6 resultados para Cuidados com Pé Diabético

em Universidade Federal do Pará


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Dentre as complicações do Diabetes Mellitus (DM) encontra-se a amputação de membros inferiores, em decorrência do diabético. Medidas preventivas simples voltadas para os comportamentos de cuidados com os s colaboram de forma significativa para a prevenção do diabético. Em virtude da gravidade e alta prevalência do diabético, vários estudos tem sido realizados com objetivo de identificar variáveis que contribuem para melhorar a adesão às medidas preventivas de cuidados com os s em pacientes com diabetes. Entretanto, ainda não está claro quais os fatores que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidados com os s. A proposta desta pesquisa foi identificar variáveis que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidado com os s e que, desta forma, colaboram para evitar o surgimento do diabético em pessoas com diabetes. Ela se constituiu em três estudos: o primeiro, descritivo transversal, caracterizou-se como linha de base para os outros dois, que foram experimentais. A pesquisa se desenvolveu em uma unidade básica de saúde na cidade de Belém – Pará. O primeiro estudo investigou: as regras (orientações) relacionadas aos cuidados com os s apresentadas pelos profissionais de saúde do programa Hiperdia, aos pacientes com diabetes; o repertório comportamental de 54 participantes com diabetes acerca dos cuidados com os s; e o estado de saúde dos s dos pacientes com diabetes. O segundo investigou o efeito de regras no estabelecimento e manutenção de comportamentos de cuidados com os s em pessoas com diabetes, quando foi manipulada à apresentação, ou não, de perguntas acerca dos cuidados com os s; e, a realização, ou não, de o exame dos s. O terceiro investigou em 16 pacientes os efeitos de regras no estabelecimento e manutenção de comportamentos de cuidado com os s em pessoas com diabetes, quando: (a) o relato de seguimento de regras de cuidado com os s produziu reforço social; (b) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidados com os s; (c) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidado com os s e o relato de seguimento de regras de cuidado com os s produziu reforço social; e, (d) o relato de seguimento de regras de cuidados com os s não produziu o reforço social e as regras apresentadas não continham as justificativas para os cuidados com os s. Os resultados do Estudo 1 apontaram que a apresentação de instruções sobre cuidados com os s pelos profissionais de saúde é insuficiente, o repertório comportamental de cuidados com os s é precário e há presença de riscos para desenvolver diabético entre os pacientes. De modo geral, as manipulações realizadas tanto no Estudo 2 quanto no Estudo 3, favoreceram acréscimos de comportamentos novos de cuidados com os s no repertório comportamental dos pacientes. Estes dados sugerem que o seguimento de regras de cuidados com os s depende: (a) do contato com as consequências aversivas em decorrência do não seguimento de regras; (b) da apresentação de perguntas que favorecem a autodescrição do comportamento, (c) da apresentação de reforçadores sociais, (d) da apresentação das justificativas para a emissão do comportamento, (e) da apresentação combinada de justificativas para a emissão do comportamento e de consequências para o comportamento emitido; (f) da exposição a um maior número de condições favoráveis para o seguimento de regras; (g) do histórico pré-experimental de seguimento de regras; e (h) da monitoração do comportamento de seguir regras por profissionais de saúde.

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Objetivando estabelecer relatos de cuidados com os s, foram registrados relatos de adultos diabéticos (linha de base), antes das manipulações experimentais. No Experimento 1 (N=6), a Condição 1 era com perguntas e com exame dos s. A Condição 2, sem perguntas e com exame. E a Condição 3, sem perguntas e sem exame. No Experimento 2, os 16 participantes foram expostos a regras para cuidar dos s. Havia reforço na Condição 1; justificativas para o seguir regras na Condição 2; reforço e justificativas na Condição 3; e, não havia reforço e justificativas na Condição 4. Apenas no Experimento 2, independente da condição, as regras elevaram o número de relatos apresentados. Discutem-se os efeitos de variáveis envolvidas no controle por regras.

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O diabetes Mellitus é uma doença crônica que nos últimos anos tem contribuído para o aumento da mortalidade no mundo. O enfermeiro destaca-se como ator primordial na assistência ao paciente diabético por desempenhar assistência de enfermagem nos diversos níveis de atenção à saúde. O estudo se propôs a descrever a compreensão dos diabéticos sobre as complicações com os s; identificar as informações transmitidas pelos enfermeiros e analisar fatores que contribuem para a incidência de complicações nos s que implicam no autocuidado. Pesquisa descritiva de natureza qualitativa, desenvolvida nos meses de maio a julho de 2013, com trinta diabéticos internados em um Hospital Universitário de Belém-Pará. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e submetidos à análise de conteúdo temática de acordo com o modelo proposto por Bardin. Todos os preceitos legais foram rigorosamente considerados. Participaram do estudo dezessete mulheres e treze homens com média de idade de sessenta anos. A maioria dos informantes apresentava baixo nível de escolaridade, desconhecimento e desinformação sobre o diabetes que implicou na realização do autocuidado. A análise dos dados obtidos permitiu apreender quatro categorias centrais: descoberta e controle do diabetes; complicações do diabetes e o cuidado com os s; evidências que interferem no autocuidado dos s; contribuições da equipe de saúde para a prática do autocuidado com os s. A discussão foi realizada com base no referencial teórico que deu sustentação a pesquisa e relacionados à Teoria do Autocuidado de Orem. Esta pesquisa procurou enfatizar o ambiente hospitalar de internação, por ser um ambiente característico para o atendimento curativo, contudo acreditamos que possa ser também um local propício a ações educativas relacionadas ao autocuidado, e preventivas quanto às complicações com os s de pacientes diabéticos.

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Este estudo objetivou descrever a percepção dos usuários sobre a diabetes. A pesquisa foi descritiva e exploratória, com abordagem qualitativa; o cenário foi um hospital na cidade de Belém-PA, com participação de 32 sujeitos. Empregando-se a técnica de análise de conteúdo temática, emergiram quatro categorias: Controle do diabetes: a enfermagem na automonitorização da glicemia; O diabético e a enfermagem: uma interação para o autocuidado; Consulta de enfermagem ao diabético: a intervenção no processo saúde-doença; Diabetes e suas complicações: o medo repercutido na perda de funções. Observou-se que o paciente começa a se cuidar impulsionado pelo medo de perder sua saúde, obrigando-o ao autocuidado. O enfermeiro está diretamente ligado com o controle da diabetes, a partir do momento que realiza os cuidados e orientações da automonitorização da doença.

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Este trabalho teve como objetivo descrever as principais características de famílias onde os filhos mais velhos são responsabilizados pela execução das tarefas domésticas e pelo cuidado aos irmãos menores, durante a ausência dos pais. Participaram deste estudo vinte famílias residentes à Vila Paranoá, Distrito Federal, com filhos de um a dezesseis anos de idade. Os dados foram colhidos através de entrevistas e sessões de observação sistemática do comportamento em ambiente natural, realizadas durante o período de almoço. A análise se deteve na organização familiar, desempenho em tarefas domésticas e interação entre irmãos, tendo sido possível classificar as famílias em três grupos qualitativamente distintos. Os resultados são discutidos em termos da necessidade de se considerar fatores de ordem social na análise do grupo familiar.

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Objetivou-se identificar o padrão de funcionamento familiar nas relações de cuidado cotidiano de adultos na quarta idade. Trata-se de estudo de natureza diagnóstico-avaliativa de idosos de 80 e mais anos, dependentes de cuidados, e de seus familiares cuidadores, selecionados entre os cadastrados nas unidades de Saúde da Família de um distrito de periferia de Belém-PA, avaliando-os quanto à dinâmica de família, qualidade de vida e estilo de vida relacionado à saúde. Observou-se que a maioria dos idosos avaliou sua família como tendo boa funcionalidade. Porém, os demais dados relativos à qualidade de vida de idosos e cuidadores, como também, estilo de vida dos cuidadores recaíram no nível mediano, levando a inferir certa dificuldade no padrão de funcionamento familiar. Conclui-se que os múltiplos resultados obtidos sinalizam implicações práticas de atenção à unidade familiar e confirmam a necessidade de avaliação multidimensional em intervenção de família.