12 resultados para CD4 T lymphocytes

em Universidade Federal do Pará


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INTRODUO: O presente estudo investigou a associao entre o polimorfismo no gene da lectina ligante de manose (MBL) e os nveis sricos da protena com a infeco pelo HIV-1. MTODOS: As amostras de sangue (5mL) foram coletadas de 97 indivduos infectados pelo HIV-1 residentes em Belm, Estado do Par, Brasil, que frequentavam a Unidade de Referncia Especial para Doenas Infecciosas e Parasitrias Especiais (URE-DIPE). Os nveis de linfcitos T CD4+ e da carga viral plasmtica foram quantificados. Um fragmento de 349pb do exon 1 da MBL foi amplificado via PCR, utilizando DNA genmico extrado das amostras controles e dos indivduos portadores do HIV-1, seguindo protocolos previamente estabelecidos. O nvel plasmtico de MBL nos pacientes foi quantificado usando kit de ensaio imunoenzimtico. RESULTADOS: Dois alelos foram observados - MBL*O, com uma frequncia de 26,3% em indivduos infectados e o alelo selvagem MBL*A (73,7%). Frequncias similares foram observadas no grupo controle (p > 0,05). As frequncias genotpicas estavam em equilbrio de Hardy-Weinberg em ambos os grupos. A mdia dos nveis plasmticos MBL variou por gentipo, com diferenas significativas entre os gentipos AA e AO (p < 0,0001), e AA e OO (p < 0,001), mas no entre AO e OO (p=0,17). Alm disso, os linfcitos T CD4+ e os nveis plasmticos de carga viral no diferiram significativamente de acordo com o gentipo (p>0,05). CONCLUSES: Os resultados deste estudo no apoiam a hiptese de que o polimorfismo no gene MBL ou baixa concentrao plasmtica de MBL poderia ter uma influncia direta sobre a infeco pelo HIV-1, embora um estudo com nmero maior de pacientes seja necessrio.

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Os valores de referncias de linfcitos T existentes no Brasil so baseados em dados originados de outros pases. No existem dados locais da variao normal para estes parmetros em adultos e crianas brasileiras. Avaliamos a variao normal encontrada em doadores de sangue de cinco grandes cidades brasileiras em diferentes regies e em crianas residentes em Salvador e Rio de Janeiro. Todas as amostras foram processadas por citometria de fluxo. Os resultados foram analisados de acordo com regio, gnero e estilo de vida dos doadores. Um total de 641 adultos (63% homens) e 280 crianas (58% meninos) participaram do estudo. Valores absolutos de CD3+ e CD4+ foram significantemente maiores no gnero feminino (adultos e crianas). Maiores valores de CD4+ em adultos foram associados com tabagismo, enquanto que maiores valores de CD8+ foram encontrados entre crianas do sexo feminino. Adultos das regies sul e sudeste apresentaram maiores valores absolutos para todas as clulas T enquanto que adultos da regio norte, apresentaram menores valores. Indivduos residentes no nordeste e centro-oeste obtiveram contagens intermedirias para todas as populaes de clulas T. Entretanto, estas diferenas entre as regies, no demonstraram diferena estatstica. No Brasil, gnero e tabagismo foram os principais determinantes para diferenas em valores de referncias de linfcitos T.

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ABSTRACT: This study defined the normal variation range for different subsets of T-lymphocyte cells count in two different Brazilian regions. We analysed the T-lymphocytes subpopulations (CD3+, CD4+, CD8+) in blood donors of two Brazilian cities, located in North (Belem, capital state of Para, indian background) and Northeast (Salvador, capital state od Bahia, African background) regions of Brazil. Results were compared according to gender, stress level (sleep time lower than 8 hours/day), smoking, and alcohol intake. Lymphocytes subpopulations were measured by flow cytometry. Five hundred twenty-six blood donors from two Brazilians cities participated in the study: 450 samples from Bahia and 76 samples from Par. Most (60%) were men, 59% reported alcohol intake, 12% were smokers, and 80% slept at least 8 h/day. Donors from Bahia presented with significantly higher counts for all parameters, compared with Para. Women had higher lymphocytes levels, in both states, but only CD4+ cells count was significantly higher than men's values. Smokers had higher CD4+ counts, but sleep time had effect on lymphocytes levels only for Para's donors (higher CD3+ and CD4+ counts). That state had also, a higher proportion of donors reporting sleep time <8 h/day. The values for CD3, CD4 and CD8+ cells count were significantly higher in blood donors from Bahia than among those from Par. Female gender, alcohol intake, stress level, and smoking were associated with higher lymphocyte counts. The use of a single reference range for normal lymphocytes count is not appropriate for a country with such diversity, like Brazil is.

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Hydroxyurea is commonly used in the treatment of myeloproliferative diseases and in patients with sickle cell disease (SCD). The use of this antineoplastic agent in patients with SCD is justified because of the drug's ability to increase fetal hemoglobin levels, thereby decreasing the severity of SCD. However, high doses or prolonged treatment with hydroxyurea can be cytotoxic or genotoxic for these patients, with an increased risk of developing acute leukemia. This danger can be avoided by monitoring the lymphocytes of patients treated with hydroxyurea. Cytogenetic tests are important endpoints for monitoring the physiological effects of physical and chemical agents, including drugs. In this work, we assessed the genotoxicity of hydroxyurea in short-term cultures of lymphocytes from SCD patients. Hydroxyurea was not cytotoxic or genotoxic at the concentrations tested in the G2 phase of the cell cycle. These results support the use of hydroxyurea in the treatment of SCD, although further work is necessary to understand the effects of this drug in vivo

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Mercury is a xenobiotic metal that is a highly deleterious environmental pollutant. The biotransformation of mercury chloride (HgCl2) into methylmercury chloride (CH3HgCl) in aquatic environments is well-known and humans are exposed by consumption of contaminated fish, shellfish and algae. The objective of the present study was to determine the changes induced in vitro by two mercury compounds (HgCl2 and CH3HgCl) in cultured human lymphocytes. Short-term human leukocyte cultures from 10 healthy donors (5 females and 5 males) were set-up by adding drops of whole blood in complete medium. Cultures were separately and simultaneously treated with low doses (0.1 to 1000 g/l) of HgCl2 and CH3HgCl and incubated at 37C for 48 h. Genotoxicity was assessed by chromosome aberrations and polyploid cells. Mitotic index was used as a measure of cytotoxicity. A significant increase (P < 0.05) in the relative frequency of chromosome aberrations was observed for all concentrations of CH3HgCl when compared to control, whether alone or in an evident sinergistic combination with HgCl2. The frequency of polyploid cells was also significantly increased (P < 0.05) when compared to control after exposure to all concentrations of CH3HgCl alone or in combination with HgCl2. CH3HgCl significantly decreased (P < 0.05) the mitotic index at 100 and 1000 g/l alone, and at 1, 10, 100, and 1000 g/l when combined with HgCl2, showing a synergistic cytotoxic effect. Our data showed that low concentrations of CH3HgCl might be cytotoxic/genotoxic. Such effects may indicate early cellular changes with possible biological consequences and should be considered in the preliminary evaluation of the risks of populations exposed in vivo to low doses of mercury.

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A infeco pelo Vrus da imunodeficincia humana 1 (HIV -1) em associao com a do Vrus da hepatite C (HCV) representa, atualmente, uma comorbidade que pode interferir principalmente na histria natural da hepatite C. Este trabalho tem como objetivo descrever aspectos demogrfico, clnico e laboratorial, incluindo exame histopatolgico de pacientes coinfectados HIV/RCV. No perodo de agosto de 2004 a dezembro de 2006, 36 pacientes coinfectados, foram selecionados para o estudo. Noventa e dois por cento desses pacientes eram procedentes de Belm, com mdia de idade de 42 anos. Entre as principais informaes demogrficas da populao estudada, foram identificados 72,52% solteiros, 83,5% do sexo masculino e 61,1% relataram ser heterossexuais. Entre os fatores de risco para o HCV o uso de drogas ilcitas injetveis foi identificado em 41,7% dos casos, o uso de cocana intranasal foi relatado por 38,9% dos pacientes, e o compartilhamento de seringas e material pessoal, em 38,9% dos casos. A histria de etilismo em 77,8% e o uso de TARV foram os possveis fatores agravantes mais frequentes para a doena heptica. Apenas um paciente apresentou sinais clnicos de insuficincia heptica crnica. Entre os testes bioqumicos hepticos, a mediana de ALT e AST foi de 68UI/L e 61UI/L, respectivamente. Os nveis de linfcitos T CD4+ apresentaram mediana de 327 clulas/mm, a carga viral do HIV com mediana de 2,53 logl0 cpias/mL (ep=0,34), carga viral do HCV com mediana de 5,9 log10UI/mL. O gentipo 1 do HCV foi o mais frequente (58,82%). Cinqenta e sete por cento dos pacientes submetidos bipsia heptica apresentavam fibrose de moderada a severa, e 11% no apresentaram fibrose pela classificao MET AVIR. Houve associao entre nveis de linfcitos T CD4+ e nveis de ALT e de AST (p=0,0009 e p=0,0002, respectivamente), assim como associao entre gentipo 1 do HCV e HCV-RNA maior ou igual a 6 log10 UI/mL (p=0.0039). Foi observada tambm associao entre HCV-RNA e HIV-RNA (p=0,039). Os pacientes apresentam estado geral bom, imunologicamente estveis, sem sinais de descompensao heptica, mas com alteraes estruturais hepticas importantes, sendo portanto bons candidatos terapia antiviral para o HCV. Futuros estudos, talvez de caso controle, com casustica maior so necessrios para melhor entendimento da co-infeco HIV/HCV.

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Os vrus linfotrpicos de clulas T humano do tipo 1 e 2 (HTLV-1 e 2) so retrovrus que causam o Leucemia / Linfoma de clulas T do adulto (LLTA) e a Paraparesia Espstica Tropical ou Mielopatia associada ao HTLV-1(PET/MAH). Outras manifestaes neurolgicas tambm tm sido atribudas ao vrus, tais como distrbios sensoriais e reflexos hiperativos. A prevalncia da infeco pelo HTLV-1 no Brasil alta (0,8% a 1,8%); os HTLV 1 e 2 so endmicos na regio Amaznica. A infeco pelo HTLV e suas doenas associadas ainda so pouco conhecidas dos profissionais de sade. Trata-se de um estudo descritivo transversal, tipo caso-controle com uma amostra de 76 pacientes portadores do HTLV-1/2 assistidos no Ncleo de Medicina Tropical, em Belm-Par. Foram submetidos a avaliaes clnico-funcional (OMDS), neurolgica, laboratoriais (contagem de linfcitos T CD4+, quantificao da carga proviral) e exame de imagem de ressonncia magntica (RNM). Os pacientes com HTLV-1com avaliao neurolgica foram considerados casos (n=19) e os pacientes assintomticos sem alterao neurolgica foram os controles (n=40). O sexo feminino foi mais prevalente (66,1%), a mdia de idade foi de 50.7 anos. A distribuio mdia da contagem de linfcitos T CD4+ nos dois grupos esteve dentro da faixa da normalidade, a carga proviral mostrou-se mais elevada no grupo de casos, a pesquisa do anticorpo anti-HTLV-1 no LCR foi positiva em 93,3% dos casos. A avaliao neurolgica revelou 16 (84.2%) pacientes com PET/MAH (p<0.0001). Em 73.7% (14) dos casos, a durao da doena ficou entre 4 a 9 anos. A pesquisa da fora muscular em flexo e extenso dos joelhos mostrou que 63.2% dos casos apresentavam grau 3 e 68.4% grau 4, respectivamente (p<0.0001). Normorreflexia em MMSS, alm de hiperreflexia no patelar e no Aquileu, em 78.9% e 73.7%, respectivamente. Sinal de Babinski bilateral foi visto em 73.7% dos casos e o sinal de Hoffman em 26.3%. Clnus bilateral esteve presente em 13 pacientes. Sensibilidade ttil alterada (31.6%), hipertonia de MMII (63.2%) e sintomas urinrios foram observados em 89.5% dos casos. Das 17 RNM realizadas, 13 (76.47) tinham alterao de imagem em medula torcica. No houve associaes entre carga proviral, OMDS, durao da doena e RNM. A maioria dos casos de doena neurolgica associada ao HTLV-1 era compatvel com PET/MAH; a carga proviral elevada perece ser um marcador de desenvolvimento de doena.

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O presente estudo teve como objetivos efetuar a caracterizao molecular e imunolgica da infeco pelo HTLV em 42 portadores assintomticos da infeco pelo HTLV; e 19 portadores com sintomas neurolgicos associados infeco (16 com PET/MAH e outros trs com neuropatia perifrica). Outro grupo de 100 indivduos soronegativos para HTLV procedentes de Belm-PA tambm foi analisado. As amostras de sangue foram processadas para realizao da sorologia para HTLV, para contagem de linfcitos T CD4+ e T CD8+ (incluindo os soronegativos), para as tcnicas de quantificao da carga proviral do HTLV e caracterizao dos tipos e subtipos de HTLV circulantes nos infectados. Entre os 42 assintomticos, foi positiva para o HTLV-1 35 amostras (83.3%), e para o HTLV-2 07 amostras (16.7%) (p < 0.0001). Entre os 19 sintomticos, foi positiva para o HTLV-1 18 amostras (94.7%), e para o HTLV-2 01 amostra (5.3%) (p = 0.0002), onde as 16 amostras que tiveram diagnstico de PET/MAH foram positivas HTLV-1. As anlises filogenticas das regies 5LTR agruparam 34 amostras (60%) de HTLV-1 no Subgrupo Transcontinental do Subtipo Cosmopolita; e 05 amostras (72.2%) de HTLV-2, no subtipo HTLV-2c. As mdias de distribuio dos nveis de linfcitos T CD4+ e T CD8+ foi maior entre os sintomticos, porm no havendo diferenas significantes quando comparados com os assintomticos e controles soronegativos. Foi observada uma maior mdia de carga proviral entre os portadores sintomticos quando comparados aos assintomticos (p = 0.0123). Os resultados obtidos confirmam a ocorrncia de PET/MAH associada infeco pelo HTLV-1 na regio de Belm-PA. A predominncia do subtipo A de HTLV-1 corrobora outros resultados que demonstram a presena deste subtipo como o mais prevalente em reas urbanas do Brasil, assim como a predominncia de HTLV-2c entre as infectadas pelo HTLV-2 confirma a maior frequncia deste subtipo na Amaznia brasileira, ressaltando que dentre as amostras de HTLV-2 est a de um paciente sintomtico (neuropatia perifrica). A maior mdia de carga proviral entre sintomticos corrobora resultados de achados que associam esta varivel ao desenvolvimento de PET/MAH entre os infectados pelo HTLV. Sendo assim, estes resultados indicam ainda a necessidade do monitoramento da descrio de casos de infeco pelo HTLV com diagnstico clnicolaboratorial adequado.

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A estimativa de pessoas infectadas pelo HIV no mundo, no ano de 2006, foi cerca de 39,5 milhes. No Brasil, o Ministrio da Sade indica terapia para pacientes com manifestaes clnicas associadas ao HIV-1 e para aqueles com contagem de linfcitos T CD4<sup>+</sup> abaixo de 200 clulas/ mm<sup>3</sup>. Paralelamente aos benefcios da terapia anti-retroviral h o reconhecimento de efeitos adversos, como miopatia, lipodistrofia, pancreatite, hepatotoxicidade e acidose ltica. A complexidade dos esquemas teraputicos torna a adeso terapia difcil, contribuindo para a falha teraputica. Neste trabalho foi realizado um estudo epidemiolgico, de monitoramento de Lamivudina (3TC) e Zidovudina (AZT) e correlacionado com as funes heptica, renal e nutricional em pacientes portadores de HIV-1, atendidos na CASA DIA, em Belm/PA. O grupo populacional estudado constou de 60 portadores do HIV-1 de ambos os gneros, com faixa etria de 20 a 61 anos, que faziam uso de AZT e/ou 3TC. Os nveis plasmticos de aminotransferases, uria e creatinina foram determinados por fotometria de absoro e, por Cromatografia Lquida de Alta Eficincia, foram determinadas as concentraes plasmticas de 3TC e AZT. O estado nutricional foi avaliado atravs do ndice de Massa Corprea (IMC). As concentraes de 3TC variaram de 1,283 a 355,953 g/mL, enquanto que as de AZT variaram de 0,008 a 22,544 g/mL. A concentrao de 3TC evidenciou associao com a ocupao (p < 0,05) e com a creatininemia (p < 0,0001), mas no com as aminotrasnferases e uremia (p > 0,05). No encontramos associao entre a concentrao de AZT com as informaes demogrficas e com a creatininemia (p > 0,05), todavia verificou-se associao com as aminotransferases e uremia (p < 0,0001). O IMC revelou associao com todos os parmetros estudados: concentraes de 3TC, AZT, aminotransferases, uremia e creatininemia (p < 0,05). Conclumos que as concentraes de 3TC podem afetar os nveis de creatinina e sofrem influncia do estado nutricional do paciente, enquanto que as concentraes de AZT podem alterar os nveis de aminotransferases, uria e tambm so influenciadas pelo estado nutricional, ratificando os processos farmacocinticos desses frmacos.

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Fatores de risco e formas de transmisso do Vrus da Imunodeficincia humana (HIV) e o Vrus da hepatite B (VHB) so freqentemente os mesmos, o qual explica a alta freqncia de co-infeco envolvendo esses dois agentes. O objetivo desta pesquisa foi estimar a prevalncia da infeco pelo VHB, analisar possveis fatores de risco bem como examinar a associao entre a contagem de linfcitos T CD4<sup>+</sup>, CD8<sup>+</sup> e carga viral plasmtica em 129 portadores do HIV. Cada participante foi submetido a um questionrio especfico e tinha uma amostra de sangue testada para os marcadores sorolgicos HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs, contagem de linfcitos T CD4<sup>+</sup>, CD8<sup>+</sup> e carga viral plasmtica. A prevalncia total de marcadores para o VHB foi de 46,5%, com 3,1% de soropositividade para o HBsAg, 27,1% para o anti-HBc total e 36,4% para o anti-HBs. Aps ajuste por regresso logstica, os marcadores sorolgicos para hepatite B foram associados com as seguintes variveis: sexo, preferncia sexual e escolaridade. A freqncia de marcadores para hepatite B foi de 39,1% em homens e 16,6% em mulheres. A prevalncia de marcadores para hepatite B foi 14,4% em homo/bissexuais e 15,4% em heterossexuais. A menor freqncia de hepatite B (1%) foi encontrada em pessoas com nvel superior de escolaridade. No foram observadas diferenas estatisticamente significante entre contagem de linfcitos CD4<sup>+</sup>, CD8<sup>+</sup> e carga viral plasmtica em pacientes co-infectados com VHB comparados com aqueles pacientes infectados somente com HIV.

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No presente estudo foram investigadas as freqncias dos polimorfismos nos genes FAS e FASL em um grupo de 198 indivduos soropositivos para o HIV-1 e 191 indivduos controles soronegativos, com o objetivo de avaliar a ocorrncia de uma possvel associao entre os polimorfismos nestes genes e a infeco pelo HIV-1. A identificao dos alelos A e G do polimorfismo -670 FAS foi realizada por meio da tcnica de PCR, utilizando seqncias de iniciadores especficos e posterior digesto enzimtica (RFLP) com a enzima MvaI. A identificao dos alelos A e G do polimorfismo -124 FASL, bem como T e delT do polimorfismo -169 FASL foi realizada atravs da tcnica de ACRS, seguido de RFLP com as endonucleases de restrio FokI e HincII, respectivamente. As anlises das freqncias allicas e genotpicas dos polimorfismos analisados no mostraram qualquer diferena significativa entre soropositivos e soronegativos. A anlise da quantificao dos linfcitos T CD4<sup>+</sup> entre os portadores dos diferentes gentipos do polimorfismo -670 FAS revelou uma associao significativa, sugerindo que o estado de portador do alelo G, em homo ou heterozigose, nos indivduos infectados pelo HIV-1 pode ser um fator de proteo depleo destas clulas no curso da infeco pelo HIV-1. As associaes entre o nmero de linfcitos TCD8<sup>+</sup>, a carga viral plasmtica e os polimorfismos analisados no foram estatisticamente significantes. Desse modo, pode-se sugerir, que o polimorfismo -670 do gene FAS, influencie na apoptose dos linfcitos T CD4<sup>+</sup> no curso da infeco pelo HIV-1, assim, faz-se necessrio estudos adicionais visando confirmar ou no esta associao, uma vez que a identificao desse polimorfismo pode ser, no futuro, uma importante ferramenta a ser utilizada no acompanhamento da infeco.

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A estimativa de pessoas vivendo com HIV-1 no Brasil, at junho de 2008, de 432.890 casos, sendo que 3% destes residem na regio Norte. O presente trabalho teve como objetivo descrever o perfil nutricional de portadores do HIV-1 no Estado do Par e sua correlao com fatores da dieta usual, aspectos demogrficos, sociais e laboratoriais que possam estar influenciando a sua qualidade de vida. O grupo populacional constou de 58 indivduos, atendidos na Unidade de Referncia Especializada em Doenas Infecciosas e Parasitrias Especiais (URE-DIPE) e avaliados longitudinalmente (19 meses). Houve predominncia do sexo masculino, na faixa etria entre 20 e 50 anos e com escolaridade menor que 8 anos. O perfil antropomtrico da maioria, com relao ao peso corporal (% peso atual, % peso usual e IMC) mostrou eutrofia, porm quando avaliadas as reservas de gordura (prega cutnea triciptal, PCT) e protenas (circunferncia braquial, CB e circunferncia muscular braquial, CMB), a maioria mostrou desnutrio. A contagem de linfcitos T CD4<sup>+</sup> foi maior do que 350 clulas/mm e a carga viral, menor do que 10.000 cpias/mL. Nveis de colesterol total, LDL-colesterol, triglicerdeos, glicemia, ferro srico e hemograma encontravam-se dentro dos padres de referncia, mas no o de HDL-colesterol. A correlaodos resultados laboratoriais com o estado nutricional mostrou significncia estatstica em pelo menos uma varivel antropomtrica (CMB), a exceo da contagem de linfcitos T CD4<sup>+</sup> e triglicerdeos. O uso da TARV foi observado em 83% do grupo, no entanto, no houve correlao com o perfil nutricional. A dieta usual mostrou equilbrio qualitativo (normoproteica, normoglicdica e normolipdica), porm insuficiente quantitativamente (hipocalrica). A correlao entre a alimentao utilizada e o perfil nutricional mostrou diferena estatstica apenas quando associada ao consumo de protenas e carboidratos.