13 resultados para Carcinoma de células escamosas. Células matadoras naturais. Linfócitos. Radiação solar
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
Descreve-se a ocorrncia de carcinoma de células escamosas (CCE) bem diferenciado em caprinos de duas propriedades no Estado do Par. Foram observadas a prevalncia, a correlao com a pigmentao da regio perineal e as caractersticas macro e microscpica das leses. As leses consistiram em tumores no perneo, com grau de desenvolvimento, dimetro e forma variados. Em uma propriedade no municpio de Viseu, dos 347 caprinos, 20 apresentaram CCE (5,8%). A neoplasia s foi observada em animais com a regio perineal despigmentada. Em outra propriedade, no municpio de Garrafo do Norte, descreve-se a ocorrncia de trs casos em um rebanho de 400 caprinos (0,75%). A elevada ocorrncia deste tumor deve-se, provavelmente, despigmentao do perneo e cauda curta e elevada das cabras, que expe a regio perineal alta incidncia de radiação ultravioleta naquela regio.
Resumo:
As caderinas compreendem uma classe de molculas de adeso celular expressa na superfcie de todas as camadas epidrmicas. A E-caderina a principal caderina envolvida na adeso celular epitelial. A reduo de sua expresso est envolvida na progresso de alguns tipos de cncer, no potencial metasttico e ainda na definio do prognstico, principalmente nos carcinomas. O carcinoma de células escamosas e o tumor de células basais so neoplasias cutneas malignas que afetam os ces. O objetivo deste estudo foi avaliar a expresso da E-caderina no carcinoma de células escamosas (n=20) e no tumor de células basais (n=15), buscando-se relacionar sua expresso ao comportamento biolgico desses tumores. Os carcinomas de células escamosas apresentaram significativa reduo da expresso da molcula comparado aos tumores de células basais, quando avaliado pelo teste de Fisher (P=0,0039). Tambm foi observado que células neoplsicas mais diferenciadas apresentaram colorao mais intensa que as menos diferenciadas. Em concluso, sugere-se que a expresso reduzida da E-caderina em tumores cutneos pode indicar maior poder infiltrativo e consequentemente mau prognstico na espcie canina.
Resumo:
A hansenase uma infeco crnica e granulomatosa da pele e nervos perifricos, que infecta principalmente macrfagos e células de Schwann. A Organizao Mundial de Sade classifica a hansenase em duas formas polares: multibacilar e paucibacilar, de acordo com o ndice baciloscpico e a resposta imune do hospedeiro. As células natural killer (NK) tm um importante papel na infeco, sendo a primeira forma de defesa contra organismos intracelulares. As células NK utilizam muitos tipos de receptores de superfcie celular, como os receptores imunoglobulina-smiles de clula NK (KIR), que podem inibir ou ativar a resposta citoltica de NK, atravs do reconhecimento de molculas do complexo de histocompatibilidade principal (MHC) de classe I na clula alvo. Nesse estudo caso controle, a presena ou ausncia de 15 genes KIR e seus ligantes HLA-C foram investigadas, na inteno de se descrever sua variabilidade genotpica, associao com a hansenase e sua evoluo clnica. A genotipagem do complexo de genes KIR e dos grupos NK1 e NK2 de HLA-C foi feita por PCR-SSP em 105 pacientes e 104 controles. KIR2DL2 e KIR2DL3, na presena do seu ligante HLA-Cw parece predispor hansenase (p=0,046; X<sup>2</sup>= 3,97; OR=1,99; IC 95%= 1,00-3,97). Alm disso, a prevalncia da hansenase ao redor do mundo e as freqncias de KIR2DL2 se correlacionaram positivamente. Esse achado, juntamente com a associao entre KIR2DL3 e a tuberculose, descrita por outros autores, sugere que esses genes de receptores inibitrios predispem doena. Adicionalmente, o gene KIR2DS2 foi associado com o desenvolvimento da hansenase paucibacilar (p=0,009; X<sup>2</sup>= 7,23; OR=3,97; IC 95%= 1,37-9,96), possivelmente modulando o desenvolvimento para a forma mais branda da doena.
Resumo:
Entre as neoplasias malignas que ocorrem na boca, 95% so representadas pelo carcinoma epidermide de boca (ceb). no brasil, as estimativas para o ano de 2014, segundo o inca, apontam mais de 15.290 novos casos. esses dados mostram que o ceb representa um problema de sade pblica em razo de a morbidade afastar, na maioria dos casos, grande nmero de cidados do mercado de trabalho, alm de onerar os custos com a sade no estado, fruto dos dias de internao e do tratamento aplicado. a patognese do ceb est relacionada a fatores genticos alm de agentes qumicos, como o consumo de tabaco e lcool, fsicos e biolgicos, considerados carcinognicos. o fator de transcrio twist foi recentemente apontado como um importante regulador da tem durante a progresso tumoral e metstase e vem se tornando um importante marcador diagnstico e prognstico para pacientes devido ao fato de sua sobre-regulao positiva e metilao do gene estarem sendo implicados em vrios tipos de cncer. apesar de muitos estudos fornecerem importantes insights sobre a compreenso da biologia dos tumores malignos bem como dos genes envolvidos na tem, os mecanismos de twist na tumorignese e na transio epitelial-mesenquimal do carcinoma epidermide bucal ainda precisam ser elucidados. neste estudo ns investigamos o padro de expresso da protena twist atravs da tcnica de imuno-histoqumica em 59 amostras carcinoma epidermide bucal (ceb) provenientes de pacientes usurios do sistema nico de sade do estado do par e avaliamos a existncia de associao dos resultados com caractersticas clnico-patolgicas dos tumores estudados e com a sobrevida dos pacientes. os resultados mostraram uma associao estatisticamente significante entre o consumo de lcool e os stios mais afetados pelo ceb, sugerindo que o etanol pode desempenhar um papel potencializador dos agentes do tabaco nos stios que recebem maior exposio dessas substncias. a expresso da protena twist tambm mostrou uma diminuio na mdia de sobrevida dos indivduos. apesar dessa diminuio no ter apresentado significncia estatstica em nossos estudos, acreditamos que ela deve ser mais amplamente estudada, visando o melhor entendimento do papel desta no carcinoma epidermide bucal. a positividade de marcao da protena demonstrou relao com o tabagismo, onde 87,8% dos pacientes fumantes, apresentaram marcao positiva para a protena, corroborarando o fato de que o fumo pode modular a expresso de marcadores tem incluindo twist. em sntese, os resultados deste estudo evidenciam algumas correlaes intrigantes, que no nosso entender merecem especial ateno, no intuito de serem esclarecidas. assim como a localizao intracelular da protena observada neste estudo, que possivelmente est relacionada a algum processo oncognico ainda no descrito.
Resumo:
A artemisinina uma substncia extrada da planta chinesa Artemisia annua L., sendo bastante utilizada na medicina natural como um teraputico em vrias patologias. J o artemer uma substncia sintetizada a partir da artemisinina. Estas drogas se enquadram em um grupo especial de molculas denominadas de lactonas sesquiterpnicas sendo amplamente administradas na teraputica da malria. Embora sejam considerados eficientes anti-malricos, muito pouco se sabe sobre os efeitos genotxicos e citotxicos destes frmacos. Portanto, no presente trabalho, avaliamos os efeitos citotxicos, genotxicos e mutagnicos da artemisinina e do artemeter em cultura de linfócitos humanos por meio do ensaio cometa, do teste do microncleo e do ensaio de citotoxicidade para deteco de necrose e apoptose por marcao fluorescente diferencial com laranja de acridina/brometo de etdio (LA/BE), respectivamente. Nossos resultados demonstraram um aumento significativo (p<0,05) no ndice de dano do DNA avaliado pelo ensaio do cometa, bem como na frequncia de microncleos em ambas as substncias testadas. Foi observado tambm, que apenas a artemisinina induziu um aumento estatisticamente significativo (p<0.05) no nmero de células necrticas nos linfócitos em 48 h de tratamento. Desta forma, demonstrou-se em nosso trabalho, que estas duas drogas exercem efeitos citotxicos, genotxicos e mutagnicos em culturas de linfócitos humanos, nas condies avaliadas. Nossos dados apontam a necessidade de cautela no uso de tais medicamentos, uma vez que efeitos genotxicos/mutagnicos podem aumentar o risco de carcinognese.
Resumo:
A temperatura e umidade do solo so variveis cujo conhecimento fundamental para determinar os balanos de energia e gua na biosfera. Os regimes trmico e hdrico dos solos sob cada ecossistema apresentam variaes considerveis, de acordo com sua mineralogia, o clima local e a vegetao. Nesse contexto, as temperaturas e umidades do solo foram medidas sob trs ecossistemas existentes na regio leste da Amaznia, a saber: floresta nativa (FLONA Caxiuan, 01 42' 30" S e 51 31' 45" W), pastagem nativa (Soure, 00 43' 25" S e 48 30' 29" W) e rea agrcola (!garap-Au, 01 07' 59" S e 47 36' 55" W). Os dados de campo na floresta e na pastagem foram coletados entre dezembro de 2001 e fevereiro de 2005; enquanto que na rea agrcola, o monitoramento foi limitado de agosto de 2003 a fevereiro de 2005. Estas observaes das variveis fsicas do solo foram analisadas levando em considerao as variveis meteorolgicas medidas simultaneamente tais como o fluxo de radiação solar incidente e a precipitao pluviomtrica, que interferem diretamente nas variveis do solo em cada sitio escolhido para estudo. As temperaturas do solo foram monitoradas por meio de sondas trmicas em profundidades de 0,05; 0,20 e 0,50 m. Fluxmetros de calor mediram esta varivel em nveis de profundidade em 0,05 e 0,20 m. A umidade volumtrica do solo na camada superior de 0,30 m foi medida por sensor de sonda dupla por Reflectometria no Domnio do Tempo (TDR) em cada sitio. Foram feitas analises considerando as respostas do solo durante o perodo seco e chuvoso local, nestes trs ecossistemas representativos do leste da Amaznia. Estimativas de difusividade trmica aparente do solo foram feitas pelos mtodos da amplitude e da fase usando os dados de propagao do pulso dirio de calor nesses solos. Os resultados mostraram valores bem diferentes, porm,no primeiro mtodo pareceu mais confivel e adequado para o modelamento numrico. Como esperado, considerando a sua pouca cobertura vegetal, as temperaturas dos solos nos nveis superficiais, apresentaram grandes variaes na pastagem e na rea agrcola. Inesperadamente, as temperaturas na profundidade de 0,5 m abaixo da floresta mostraram maiores variaes de amplitude que as profundidades de 0,20 e 0,05 m. O modelamento numrico das variaes temporais da temperatura, em funo da profundidade, para cada solo foi feito atravs do mtodo harmnico Os resultados mostraram que o primeiro harmnico representou mais de 90% da variao total observada do pulso dirio da temperatura da pastagem e rea agrcola em 0,2 e 0,05 m de profundidade. Performance similar do modelamento foi observada na floresta nos nveis de 0,05 e 0,20 m. A magnitude dos fluxos de calor abaixo da pastagem e rea agrcola atingiram valores seis vezes maiores que aqueles observados sob a floresta. Os resultados mostraram que, para a camada do solo superior de 0,30 m, a umidade volumtrica do solo sob a floresta maior que sob os outros ecossistemas estudados neste trabalho. Este resultado devido aparentemente; proteo da floresta contra a evaporao da superfcie do solo. Uma anlise do comportamento sazonal e dirio das temperaturas e umidade solos em resposta radiação solar e precipitao apresentada. Estudos de caso da taxa de perda da umidade do solo depois de significativa recarga de gua por eventos de precipitao, tambm foram analisados. Algumas estimativas dirias de diminuio de gua e recarga durante a noite e madrugada por subida de gua de camadas subjacentes para a camada de 0.30 m foram feitas. Este trabalho analisou a maior serie temporal dos dados de temperatura e umidade dos solos coletados com alta freqncia de amostragem disponvel at o momento, para o leste da Amaznia. Foi possvel caracterizar as diferenas dos regimes destas variveis fsicas, abaixo de trs ecossistemas importantes desta regio. Estudos futuros dos minerais e materiais orgnicos nestes solos, bem como dos ndices de rea foliar e da biomassa das coberturas vegetais desses ecossistemas, melhoraria a compreenso dos regimes descritos neste trabalho.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a eficincia da soja (Glycine max) em interceptar e usar a radiação solar em condies naturais de campo, na regio Amaznica do Brasil. Os dados de crescimento e rea foliar da soja e dados meteorolgicos foram obtidos em um experimento agrometeorolgico realizado em Paragominas, PA, em 2007 e 2008. A eficincia do uso da radiação (ERU) foi obtida pela razo entre a produo de massa de matria seca da parte area e o acmulo da radiação fotossinteticamente ativa interceptada (RFA), at os 99 e 95 dias aps a semeadura, em 2007 e 2008, respectivamente. As condies climticas durante o experimento foram muito distintas, com reduo na precipitao em 2007, iniciada na metade do ciclo de cultivo de soja, em consequncia do fenmeno El Nio. Observou-se uma importante reduo no ndice de rea foliar e na produo de massa de matria seca durante 2007. Em tais condies de campo na regio Amaznica, os valores de EUR foram de 1,46 e 1,99 g MJ-1 RFA, nos experimentos de 2007 e 2008, respectivamente. A provvel razo para as diferenas encontradas entre os anos pode estar associada reduo de gua em 2007, em conjunto com a elevada temperatura do ar e o deficit de presso de vapor, e tambm ao aumento na frao de radiação difusa que atingiu a superfcie do solo em 2008.
Resumo:
A avaliao da influncia da excluso da precipitao sobre a variao na produo de liteira foi realizada na Reserva Florestal de Caxiuan Estao Cientfica Ferreira Penna (1 42' S, 51 31' W) durante o perodo de maro de 2001 a fevereiro de 2003, com o objetivo de identificar as principais variveis meteorolgicas e do balano hdrico mensal que afetaram a produo e decomposio de liteira. Este trabalho foi parte do subprojeto EXPERIMENTO DE SECA NA FLORESTA (ESECAFLOR), que tinha o objetivo de estudar o impacto de seca prolongada na floresta nos fluxos de gua, energia e dixido de carbono na floresta amaznica. A sazonalidade na produo de liteira e de seus componentes (folhas, gravetos e partes reprodutivas) foi bem estabelecida, com a ocorrncia da maior produo de liteira nos meses com menor precipitao. A produo total mensal de liteira variou durante o perodo experimental, de 294,78 kg.ha-1 a 1758,69 kg.ha-1, com um valor mdio de 777,70 kg.ha-1. A produo total de liteira foi distribuda em folhas (61,40 %), gravetos (18,45 %) e partes reprodutivas (20,14 %). Os resultados obtidos na parcela sob condies naturais apresentaram uma maior produo de liteira, aproximadamente 25 %, comparada com a produo de liteira na parcela submetida excluso da gua de chuva. As variveis mais fortemente correlacionadas com a produo de liteira e suas componentes foram a velocidade do vento, a densidade de fluxo de radiação solar global, a densidade de fluxo de radiação fotossintticamente
Resumo:
Células de Langerhans (CL) so células apresentadoras de antgenos, MHC classe II positivas, que constituem 2 a 3% de todas as células da epiderme, e que tm demonstrado serem estimuladoras de uma resposta vigorosa de linfócitos T contra Leishmania major. A leishmanionse cutnea do Novo Mundo causada por diferentes espcies, apresentando formas clnicas diversas variando de leishmaniose cutnea difusa anrgica. Utilizando a tcnica de "panning", CL da epiderme de comundongos BALB/c foram purificadas para em torno de 95% de pureza (pCL) em relao outras células da epiderme. As CL recentemente isoladas apresentaram dentritos pequenos e delicados e os clssicos grnulos de Birbeck. Tem sido sugerido que os parasitos do subgnero Viannia e Leishmania, que so geneticamente bastante distintos, podem ter respostas espcie-especficas na resposta imune celular. Neste estudo, pCL e L. (V.) brasilienses ou L. (L.) amazonensis foram cultivadas e a morfologia das CL foi analizada aps 12 ou 36 h de cultura. Utilizando a colorao de Giemsa e a microscopia eletrnica de varredura, alteraes morfolgicas diferentes foram detectadas nas CL aps 12 h de cultivo nas duas culturas, CL e L. (V.) brasiliensis ou CL e L. (L.) amazonensis. Depois da interao com L. (V.) brasiliensis as CL tornaram-se mais dentrticas, que eram mais curtos quando comparados s CL cultivadas isoladamente. Em contraste, aps a interao com L. (L.) amazonensis, as CL tornaram-se arredondadas com algumas células mostrando alguns dendritos. Alm disto, verificou-se um contato ntimo entre o flagelo das prostigota com as CL, mas sem observar a fagocitose das leishmanias aps 12 ou 36 h de cultivo, o que diferente dos relatos da literatura com CL e L. major. Estes resultados sugerem que a resposta imune primria das CL contra as diferentes espcies de leishamania podem ser distintas de acordo com a espcie envolvida no processo de interao.
Resumo:
A zona subgranular (ZSG) do giro denteado (GD) de mamferos adultos conhecida por produzir constantemente novos neurnios. A busca por novas molculas que possam modular a formao de novas células neurais so bastante atuais. Visto que a Amaznia conhecida mundialmente pela sua biodiversidade, com um potencial pouco explorado de frmacos naturais derivados de plantas medicinais tpicas da regio. O trabalho buscou investigar o efeito neurognico do extrato aquoso (EA) da Physalis angulata e da substncia purificada Fisalina D sobre as células-tronco do GD do hipocampo de camundongos adultos. Os camundongos machos (BALB/c), 6 a 8 semanas de idade foram divididos em quatro grupos experimentais: controle e tratados com EA ou substncia purificada. Os animais receberam diferentes doses do extrato (0,1; 1 e 5 mg/Kg) e/ou substncia purificada (5mg/Kg) ou salina (grupo controle), 5 horas depois uma nica dose de 5-Bromodeoxiuridina (BrdU) [50mg/kg]. Em seguida, os animais foram sacrificados 24 horas ou 7 dias aps a administrao do BrdU. Os crebros foram coletados e cortes coronais do hipocampo (40 m) foram realizados para contagem das células BrdU-positivas no GD hipocampal. Para avaliao estatstica realizamos anlise de varincia (ANOVA) das mdias amostrais seguida pelo ps-teste t de Student. O EA promoveu um aumento significativo do nmero de células BrdU positivas no GD dos grupos tratados em relao ao grupo controle [Controle, 9224 (n=9); 0,1mg/Kg, 16022 (n=4); 1mg/Kg, 3105 (n=4); 5mg/Kg, 50124 (n=3)] nos animais sacrificados 24 horas aps administrao do BrdU. Quando os animais foram sacrificados 7 dias aps administrao do BrdU, o nmero de células BrdU+ no GD tambm foi maior no grupo tratado em relao ao controle [Controle, 1077 (n=4); 5mg/Kg, 14523 (n=4)]. Usando a substncia purificada, Fisalina D, tambm observamos um aumento do nmero de células BrdU+ no GD do grupo tratado com a droga em relao ao grupo controle [Controle, 9224 (n=9); Fisalina D, 5mg/Kg, 31637 (n=3)]. Este resultado sugere que o EA e a sustncia purificada, na dose de 5 mg/Kg, estimulam a proliferao de células BrdU-positivas na ZSG do GD do hipocampo de camundongos adultos.
Resumo:
O presente estudo teve como objetivos efetuar a caracterizao molecular e imunolgica da infeco pelo HTLV em 42 portadores assintomticos da infeco pelo HTLV; e 19 portadores com sintomas neurolgicos associados infeco (16 com PET/MAH e outros trs com neuropatia perifrica). Outro grupo de 100 indivduos soronegativos para HTLV procedentes de Belm-PA tambm foi analisado. As amostras de sangue foram processadas para realizao da sorologia para HTLV, para contagem de linfócitos T CD4+ e T CD8+ (incluindo os soronegativos), para as tcnicas de quantificao da carga proviral do HTLV e caracterizao dos tipos e subtipos de HTLV circulantes nos infectados. Entre os 42 assintomticos, foi positiva para o HTLV-1 35 amostras (83.3%), e para o HTLV-2 07 amostras (16.7%) (p < 0.0001). Entre os 19 sintomticos, foi positiva para o HTLV-1 18 amostras (94.7%), e para o HTLV-2 01 amostra (5.3%) (p = 0.0002), onde as 16 amostras que tiveram diagnstico de PET/MAH foram positivas HTLV-1. As anlises filogenticas das regies 5LTR agruparam 34 amostras (60%) de HTLV-1 no Subgrupo Transcontinental do Subtipo Cosmopolita; e 05 amostras (72.2%) de HTLV-2, no subtipo HTLV-2c. As mdias de distribuio dos nveis de linfócitos T CD4+ e T CD8+ foi maior entre os sintomticos, porm no havendo diferenas significantes quando comparados com os assintomticos e controles soronegativos. Foi observada uma maior mdia de carga proviral entre os portadores sintomticos quando comparados aos assintomticos (p = 0.0123). Os resultados obtidos confirmam a ocorrncia de PET/MAH associada infeco pelo HTLV-1 na regio de Belm-PA. A predominncia do subtipo A de HTLV-1 corrobora outros resultados que demonstram a presena deste subtipo como o mais prevalente em reas urbanas do Brasil, assim como a predominncia de HTLV-2c entre as infectadas pelo HTLV-2 confirma a maior frequncia deste subtipo na Amaznia brasileira, ressaltando que dentre as amostras de HTLV-2 est a de um paciente sintomtico (neuropatia perifrica). A maior mdia de carga proviral entre sintomticos corrobora resultados de achados que associam esta varivel ao desenvolvimento de PET/MAH entre os infectados pelo HTLV. Sendo assim, estes resultados indicam ainda a necessidade do monitoramento da descrio de casos de infeco pelo HTLV com diagnstico clnicolaboratorial adequado.
Resumo:
A lobomicose uma infeco subcutnea crnica, granulomatosa, causada pela implantao traumtica do fungo Lacazia loboi nos tecidos cutneo e subcutneo. Ocorre predominantemente na regio Amaznica e atinge qualquer grupo populacional. Histologicamente, observa-se reao inflamatria crnica caracterizada por intensa histiocitose e fibroplasia, abundante nmero de macrfagos, células gigantes multinucleadas do tipo corpo estranho e presena de considervel nmero de células leveduriformes. Os macrfagos so células fagocticas que participam do reconhecimento e da resposta a patgenos atravs da fagocitose, da apresentao de antgenos aos linfócitos T e da produo de citocinas. As células de Langerhans (LC) so um grupo de Células dendrticas (CD) derivadas da medula ssea situadas principalmente em uma camada suprabasal da epiderme. Estudos envolvendo a interao fungo-hospedeiro na doena de Jorge Lobo so escassos. Assim, Este estudo um passo importante para o melhor entendimento da biologia e patogenia do L. loboi, e para o estudo da imunopatologia da interao patgeno versus hospedeiro desta doena emergente e pouco conhecida. O objetivo do presente trabalho foi analisar a interao in vitro entre macrfagos peritoneais no ativados e/ou LC, isolados de camundongos BALB/c, com L. loboi recm-isolado de pacientes com doena de Jorge Lobo, bem como determinar os ndices de infeco, fagocitose e fuso, e medir a produo das citocinas TNF-, IL-4, IL-6, IL-10 e IL-12. Os resultados demonstraram que L. loboi fagocitado por macrfagos, mas no por LC. O ndice de infeco na interao entre macrfagos e L. loboi foi semelhante interao entre macrfagos, LC e L. loboi em todos os tempos analisados. A mdia do nmero de fungos por macrfago tambm foi praticamente igual entre as interaes e ao longo do tempo, variando de 1,2 a 1,6 fungos/macrfagos. No houve a formao de células gigantes em macrfagos cultivados ou LC cultivadas isoladamente e em nenhum dos co-cultivos. No houve diferena significante na produo de IL-4, IL-2 e IL-10 nas interaes estudadas. Os nveis de TNF- diminuem ao longo do tempo na interao entre macrfagos e L. loboi, enquanto a adio de LC induz aumento da produo de TNF-, principalmente aps 48 horas. LC modulam negativamente a produo de IL-6 por macrfagos e L. loboi tambm inibem essa produo por macrfagos isoladamente ou em co-cultivo com LC. L. loboi estimulam significativamente a produo de IL-12 por macrfagos co-cultivados com LC, mas no em LC ou macrfagos isoladamente.
Resumo:
A leucemia de células pilosas (LCP) um tipo raro de linfoma no Hodgkin de células B. O quadro clnico inclui esplenomegalia, pancitopenia e linfocitose. Estudos de carcinognese da doena revelam sua associao a agentes qumicos agrcolas. O objetivo deste estudo foi o relato de um caso de paciente com LCP, masculino, tratorista, com pancitopenia, leses de pele, sem esplenomegalia e com marcadores positivos para linfócitos B (CD19, CD20, CD22, CD79b, CD23, Lambda, imunoglobulina M [IgM], CD25 e CD103). Embora a LCP seja uma doena rara, a demora em seu diagnstico pode levar a srias complicaes e morte do paciente antes do diagnstico.