9 resultados para CU-2
em Universidade Federal do Pará
Resumo:
Este artigo apresenta uma aplicao do mtodo para determinao espectrofotomtrica simultnea dos ons divalentes de cobre, mangans e zinco anlise de medicamento polivitamnico/polimineral. O mtodo usa 4-(2-piridilazo) resorcinol (PAR), calibrao multivariada e tcnicas de seleo de variveis e foi otimizado o empregando-se o algoritmo das projees sucessivas (APS) e o algoritmo gentico (AG), para escolha dos comprimentos de onda mais informativos para a anlise. Com essas tcnicas, foi possvel construir modelos de calibrao por regresso linear mltipla (RLM-APS e RLM-AG). Os resultados obtidos foram comparados com modelos de regresso em componentes principais (PCR) e nos mnimos quadrados parciais (PLS). Demonstra-se a partir do erro mdio quadrtico de previso (RMSEP) que os modelos apresentam desempenhos semelhantes ao prever as concentraes dos trs analitos no medicamento. Todavia os modelos RLM so mais simples pois requerem um nmero muito menor de comprimentos de onda e so mais fceis de interpretar que os baseados em variveis latentes.
Resumo:
Neste trabalho realizamos um estudo sobre a influncia dos dopantes Mn<sup>+2</sup>, Mg<sup>+2</sup> e Cu<sup>+2</sup> nas estruturas cristalinas de cristais de Sulfato de Nquel hexahidratado (NSH) e L Asparagina Monohidratada (LAM). A introduo de dopantes em uma rede cristalina pode alterar suas propriedades fsicas ou seu hbito de crescimento. Estas alteraes podem favorecer as aplicaes tecnolgicas destes cristas em diversas reas como medicina, agricultura, ptica e eletrnica. Os cristais de NSH foram crescidos pelo mtodo da evaporao lenta do solvente e dopados com ons de Mn<sup>+2</sup> e Mg<sup>+2</sup>, resultando em cristais de boa qualidade. Realizamos medidas de Difrao de raios X de policristais nos cristais puros e dopados e a partir dos resultados obtidos fizemos refinamentos, usando o mtodo de Rietiveld, onde foi observado que os cristais dopados apresentavam a mesma estrutura tetragonal e grupo espacial que o cristal puro, havendo uma pequena mudana em seus parmetros de rede e volume de suas clulas unitrias. Observamos que a introduo de dopantes causou alteraes nos comprimentos das ligaes e nos ngulos entre os tomos de nquel e oxignio, isso pode explicar porque as temperaturas de desidratao dos cristais de NSH:Mg e NSH:Mn so maiores que a do NSH puro. Usamos a tcnica de Difrao Mtipla de raios X com radiao sncroton em diferentes energias na estao de trabalho XRD1, do Laboratorio Nacional de Luz Sncroton (LNLS) a fim de identificarmos possveis mudanas nas estruturas dos cristais dopados de Sulfato de Nquel e de L Asparagina. Os diagramas Renninger mostram mudanas na intensidade, perfil e posies dos picos secundrios dos cristais dopados causadas pela introduo dos dopantes. Os cristais de L Asparagina Monohidratada foram crescidos pelo mtodo da evaporao lenta do solvente, sendo dopados com ons de Cu<sup>+2</sup>. As medidas de difrao mltipla mostram que o cristal dopado possui a mesma estrutura ortorrmbica que o cristal puro. Foram detectadas mudanas nas intensidades, assim como, nas posies e perfil de picos secundrios no diagramas Renninger para o cristal dopado. Nossos resultados indicam que o mecanismo de incorporao dos ons de Cu<sup>+2</sup> na rede cristalina da L Asparagina Monohidratada ocorre de forma intersticial.
Resumo:
Amostra de esmectita pertencente a Serra de Maicuru (Estado do Par, Norte do Brasil, regio amaznica) foi pilarizada com Al<sub>13</sub>, A Argila pilarizada com alumnio (Al-PILC) foi caracterizada por DRX, MEV e EDS. Para a anlise textural foram utilizadas isotermas de adsoro-desoro utilizando o nitrognio. Este artigo dirigido ao estudo da adsoro de metais pesados. A adsoro dos ons de Cu<sup>2+</sup>, Ni<sup>2+</sup>e Co<sup>2+</sup> foi realizadas com a matriz Al-PILC em temperatura ambiente com solues aquosas contendo os ons metlicos. Os modelos de adsoro adotados foram os de Langmuir, Freundlich e Temkin que foram aplicados aos valores obtidos experimentalmente com regresso linear. A equao de Langmuir foi o melhor modelo de linearizao com r = 0,999. A equao de Freundlich apresentou limitaes em altas concentraes, mas foram obtidos valores (K<sub>f</sub> e n) bastante aceitveis utilizando este modelo. Os parmetros foram utilizados para calcular a quantidade de N<sub>f</sub> em funo de Cs.
Resumo:
O contexto energtico mundial apresenta um aumento constante do consumo de energia eltrica no ltimo sculo, desta forma exigindo a pesquisa de novos materiais para a aplicao em cabos e fios condutores de eletricidade. A partir destas demandas por novos materiais, desenvolveu-se uma anlise da influncia dos solutos zircnio e titnio na modificao de caractersticas importantes de uma liga Al-Cu-Fe-Si, destinada a ser o meio condutor de energia eltrica, almejando obter propriedades termorresistentes. Para a realizao deste estudo, as ligas foram obtidas por fundio direta em lingoteira metlica em formato U, a partir do Al-EC, fixando-se na liga-base os teores de 0,05% Cu, [0,24 a 0,28]% Fe e 0,7% de Si, e em seguida, inserindo-se os teores de 0,26% Zr e 0,26% Ti. O experimento foi dividido em duas etapas, ETAPA A e ETAPA B, respectivamente, com o intuito de se avaliar as caractersticas mecnicas, eltricas e estruturais das ligas. Os corpos de prova aps laminao a frio (nos dimetros 2,7; 3,0; 3,8 e 4,0 mm) foram analisados sem tratamento trmico (STT) e com tratamento trmico (CTT): 230 C por uma hora, de acordo com o protocolo COPEL, 310 C e 390 C por uma hora, visando avaliar a ermorresistncia em temperaturas mais elevadas, a estabilidade trmica e analisar as microestruturas desenvolvidas em tais tratamentos trmicos (TT). Verificou-se que o Ti tem maior capacidade de refinar o gro em relao ao Zr, que apresenta gros menos refinados, porm com melhores propriedades fsicas e apresentando-se termorresistente.
Resumo:
Neste trabalho, feita uma tentativa para estabelecer a influncia dos teores [0,5; 0,7 e 0,9]%Si, como agentes modificadores da liga Al-0,05%Cu-[0,24-0,28]%Fe, avaliada atravs de aspectos que levaram em conta parmetros operacionais de vazamentos unidirecionais horizontais tais como velocidades (Vs) e taxas de solidificao (Tx). Aps operaes de corte e usinagem foram obtidos perfis cilndricos, com dimetros de 9,5mm e comprimento de 120mm, a partir dos quais, aps operaes de trabalho frio, chegou-se a fios com dimetros de 2,7; 3,0; 3,8 e 4,0mm. Estes perfis foram submetidos caracterizao eltrica, com base na condutividade eltrica, caracterizao mecnica, com base em ensaios tenso/deformao enfatizando o alongamento, e a caracterizao estrutural em sees longitudinais, com nfase na distribuio das partculas de segunda fase e no aspecto da fratura, na qual a metodologia de avaliao das dimenses das microcavidades se utiliza da razo do cumprimento (L) pela largura (W).
Resumo:
The aim of this investigation is to study how Zr/Ti-PILC adsorbs metals. The physico-chemical proprieties of Zr/Ti-PILC have been optimized with pillarization processes and Cu(II), Ni(II) and Co(II) adsorption from aqueous solution has been carried out, with maximum adsorption values of 8.85, 8.30 and 7.78 x10<sup>-1</sup> mmol g<sup>-1</sup>, respectively. The Langmuir, Freundlich and Temkin adsorption isotherm models have been applied to fit the experimental data with a linear regression process. The energetic effect caused by metal interaction was determined through calorimetric titration at the solid-liquid interface and gave a net thermal effect that enabled the calculation of the exothermic values and the equilibrium constant.
Resumo:
Compostos do tipo hidrotalcita, tambm conhecidos como hidrxidos duplos lamelares (HDLs), do sistema (Zn-Ni-Cu/Fe-Al)-SO<sub>4</sub> foram obtidos por meio de co-precipitao a pH varivel (crescente) utilizando lama vermelha (LV) como material de partida devido a sua elevada porcentagem de Fe<sup>3+</sup> e Al<sup>3+</sup>. Para tal estudo, a LV, previamente caracterizada por FRX e DRX, foi submetida abertura cida com HCl<sub>conc.</sub> e H<sub>2</sub>SO<sub>4</sub> 2N. Para os HDLs obtidos, foram avaliados a influncia do tipo de ction bivalente, da variao do pH de sntese (pH 5, 7, 8, 9, 10 e 12) e da variao de razo molar terica r = M<sup>II</sup>/M<sup>III</sup> (2, 3 e 4) na sua estrutura cristalina mediante as seguintes tcnicas de caracterizao: DRX, FT-IR, MEV/EDS, TG/ATD. Os resultados FRX revelaram que a LV composta principalmente por Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub> (32,80%), Al<sub>2</sub>O<sub>3</sub> (19,83%), SiO<sub>2</sub> (18,14%) e Na<sub>2</sub>O (11,55%). DRX corrobora os resultados da anlise qumica, visto que foram identificados os minerais: hematita, goethita, gibbsita, sodalita, calcita, anatsio e quartzo. Zn-HDLs mostraram que a o aumento de pH de sntese colabora para um melhor ordenamento cristalino do material, uma vez que os picos se tornam melhor definidos, culminando com a melhor condio experimental em pH 9 e r = 3, cujo HDL foi identificado como o mineral natroglaucocerinita (d~11 ). Nesses valores de pH, a incorporao de SO<sub>4</sub><sup>2-</sup> no espaamento interlamelar foi favorecida apesar da competio com o CO<sub>2</sub> presente no ar atmosfrico no momento da sntese. FT-IR tambm indica a presena do sulfato. As anlises por MEV revelam a presena de cristais muito finos e pequenos, > 2m, de forma hexagonal que pela anlise via EDS indicaram, em sua composio, os elementos Na, Zn, Fe, Al, S, C e O. TG/ATD evidenciaram quatro etapas de perda de massa: desidratao, desidroxilao, desoxidenao e dessulfatao, para os HDLs com melhor ordenamento cristalino. Para os materiais menos cristalinos, as duas primeiras etapas ocorrem simultaneamente. Ni-HDLs apresentaram trs picos com posies prximas s do mineral carrboydita a partir de pH igual a 7. No entanto, a partir de pH 9, surge hematita como uma fase acessria. Tambm h disputa entre os nions SO<sub>4</sub><sup>2-</sup> e CO<sub>3</sub><sup>2-</sup> no espao interlamelar, visto que os valores de espaamento basal d diminuem (de aproximadamente 9,5 at 7,8 ). Tal fato tambm foi observado pelo FT-IR. As anlises por MEV mostraram aglomerados de minerais andricos menores que 2m que, via EDS indicaram composio Ni, Fe, Al, S, C e O. As anlises de TG/ATD apresentaram o mesmo comportamento do sistema anterior, evidenciaram as etapas de desidratao, desidroxilao, desoxigenao e dessulfatao e, para os materiais menos cristalinos, as duas primeiras etapas tambm ocorrem simultaneamente. Cu-HDLs, em valores de pH entre 7 e 10, no cristalizaram a fase HDL tal qual verificada para os sistemas contendo zinco ou nquel. O cobre distorce a estrutura do octaedro causando o chamado Efeito Jahn-Teller: distoro tetradrica no ambiente octadrico. As anlises por FT-IR apresentaram o mesmo comportamento dos sistemas anteriores, apesar de o material se apresentar amorfo via DRX. O MEV tambm revela aglomerados amorfos que, de acordo com o EDS, indicaram em sua composio os elementos Cu, Fe, Al, S, C e O. As anlises de TG/ATD apresentaram o mesmo comportamento que os materiais menos cristalinos dos dois sistemas anteriores, para os quais as etapas de desidratao e desidroxilao ocorreram simultaneamente. Mt-HDLs (mistura de Zn<sup>2+</sup>, Ni<sup>2+</sup>, Cu<sup>2+</sup>), apresentaram comportamento semelhante aos HDLs de nquel, com quatro picos em posies prximas aos da carrboydita a partir de pH igual a 7. A disputa entre sulfato e carbonato tambm se repete, visto que os valores de espaamento basal d diminuem (de aproximadamente 9,5 at 7,9 ), o que tambm pode ser notado nos espectros de FT-IR. O MEV dessas amostras tambm apresentaram aglomerados com tamanhos menores que 2m e, via EDS, indicaram em sua composio os elementos Zn, Cu, Ni, Fe, Al, S, C e O. Aqui tambm o comportamento das curvas TG/ATD foi semelhante aos materiais pouco cristalinos obtidos anteriormente.
Resumo:
O depsito de Cu-Au Gameleira est hospedado nas rochas do Grupo Igarap Pojuca, pertencente ao Supergrupo Itacainas, Provncia Mineral de Carajs, SE do Crton Amaznico. Esse grupo est representado principalmente por rochas metavulcnicas mficas (RMV), anfibolitos, biotita xistos, formaes ferrferas e/ou hidrotermalitos, cortadas por rochas intrusivas mficas (RIM), bem como por granitos arqueanos (2,56 Ga, Granito Deformado Itacainas) e paleoproterozicos (1,87 - 1,58 Ga, Granito Pojuca e Leucogranito do Gameleira). Cristais de zirco de um saprolito (2615 10 Ma e 2683 7 Ma) e de uma amostra de RIM (2705 2 Ma), mostraram ser contemporneos aos dos gabros do depsito guas Claras. Dataes Pb-Pb em rocha total e calcopirita de RMV indicaram idades de 2245 29 Ma e 2419 12 Ma, respectivamente, enquanto lixiviados de calcopirita indicaram idades de 2217 19 Ma e 2180 84 Ma. Essas idades so interpretadas como rejuvenescimento parcial provocado pelas intruses granticas proterozicas (1,58 e 1,87 Ga) ou pelas reativaes tectnicas associadas aos Sistemas Transcorrentes Carajs e Cinzento, ou total, provocada pelas ltimas. As idades-modelo T<sub>DM</sub> de 3,12 e 3,33 Ga para as RMV e RIM e os valores de <sub>Nd</sub> (t) de -0,89 a -3,26 sugerem contribuio continental de rochas mais antigas e magmas gerados possivelmente em um ambiente de rifte continental ou de margem continental ativa.
Resumo:
Distante 15 km a leste da mina Sossego (Cana de Carajs, no Par), o depsito Visconde jaz na zona de contato entre o Supergrupo Itacainas (2,76 Ga) e o embasamento (> 3.0 Ga). No depsito e arredores, ocorrem, principalmente, o granito Serra Dourada, riodacitos e gabrodioritos, variavelmente deformados e hidrotermalizados. A Sute Intrusiva Planalto, tambm identificada, no mostra feies de alterao das demais rochas. Diques mficos e flsicos cortam o pacote rochoso. Sob condies dctil-rpteis iniciais a rpteis, subsequentemente, a alterao hidrotermal evoluiu de sdico-clcica (albita, escapolita e anfiblios) precoce e ubqua para potssica (K-feldspato e Cl-biotita), retomando, em seguida, o carter sdico-clcico de efeito local (albita, epidoto, apatita, turmalina e fluorita), para, finalmente, assumir carter clcio-magnesiano (clinocloro, actinolita, carbonatos e talco subordinado). No granito Serra Dourada, albitizao, epidotizao e turmalinizao so mais proeminentes e se contrapem escapolitizao, biotitizao, anfibolitizao e magnetitizao, muito expressivas nos gabros/quartzodioritos, e K-feldspatizao, mais comum nos riodacitos. Os principais corpos de minrio so representados por veios e brechas, constitudos por calcopirita-bornita, alm de disseminaes (calcopirita + pirita molibdenita pentlandita). A sute metlica bsica Fe-Cu-Au ETR. Abundante sulfeto foi precipitado na transio da alterao potssica para a clcio-magnesiana, tendo apatita, escapolita, actinolita, epidoto, magnetita, turmalina, calcita, gipsita e fluorita como os principais minerais de ganga. Os metais foram transportados por fluidos hidrotermais ricos em Na, Ca, K, Fe e Mg, alm de P, B, F e espcies de S. As similaridades se sobrepem s diferenas, o que permite considerar os depsitos Visconde e Sossego cogenticos.