53 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses

em Universidade Federal do Pará


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Este estudo transversal visou a identificar fatores de risco para doena cardiovascular em uma amostra, estratificada por conglomerados, de 557 escolares (6-19 anos) de Belm, Par, Brasil. Os fatores de risco investigados foram obesidade, hipertenso arterial, dislipidemia, diabetes, tabagismo, sedentarismo e dieta aterognica. Variveis sociodemogrficas e relacionadas ao estilo de vida foram testadas no modelo de regresso binria logstica. Os fatores de risco prevalentes foram excesso de peso (20,4%), dislipidemia (48,1%) e sedentarismo (66,2%). Constatou-se que os escolares abaixo de dez anos e os provenientes das famlias de maior renda e com maior escolaridade materna apresentaram mais chances de desenvolverem excesso de peso; por sua vez, os escolares com excesso de peso foram os mais propensos a desenvolver hipercolesterolemia e hipertrigliceredemia. Diante desse quadro, faz-se necessria, ainda na primeira infncia, a implantao de estratgias para controle de excesso de peso, por meio da alimentao balanceada e da prtica fsica regular, para que se possa reduzir de forma efetiva a prevalncia de fatores de risco em escolares nesta cidade.

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Este estudo descreve alguns resultados do sistema de monitoramento de fatores de risco para doenças crnicas por entrevistas telefnicas no Municpio de Goinia, Gois, Brasil, 2005. Foi estudada amostra probabilstica (n = 2.002) da populao adulta servida por linhas telefnicas residenciais fixas. Foram analisadas variveis comportamentais (consumo alimentar, atividade fsica, tabagismo e consumo de bebida alcolica), peso e altura referidos e referncia a diagnstico mdico de doenças crnicas. Foram calculadas estimativas de prevalncia e valores de qui-quadrado. Observou-se baixo consumo de frutas e hortalias (47,1%), alta freqncia de inatividade fsica ocupacional (86,6%), no deslocamento para o trabalho (92,6%) e lazer (61,9%), consumo excessivo de bebidas alcolicas (23,2%), excesso de peso (36,5%), obesidade (10,6%), hipertenso arterial (22,4%), dislipidemias (18,4%) e diabetes (4,4%). A maioria dos fatores de risco apresentou associao inversa com escolaridade e direta com idade, com diferenas significativas entre sexos (p < 0,05). Observou-se alta prevalncia dos fatores de risco de doenças crnicas no transmissveis e de auto-referidas. Aspectos positivos do sistema: baixo custo operacional, possibilidade de monitorar a carga e a tendncia das doenças crnicas no transmissveis no nvel local.

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OBJETIVO: Descrever mtodos e resultados iniciais do Sistema de Vigilncia de Fatores de Risco e Proteo para Doenças Crnicas no Transmissveis por Inqurito Telefnico VIGITEL implantado no Brasil em 2006. MTODOS: O VIGITEL estudou amostras probabilsticas da populao com 18 ou mais anos de idade residente em domiclios conectados rede de telefonia fixa de cada uma das capitais dos 26 Estados brasileiros e do Distrito Federal (54.369 indivduos no total, sendo pelo menos 2.000 por cidade). A amostragem foi realizada a partir de cadastros eletrnicos completos das linhas residenciais fixas de cada cidade, envolvendo sorteio de linhas (domiclios) e sorteio de um morador por linha para ser entrevistado. O questionrio aplicado investigou caractersticas demogrficas e socioeconmicas, padro de alimentao e de atividade fsica, consumo de cigarros e de bebidas alcolicas, e peso e altura recordados, entre outros quesitos. Estimativas sobre a freqncia de fatores de risco selecionados, estratificadas por sexo e acompanhadas de Intervalo de Confiana de 95%, foram calculadas para a populao adulta de cada cidade empregando-se fatores de ponderao que igualam a composio sociodemogrfica da amostra em cada cidade quela observada no Censo Demogrfico de 2000. Estimativas para o conjunto das cidades empregam fator de ponderao adicional que leva em conta a populao de adultos de cada cidade. RESULTADOS: Os cinco fatores de risco selecionados (tabagismo, consumo abusivo de bebidas alcolicas, excesso de peso, consumo de carnes com excesso de gordura e sedentarismo) tenderam a ser mais freqentes em homens do que em mulheres. Dentre os fatores de proteo, o consumo regular de frutas e hortalias foi mais freqente em mulheres do que em homens, observando-se situao inversa no caso da atividade fsica de lazer. Diferenas substanciais na freqncia dos fatores de risco e proteo foram observadas entre as cidades, com padres de distribuio regional diferenciados por fator. DISCUSSO: O desempenho do sistema, avaliado a partir da qualidade dos cadastros telefnicos e de taxas de resposta e de recusas, mostrou-se adequado e, de modo geral, superior ao encontrado em sistemas equivalentes existentes em pases desenvolvidos. O custo do sistema de R$ 31,15 por entrevista realizada, foi a metade do custo observado no sistema americano de vigilncia de fatores de risco para doenças crnicas por inqurito telefnico e um quinto do custo estimado em inqurito domiciliar tradicional realizado recentemente no Brasil.

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Dados da Sociedade Brasileira de Diabetes mostram o crescimento acelerado do diabetes mellitus (DM) na populao e a grande maioria dos portadores no sabem do diagnstico. A Anlise do Comportamento Aplicada Sade se mostra consoante com a proposta da Organizao Mundial Sade, que prioriza variveis ambientais e comportamentais para prevenir e gerenciar condies crnicas e tem direcionado muitos estudos com enfoque na adeso de pacientes ao tratamento e na reduo dos prejuzos que as doenças crnicas oferecem sade destes. No entanto, torna-se imprescindvel a eliminao ou reduo de custos futuros para pessoas que apresentam fatores de risco como excesso de peso, histria familiar, sedentarismo e alimentao inadequada. Por outro lado, estudos indicam que o treino em automonitorao pode ser eficaz na aquisio e manuteno de comportamentos que promovam a sade e reduzam a incidncia de doenças. Com base no modelo construcional, o objetivo deste estudo foi verificar, por meio de estudo de caso, os efeitos de um treino em automonitorao na construo e ampliao de comportamentos preventivos por quatro indivduos com histrico familiar de diabetes, alimentao inadequada e sedentarismo, filhos de pacientes atendidos no Programa de Ateno ao Portador de Diabetes do Hospital Universitrio Bettina Ferro de Souza. Os participantes foram distribudos em duas condies, sendo dois na Condio-Treino (CT) e dois na Condio-No Treino (CNT). Foram realizadas visitas domiciliares para investigao de dados sciodemogrficos, Linhas de Base 1 e 2 do comportamento alimentar e da atividade fsica, interveno com os participantes da CT, entrevista quinzenal com os participantes da CNT e entrevista final. Os resultados apontam mudanas significativas referentes aquisio e ampliao de hbitos alimentares mais saudveis e atividade fsica pelos participantes da CT e apontam poucas mudanas na aquisio e ampliao desses hbitos pelos participantes da CNT. A discusso dos resultados abrange aspectos que indicam a aquisio de comportamentos preventivos, relacionando-os com a literatura utilizada e ao final faz-se uma concluso geral sobre a realizao deste estudo.

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Uma investigao com o objetivo de estudar a soroprevalncia da infeco pela bactria Helicobacter pylori foi realizada em 100 crianas, entre 1 e 12 anos, no Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto, em Belm, Brasil, e em suas respectivas 100 mes. Analisaram-se possveis fatores de risco relacionados infeco e possveis associaes da infeco entre as mes e seus filhos, inclusive por cepas CagA. Colheram-se amostras de sangue e saliva de todos os participantes e fezes das crianas. A sorologia anti-H. pylori foi realizada pela hemaglutinao indireta e a anti-CagA por Elisa. Os fentipos ABH e Lewis no sangue foram determinados por hemaglutinao direta e na saliva por dot-blot Elisa. Pesquisou-se antgenos da bactria em 79 amostras de fezes das crianas por um Elisa de captura. Informaes pessoais e familiares foram obtidas atravs de um questionrio padro. A soroprevalncia nas crianas foi de 50,0% e nas mes de 86,0%. A soroprevalncia nas crianas aumentou com a idade (p<0,05) e com o hbito de freqentarem creche ou escola (p<0,05). Os mtodos Elisa de captura e hemaglutinao indireta apresentaram desempenhos semelhantes nas crianas, sendo que nas de 1 a 4 anos observaram-se maiores discordncias (p<0,05). Mes infectadas representaram fator de risco para infeco em seus filhos (p<0,05), sobretudo mes com cepas CagA (p<0,005). Procedncia de municpios com 100 mil habitantes ou mais (p<0,05), gua encanada (p<0,05), ausncia de instalaes sanitrias (p<0,005) e de saneamento na residncia (p<0,05) representaram risco para infeco familiar. A transmisso da H. pylori foi facilitada pelas precrias condies de higiene e saneamento, conglomerados urbanos e por contatos ntimos entre as crianas e mes, mediante as rotas de transmisso fecal-oral, oral-oral e/ou gastro-oral.

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A pneumonia associada a ventilao mecnica a infeco hospitalar mais comum em pacientes de unidade de terapia intensiva. Estratgias de preveno podem ser mais bem elaboradas com o conhecimento dos fatores de risco para esta infeco. Com o objetivo principal de identificar fatores associados com maior risco de desenvolvimento de pneumonia em pacientes que recebem ventilao mecnica, foi realizado estudo retrospectivo, caso controle, no pareado, em uma unidade de terapia intensiva, clnico-cirrgica, de um hospital universitrio na cidade de Belm do Par, Brasil. O perodo de estudo foi de 19 meses (janeiro de 2003 a julho de 2004). Os critrios de definio foram adaptados a partir dos critrios dos Centers for Diseases Control and Prevention. Foram avaliadas caractersticas demogrficas, procedimentos invasivos, morbidades associadas e variveis dependentes de tempo (ventilao mecnica, nutrio, exposio a drogas), entre outros fatores, em 27 casos e 27 controles. A pneumonia associada ventilao mecnica teve uma taxa bruta e incidncia por 1000 ventiladores/dia de 10,6% e 12,3 episdios, respectivamente. O tempo mdio de permanncia na unidade de terapia intensiva dos pacientes foi de 34,2 27,7 dias, enquanto dos controles foi de 15,4 13,6 dias (p=0,003). O tempo mdio para incio da pneumonia foi de 14,29 9,16 dias. A taxa global de mortalidade foi similar nos dois grupos (OR=1,60; p=0,576). A anlise univariada demonstrou que medicamentos administrados em aerossis (OR=4,75; p=0,01) e uso de curares (OR=8,61; p=0,003) estiveram associados a um maior risco de desenvolvimento da infeco. Conclui-se que a pneumonia associada a ventilao mecnica esteve associada ao uso de curares e aerossis, sendo que medidas preventivas poderiam ser direcionadas a estes fatores por serem eles, potencialmente modificveis.

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Em um pas onde a hansenase endmica e onde a infeco pelo HIV continua expandindo-se e interiorizando-se, espera-se encontrar um aumento da prevalncia de indivduos convivendo simultaneamente com hansenase e HIV/aids. Com o objetivo de identificar fatores de risco para a hansenase em portadores de HIV/aids e descrever aspectos clnicos e epidemiolgicos, realizou-se um estudo de caso controle envolvendo 33 pacientes co-infectados (HIV/hansenase) e 90 controles (HIV/aids sem hansenase). Na amostra estudada o sexo masculino foi mais freqente tanto nos coinfectados quanto nos controles, prevaleceram jovens e adultos jovens em ambos os grupos, Belm foi a rea de procedncia mais freqente entre co-infectados e controles, no houve diferena entre renda familiar de co-infectados e controles, os pacientes co-infectados apresentavam-se, em sua maioria, no estgio de aids com grande oscilao de clulas CD4 perifricas. As formas clnicas mais freqentem ente encontradas, entre os co-infectados, foram as paucibacilares, sendo a mdia de clulas CD4+ no sangue perifrico significativamente maior no grupo de co-infectados. Os provveis fatores de risco para hansenase relacionados infeco pelo HIV (situao clnica, situao de imunodeficincia laboratorial e co-morbidades com outras micobacterioses) no foram estatisticamente significantes. Os fatores de risco para hansenase j descritos na literatura, tais quais contatos intradomiciliares e antecedentes familiares de hansenase, demonstraram ser significativamente os fatores de risco para a hansenase em indivduos com HIV/aids, aumentando em 45 vezes e 21 vezes, respectivamente, a chance de adoecer do mal de Hansen. A recidiva no se configurou como fator de risco para a Hansenase em pacientes HIV/aids. A maioria dos coinfectados apresentaram sinais e sintomas de hansenase 6 meses aps o inicio da TARV, confirmando estudos anteriores que sugerem ser a hansenase uma doena associada reconstituio imunolgica no paciente portador de HIV/aids. Estudos subseqentes fazem-se necessrios para complementar este e os anteriores sobre esta to intrigante e desafiante co-infeco.

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As parasitoses intestinais esto entre as doenças mais freqentes que acometem o homem, principalmente nos pases mais pobres, onde as condies higinico-sanitrias so muito precrias. Este estudo tem como objetivo determinar a prevalncia e identificar os fatores de risco para enteroparasitoses, na comunidade ribeirinha da Ilha de Jutuba, localizada no municpio de Belm-Pa. Foram examinadas 109 amostras de fezes pelos mtodos direto e de sedimentao espontnea em gua potvel. A prevalncia de enteroparasitose encontrada foi de 77,98% (85/109). O protozorio mais prevalente foi a Entamoeba histolytica (49,41%) e entre os helmintos destacaram-se os ancilostomideos (40,0%), Ascaris lumbricoides (29,41%) e Trichuris trichiura (24,71%). No foram encontradas diferenas, estatisticamente, significativas entre parasitismo e sexo. A correlao entre o parasitismo por Girdia lamblia e idade apresentou significncia estatstica (p<0,05) na faixa etria infantil. Entre os fatores de risco para doena parasitria na Ilha consideramos o baixo nvel scio-econmico, a falta de saneamento bsico, o consumo de gua direto do rio e o consumo de aa in natura. A correlao entre o consumo de gua no tratada e parasitose intestinal no mostrou significncia estatstica. A razo de chances (Oddes Ratio) calculada mostrou que os indivduos que consomem aa tm quatro vezes mais chances de adquirir parasitose intestinal do que os que no consomem. Conclui-se que para reduo significativa na morbidade das doenças parasitrias na Ilha de Jutuba fundamental a ao do poder pblico e levar comunidade noes bsicas de higiene e de educao sanitria, pois os fatores pertinentes no sentido de reduzir a prevalncia de parasitoses intestinais envolvem, alm de medidas de saneamento bsico, o conhecimento da comunidade sobre o assunto.

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Klebsiella spp. produtora de beta-lactamases de espectro expandido (ESBL) tem emergido como um problema comum globalmente. Entretanto, dados relativos s caractersticas clnicoepidemiolgicas e ao desfecho clnico em neonatos infectados por esta bactria gram-negativa ESBL so ainda limitados. Estudo descritivo retrospectivo analtico avaliou os fatores de risco associados letalidade e o perfil epidemiolgico das Infeces de corrente sangunea (ICS) por Klebsiella spp. ESBL em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal de hospital de ensino no Estado do Par, Brasil. Amostra composta por 27 neonatos, a maioria prematuros (77,8%), com a idade gestacional mdia de 34 semanas, variando de 27 a 41 semanas. Os episdios de ICS foram mais frequentes em recm-nascidos (RN) com peso 1500 g (40,7%), sendo que 14,8% abaixo dos de 1000g. O tempo mdio de internao dos pacientes foi 40,51 dias variando de 5 a 101 dias (DP = 29,61), com tempo mdio de aparecimento da ICS de 12,2 dias aps a admisso na UTI neonatal. A maioria das infeces foi provocada por bactrias da espcie Klebsiella pneumoniae (52%). A mortalidade geral encontrada foi 66,7%, com uma taxa de letalidade at o 14 dia da bacteremia de 51,8 %. O cateter vascular central (CVC) esteve presente em cerca de 60% dos RN e todos os pacientes apresentavam-se sob ventilao mecnica no momento do episdio da ICS. Quanto s variveis associadas ao bito at o 14 dia, apenas a inadequao da terapia antimicrobiana apresentou significncia estatstica (P<0,0017), j que todos os neonatos que receberam antibioticoterapia inapropriada evoluram desfavoravelmente. As ICS causadas por Klebsiella ESBL tm se tornado um problema comum em RN prematuros com elevada mortalidade naqueles que recebem terapia inapropriada.

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A hepatite causada pelo HCV constitui-se de uma doena silenciosa que tende a evoluir para a forma crnica. A persistncia viral, fatores genticos do indivduo e do vrus (gentipos), estilo de vida e exposio a fatores de risco aumentam as chances de o portador desenvolver carcinoma hepatocelular. Este estudo teve como objetivo verificar a funo heptica dos pacientes com hepatite C; avaliar os fatores de riscos para aquisio do vrus; determinar os gentipos de HCV mais prevalentes e correlacionar os gentipos com os achados histopatolgicos das bipsias hepticas. A amostra constituiu-se de 152 pacientes adultos com sorologia (ELISA) reagente para anticorpos anti-HCV, que aceitaram participar da pesquisa, colheram amostra sangunea para as anlises e responderam a um questionrio epidemiolgico. A anlise epidemiolgica demonstrou maioria do sexo masculino, faixa etria de 45 anos e predomnio de indivduos casados ou com unio estvel. Quanto aos fatores de risco para aquisio da infeco, observou-se a multiplicidade de parceiros, o no uso de preservativos, internaes hospitalares e o compartilhamento de kits de manicure. Na deteco do RNA viral, 107 (70,4%) apresentaram positividade, sendo 97 (90,6%) do gentipo 1 e 10 (9,4%) do gentipo 3. No houve variao entre as dosagens bioqumicas, os gentipos e as alteraes histopatolgicas. Dos 65 pacientes que realizaram bipsia heptica e exame histopatolgico, todos os pacientes tinham hepatite crnica. Analisando as alteraes histopatolgicas e os gentipos virais encontramos associao destas variveis, sendo o gentipo 1 relacionado a modificaes histolgicas mais intensas. Os resultados encontrados esto em concordncia com outros descritos na literatura.

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Com o objetivo de definir o perfil epidemiolgico da infeco pelos Vrus linfotrpico de clulas T humanas (HTLV-1 e HTLV-2), na populao de doadores de sangue inaptos, da Fundao HEMOPA, na cidade de Belm do Par, analisaram-se 113 fichas, em relao a fatores de risco associados transmisso destes retrovrus, entre portadores e no portadores dos HTLV. Observou-se infeco em 76% (n=50) dos doadores inaptos pelo HTLV-1 e em 24% (n=16) pelo HTLV-2; 62% (n=70) dos portadores eram do sexo masculino e 38% (n=43) do sexo feminino, havendo uma maior tendncia da infeco por indivduos deste sexo (p=0,007). Os fatores de risco que exibiram resultados significativos foram: ter recebido transfuso sangnea (p=0,0003), mais especificamente para HTLV-2 (p=0,02); ter sido amamentado por ama de leite (p=0,006), mais especificamente para HTLV-1 (p=0,04); ter sido submetido cirurgia (p=0,01), discriminadamente para HTLV-1 (p=0,03) e HTLV-2 (p=0,04); compartilhar lmina/barbeador (p=0,02), mais especificamente para HTLV-1 (p=0,02); no usar preservativo nas relaes sexuais (p=0,0003), discriminadamente para HTLV-1 (p=0,001) e HTLV-2 (p=0,002). Apesar das diversas etapas existentes no processo de triagem de doadores de sangue, cujo objetivo eliminar potenciais candidatos portadores de doenças transmissveis pelo sangue, em especial as de curso crnico e assintomtico, existem vieses que impossibilitam um processo isento de falhas. Palavras-chaves: HTLV; fatores de risco; doadores de sangue.

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As hepatites virais constituem um dos mais importantes assuntos de sade pblica, podendo ser causadas por diferentes agentes etiolgicos. Dentre estes, encontra-se o Vrus da hepatite C (HCV), que segundo a Organizao Mundial da Sade (OMS) afeta mundialmente cerca de 123 milhes de pessoas, com uma prevalncia de 2%. A principal forma de transmisso do HCV a exposio ao sangue contaminado. O HCV pertence famlia Flaviviridae, gnero Hepacivirus, possui 6 gentipos e mltiplos subtipos. No Brasil, o gentipo 1 observado em 70% dos pacientes infectados, seguido pelo gentipo 3 (25%) e o gentipo 2 (5%). Alguns fatores de risco so fortemente associados transmisso do HCV, dentre eles: o uso de seringa de vidro esterilizada em domiclio; o compartilhamento de utenslios de higiene pessoal como a lmina de barbear, escova de dente, alicates de manicure e cortadores de unhas e tambm a transfuso de sangue antes de 1993. O presente estudo teve como objetivo executar um inqurito epidemiolgico sobre fatores de risco relacionados infeco pelo HCV e, determinar a soroprevalncia de anti-HCV em candidatos a doao de sangue, no Estado do Par. Foram analisados os seguintes fatores de risco: o uso de agulhas e seringas esterilizadas em domiclio; o uso de material prprio de manicure e pedicure; o uso de lminas descartveis em ambiente pblico; o uso compartilhado de lminas em ambiente domiciliar; a realizao de tratamento dentrio invasivo e; o recebimento de transfuso antes de 1993. Foram alocados ao acaso, 11.916 candidatos ao processo de doao sangunea da Fundao HEMOPA, no perodo de fevereiro de 2008 a maro de 2009, posteriormente divididos em dois grupos: (1) aqueles com sorologia positiva para anti-HCV e; (2) aqueles com sorologia negativa para anti-HCV. O primeiro grupo foi constitudo de 53 candidatos com sorologia positiva (0,4%) e o segundo grupo de 11.863 candidatos com sorologia negativa (99,6%). A anlise dos dados mostrou que a mediana de idade entre os indivduos anti-HCV positivos foi de 35 anos. Observou-se que dentre os indivduos com sorologia positiva, 36 eram do sexo masculino (68%) e 17 do sexo feminino (32%). J entre os candidatos com sorologia negativa, 9.250 pertenciam ao sexo masculino (78%) e 2.613 ao sexo feminino (22%). A anlise dos fatores de risco estudados demonstrou que o uso de seringa de vidro em domiclio, a utilizao de material no-prprio de manicure e pedicure e o recebimento de transfuso antes de 1993, foram fatores significativos para a transmisso do HCV na populao de candidatos doao de sangue, no Estado do Par. Estes achados podero propiciar estratgias de reduo da hepatite C transfusional.

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A hepatite C um dos principais problemas de sade pblica no Brasil e no mundo, tendo alta prevalncia em algumas populaes especficas, inclusive em pacientes com insuficincia renal crnica, submetidos hemodilise. A disseminao do Vrus da Hepatite C (VHC) neste ambiente pode estar relacionada a diversos fatores, como transfuses sanguneas freqentes, tempo de durao do tratamento, compartilhamento de mquinas, cateteres e linhas de dilise, e dificuldade do diagnstico da infeco, sobretudo nas fases iniciais, quando ainda no ocorreu a soroconverso de anticorpos (anti-VHC). O objetivo deste trabalho foi descrever a soroprevalncia de anti-VHC em pacientes renais crnicos submetidos hemodilise no Estado do Amap, e correlacion-los com os fatores de risco. Para este fim, foram avaliados 103 pronturios de pacientes do servio de hemodilise da unidade de nefrologia do Hospital de Clnicas Dr. Alberto Lima, em Macap, Amap, em dezembro de 2007. Os resultados das sorologias para o anti-HCV foram relacionados com os fatores de risco. Os resultados mostraram baixa prevalncia de anti-VHC (4,8%), concluindo-se, estarem relacionados baixa freqncia de transfuses sanguneas, ao diagnstico precoce da soroconverso, no reutilizao de mquinas e insumos, adoo de boas prticas nos procedimentos e ao no compartilhamento de fraes de injetveis.

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O conjunto de pesquisas envolvidas neste trabalho procurou investigar a escola inclusiva enquanto contexto de desenvolvimento, atravs de quatro estudos. Esses estudos foram direcionados para discusso dos fatores de risco ou proteo presentes no ambiente escolar inclusivo. O primeiro estudo investigou as interaes entre uma aluna com deficincia visual e seus colegas em uma sala de aula inclusiva, com o objetivo de averiguar como se estabelecem as relaes de amizade neste contexto de desenvolvimento; o segundo estudo procurou compreender a viso de estudantes com deficincias sobre sua rede de apoio social; o terceiro estudo objetivou analisar a viso de professores e tcnicos educacionais sobre a incluso escolar de estudantes com deficincias em salas de aula comuns; e o quarto estudo realizou uma investigao sobre a concepo de mes de estudantes com deficincias acerca da escola inclusiva com o objetivo de analisar como os fatores de proteo e risco se configuram dentro do contexto escolar inclusivo. O modelo bioecolgico do desenvolvimento humano proposto por Bronfenbrenner apresentado enquanto uma base terica desta pesquisa que foi efetivada atravs da observao naturalstica e da insero ecolgica da pesquisadora no ambiente da pesquisa. Os resultados das pesquisas revelaram questes importantes e polmicas sobre o processo de incluso educacional.

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Este estudo investigou as relaes entre reprovao escolar, percepes quanto escola e expectativas de futuro entre jovens, a partir de dados de uma amostra de 610 jovens com idades entre 14 a 24 anos (m=16,56; dp=2,37), de ambos os sexos, estudantes de escolas pblicas da cidade de Belm do Par. Foi utilizado um questionrio com 77 questes de mltipla escolha. Os resultados revelaram que quase 50% dos alunos j sofreram reprovao escolar, embora apresentem boa percepo quanto escola. Foram observadas correlaes entre reprovao escolar e baixas expectativas de futuro acadmico e entre boas percepes quanto escola e melhores perspectivas acadmicas. A expectativa de entrar na universidade apareceu mais associada ao sexo feminino. Os resultados podero contribuir para o entendimento da importncia da instituio escolar na promoo de fatores de proteo no desenvolvimento.