2 resultados para Chronic lymphoproliferative disorders. Immunophenotyping. Immune system lymphoma
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
INTRODUÇÃO: As sÃndromes linfoproliferativas formam um grupo heterogêneo de neoplasias malignas com diferentes comportamentos clÃnicos, fatores patológicos e caracterÃsticas epidemiológicas e podem ter seu diagnóstico geral com base na morfologia das células linfoides observadas no sangue periférico. OBJETIVO: Testar a factibilidade diagnóstica do método de imunofenotipagem por citometria de fluxo para sÃndromes linfoproliferativas a partir da definição de um painel mÃnimo de anticorpos. MATERIAL E MÉTODOS: Participaram 47 pacientes para diagnóstico diferencial dos subtipos de sÃndromes infoproliferativas por citometria de fluxo, no perÃodo de julho de 2008 a julho de 2010, atendidos na Fundação HEMOPA. RESULTADOS: A mediana de idade dos pacientes foi de 68 anos, não houve diferença estatÃstica entre os sexos e o subtipo de sÃndromes linfoproliferativas mais frequente foi a leucemia linfoide crônica/linfoma linfocÃtico de pequenas células B. CONCLUSÃO: O método de imunofenotipagem por citometria de fluxo, ao lado da morfologia, de amostras de sangue periférico mostrou-se uma metodologia auxiliar, segura, rápida, factÃvel e não invasiva para o diagnóstico de sÃndromes linfoproliferativas crônicas a partir do painel de anticorpos sugerido.
Resumo:
Com o advento da Terapia Anti -Retroviral, a Aids assumiu caracterÃsticas de doença crônica, em especial nos paÃses onde o acesso aos medicamentos é efetivamente garantido. O Brasil é tomado como modelo por possuir um programa que tem dado boas respostas à epidemia. Em novembro de 1996, foi promulgada, pelo Sistema Único de Saúde (SUS), a lei que dispõe sobre a obrigatoriedade do acesso gratuito a todos os que necessitarem de medicamentos anti -retrovirais. Os resultados obtidos com o tratamento – a redução progressiva da carga viral e a manutenção e/ou restauração do funcionamento do sistema imunológico – têm sido associados a benefÃcios marcantes na saúde fÃsica das pessoas soropositivas e permitido que elas retomem e concretizem seus projetos de vida. Porém, o acesso universal aos medicamentos que possibilita o tratamento para portadores do HIV gratuitamente ainda enfrenta problemas de adesão. Em uma compreensão mais restrita, adesão pode ser definida como o comportamento de uma pessoa – tomar remédio, seguir uma dieta ou fazer mudanças no estilo de vida – que corresponde à s recomendações da equipe de saúde. Nesse contexto, esse estudo se propõe a analisar as representações sociais de sujeitos soropositivos sobre o tratamento anti-retroviral e suas implicações no processo de adesão a este tratamento, caracterizando as imagens e os sentidos que estes sujeitos soropositivos que aderiram ou não aderiram à terapia anti -retroviral possuem sobre este tipo de tratamento e as implicações na sua vida, destacando as objetivações e as ancoragens que compõem suas representações sociais. A metodologia foi pautada nas formulações teóricas sobre pesquisa qualitativa, priorizando -se a entrevista no enfoque do Método de Explicitação do Discurso Subjacente (MEDS), realizadas na Unidade de Referência em Doenças Infecciosas e Parasitárias Especiais (UREDIPE), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do estado do Pará (SESPA) e no Hospital Universitário João de Barros Barreto (HUJBB), mais especificamente na Clinica de Doenças Infecciosas e Parasitárias (DIP).