16 resultados para Diagramas de Terzaghi

em Universidade Federal do Pará


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Este trabalho apresenta um estudo terico sobre novos circuladores compactos com 3-portas tipos W e Y, baseados em cristais fotnicos bidimensionais. No circulador tipo Y, os guias de onda que o compem formam ngulos de 120 entre si (com formato assemelhado ao da letra Y). O circulador tipo W uma modificao do tipo Y, obtido a partir do reposicionamento de uma das portas entre as outras duas com um ngulo de 60 entre os guias de onda (com formato assemelhado ao da letra W). Os parmetros geomtricos dos cristais foram obtidos dos diagramas de bandas proibidas. O circulador de trs portas tipo Y, projetado para operar em frequncias de micro-ondas, foi investigado com o objetivo de gerar um prottipo indito, enquanto que o tipo W, para frequncias pticas, foi investigado para demonstrar a possibilidade de desenvolver um circulador mais compacto em comparao com o tipo Y conhecido. O tipo W pode ser tambm uma alternativa geomtrica mais adequada no design de circuitos integrados. Os modelos so bons no sentido em que possuem elevada isolao (maior que -20 dB em ambos os circuladores) e baixa perda de insero (maior que -0,5 dB no caso do circulador tipo Y). O circulador tipo W apresenta uma largura de banda de operao em torno de 100 GHz para um nvel de -20 dB de isolao, centrado no comprimento de onda de 1,5um. As simulaes foram feitas utilizando-se o software comercial COMSOL Multiphysics, o qual se baseia no mtodo dos elementos finitos.

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Este trabalho apresenta uma introduo sobre a histria da neonatologia, a conceituao e a modelagem matemtica do sistema trmico de uma incubadora neonatal, contendo a relao da mesma com um recm-nascido quanto a trocas trmicas, a partir da primeira lei da termodinmica. apresentado o mtodo que foi utilizado para a linearizao (Sries de Taylor) e os pontos de operao calculados para o sistema linear obtido no formato de espao de estados, e a partir deste foi obtida uma representao em funo de transferncia. A partir da modelagem matemtica do sistema, foi realizado um teste em malha aberta para verificar as caractersticas do mesmo, como estabilidade, constante de tempo e convergncia para um valor final desejado, e como o sistema real opera em malha fechada, foi tambm realizado um teste com o sistema nesta configurao contendo um ganho unitrio de malha. O comportamento do sistema no linear foi comparado ao do sistema linearizado atravs de suas curvas de resposta temporal a uma entrada degrau para a verificao da validade da representao linear, e aps a sua validao, diagramas de bode foram gerados para diferentes parmetros do modelo, para observar-se o efeito desta variao no comportamento dinmico da planta, e foi percebido que o comportamento do modelo no alterado de forma substancial para a variao dentro das faixas verificadas. Um controlador proporcional e integral (PI) foi ento projetado para a eliminao do erro de regime permanente presente resposta temporal do sistema.. Testes sob diversas condies de operao foram realizados no sistema linear assim como as curvas de variao de temperatura foram obtidas com o controlador aplicado no modelo no linear, sendo os resultados considerados satisfatrios para este tipo de aplicao. Este trabalho foi realizado com o auxlio da ferramenta computacional Simulink do software Matalb.

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Neste trabalho realizamos um estudo sobre a influncia dos dopantes Mn<sup>+2</sup>, Mg<sup>+2</sup> e Cu<sup>+2</sup> nas estruturas cristalinas de cristais de Sulfato de Nquel hexahidratado (NSH) e L Asparagina Monohidratada (LAM). A introduo de dopantes em uma rede cristalina pode alterar suas propriedades fsicas ou seu hbito de crescimento. Estas alteraes podem favorecer as aplicaes tecnolgicas destes cristas em diversas reas como medicina, agricultura, ptica e eletrnica. Os cristais de NSH foram crescidos pelo mtodo da evaporao lenta do solvente e dopados com ons de Mn<sup>+2</sup> e Mg<sup>+2</sup>, resultando em cristais de boa qualidade. Realizamos medidas de Difrao de raios X de policristais nos cristais puros e dopados e a partir dos resultados obtidos fizemos refinamentos, usando o mtodo de Rietiveld, onde foi observado que os cristais dopados apresentavam a mesma estrutura tetragonal e grupo espacial que o cristal puro, havendo uma pequena mudana em seus parmetros de rede e volume de suas clulas unitrias. Observamos que a introduo de dopantes causou alteraes nos comprimentos das ligaes e nos ngulos entre os tomos de nquel e oxignio, isso pode explicar porque as temperaturas de desidratao dos cristais de NSH:Mg e NSH:Mn so maiores que a do NSH puro. Usamos a tcnica de Difrao Mtipla de raios X com radiao sncroton em diferentes energias na estao de trabalho XRD1, do Laboratorio Nacional de Luz Sncroton (LNLS) a fim de identificarmos possveis mudanas nas estruturas dos cristais dopados de Sulfato de Nquel e de L Asparagina. Os diagramas Renninger mostram mudanas na intensidade, perfil e posies dos picos secundrios dos cristais dopados causadas pela introduo dos dopantes. Os cristais de L Asparagina Monohidratada foram crescidos pelo mtodo da evaporao lenta do solvente, sendo dopados com ons de Cu<sup>+2</sup>. As medidas de difrao mltipla mostram que o cristal dopado possui a mesma estrutura ortorrmbica que o cristal puro. Foram detectadas mudanas nas intensidades, assim como, nas posies e perfil de picos secundrios no diagramas Renninger para o cristal dopado. Nossos resultados indicam que o mecanismo de incorporao dos ons de Cu<sup>+2</sup> na rede cristalina da L Asparagina Monohidratada ocorre de forma intersticial.

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A difrao mltipla de raios-X utilizando radiao Sncrotron foi aplicada para o estudo de ctions de metais de transio Mn<sup>3+</sup> e Ni<sup>2+</sup> incorporados a rede cristalina do Fosfato de Amnio Monobsico (ADP) e Fosfato de Potssio Monobsico (KDP). Em todos os diagramas Renninger obtidos para as diferentes amostras e diferentes comprimentos de onda podemos observar que as posies angulares e o nmero de picos no sofrem alterao. Este fato nos diz que os parmetros da clula unitria e a simetria do cristal so praticamente os mesmos, independentemente da incorporao de ctons Mn<sup>3+</sup> e Ni<sup>2+</sup>. Clculos precisos dos parmetros da clula unitria revelam que h expanso dos parmetros de rede a = b e contrao do parmetro de rede c do cristal de ADP dopado com Ni<sup>2+</sup> e Mn<sup>3+</sup>. Nas medidas com ambos os comprimentos de onda no ADP:Mn o digrama Renninger apresenta picos com perfis semelhantes aos perfis dos picos nos diagrama Renninger do cristal de ADP puro. Nenhum pico extra aparece no diagrama Renninger do cristal dopado. A partir dos diagramas resultantes das medidas no cristal de ADP:Ni pode-se observar claramente: (i) alguns picos que tinham um perfil assimtrico no diagrama do cristal de ADP puro apresentam perfis quase totalmente simtricos no diagrama do cristal dopado com Ni<sup2+</sup> (nas medidas com comprimento de onda abaixo da borda de absoro do Ni<sup2+</sup>) e, (ii) alguns picos sofrem uma forte inverso em seus perfis (nas medidas com comprimento de onda acima da borda de absoro do Ni<sup2+</sup>), por exemplo, o pico (5-12)/(-112), que representa um caso de quatro feixes. Estes resultados indicam que o diagrama Renninger com radiao Sncrotron uma sonda de alta resoluo a serem utilizados na incorporao de impurezas na rede ADP. Alm disso, investigamos os coeficientes piezeltricos dos cristais de ADP:Mn, KDP:Mn e KDP:Ni por difrao de raios-X temperatura ambiente. Os resultados das medidas das reflexes 440 e 066 permitiram a obteno dos coeficientes d<sub>36</sub> e d<sub>25</sub>. Ns observamos que estes coeficientes aumentaram com a dopagem dos ons Mn<sup>3+</sup> e Ni<sup>2+</sup> nos cristais de ADP e KDP.

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O grafeno a primeira estrutura bidimensional que se obteve experimentalmente. Sua rede cristalina uma rede hexagonal, conhecida como "Favo de Mel", possui apenas um tomo de espessura. Cortes em folhas de grafeno, privilegiando determinada direo, geram as chamadas nanofitas de grafeno. Embora o grafeno se comporte como um metal, sabido que as nanofitas podem apresentar comportamentos semicondutor, metlico ou semimetlico, dependendo da direo de corte e/ou largura da fita. No caso de nanofitas semicondutoras, a largura da banda proibida (band gap), entre outros fatores, depende da largura da nanofita. Neste trabalho adotou-se mtodos de primeiros princpios como o DFT (Density Functional Theory), afim de se obter as caractersticas tais como curvas de disperso para nanofitas. Neste trabalho, primeiramente, so apresentados diagramas de bandas de energia e curvas de densidade de estados para nanofitas de grafeno semicondutoras, de diferentes larguras, e na ausncia de influncias externas. Utilizou-se mtodos de primeiros princpios para a obteno destas curvas e o mtodo das funes de Green do No Equilbrio para o transporte eletrnico. Posteriormente foi investigado a influncia da hidrogenizao, temperatura e tenso mecnica sobre sistema, isso alm, de se estudar o comportamento de transporte eletrnico com e sem influncia destes fatores externos. Vale ressaltar que as nanofitas de grafeno apresentam possibilidades reais de aplicao em nanodispositivos eletrnicos, a exemplo de nanodiodos e nanotransistores. Por esse motivo, importante se ter o entendimento de como os fatores externos alteram as propriedades de tal material, pois assim, espera-se que as propriedades de dispositivos eletrnicos tambm sejam influenciadas da mesma maneira que as nanofitas.

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Em investigaes geofsicas rasas que empregam os mtodos eletromagnticos indutivos mais avanados, alvos com baixo nmero de induo (Low Induction Number LIN) produzem anomalias eletromagnticas muito baixas e de difcil interpretao. Para suprir esta deficincia, neste trabalho so estudados a aplicabilidade de campos eletromagnticos polarizados e focalizados POLFOCEM como fonte primria de induo. Os campos E.M. focalizados e polarizados, vertical e horizontalmente, so obtidos pelas combinaes vetoriais de pares de dipolos transmissores e, ocorrem na regio central entre eles. A focalizao observada nesta regio na profundidade de 0,25 do espaamento entre esses transmissores L. Portanto, mximos acoplamentos podem ser obtidos atravs da seleo da polarizao de acordo com a geometria do alvo, ocorrendo um aumento na densidade de fluxo magntico sobre ele e, mximas anomalias produzidas. utilizada uma metodologia numrica para o cmputo dessas anomalias por meio da tcnica dos elementos finitos para soluo do problema 2,5-D. Em todos os experimentos numricos so realizadas comparaes qualitativas e quantitativas entre as respostas obtidas pelos sistemas POLFOCEM e convencional, o qual emprega um nico dipolo como transmissor (dipolo-dipolo). As anomalias produzidas pelo sistema POLFOCEM, em que os dipolos transmissores so acionados simultaneamente, correspondem soma das anomalias produzidas por cada um desses dipolos independentes, caracterizando, desta forma, a linearidade dos campos eletromagnticos. Os experimentos numricos so realizados para alvos prismticos bidimensionais com trs diferentes inclinaes, inseridos num semi-espao resistivo, e para as freqncias das fontes na faixa das ondas de rdio. As anomalias assimtricas no sistema convencional, que se tornam simtricas no sistema POLFOCEM, apresentam valores menores em amplitude. Contudo, aquelas anomalias tanto assimtricas quanto simtricas que se tornam anti-simtricas apresentam valores maiores. Em decorrncia dessas diminuies e aumentos nas amplitudes ocorrem rotaes nos diagramas de Argand, no sentido horrio e anti-horrio para alvos com baixos valores de condutividade, respectivamente. Em experimentos de identificao de presena de dois alvos prximos, o sistema convencional capaz de identific-los primeiramente, prevalecendo o seu uso.

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Considerando que o nmero de dados paleomagnticos para o Paleozico Superior, principalmente Devoniano da Amrica do Sul, ainda insuficiente no permitindo que uma Curva de Deriva Polar confivel possa ser construda, foram amostrados 43 nveis estratigrficos da Formao Long, os quais foram estudados paleomagneticamente com o propsito de contribuir para que uma Curva mais confivel possa ser construda. A amostragem foi feita segundo o mtodo dos blocos ao longo dos perfis Teresina, Barras, Batalha, na rodovia PI-13 e Floriano, Nazar do Piau, Oeiras nas rodovias PI-24 e BR-230, no estado do Piau. Os tratamentos foram iniciados no laboratrio de Paleomagnetismo do IAG-USP e complementados no do NCGG-UFPa. Utilizou-se as tcnicas de desmagnetizao progressiva por campos alternados at 700 e/ou temperaturas at 670-700C. A interpretao dos resultados foi feita por meio dos diagramas vetoriais de Zijderveld, pelas curvas J-T/C de variao da intensidade magntica com os campos ou temperaturas, e pelos grficos de variao na direo do vetor magnetizao. Os clculos de direo mdia e polos foram feitos segundo a Estatstica de Fisher (1953). Foram identificadas 4 direes de magnetizao remanente: 1. Uma secundria de origem qumica (CRM) e polaridade reversa, cujo mineral responsvel a hematita produzida provavelmente por alterao deutrica a partir da magnetita. Esta magnetizao (identificada pela letra B) quando datada paleomagneticamente (coordenadas do polo 80S, 3E, A<sub>95</sub> = 13.6) indicou idade correspondente ao intervalo Carbonfero-Permiano. 2. Uma componente isotrmica (IRM) dura de espectro totalmente superposto magnetizao inicial que no foi afetada por nenhum dos tratamentos. Esta magnetizao foi denominada D e apresentou direo muito estvel em torno do ponto de declinao = 234.23 e inclinao = 41.94. 3. Um grupo de direes de magnetizao de origem viscosa (VRM) moles, identificados pela letra C, cuja direo mdia dada por: declinao = 15 e inclinao = -20. Foram removidas a temperatura entre 300 600C. 4. Finalmente uma magnetizao principal, de polaridade normal, denominada A, provavelmente de origem detrtica (DRM) cujo correspondente polo paleomagntico (de coordenadas: 48S, 331.7E; A<sub>95</sub> = 9.9) mostrou-se compatvel com a idade da Formao (Devoniano Superior). Esta magnetizao foi considerada inicial. Os polos paleomagnticos correspondentes s magnetizaes A e B, juntamente com outros da Amrica do Sul, foram rotacionados para a frica segundo a configurao pr-deriva de Smith e Hallam (1970) e comparados a polos Africanos e Australianos de mesma idade, mostrando-se coerentes. Suas polaridades tambm esto em acordo com as escalas magnetoestratigrficas publicadas por Irving e Pullaiah (1976) e Khramov e Rodionov (1981).

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A utilizao dos mtodos indutivos de propagao E.M. na explorao mineral em regies tropicais, apresenta grandes dificuldades devido a presena de uma camada superficial condutiva (manto de intemperismo) comumente encontrada nestas regies. Na regio Amaznica, o manto apresenta-se bastante desenvolvido e condutivo, e em regies semi-ridas, pode-se formar uma fina crosta superficial de sal. Em conseqncia disto, a interpretao dos dados E.M. obtidos para modelos que no consideram uma cobertura condutiva levam a erros considerveis. Objetivando-se estudar os efeitos do manto sobre anomalias VLF devidas a corpos tabulares inclinados em contato com o manto (manto ohmico), foi realizada uma srie de experimentos atravs do modelamento analgico, considerando-se diferentes parmetros de resposta para o manto e o corpo. O manto de intemperismo foi simulado por solues de cloreto de amnia (NH<sub>4</sub>Cl) dispostas horizontalmente e o corpo condutor por chapas de grafite colocadas em posies inclinadas verticalmente. Utilizou-se quatro corpos condutores e trs mantos com diferentes espessuras e condutividades, simulando, desta forma, diversas situaes geolgicas. Os resultados so dados por simples situaes dos corpos localizados em um meio no condutor (ar), onde os parmetros variados so: profundidade do topo, condutividade e mergulho do corpo. Os efeitos da condutividade da cobertura so amplamente ilustrados e avaliados. Para a anlise dos resultados, foi plotado um conjunto de curvas considerando-se os valores pico-a-pico das anomalias de "tilt angle" e de elipsidade. Os resultados foram sintetizados em um outro conjunto de curvas reunidas em diagramas de Argand. Estando ou no o manto presente, observou-se, tanto para o tilt angle quanto para a elipsidade, o efeito do aumento da profundidade o de reduzir a magnitude pico-a-pico e a forma do pico da anomalia, fazendo com que este afaste-se do ponto de "cross-over". Para um condutor de mesma espessura, o aumento da condutividade causa um ligeiro aumento nas anomalias de tilt angle, e uma atenuao nas anomalias de elipsidade. O efeito geral na variao do mergulho do condutor o de causar uma assimetria nos perfis de tilt angle e de elipsidade. O aumento da condutncia do manto de intemperismo causa um acrscimo nas anomalias de elipsidade e uma ligeira diminuio nas anomalias de tilt angle; porm, a partir de um certo valor de condutncia do manto (mantos mais condutivos) tanto as anomalias de tilt angle quanto as anomalias de elipsidade comeam a atenuar. H rotao de fase no sentido anti-horrio, sendo mais intensa para grandes valores de nmero de induo do corpo. Na presena do manto, o corpo parece estar a uma profundidade inferior verdadeira e a ser menos condutivo.

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As ligas a base de alumnio-silcio apresentam baixo peso especfico, boa resistncia mecnica e resistncia corroso, tm sido amplamente utilizadas como substitutas de algumas ligas ferrosas na fabricao de peas em diversos segmentos industriais. Nesta pesquisa estudou-se o comportamento eletroqumico do alumnio e suas ligas alumnio-silcio 0,3 e 0,7% em massa, em eltrlitos de cido sulfrico e cido clordrico, ambos a 0,1 mol/L. Os resultados das tcnicas eletroqumicas mostraram que o Si provocou um deslocamento para valores mais positivos do potencial de corroso, observou-se uma regio de passividade nas curvas andicas dos eletrodos em cido sulfrico, este fenmeno de passivao no ocorreu em cido clordrico. Os diagramas de Nyquist apresentaram dois arcos,um capacitivo na regio de altas frequncias, relacionado formao da camada xida e, um indutivo em baixas frequncias, atribudo a adsoro de nions na superfcie metlica, as semelhanas nos diagramas mostram que os fenmenos eletroqumicos so idnticos e independentes da adio de Si. Os diagramas de impedncia, tambm, mostraram menor resistncia de polarizao das ligas Al-Si. Considerando, apenas, os estudos eletroqumicos pode-se afirmar que os eletrodos no apresentaram diferenas relevantes entre si e a suscetibilidade a corroso nestas solues cidas no implica em uma caracterstica desfavorvel a sua aplicao.

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A resposta eletromagntica (EM) de um corpo condutivo envolvido por uma zona parcialmente condutiva, torna-se bastante diferente daquela de um corpo condutivo em um meio altamente resistivo. As zonas parcialmente condutivas, como por exemplo, rocha encaixante, halo de sulfetos disseminados ou manto de intemperismo, que envolvem o corpo condutivo, afetam a resposta EM de diferentes maneiras, dependendo de suas caractersticas fsicas e geomtricas e, em particular, do sistema de prospeco EM utilizado. Neste trabalho em modelamento analgico, foi feita uma anlise de anomalias EM provocadas por corpos condutivos tabulares verticais sob manto de intemperismo, em levantamentos terrestres para diferentes sistemas de bobinas - horizontal coplanar, vertical coplanar e vertical coaxial - em oito frequncias na faixa de 250 Hz a 35 kHz e separaes entre as bobinas de 0,15; 0,20 e 0,25m. O manto de intemperismo foi simulado por folhas de ao finas dispostas horizontalmente e o corpo condutor principal por folhas de alumnio finas colocadas verticalmente. As dimenses das folhas foram determinadas de acordo com as condies de modelamento para o plano e o semi-plano. Foram utilizados trs corpos e trs mantos com diferentes espessuras e condutividades, simulando, deste modo, diversas situaes geolgicas. Os resultados mostraram que cada sistema de bobinas afetado diferentemente pela presena do manto de intemperismo. Para a anlise dos resultados foi plotado um conjunto de diagramas considerando os valores pico-a-pico das anomalias em fase e em quadratura. Um outro conjunto de diagramas mostra as amplitudes mximas em fase, que ocorrem quando a componente em quadratura se anula em uma frequncia relativamente baixa para um conjunto de corpo-manto, e as amplitudes mximas em quadratura, que ocorrem quando a resposta em fase atinge um mnimo prximo de zero, em frequncias relativamente altas. Com isto foi possvel conhecer a faixa de frequncias para cada sistema de bobinas, onde a resposta EM se encontra o mnimo afetada pela presena do manto de intemperismo. A maior amplitude na resposta obtida no sistema horizontal coplanar e a menor no sistema vertical coplanar. Um aumento na separao entre as bobinas acompanhado por um deslocamento da anomalia para baixas frequncias. A faixa de frequncias, onde a presena do manto tem pouca influncia na resposta do corpo condutivo, e maior para o sistema vertical coaxial e menor para o sistema horizontal coplanar. Esses resultados do uma luz para o conhecimento da posio e da largura da banda de frequncias utilizvel, assim como as melhores separaes entre transmissor-receptor, para auxiliar no planejamento de sistemas de prospeco EM, de modo que a resposta fique o mais livre possvel de sinais indesejveis, tais como os causados pela presena do manto de intemperismo.

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As referncias apresentadas e utilizadas atravs de mtodos indutivos de propagao eletromagntica E.M., so utilizadas na prospeco de minerais, entre outros, haja vista que em regies tropicais existem camadas superficiais condutivas (manto intemperismo) que levam a influenciar, evidentemente, na interpretao do resultado real. Em nossa regio Amaznica, o manto apresenta-se bastante desenvolvido e condutivo. O objetivo deste trabalho estudar os efeitos dos mantos sobre anomalias VLF, devidos a corpos tabulares inclinados em contato ou no com o manto (manto galvnico e manto indutivo). Deste modo, foram realizadas umas sries de experimentos em modelagens numricas atravs da eGs, considerando-se diferentes parmetros de resposta para o manto e para o corpo. Os trabalhos de modelagem numrica, bem como seus resultados foram apresentados por diversas situaes, como: variao da profundidade do topo do condutor, variao do mergulho do condutor, variao da condutncia do manto, entre outros. Para interpretao dos resultados, foi gerado um conjunto de curvas considerando-se valores pico-a-pico das anomalias de Tilt Angle e de Elipsidade. Os resultados foram sintetizados em um outro conjunto de curvas reunidas em diagramas de Argand. A medida em que se aumenta a profundidade, o pico-a-pico e a forma do pico da anomalia do Tilt Angle e da Elipsidade diminuem na presena do manto, ou na ausncia do mesmo, fazendo com que este se afaste do ponto de Cross-Over. Para um condutor da mesma espessura, o aumento da condutncia causa um aumento nas anomalias de Tilt Angle e da Elipsidade. O efeito geral na variao do mergulho do condutor o de causar uma assimetria nos perfis de Tilt Angle e Elipsidade. O aumento da condutncia do manto de intemperismo causa uma diminuio nas anomalias de Tilt Angle e de Elipsidade. H rotao de fase no sentido anti-horrio, sendo mais intensa para grandes valores de condutncia do corpo. Na presena do manto, o corpo parece estar a uma profundidade inferior verdadeira e, tendendo, a ser menos condutivo.

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A regio do Rio Paracauari apresenta srios problemas hdricos devido o excesso de chuvas no inverno e escassez de gua no vero. A indstria agropecuria, principal atividade econmica da regio, sofre tremendamente durante o perodo de secas. Foram realizados estudos geofsicos atravs do mtodo de resistividade para localizar e mapear os aquferos rasos de boa potencialidade. Foram feitas 53 sondagens eltricas verticais, do tipo Schlumberger, e 5 perfis de resistividade do tipo Wenner. Foi utilizada a tcnica do ponto auxiliar e, depois, os diagramas coletivamente foram tratados e processados no computador, para obteno de modelos aproximados. Depois da interpretao, foi possvel separar duas reas distintas. A primeira com resistividade alta at 950 .m, com predominncia de areia, constituda de excelentes aquferos e, provavelmente, trata-se de "Paleocanais". A segunda, com resistividade baixa at 0,5 .m, com predominncia de sedimentos argilosos, slticos, com gua salobra. Com os mapas de resistncia transversal total e de resistividade foram definidas as reas mais favorveis explorao de gua potvel. A rea favorvel somente 30% da rea total. Foi feita coleta das guas rasas e superficiais da rea, e suas resistividades variam de 362 .m a 1,1 .m. Algumas perfuraes foram feitas, e vieram constatar a existncia destas reas distintas. Com isto, foram solucionados parcialmente os problemas de gua de algumas fazendas como So Loureno, Gavinho e Conceio.

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As descargas atmosfricas representam um dos maiores fatores de riscos para o setor eltrico, especialmente na Amaznia, uma regio do mundo identificada com altas densidades de ocorrncias e picos de corrente de raios. Nesse contexto, a rede STARNET (Sferics Timing And Ranging NETwork), nico sistema de deteco de descargas eltricas atmosfricas, terrestre, gratuito, e contnuo, cobrindo toda a regio Amaznica, foi escolhido para a gerao de padres de descargas atmosfricas necessrios a otimizao dos sistemas de proteo das linhas de transmisso por meio de sistema de monitoramento de descargas atmosfricas. Contudo, o funcionamento intermitente, observado nos diagramas operacionais das vrias estaes da rede STARNET, afeta o desempenho global do sistema, em especial a eficincia de deteco. Por isso, foi desenvolvido um modelo de uniformizao dos dados de descargas atmosfricas em funo da configurao da rede (nmero e localizao dos sensores em operao), no objetivo final de editar mapas de ndice cerunico e densidades de raios confiveis. Existem regies da Amaznia que sempre apresentam anomalias positivas de densidade de raios como as regies de Belm e Manaus, bem como o estado do Tocantins que afeitam as linhas de transmisso. Depois, a incidncia de raios nas linhas de transmisso na Amaznia foi estimada a partir da distribuio de pico de correntes registrada pela RDR-SIPAM e da densidade de raios corrigida da rede STARNET. A avaliao do desempenho da rede STARNET tendo como referencia rede de deteco de raios do Sistema de Proteo da Amaznia (RDR-SIPAM) mostrou tambm uma forte dependncia da eficincia de deteco da rede STARNET em funo do pico de corrente das descargas atmosfricas.

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O presente trabalho de prospeco geofsica abrange o levantamento de uma faixa de direo NW-SE, desde o local denomina do Chato, margem direita do rio Gurupi, at 5 km alm de Chega Tudo, no estado de Maranho. Esse levantamento foi feito em travessas perpendiculares quela faixa, a qual constitui uma extensa zona de falha. Os trabalhos de geofsica de campo, envolvendo os mtodos magntico (campo total), cintilmtrico, eletro-resistivo (Schlumberger, Wenner e Half-Schlumberger) e E.M. (Slingram), foram realizados em duas etapas: a) levantamento de reconhecimento em uma rea de 22 km<sup>2</sup>, onde foram aplicados magnetometria e cintilometria e b) levantamento de detalhe em uma rea de 3,50 km<sup>2</sup>, onde foram aplicados eletro-resistividade e E.M. Os objetivos principais deste trabalho foram determinar e localizar as principais feies estruturais e geo-eltricas associadas s zonas mineralizadas, e selecionar, entre os mtodos geofsicos empregados, qual o de melhor poder resolutivo na indicao de veios de quartzo em sub-superfcie, possivelmente associados minerao de ouro. O mtodo magntico indicou uma anomalia principal no lado NE da rea de reconhecimento, enquanto que o cintilomtrico apresentou somente o valor do "background" da regio. Por isso o mtodo cintilomtrico no ser discutido nesse trabalho. Com os mtodos eletro-resistivo e E.M. foram observadas vrias anomalias ao longo de toda a rea de detalhe. A interpretao dos dados de magnetometria e de eletro-resistividade foi realizada com tcnicas computacionais, enquanto que para a dos dados eletromagnticos foram empregados diagramas de fase. Os resultados apresentam uma estreita correlao das anomalias magnticas e eletro-resistivas com a zona mineralizada. O mtodo E.M. no apresentou nenhum poder resolutivo, uma vez que detectou anomalias semelhantes dentro e fora das reas mais promissoras. Todas as anomalias foram confirmadas com furos de sondagem. Considerando-se que a rea prospectada apresenta, devido ao difcil acesso, o mesmo grau de dificuldade para realizao da pesquisa por mtodos diretos (perfurao, poos ou trincheiras), como qualquer outra rea similar na regio amaznica, os resultados aqui apresentados confirmaram que os mtodos magntico e eletro-resistivo podem ser utilizados com sucesso como ferramenta indireta na localizao de zonas promissoras explorao de ouro dentro da zona de falha de Chega Tudo ou em outros ambientes geolgicos de semelhantes caractersticas.

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O presente trabalho trata da formulao e da implementao computacional, em MATLAB<sup></sup>, para a anlise numrica de sees reforadas de concreto armado, submetidas flexo composta, considerando o estado de tenses anterior ao reforo. A referida anlise se d com a gerao de diagramas de interao momento fletor esforo normal por dois mtodos, quais sejam: a) varredura dos domnios de deformao da NBR6118/2003; b) determinao dos picos de diagramas momento fletor esforo normal curvatura. Em ambos os procedimentos utiliza-se o mtodo numrico do ponto mdio na integrao do clculo dos esforos resistentes, e o mtodo de Newton Raphson para a obteno de razes usado na determinao da deformao no eixo de referncia da seo, durante a determinao dos diagramas momento fletor -esforo normal - curvatura. Preliminarmente, concluiu-se que a primeira das duas metodologias aplicadas invivel. Posteriormente, com a confirmao da eficcia da segunda metodologia, foi possvel expandir o escopo do trabalho de modo a permitir a anlise de sees de formatos quaisquer executadas em vrias etapas, considerando o estado de tenses inicial em cada uma das etapas. A implementao computacional referente a este trabalho se baseou no programa para anlise numrica de sees SECLAB, desenvolvido pelo professor Remo Magalhes de Souza.