6 resultados para Copaifera langsdorffii

em Universidade Federal do Pará


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Óleo de Copaifera multijuga Hayne, in natura e as frações foram avaliados quanto às suas atividades fungitóxicas, frente a cinco espécies de fungos filamentosos do gênero Aspergillus e três espécies de leveduras do gênero Candida. Concentrações de óleo resina e de óleo essencial na faixa de 0,08 mg mL-1 a 1,6 mg mL-1 foram usadas para as análises qualitativa e quantitativas. As amostras foram dispostas sobre discos de papel de 5 mm de diâmetro e distribuídos sobre o meio Saboraud em placas de Petri, inoculadas com esporos dos microrganismos e incubadas a 28ºC durante 10 dias. Utilizou-se uma solução com 1,6 mg mL-1 de nitrato de miconazol como controle positivo. Os resultados qualitativos mostraram que o óleo resina apresentou boa atividade, porém uma das frações do óleo essencial se mostrou altamente efetivo contra C. parapsilosis IOC - 2882, A.flavus IOC-3874 e A. tamarii IOC-187 com halos de inibição de 16,0±1,4 mm, 19,5±2,1 mm e 12,5±3,5 mm, respectivamente. Já a avaliação quantitativa mostrou que 0,3 mg mL-1 do óleo resina inibiu o crescimento de A. flavus e C. parapsilosis, enquanto que 0,08 mg mL-1 da fração do óleo essencial atingiu esta mesma atividade.

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Óleo de Copaifera multijuga Hayne, in natura e as frações foram avaliadas quanto às atividades fungitóxicas in vitro, frente a cinco espécies de fungos filamentosos do gênero Aspergillus e três espécies de leveduras do gênero Candida. Concentrações de óleo resina e de óleo essencial na faixa de 0,08 mg mL-1 a 1,6 mg mL-1 foram usadas para as análises qualitativa e quantitativas. As amostras foram dispostas sobre discos de papel de 5 mm de diâmetro e distribuídos sobre o meio Saboraud em placas de Petri, inoculadas com esporos dos microorganismos e incubadas a 28ºC durante 10 dias. Utilizou-se solução com 1,6 mg mL-1 de nitrato de miconazol como controle positivo. Os resultados qualitativos mostraram que o óleo resina apresentou boa atividade fungistática, porém uma das frações do óleo essencial se mostrou altamente efetiva contra Candida parapsilosis IOC-2882, Aspergillus flavus IOC-3874 e A tamarii IOC-187 com halos de inibição de 16,0±1,4 mm, 19,5±2,1 mm e 12,5±3,5 mm, respectivamente. Já a avaliação quantitativa mostrou que 0,3 mg mL-1 do óleo resina inibiu o crescimento de A. flavus e C. parapsilosis, enquanto que 0,08 mg mL-1 da fração do óleo essencial atingiu esta mesma atividade.

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ABSTRACT: PURPOSE: To investigate the immunohistochemistry of the uterine cervix of 20 Wistar rats (Rattus norvegicus) bearing the Walker 256 tumor, treated with copaiba oil (Copaifera officinalis). METHODS: The animals were grouped into four subgroups, with five rats each: the GCT and GCopT received distilled water and topically copaiba, respectively, while the GCG and GCopG received distilled water and copaiba by gavage, respectively. The substances were administered for nine days. On the 12th day, after euthanasia, the tumor pieces were sent to the identification of T CD4+, T CD8+ and Natural Killer cells. RESULTS: It was found that the pattern of expression for specific markers of phenotypes of cells involved in tumor immune response was similar in all groups, regardless the administration way of copaiba oil (topical or gavage). CONCLUSION: Copaiba balsam, administered either topically or by gavage, did not alter the pattern of tumor immune response in rats bearing Walker 256 Tumor.

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As recentes restrições ao uso de antibióticos melhoradores do desempenho na produção de frangos de cortes têm incentivado a busca por aditivos alternativos. Entre os produtos naturais, o óleo de copaíba tem uma grande representação social e econômica, especialmente na região amazônica, onde é nativo e largamente empregado. Os objetivos deste estudo foram avaliar os efeitos da inclusão do óleo de Copaíba (Copaifera reticulata), sobre o desempenho produtivo de frangos de corte. Foram utilizados 540 pintos com um dia de idade, machos de linhagem comercial Ross, distribuídos em cinco tratamentos e seis repetições com 15 aves em cada unidade experimental. Os tratamentos foram definidos pela inclusão do promotor de crescimento (avilamicina, 10ppm) e do nível do óleo essencial na dieta, sendo caracterizados como: T1: Óleo essencial 0,15% (sem promotor de crescimento); T2: Óleo essencial 0,30% (sem promotor de crescimento); T3: Óleo essencial 0,45% (sem promotor de crescimento); T4: Óleo essencial 0,60% (sem promotor de crescimento) e T5: Controle promotor de crescimento: virginiamicina, 10ppm (sem óleo essencial). Os resultados foram analisados com o auxílio do programa computacional Statistical Analysis System (SAS, 2001) e as diferenças entre as médias foram analisadas pelo teste Dunnet, a um nível de significância de 5%. Os dados de desempenho do 7 e 35 dias de idade mostraram que não houve diferença estatística entre os tratamentos para as variáveis peso corporal, consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade. Aos 21 e 40 dias de idade das aves houve diferença significativa para a variável peso corporal. As demais variáveis estudadas (consumo de ração, conversão alimentar e mortalidade) não apresentaram diferenças significativas quando comparada ao tratamento controle (T5). Apenas o tratamento com a inclusão na dieta de 0,15% de óleo de copaíba (T1) foi semelhante estatisticamente com o tratamento controle. Não foi observado efeito significativo dos tratamentos sobre as características de carcaça dos frangos estudados. A utilização de óleo essencial de copaíba a 0,15% na dieta de frangos de corte proporcionou desempenho semelhante à dieta controle para as diferentes variáveis de desempenho e características de carcaça avaliada neste estudo, representando uma alternativa promissora como aditivo promotor de crescimento.

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A candidíase é uma doença fúngica oportunista causada pela proliferação de espécies de Candida, principalmente a Candida albicans, sendo a espécie mais patogênica em humanos. Muitos antifúngicos existentes no mercado apresentam efeitos colaterais indesejáveis ou podem induzir a resistência fúngica, principalmente em indivíduos imunodeprimidos. Em odontologia, as pesquisas com produtos naturais têm aumentado nos últimos anos, devido à busca por novos produtos com maior atividade farmacológica, com menor toxicidade e mais acessíveis à população. Dentro dessa perspectiva, o objetivo desta pesquisa foi avaliar in vitro a atividade antifúngica de óleos e extratos vegetais presentes na região Amazônica e determinar a concentração inibitória mínima das espécies que apresentaram atividade antifúngica frente à cepa padrão de Candida albicans (ATCC 90028). A atividade antifúngica dos óleos essenciais Copaifera multijuga, Carapa guianenses, Piper aduncum e Piper hispidinervum foi realizada pelo método de difusão em meio sólido utilizando cavidades em placa “in natura” e em diluições de 32 a 2% para determinação da concentração inibitória mínima. Os extratos Annona glabra, Azadiractha indica, Bryophyllum calycinum, Eleutherine plicata, Mammea americana, Psidium guajava e Syzygium aromaticum foram testados nas concentrações de 500mg/mL, 250mg/mL, 125mg/mL e 62,5 mg/mL e a atividade antifúngica foi realizada pelo método de difusão em meio sólido utilizando discos de papel filtro. Os óleos testados, não apresentaram efeito antifúngico sobre a cepa de Candida albicans, e dos extratos testados somente os extratos de Eleutherine plicata, Psidium guajava e Syzygium aromaticum apresentaram atividade antifúngica com concentração inibitória mínima, respectivamente, de 250mg/mL, 125mg/mL e 62,5mg/mL Diante dos resultados apresentados, os extratos de Eleutherine plicata, Psidium guajava e Syzygium aromaticum apresentam potencial efeito inibitório para crescimento de Candida albicans, servindo de guia para a seleção de plantas com atividades antifúngicas para futuros trabalhos toxicológico e farmacológico.

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Em várias partes do mundo existem relatos etnoveterinários sobre a utilização de plantas em protocolos terapêuticos, entretanto não existem informações disponíveis sobre a etnoveterinária praticada na Amazônia brasileira. Desta forma, objetivou-se documentar o conhecimento etnoveterinário de habitantes da Ilha do Marajó, Amazônia Oriental. Foram realizadas 50 entrevistas individuais com aplicação de questionários semi-estruturados que foram analisados quantitativamente através de estatística descritiva utilizando freqüência de distribuição. O valor de uso foi calculado para determinar as espécies mais importantes. Amostras de plantas com relatos de uso medicinal foram coletadas e identificadas botanicamente. Cinqüenta plantas, distribuídas em 48 gêneros e 34 famílias, foram indicadas para 21 diferentes usos medicinais. A família Asteraceae foi a que teve maior número de espécies citadas e Carapa guianensis Aubl, Crescentia cujete L., Copaifera martii Hayne, Caesalpinia ferrea Mart., Chenopodium ambrosioides L., Jatropha curcas L. e Momordica charantia L. foram as espécies com maiores valor de uso. As partes das plantas mais utilizadas para preparo dos medicamentos etnoveterinários foram folhas (56%), cascas (18%), raizes (14%), sementes (14%) e frutos (8%). Quanto à forma de uso o chá foi citado por 56% dos entrevistados e a maioria das preparações (90,9%) utiliza uma só planta. Além das plantas medicinais, os entrevistados relataram o uso de produtos de origem animal e mineral. Esse trabalho contribui para realização de um inventário das plantas utilizadas na etnoveterinária marajoara que pode servir de base de dados para futuros estudos de validação científica.