14 resultados para Dubovik inversion
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
This paper presents an inversion methodology through weighted least squares to obtain the electrical parameters for the soil of a typical mid-western region in Brazil using the model based in the formalism of the parabolic equations to calculate the electric field intensity received. To validate this methodology, the results of the radio signal measurement campaign conducted in six radial routes leaving the city of Brasilia, Federal District, where the transmitter was located, were used. The measurements were compared to computer simulations and, thus, the optimal values for the electric conductivity and relative permittivity for the soil of the region could be estimated. Finally, a quantitative analysis of these parameters was performed with the values found in the literature, which demonstrated the effectiveness of the proposed methodology.
Resumo:
O empilhamento por superfcie de reflexo comum (ou empilhamento SRC), conhecido como empilhamento CRS, do ingls Commom reflection surface, constitui-se em um novo mtodo para o processamento ssmico na simulao de sees afastamento nulo (AN) e afastamento comum (AC). Este mtodo baseado em uma aproximao paraxial hiperblica de segunda ordem dos tempos de trnsito de reflexo na vizinhana de um raio central. Para a simulao de seo AN, o raio central um raio normal, enquanto que para a simulao de uma seo AC o raio central um raio de afastamento finito. Em adio seo AN, o mtodo de empilhamento SRC tambm fornece estimativas dos atributos cinemticos do campo de onda, sendo aplicados, por exemplo, na determinao (por um processo de inverso) da velocidade intervalar, no clculo do espalhamento geomtrico, na estimativa da zona de Fresnel, e tambm na simulao de eventos de tempos de difraes, este ltimo tendo uma grande importncia para a migrao pr-empilhamento. Neste trabalho proposta uma nova estratgia para fazer uma migrao em profundidade pr-empilhamento, que usa os atributos cinemticos do campo de onda derivados do empilhamento SRC, conhecido por mtodo CRS-PSDM, do ingls CRS based pre-stack depth migration. O mtodo CRS-PSDM usa os resultados obtidos do mtodo SRC, isto , as sees dos atributos cinemticos do campo de onda, para construir uma superfcie de tempos de trnsito de empilhamento, ao longo da qual as amplitudes do dado ssmico de mltipla cobertura so somadas, sendo o resultado da soma atribudo a um dado ponto em profundidade, na zona alvo de migrao que definida por uma malha regular. Similarmente ao mtodo convencional de migrao tipo Kirchhoff (K-PSDM), o mtodo CRS-PSDM precisa de um modelo de velocidade de migrao. Contrrio ao mtodo K-PSDM, o mtodo CRS-PSDM necessita apenas computar os tempos de trnsito afastamento nulo, ao seja, ao longo de um nico raio ligando o ponto considerado em profundidade a uma dada posio de fonte e receptor coincidentes na superfcie. O resultado final deste procedimento uma imagem ssmica em profundidade dos refletores a partir do dado de mltipla cobertura.
Resumo:
Esta tese apresenta duas contribuies para a interpretao geofsica, voltadas ao Mtodo Magnetotelrico. A primeira trata de uma nova abordagem para a interpretao MT, denominada MTODO DESCRITIVO-GEOLGICO (DesG), em aluso incorporao explcita de informao a priori de correlao fcil com a descrio geolgica tradicional. O intrprete define por meio de elementos geomtricos (pontos e linhas) o arcabouo de feies geolgicas bem como fornece valores de resistividade aos corpos geolgicos presumidos. O mtodo estima a distribuio de resistividade subsuperficial em termos de fontes anmalas prximas aos elementos geomtricos, ajustando as respostas produzidas por estes corpos s medidas de campo. A soluo obtida fornece ento informaes que podem auxiliar na modificao de algumas informaes a priori imprecisas, permitindo que sucessivas inverses sejam realizadas at que a soluo ajuste os dados e faa sentido geolgico. Entre as caractersticas relevantes do mtodo destacam-se: (i) os corpos podem apresentar resistividade maior ou menor do que a resistividade do meio encaixante, (ii) vrios meios encaixantes contendo ou no corpos anmalos podem ser cortados pelo perfil e (iii) o contraste de resistividade entre corpo e encaixante pode ser abrupto ou gradativo. A aplicao do mtodo a dados sintticos evidencia, entre outras vantagens, a sua potencialidade para estimar o mergulho de falhas com inclinao varivel, que merece especial interesse em Tectnica, e delinear soleiras de diabsio em bacias sedimentares, um srio problema para a prospeco de petrleo. O mtodo permite ainda a interpretao conjunta das causas do efeito esttico e das fontes de interesse. A aplicao a dados reais ilustrada tomando-se como exemplo dados do COPROD2, cuja inverso produziu solues compatveis com o conhecimento geolgico sobre a rea. A segunda contribuio refere-se a desenho de experimento geofsico. Por meio de indicadores diversos, em especial a matriz densidade de informao, mostrado que a resoluo terica dos dados pode ser estudada, que guia o planejamento da prospeco. A otimizao do levantamento permite determinar os perodos e as posies das estaes de medida mais adequados ao delineamento mais preciso de corpos cujas localizaes so conhecidas aproximadamente.
Resumo:
The genus Uroderma includes two species: U. magnirostrum and U. bilobatum. These species are characterized by their high degree of karyotypic evolution, diverging from most other species of the subfamily Stenodermatinae, which have a lower degree of chromosomic evolution. The present study reports the first banding patterns of U. magnirostrum (G-, C-banding and Ag-NOR) and U. bilobatum (C-banding and Ag-NOR). The chromosomic data in conventional staining of U. magnirostrum (2n = 36, NF = 62) and U. bilobatum (cytotype 2n = 42, NF = 50) are equivalent to that described in the literature. When compared, chromosomal homeologies are found in both karyotypes, as well as differences, confirming that karyotypic evolution in the Uroderma genus is intense. Fission, fusion, inversion or translocation events are required to explain the karyotypic evolution of this genus. The comparison of karyotype, described here, to one of the species of the genus Artibeus (2n = 30/31), suggests that some chromosomic forms are apomorphic and shared between the two species of Uroderma. This confirms the monophyly of the enus, and that U. magnirostrum presents a more primitive karyotype when compared to U. bilobatum
Resumo:
Os caritipos de Phyllostomus discolor e P. hastatus da Amaznia oriental so estudados por bandeamentos G, C, G/C sequencial e colorao Ag-NOR. Ambas as espcies apresentaram 2n = 32, sendo o complemento autossmico composto por 15 pares bi-armed em P. discolor e 14 bi-armed mais 1 par acrocntrico em P. hastatus. O cromossomo X um submetacntrico mdio e o Y um pequeno acrocntrico em ambas as espcies. O presente estudo encontrou apenas uma diferena entre os caritipos de P. discolor e P. hastatus: o menor autossomo (par 15) metacntrico em discolor e acrocntrico em hastatus. Este resultado melhor explicado por uma inverso pericntrica. O bandeamento C revelou heterocromatina constitutiva na regio centromrica de todos os cromossomos, e os stios NOR foram localizados na regio distal do par 15, em ambas as espcies. O txon P. discolor considerado primitivo para o gnero Phyllostomus e supe-se que a forma metacntrica do par 15 seja a condio primitiva, que foi rearranjada por uma inverso pericntrica, originando a forma acrocntrica encontrada em P. hastatus.
Resumo:
Os roedores formam uma das mais numerosas e antigas ordens da classe Mammalia. Na Amrica do Sul, a ordem Rodentia compreende cerca de 42% das espcies de mamferos, sendo que desta parcela mais de 50% pertencem a famlia Cricetidae, que inclui a subfamlia Sigmodontinae. O gnero Hylaeamys est agrupado na tribo Oryzomyini e corresponde a um dos 10 novos gneros propostos para espcies e grupos de espcies dentro de Oryzomys. Hylaeamys corresponde ao grupo megacephalus, sendo constitudo pelas espcies H. acritus, H. laticeps, H. megacephalus, H. perenensis, H. oniscus, H. tatei e H. yunganus distribudas na Venezuela, Trinidad, Guianas, Paraguai e no Brasil, em reas de floresta tropical amaznica, mata atlntica e cerrado. Este trabalho visa analisar marcadores cromossmicos em duas espcies do gnero Hylaeamys, fornecendo dados que auxiliem na sua caracterizao taxonmica e citogentica. Foram trabalhadas dezenove amostras de Hylaeamys megacephalus (HME) e quatro de Hylaeamys oniscus (HON). HME apresenta 2n=54 e HON, 2n=52. Os resultados obtidos por bandeamentos G, C e por hibridizao in situ, com sondas de cromossomo total de Hylaeamys megacephalus permitiram determinar as caractersticas cromossmicas das espcies em estudo, alm de permitir uma anlise comparativa entre as mesmas e em relao a Cerradomys langguthi, observando assim suas homeologias e diferenas cariotpicas. As duas espcies de Hylaeamys diferem por um rearranjo tipo fuso/fisso cntrica onde HON apresenta a associao 14/19 de HME. Esta associao compartilhada com CLA com inverso (19/14/19). Este trabalho um marco para estudos de filogenia cromossmica do gnero Hylaeamys.
Resumo:
A migrao com amplitudes verdadeiras de dados de reflexo ssmica, em profundidade ou em tempo, possibilita que seja obtida uma medida dos coeficientes de reflexo dos chamados eventos de reflexo primria. Estes eventos so constitudos, por exemplo, pelas reflexes de ondas longitudinais P-P em refletores de curvaturas arbitrrias e suaves. Um dos mtodos mais conhecido o chamado migrao de Kirchhoff, atravs do qual a imagem ssmica produzida pela integrao do campo de ondas ssmicas, utilizando-se superfcies de difraes, denominadas de Superfcies de Huygens. A fim de se obter uma estimativa dos coeficientes de reflexo durante a migrao, isto a correo do efeito do espalhamento geomtrico, utiliza-se uma funo peso no operador integral de migrao. A obteno desta funo peso feita pela soluo assinttica da integral em pontos estacionrios. Tanto no clculo dos tempos de trnsito como na determinao da funo peso, necessita-se do traamento de raios, o que torna a migrao em situaes de forte heterogeneidade da propriedade fsica um processo com alto custo computacional. Neste trabalho apresentado um algoritmo de migrao em profundidade com amplitudes verdadeiras, para o caso em que se tem uma fonte ssmica pontual, sendo o modelo de velocidades em subsuperfcie representado por uma funo que varia em duas dimenses, e constante na terceira dimenso. Esta situao, conhecida como modelo dois-e-meio dimensional (2,5-D), possui caractersticas tpicas de muitas situaes de interesse na explorao do petrleo, como o caso da aquisio de dados ssmicos 2-D com receptores ao longo de uma linha ssmica e fonte ssmica 3-D. Em particular, dada nfase ao caso em que a velocidade de propagao da onda ssmica varia linearmente com a profundidade. Outro tpico de grande importncia abordado nesse trabalho diz respeito ao mtodo de inverso ssmica denominado empilhamento duplo de difraes. Atravs do quociente de dois empilhamentos com pesos apropriados, pode-se determinar propriedades fsicas e parmetros geomtricos relacionados com a trajetria do raio refletido, os quais podem ser utilizados a posteriori no processamento dos dados ssmicos, visando por exemplo, a anlise de amplitudes.
Resumo:
O raio conectando dois pontos em um meio anisotrpico, homogneo por partes e com variao lateral, calculado utilizando-se tcnicas de continuao em 3D. Se combinado com algoritmos para soluo do problema de valor inicial, o mtodo pode ser estendido para o clculo de eventos qS<sub>1</sub> e qS<sub>2</sub>. O algoritmo apresenta a mesma eficincia e robustez que implementaes de tcnicas de continuao em meios isotrpicos. Rotinas baseadas neste algoritmo tm vrias aplicaes de interesse. Primeiramente, na modelagem e inverso de parmetros elsticos na presena de anisotropia. Em segundo lugar, as iteraes de Newton-Raphson produzem atributos da frente de onda como vetor vagarosidade e a matrix hessiana do tempo de trnsito, quantidades que permitem determinar o espalhamento geomtrico e aproximaes de segunda ordem para o tempo de trnsito. Estes atributos permitem calcular as amplitudes ao longo do raio e investigar os efeitos da anisotropia no empilhamento CRS em modelos de velocidade simples.
Resumo:
Investigamos a estimativa da orientao de fratura; mergulho e direo, atravs da anlise de AVO multiazimutal de ondas qP e de suas convertidas qS<sub>1</sub> e qS<sub>2</sub>. Assumimos fraco contraste de impedncia, fraca anisotropia e ainda que, o meio fraturado comporta-se efetivamente como um meio transversalmente isotrpico (TI). Dentro destas hipteses, a estimativa da orientao de fratura reduz-se a estimativa da orientao do eixo de simetria a partir de dados de refletividade de ondas qP. Aproximaes lineares da refletividade da onda qP so utilizadas na inverso.
Resumo:
Neste tutorial apresentamos uma reviso da deconvoluo de Euler que consiste de trs partes. Na primeira parte, recordamos o papel da clssica formulao da deconvoluo de Euler 2D e 3D como um mtodo para localizar automaticamente fontes de campos potenciais anmalas e apontamos as dificuldades desta formulao: a presena de uma indesejvel nuvem de solues, o critrio emprico usado para determinar o ndice estrutural (um parmetro relacionado com a natureza da fonte anmala), a exeqibilidade da aplicao da deconvoluo de Euler a levantamentos magnticos terrestres, e a determinao do mergulho e do contraste de susceptibilidade magntica de contatos geolgicos (ou o produto do contraste de susceptibilidade e a espessura quando aplicado a dique fino). Na segunda parte, apresentamos as recentes melhorias objetivando minimizar algumas dificuldades apresentadas na primeira parte deste tutorial. Entre estas melhorias incluem-se: i) a seleo das solues essencialmente associadas com observaes apresentando alta razo sinal-rudo; ii) o uso da correlao entre a estimativa do nvel de base da anomalia e a prpria anomalia observada ou a combinao da deconvoluo de Euler com o sinal analtico para determinao do ndice estrutural; iii) a combinao dos resultados de (i) e (ii), permitindo estimar o ndice estrutural independentemente do nmero de solues; desta forma, um menor nmero de observaes (tal como em levantamentos terrestres) pode ser usado; iv) a introduo de equaes adicionais independentes da equao de Euler que permitem estimar o mergulho e o contraste de susceptibilidade das fontes magnticas 2D. Na terceira parte apresentaremos um prognstico sobre futuros desenvolvimentos a curto e mdio prazo envolvendo a deconvoluo de Euler. As principais perspectivas so: i) novos ataques aos problemas selecionados na segunda parte deste tutorial; ii) desenvolvimento de mtodos que permitam considerar interferncias de fontes localizadas ao lado ou acima da fonte principal, e iii) uso das estimativas de localizao da fonte anmala produzidas pela deconvoluo de Euler como vnculos em mtodos de inverso para obter a delineao das fontes em um ambiente computacional amigvel.
Resumo:
Neste trabalho, so propostas metodologias para otimizao do parmetro de forma local c do mtodo RPIM (Radial Point Interpolation Method). Com as tcnicas apresentadas, possvel reduzir problemas com inverso de matrizes comuns em mtodos sem malha e, tambm, garantir um maior grau de liberdade e preciso para a utilizao da tcnica, j que se torna possvel uma definio semi-automtica dos fatores de forma mais adequados para cada domnio de suporte. Alm disso, apresentado um algoritmo baseado no Line Sweep para a gerao eficiente dos domnios de suporte.
Resumo:
Mina de Mangans do Igarap Azul posiciona-se geologicamente no interior do feixe da Falha Carajs, na poro central do Sistema Transcorrente de Carajs. O depsito do Mangans do Azul relaciona-se a rochas sedimentares pelticas do Membro Azul, na base da Formao guas Claras (Arqueano), em contato discordante, acima do Grupo Gro Par (Nogueira et al, 1995). Trs frentes de lavra a cu aberto esto atualmente em andamento na rea: (1) Mina Principal (Mina 1), (2) Mina 2 e (3) Mina 3. Nestes locais encontram-se excelentes afloramentos de siltitos intercalados com argilitos e arenitos finos, intercalados com nveis manganesferos. Essas rochas esto organizadas em conjuntos de dobras e falhas normais e inversas sob deformao heterognea, particionada em diferentes escalas. As sees geolgicas realizadas nas frentes de lavra mostram a predominncia de siltitos intercalados com argilitos em contato com rochas pelticas manganesferas e minrio (bixido de Mn). Nessas rochas so comuns estruturas primrias tipo hummocky, estratificaes cruzadas, e laminaes plano-paralelas. O acamamento centimtrico a mtrico (em mdia de 30 a 50 cm ) representa a principal estrutura primria, usada como marcador de deformao, observada nas rochas. A Mina do Igarap Azul encontra-se dividida em dois blocos, separados por falha normal com rejeito de at dezenas de metros, com o bloco norte alto em relao ao bloco sul. O bloco sul encontra-se pouco deformado, apresentado uma regularidade no acamamento que mergulha com ngulos suaves para sul, colocando a camada de minrio sucessivamente em nveis mais profundos na direo S. No bloco norte o acamamento apresenta um comportamento heterogneo. A deformao mais expressiva nessa regio, estando o nvel de minrio deformado por dobras e falhas inversas. Alm da cinemtica vertical, as falhas apresentam deslocamento conjugado destral dando a essas feies um carter oblquo. Essa regio pode ser definida como um corredor de deformao. O corredor observado no bloco norte, de acordo com os domnios principais separados pelas falhas anteriormente descritas, possui orientao NW-SE, com aproximadamente um quilmetro de extenso, sendo caracterizado por dobras assimtricas curvilineares com eixos de mergulhos suaves (10 a 25) para NW e SE. Essas dobras so seccionadas por falhas normais sinuosas NW-SE e/ou E-W, com baixo ngulo de mergulho (em torno de 10 a 30), subordinadas a transcorrncias destrais, gerando em escala de detalhes feies como drag folds. Observam-se ainda falhas inversas retas e/ou sinuosas NW-SE e zonas de falhas sub-verticalizadas WNW -ESE. As dobras individuais nesta rea so estruturas do tipo reversas, flexurais e com geometria en echelon com orientao semelhante s dobras curvilineares: eixos com baixo ngulo de mergulho (10 a 25) e caimento para SE. O conjunto de feies anteriormente descrito desenha, em escala quilomtrica, um antiforme aberto, provavelmente resultante da acomodao do acamamento em resposta a deformao dessas falhas. O paralelismo entre feies observadas na rea da Mina do Igarap Azul e os lineamentos maiores que desenham a Falha Carajs em planta sugere uma relao com dois importantes episdios deformacionais ocorridos durante a histria tectnica da Falha Carajs. As falhas normais associadas a componente direcional destral, de maior expressividade da rea da mina, estariam relacionadas ao episdio de transtenso destral responsvel pela instalao da Falha Carajs anterior a 2.6 Ga (Pinheiro, 1997). As dobras, as falhas de cavalgamento e as zonas de falhas sub-verticalizadas estariam relacionados a deformaes sob regime de transpresso sinistral, um segundo evento atuante na regio, responsvel pela reativao e inverso da maioria das estruturas prximas zona da Falha Carajs (Pinheiro, 1997; Pinheiro & Holdsworth, 2000; Lima, 2002).
Resumo:
Este trabalho apresenta resultados prticos de uma ateno sistemtica dada ao processamento e interpretao ssmica de algumas linhas terrestres do conjunto de dados do grben do Tacutu (Brasil), sobre os quais foram aplicadas etapas fundamentais do sistema WIT de imageamento do empilhamento CRS (Superfcie de Reflexo Comum) vinculado a dados. Como resultado, esperamos estabelecer um fluxograma para a reavaliao ssmica de bacias sedimentares. Fundamentado nos atributos de frente de onda resultantes do empilhamento CRS, um macro-modelo suave de velocidades foi obtido atravs de inverso tomogrfica. Usando este macro-modelo, foi realizado uma migrao profundidade pr- e ps-empilhamento. Alm disso, outras tcnicas baseadas no empilhamento CRS foram realizadas em paralelo como correo esttica residual e migrao de abertura-limitada baseada na zona de Fresnel projetada. Uma interpretao geolgica sobre as sees empilhadas e migradas foi esboada. A partir dos detalhes visuais dos painis possvel interpretar desconformidades, afinamentos, um anticlinal principal falhado com conjuntos de horstes e grbens. Tambm, uma parte da linha selecionada precisa de processamento mais detalhado para evidenciar melhor qualquer estrutura presente na subsuperfcie.
Resumo:
O bico ou trabalho paralelo umas das prticas mais comuns entre os policiais militares; exercido por eles: em festas, eventos e segurana de pessoas fsicas. Embora seja a garantia de uma renda extra, entretanto, isso propicia que o policial se torne uma pessoa sem lazer e sempre ausente da famlia. Posto isso, informamos que neste trabalho temos por objetivo mostrar como se estruturam as redes do bico entre os policiais, as quais criam uma verdadeira organizao de venda de trabalho que, para isso, se utilizam do status quo ou do poder de polcia para garantirem a segurana privada. Tambm mostraremos como ocorrem as jornadas de trabalho paralelo e os seus riscos, bem como as conseqncias de sua informalidade. Alm disso, apresentaremos os meandros destas organizaes, a sua estrutura, a sua hierarquia e como ela opera, onde constatamos que h uma inverso dos valores hierrquicos da organizao militar.