8 resultados para Cooperativa de Crédito

em Universidade Federal do Pará


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O presente trabalho tem o carter de estudar as mudanas ocorridas nos parmetros tcnicos, durante o perodo compreendido entre 1994 a 2004. Este perodo foi analisado em dois momentos distintos: o primeiro entre os anos de 1994 a 1999, que coincide com a predominncia da EMATER na elaborao dos projetos e, o segundo a partir de 2000, com a maior participao das prestadoras de servio na elaborao de projetos para agricultores familiares assentados. Este segundo momento coincide com a participao das prestadoras de servio do Projeto Lumiar. A anlise privilegia o segundo momento de mudanas nos parmetros tcnicos, que envolveu a participao dos agricultores familiares e de diversas instituies vinculadas ao crédito rural para assentamentos. As discusses sobre os projetos foram realizadas nos fruns de discusso tcnica (seminrios e reunies ou oficinas) promovidos pela cmara tcnica. Atravs da melhoria no dilogo entre os atores nos fruns de discusso tcnica, a construo dos parmetros tcnicos no Sudeste do Par vem proporcionando uma melhoria na aplicao do crédito, apesar de faltar uma anlise mais sistematizada sobre a adaptao dos projetos, nos estabelecimentos agrcolas. A ausncia de ndices tcnicos regionais pode colocar em risco alguns projetos, como o financiamento do PRONAF Florestal. O principal avano tcnico nas discusses do crédito para a agricultura familiar foi a incorporao das atividades de pequenos e mdios animais e dos sistemas agroforestry (SAFs), como itens financiveis que permitiu uma maior adaptabilidade do crédito a realidade dos agricultores familiares.

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A relao de crédito, comercializao em espcie e controle do trabalho por endividamento, tida como caracterstica especfica da regio amaznica, teve similares pelo mundo relacionados a diversas formas de produo: extrativismo vegetal, agricultura familiar, artesanato e mesmo plantations de seringueiras no Sudeste asitico. O monoplio comercial por falta de acesso ao mercado e usual ausncia de moedas garante ao comerciante o poder de arbitragem sobre a equivalncia de trocas, endividando o produtor que lhe toma adiantado mantimentos e instrumentos em troca da produo futura. A ampliao das relaes de financiamento capitalistas com a expanso do sistema bancrio em meados do sculo XX pretendeu desestruturar o sistema de aviamento substituindo o tradicional crédito em espcie, monetarizando a economia, multiplicando o nmero de comerciantes concorrentes e rompendo o monoplio dos aviadores no serto. A persistncia atual desta relao na Amaznia explicada por se concretizar como alternativa de integrao ao mercado financeiro e de produtos capitalista em uma realidade caracterizada historicamente por unidades de produo dispersas, com precria estrutura de escoamento e comunicao.

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O presente trabalho teve como objeto de estudo a prxis dos trabalhadores da Cooperativa Agrcola Resistncia Tocantina/CART. Dessa forma, buscou-se responder as seguintes questes: de que forma a cooperativa, como realidade objetiva, apresenta-se ao trabalhador como elemento da contradio, ou seja, como a objetividade criada pelos trabalhadores forja a prxis dos trabalhadores? De que forma a objetividade criada se relaciona com a estrutura econmica e superestrutura poltica e ideolgica? E como essa relao reflete na prxis do trabalhador organizado na CART? Com isso, objetivou-se analisar a dinmica da formao social do trabalhador, tomando por base a categoria da prxis. A metodologia ocorreu a partir da reviso bibliogrfica e entrevista semi-estruturada, tendo como mtodo de anlise o materialismo histrico-dialtico. A pesquisa chegou s seguintes concluses: A prxis dos trabalhadores no interior da cooperativa forja-se a partir das diversas situaes vividas pelo coletivo, seja de natureza econmica, poltica, tcnica, ou cientfica; Os interesses externos (do capital) se materializam na CART pelo condicionamento da formao empreendida pelas ONGs, as quais fornecem uma formao restrita ao processo produtivo (assistncia tcnica e comercial); Ocorre tambm pelo condicionamento do planejamento anual da CART que obedece s exigncias das parceiras comerciais (qualidade e quantidade e o tipo de produto que ir fornecer). Esse fato contribui para o desenvolvimento e reproduo da prxis utilitria, a qual se caracteriza por no proporcionar ao homem a compreenso das coisas e da realidade. No entanto, a prxis utilitria, no percurso histrico, produz objetivamente a sua contradio. Isso, porque, ela no se constitui simplesmente como um saber prtico, mas se sustenta pela realizao concreta; o que a torna elemento das relaes econmicas e sociais. Assim, ela oportuniza ao trabalhador/associado um novo movimento dialtico. Possibilitando, pela atividade cognoscitiva do sujeito, a apreenso da contradio a partir dessa realidade concreta; o que poder refletir na qualidade da elaborao, ainda que no plano ideal, da atividade teleolgica, caracterizada pela exigncia prtica. Esse processo denomina-se como: a dialtica da prxis.

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Esta pesquisa trata de um estudo de caso realizado na Cooperativa Agrcola Santo Antnio (COOPSANT) no Municpio de Marituba-PA. A cooperativa uma referncia no Estado do Par e a nvel nacional como empreendimento coletivo no ramo da produo da alface hidropnica, plantas ornamentais e hortalias orgnicas. O objetivo da pesquisa estudar o processo de autogesto da cooperativa. Para isso, utilizaram-se as abordagens qualitativas e quantitativas baseadas em entrevistas informais e semi-estruturadas (aplicao de questionrio) com os cooperados, bem como observao in loco. O trabalho enfoca, principalmente, a abordagem terica da Escola Francesa de Sociologia das Organizaes de Crozier e Friedberg que trata de temas como poder, organizao e autogesto. Conclui-se que mesmo enfrentando problemas, como conflitos, dificuldades de mobilizar a cooperao, dentre outros, os scios contribuem para a gesto da organizao. A COOPSANT tem uma autogesto equilibrada com a participao ativa de seus scios, mas destaca-se o papel predominante do presidente na conduo dos processos decisrios na assembleia geral, coordenao das aes e criao e modificao das regras de funcionamento da cooperativa. O poder pode ser considerado uma fora estruturante na organizao. A pesquisa identifica, alm do presidente, outras pessoas estratgicas na cooperativa. A famlia participa de forma ativa no trabalho individual e coletivo, assim, fortalecendo o carter familiar do empreendimento associativo. Por isto os cooperados, mesmo os que no tm familiares envolvidos, dizem que a cooperativa um empreendimento familiar. Os cooperados se identificam, tanto como agricultor, quanto como cooperado. A identidade dos membros cria um vnculo entre eles e a organizao a qual pertencem.

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O objetivo do artigo analisar as dificuldades de consolidao econmica vivenciadas pela Cooperativa Agroextrativista de Xapuri CAEX ao longo da sua existncia. A Cooperativa fundada em 1988 por seringueiros do municpio de Xapuri, no estado do Acre, um exemplo das dificuldades de implantao de um projeto de beneficiamento local da produo agro-extrativista. A proposta de agregar valor produo dos cooperados atravs do beneficiamento da castanha-do-brasil apresentou resultados econmicos bem abaixo do esperado. Grande parte das anlises existentes sobre essa situao isolam alguns aspectos scio-econmicos da Cooperativa e enxergam neles as causas exclusivas dos seus problemas. Nesse trabalho utilizaram-se ferramentas conceituais da economia evolucionria o que permitiu o reconhecimento de problemas estruturais na experincia.

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Esta dissertao trata de uma anlise sobre as estratgias de pequenos produtores rurais organizados em cooperativas na busca da garantia de trabalho e renda, no municpio de Camet, Par. De tal modo, considerou-se, inicialmente, as influncias pelas condies de insero social, produtiva e econmica e o incentivo pela Prelazia e instituies de assessoria que reforam essa organizao. Nesse trajeto, o Sindicato de Trabalhadores (as) Rurais motivaram lutas reivindicatrias para a melhoria das condies socioeconmicas locais em Camet. As reflexes tericas e a realidade prtica, desses autores, mostram que as relaes de promoo vm sendo articuladas na perspectiva das transformaes que tem impactado esse municpio, as quais foram agravadas desde a implantao dos grandes projetos na Amaznia, a exemplo da implantao da Hidreltrica de Tucuru, que alterou significativamente o modo de vida dessa populao. Dessa forma, os trabalhadores rurais, organizados coletivamente, passaram a atuar pela superao dessas dificuldades, atravs de atividades produtivas como estratgia de desenvolvimento local sustentvel, evidenciando a garantia de instrumentos para a produo e comercializao de frutos, com nfase no aa, mas tambm em outros produtos como a farinha de mandioca e recentemente as sementes oleaginosas. Portanto, desenvolve-se uma caracterizao scio-produtiva de Camet, analisa-se o surgimento do STR - Camet, a criao da CART, particularizando sua relao s estratgias de comercializao em rede por meio da organizao do Consrcio de Comercializao e da Federao das Cooperativas da Agricultura Familiar e Economia Solidria - FECAFES como instrumento de valorizao produtiva estratgica organizao dos pequenos produtores rurais de Camet.

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O estudo tem por objetivo realizar uma anlise do processo de incubao, uma tecnologia social voltada sustentabilidade de empreendimentos econmicos solidrios. Trata-se de mostrar a ao da Incubadora Tecnolgica de Cooperativas Populares e Empreendimentos Solidrios (ITCPES), um programa de ensino, pesquisa e extenso junto Cooperativa dos Fruticultores de Abaetetuba (Cofruta). Partiu-se da pesquisa exploratria-descritiva sob uma abordagem qualitativa-quantitativa para demonstrar a sustentabilidade a partir das dimenses: econmica, social, poltica, gesto e formao. Com base nesses indicadores chegou-se ao resultado de que a Incubadora contribui para a sustentabilidade da Cofruta, principalmente, no que diz respeito ao planejamento, ao controle e necessidade de diversificao da produo.

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O objetivo deste trabalho mensurar os impactos do crédito rural sobre a produtividade da terra e do trabalho nas grandes regies brasileiras. A abordagem metodolgica baseada em modelo de restrio de crédito e no mtodo do propensity score. Foram utilizados microdados do Censo Agropecurio de 2006. Os resultados mostram que o crédito no foi efetivo para aumentar a produtividade dos fatores no setor agrcola, exceto para a regio nordeste do Brasil. Os resultados apontam para a necessidade de melhorias na poltica de crédito rural no Brasil.