3 resultados para Cultural anthropology|Educational psychology|Individual

em Universidade Federal do Pará


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O presente estudo tem por objetivo analisar a infncia na fotografia de crianas na cidade de Belm do Par da primeira metade do sculo XX. Portanto, a pesquisa versa sobre a importncia da fotografia enquanto documento histrico, que revela mltiplos significados; importando, sobretudo, o seu potencial enquanto linguagem representativa da infncia e ou de uma concepo de infncia construda no cenrio da cidade de Belm do Par, no perodo que compreende a primeira metade do sculo XX. A fotografia uma fonte histrica, uma imagem/documento. No caso de fotos para lbum de famlia, tem-se por registro da histria familiar e scio familiar, no necessariamente devem estar dentro de um lbum, mas apenas, que apresentem tais caractersticas, pois literalmente revelam os modos e as circunstancias em que a famlia ou parte dela fotografada. J as fotografias de crianas em revistas, so deslocamentos das fotos que geralmente eram produzidas para interesse da prpria famlia para coloc-las em seus lbuns, entretanto, tambm eram utilizadas como forma de promoo familiar dentro de publicaes avulsas nas revistas ou peridicos das primeiras dcadas do sculo XX. Geralmente acompanhados de uma mensagem discursiva elevando o nome da famlia. A fotografia permite que quase toda pessoa (no s as mais abastadas) possa se transformar em objeto-imagem, ou numa srie de imagens que retratam momentos de suas vidas. No caso, as imagens fotogrficas encontradas nos lbuns dos festejos escolares so a prova disso: fotografias exclusivamente de crianas e para com fins comemorativos de alguns eventos anuais presentes nos lazeres infantis educacionais. A fotografia poderia ser tomada como um equivalente da memria individual e coletiva, com a imagem fixada de um tempo que, aparentemente, foi recortado. A fotografia de crianas em peridicos e lbum de famlia um caminho para se compreender e conhecer a histria social, cultural e educacional da infncia na Amaznia, pois as imagens fotogrficas podem revelar muitos ndices a respeito de uma famlia e, por extenso, da sociedade: seus ritos, modos de vida, afetividade e ideais. O corpus da pesquisa composto de fotografias de crianas arquivadas na Biblioteca Artur Viana. Para aprofundamento terico sobre fotografia e imagem utilizaremos Dubois, Kossoy, Benjamin, Fabris, Leite, Mauad, Burke e Fischman. Quanto leitura sobre infncia destacamos Rizzini, Del Priori, Freitas, e Kulmman. No contexto da realidade da Amaznia privilegiamos os seguintes autores: Bezzera Neto e Sarges.

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A metamorfose, de acordo com Jean Chevalier e Alan Gheerbrant, definida neste estudo como a transformao fsica e/ou comportamental de um ser em outro, sem a perda da identidade e cincia do primeiro ser. Esta transformao um fenmeno recursivo em diversas mitologias e culturas. O presente trabalho tem por objetivo estabelecer, numa abordagem comparativa, as correlaes e diferenas entre o tema da metamorfose recorrente nos mitos gregos relatados por Homero, em sua Odisseia, nos mitos gregos descrevidos pelo poeta latino Publius Ovidius Naso, conhecido como Ovdio, em sua obra Metamorfoses, nos cinco primeiros livros, e entre as narrativas orais que referem casos de metamorfoses ocorridos no municpio de Belm do Par, inventariadas no perodo de 1994 a 2004. Foram consideradas as obras Odisseia e Metamorfoses por serem ambas, respectivamente, expoentes da literatura ocidental de uma Grcia dos sculos VIII a VII a.C e de uma Grcia do sculo I d.C retratada pelo poeta latino Ovdio, e que carregam o tema da metamorfose. Isto porque o estudo prvio ratifica a formao de ndices mticos no somente nas narrativas da mitologia grega, mas tambm nos casos de metamorfoses oriundos de Belm. Em todo o caso, nota-se a configurao espao-temporal como entidades que sedimentam e organizam o mundo mtico, articulando tais dimenses a representaes no mundo fsico-espiritual. O tema da metamorfose, contudo, conformado de forma diferenciada, conforme o contexto histrico-cultural de cada narrativa, o que refletido na multiplicidade de smbolos e sentidos perseguidos por cada narrativa. A fim de enriquecer o estudo dos smbolos e do contexto histrico-geogrfico dos mitos gregos abordados, utilizam-se como fonte complementar os manuais de Junito Brando, a saber, a obra Mitologia de Junito Brando, nos volumes I, II e III, bem como os dois volumes do Dicionrio Mtico-Etimolgico da Mitologia Grega. Para uma anlise comparativa mais eficaz, precisou-se ir alm do estudo contextual de produo e representao dos cdigos subjacentes a cada narrativa, pois o mito, nas palavras de Ernest Cassirer, experimentado na conscincia, porm anterior a ela; o homem vive o mito, logo, o mito anterior ao homem, posto que medida que toma conscincia de sua existncia e das relaes que tece com o mundo, o homem se vale do mito para estabelecer relaes de valor e sentido, bem como representaes para singularizar suas experincias. Trata-se, portanto, de uma questo filosfica de vital importncia, por isso, buscou-se, para este estudo ltero-narratolgico, os fundamentos da Filosofia da mitologia, junto a consideraes de uma Antropologia cultural, associado ao levantamento contextual-histrico do cosmo que constitui cada narrativa, a fim de lanar bases elucidativas sobre as relaes do homem com seu mundo a partir de determinadas transformaes. Sob este foco, diante da pesquisa prvia das narrativas que sero analisadas, percebeu-se que as metamorfoses apresentavam maiores ocorrncias quando: 1) simbolizavam o mal na figura dos metamorfoseados; 2) apresentavam motivaes de cunho sexual e 3) consistiam em explicaes para acontecimentos do mundo fsico-espiritual. Trata-se de uma diviso metodolgica que objetiva viabilizar a organizao e visualizao do estudo comparado. Conclui-se, ento, que alm de possibilitar a leitura e o conhecimento dos mitos gregos e de relatos da Amaznia pelos smbolos constitudos na conscincia mtica, este estudo pode servir como uma base para verificao do exerccio literrio da linguagem criadora por meio do narrar, bem como ampliar a compreenso do que seja e faz a conscincia humana enquanto arrimo para a difuso de comportamentos e crenas compartilhados pelo indivduo em sociedade.

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A aprendizagem um processo continuo permeado por construes e reconstrues do conhecimento, com a insero do computador no processo de ensino aprendizagem, juntamente com a anlise das abordagens da Psicologia Educacional e Educao Matemtica, foi possvel, neste trabalho, a elaborao de um prototipo computacional voltado para o auxilio a aprendizagem da matemtica. Este prototipo e um ambiente computacional interativo para auxiliar o aprendizado das quatro operaes bsicas (adio, subtrao,multiplicao e diviso). Assunto este de grande repercusso no ambiente escolar, pois se no aprendido adequadamente, apresenta srios problemas na evoluo do aprendizado matemtico do estudante. O trabalho envolve quatro etapas: Aspectos tericos sobre o processo de ensino aprendizagem, dando-se maior nfase a abordagem construtivista; Processo de ensino aprendizagem de Matemtica, suas dificuldades e perspectivas de mudanas mediante ao aprendizado auxiliado por meios computacionais; concepo e modelagem do prototipo seguido dos Resultados obtidos durante aplicaes do mesmo, resultados esses favorveis a proposta inicial do trabalho.