolo, e o discurso da literatura, em - O Rebelde do sculo XIX, na construo das verses sobre a Cabanagem, com o objetivo de verificar como cada historiador e literato se posicionou sobre a Cabanagem elegendo vtimas, viles e heris; alm de verificar como as vozes dos personagens e do narrador do conto se posicionam condenando ou justificando a ao cabana. A discusso apresenta os pressupostos tericos baseados em Paul Ricoeur (1999), Jacques Le Goff (2005), Beatriz Sarlo (2007) e Umberto Eco (2004).

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A motivao inicial desta pesquisa a frtil discusso acerca da Identidade e das diferenas culturais entabulada especialmente pelos Estudos Culturais e Literrios, especificamente a partir da categoria conceitual da nacionalidade. Norteada pelo conceito de Alegoria proposto por Fredric Jameson, para quem tal conceito se aplica principalmente anlise dos textos literrios do capitalismo tardio, tentou-se desnudar as estratgias usadas na composio de Belm do Gro-Par1 para narrar a complexidade da identidade nacional inscrita no Inconsciente Poltico. Admitindo que a Alegoria, para Jameson, o prprio objeto cultural e esttico cuja constituio e disposio dos elementos estruturais narra, s vezes em foro ntimo ou privado das personagens, a História das sociedades, segundo a experincia poltico-ideolgica de suas classes. Tomados estes pressupostos, fez-se a anlise do romance dalcidiano considerando-se a migrao do protagonista como alegoria do cruzamento entre diferentes culturas, fato social gerador de uma hipottica diluio da identidade. Contudo, apoiado num paralelo traado entre o contato do ribeirinho com o modus vivendi da cidade e a reao antropofgica do modernismo brasileiro frente ao modus vivendi civilizado da Europa, este trabalho nega a idia de que o cruzamento de fronteiras culturais implique no fim da nacionalidade. Em linhas gerais tratamos de um conceito de Identidade fundado na experincia coletiva de indivduos que, apesar de grandes diferenas de classe social, gnero ou etnia, construram-se sob ideologias comuns. Nesta anlise de Belm do Gro-Par, cenas urbanas como ir ao cinema ou ver passar o trem so resignificadas pelo protagonista com base nas referncias que trouxe de Cachoeira do Arari, seu lugar de origem, enquanto este tambm passa por uma reviso segundo o novo paradigma urbano que o protagonista vive em Belm.

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Este trabalho constitui-se num estudo sobre o curso de formao de professores de Qumica da UFPA, contando sua história a partir dos desenhos curriculares que o nortearam nos seus 30 anos de existncia e inserindo tal história no contexto maior da construo da cincia moderna. O estudo prossegue analisando, luz da literatura, o projeto poltico-pedaggico recm aprovado pelo Colegiado do Curso visando detectar possveis avanos e conclui respondendo, a partir do quadro delineado pela história do Curso e pelo momento presente, questo: em funo das demandas impostas pela sociedade moderna, como deve ser formado, hoje, um professor de qumica? Foram usados como principais mtodos de pesquisa, coleta de depoimentos mediante entrevistas semi-estruturadas e pesquisa documental e bibliogrfica, com maior nfase a esta ltima.

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Revoluo popular, com profundas implicaes polticas, histricas e sociais no Par, a Cabanagem desdobrou-se em lutas protagonizadas por legalistas e cabanos de 1835 a 1840. Neste perodo, segundo historiadores, o nmero de mortos chegou a 30 mil. Vista pelos olhos dos vencedores como uma simplria revolta de camadas menos favorecidas do extrato social, ao longo do tempo a Cabanagem teve sua memria recuperada por intelectuais e estudiosos da História do Par, at alcanar o status de Revoluo Popular. Este trabalho tem como base terica estudos sobre textos histricos e de teoria literria, com nfase inter-relao entre a memria histrica, o imaginrio amaznico e o papel do poeta nas questes sociais de seu tempo, mais especificamente, na potica de Jos Ildone e o entrecruzamento deste poeta com o olhar do contista Joo Marques de Carvalho, para mostrar vises diferenciadas sobre a Cabanagem, atravs de textos ficcionais de escritores de expresso amaznica. A principal proposta da pesquisa mostrar at que ponto uma produo literria local se projeta em um contexto mais global e o quanto estes textos podem contribuir para analisar e compreender um fenmeno histrico, social e poltico como foi a revolta cabana, em um perodo de dissidncias, motins, protestos militares e revolues que eclodiram no Brasil nos nove anos de desorganizao poltica e social do Perodo Regencial (1831/1840).

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Este relato descreve dois casos de aneurisma venoso no p, apresentados sob a forma de tumorao indolor e no-pulstil no dorso do p e sem história de trauma. O ultra-som Doppler evidenciou formao ovalada, anecica, em comunicao com a veia e com sinal Doppler venoso, sugestiva de aneurisma venoso. O diagnstico foi confirmado pelo exame histopatolgico, com dilatao aneurismtica constituda pelos trs componentes da parede da veia. O tratamento consistiu na ligadura e resseco cirrgica. Os aneurismas venosos so relativamente raros, havendo relato de sua presena em vrias localizaes, principalmente nos membros inferiores. Na reviso da literatura, no foram encontrados relatos de aneurismas venosos no p.

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Este trabalho tem como objetivo a compreenso e estudo de cultura da Amaznia, visando a produzir conhecimento qualificado sobre Literatura e Cinema na Amaznia e suas relaes com estratgias artsticas para interpret-las. Para atingir este objetivo, utilizo o conto As Mulheres Choradeiras, de Fbio Castro, e o curta homnimo, de Jorane Castro, permitindo assim um estudo focado em material de anlise especfico voltado para os costumes, as crenas, o mito, a hibridizao e as tradues interculturais que se desenham nessa obra. O objetivo dessa pesquisa estudar o conto e o curtametragem, enfatizando assim a diferena de linguagens por ele apresentadas e mostrar a leitura universal que se pode fazer a partir de cada uma dessas expresses artsticas. Essa pesquisa pretende apresentar leituras universais de um conto paraense com temtica voltada para a realidade amaznica e ressaltar o estudo dos mitos e da oralidade que envolve a criao do conto de Fbio Castro e sua propagao. Os mitos e a oralidade possibilitam uma (re)construo e desenvolvimento de conhecimentos que permeiam a atividade da leitura (conhecimentos artstico, cultural, social, filosfico e histrico) alm de enriquecer e (re)afirmar a identidade latino-americana. Por isso, esse trabalho tem o intuito de relacionar a história do conto a outras leituras, tais quais sua aproximao e semelhana aos mitos, oralidade e outras literaturas em geral. Entende-se, portanto, que todos estes elementos constituem uma literatura rica e de grande importncia para o mundo, e no apenas para a regio onde foi produzida.

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Quando se fala em cultura popular, vem ao pensamento do censo comum, msica, folclore, dana. Raramente se pensa em literatura, mas lembra-se da religiosidade que permeia todos esses primeiros. Nessas concepes no se lembram de colocar a história, ou melhor, as histórias que foram produzidas pelos sujeitos que construram todas essas manifestaes e ideias. Aqui se procurou fazer um esforo de pensar historicamente a formao de uma religiosidade constituda no meio da regio amaznica, na perspectiva de um olhar do povo, aquele a que se refere quando se fala em cultura popular. De um espao do interior dessa regio, a cidade de So Joo de Pirabas, procuramos ver como essa religiosidade, representada na natureza e a partir dela, se liga a uma história mais ampla com a figura de um rei Portugus, D. Sebastio, religies como a pajelana cabocla e afro-brasileiras. Alm do esforo de intelectuais de, tambm, mostrar essas religies a partir do pensamento dos sujeitos que a fizeram, tornando-a muitas vezes, uma resposta, uma alternativa e ao mesmo tempo parte da religio crist imposta aos nossos antepassados que a reelaboraram, juntamente com a construo de suas histórias.

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Esta dissertao discute a presena da literatura contempornea dos anos 40, principalmente a influncia da filosofia existencialista, na literatura dos jovens poetas que publicaram no suplemento literrio Arte-Literatura, que circulou com o jornal Folha do Norte entre os anos de 1946 e 1951. Este trabalho de história social da literatura procura visualizar na literatura dos jovens da Turma do Central um desencanto em relao ao seu passado recente, tanto no mbito poltico-social quanto no literrio. O trabalho tambm analisa o papel do suplemento Arte-Literatura na atualizao e formao da identidade intelectual desses jovens que mudaram os rumos da literatura local.

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A temtica do negro na literatura tem ocupado cada vez mais espao nas discusses e debates em torno da questo da valorao da cultura negra no Brasil, especialmente no que tange a aspectos tais como o desmascaramento de determinados esteretipos h muito alicerados, mas, acima de tudo, tem assumido particular relevncia o papel da resistncia negra, que ora analisamos a partir da perspectiva de um vis social, perpassando os enfoques histrico, religioso e cultural. Cada um desses enfoques adiciona uma importncia diferente para a presena negra na poesia de Bruno de Menezes, nosso objeto de investigao, da ser possvel deduzir, o que acreditamos ser de fundamental importncia, no nos subtrairmos a nenhuma das abordagens ressaltadas. A obra que doravante analisaremos intitula-se Batuque, do poeta supracitado, obra esta responsvel por inscrever no contexto da literatura amaznica, e mais que isso, no seio da cultura de cunho nacional, um novo captulo, isto , uma nova perspectiva acerca da condio do negro na sociedade brasileira. Aliando-se a essas perspectivas, acrescentaremos o ponto de vista do filsofo alemo Friedrich Nietzsche, como arcabouo terico para as problematizaes que pretendemos levantar no decorrer do texto. A presente pesquisa teve por objetivo investigar a influncia do processo civilizador europeu versus negro e os cerceamentos (culturais/religiosos) decorrentes dessa influncia, assim como as consequncias negativas que incidiro sobre a perspectiva que o negro tem acerca de seu prprio corpo e lugar na cultura, muitas delas tambm provenientes da viso de mundo crist que lhes foi imposta.

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Este trabalho parte de pesquisas realizadas no peridico Dirio de Notcias, de Belm, Par, no perodo que vai de 1881 a 1893, com o objetivo de recuperar textos ficcionais em prosa, em especial, o romance-folhetim, gnero que surge da relao prxima entre literatura e jornal, muito intensa no decorrer do sculo XIX. Nesse perodo, o jornal aparece como importante meio de divulgao poltica e cultural nas vrias regies do pas, considerando que seu custo era bem mais acessvel que o do livro. O romance-folhetim alcana, nesse veculo, uma grande popularidade entre os leitores. Dentre os romances-folhetins catalogados, optamos por analisar o Negro e cor de rosa: o canto do cysne, do francs Georges Ohnet, publicado no perodo de julho a agosto de 1887, na coluna Folhetim do j citado peridico. A anlise foi baseada nos estudos de Jsus Martn-Barbero sobre os dispositivos de enunciao do gnero folhetim. A partir de nossa pesquisa, procuramos investigar como se caracterizava o circuito editorial da Belm oitocentista, averiguando a relao entre o gosto do pblico e a presena ostensiva de narrativas francesas, bem como, a relao mercadolgica entre editores e livreiros. Assim, ressalta-se a relevncia dos estudos da História do Livro e da Leitura no Brasil por permitir-nos a recuperao de informaes que contribuiro para o registro da História da Literatura Brasileira.

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O presente trabalho busca compreender a recepo crtica da potica de Max Martins no decorrer de 50 anos de atividade artstica. A partir de uma abordagem esttico recepcional, averiguaremos como as sucessivas leituras por parte de jornalistas e crticos determinaram a aceitao de sua produo e sua respectiva insero dentro do cenrio literrio local e nacional. Baseando-se na perspectiva terica da Esttica da Recepo pretenderemos assim compreender diacronicamente o efeito causado pela obra de Max Martins junto aos seus leitores imediatos, e consequentemente perfazer uma história de sua recepo. A abordagem realizada por meio dos pressupostos apresentados por H. R. Jauss (em A História da Literatura como Provocao Teoria Literria) - como o termo "horizonte de expectativa" - nos orientar quanto historicidade da produo potica de Max Martins, esclarecendo o motivo que levou algumas leituras equivocadas de sua obra a se perpetuarem at o presente. Desse modo, por meio da reconstruo do horizonte de expectativa poderemos compreender a que demanda ou pergunta obra de Max Martins atendeu no momento de sua publicao, alm de averiguarmos como o trabalho de editorao da sua obra (G.Genette, 2009) influenciou sua leitura no decorrer do tempo, atualizando assim sua compreenso crtica e revelando algumas incongruncias persistentes em estudos acadmicos contemporneos.

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A presente dissertao analisa a atuao da editora Guajarina na divulgao da literatura de cordel no Par a partir de uma história do livro e da leitura, tendo como recorte o perodo de 1922 a 1949. Nesse sentido, procuramos explorar algumas questes relacionadas ao cordel que no se reduzem aos textos, tais como: a problematizao da associao entre cordel, cultura popular e folclore; a produo e circulao dos folhetos; e as representaes e estratgias dos poetas nas histórias de crimes. Desse modo, a anlise da Guajarina e de seus folhetos nos permite entender alguns significados das mltiplas prticas de leitura da sociedade no contexto da primeira metade do sculo XX. Alm dos folhetos, tambm so utilizadas fontes como jornais, revistas e colees encadernadas de modinhas.