5 resultados para Aqüífero Guarani

em Universidade Federal do Pará


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O Guarani, de José de Alencar, publicado em 1857 nas folhas do Diário do Rio de Janeiro, foi um grande sucesso sob a forma do folhetim. Nesse período, de grandes modificações e contrastes no Brasil do Segundo Reinado, o público leitor do brasileiro estava em formação, embora já apreciasse o gênero do romance e também do romance-folhetim. Nesse contexto, O Guarani foi amplamente aclamado pelo público, o qual pareceu encontrar na obra uma correspondência para suas expectativas de conhecer uma literatura nacional. Nessa pesquisa, se pretende mostrar O Guarani como um grande sucesso no século XIX e ainda demonstrar que a obra permanece atemporal, atraindo o interesse do público.

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Essa dissertação discute as interpretações a respeito dos vestígios arqueológicos relacionados aos povos da família linguística Tupi-guarani, vestígios esses que foram reunidos em uma mesma tradição arqueológica denominada Tupiguarani. A partir da releitura das fontes etnohistóricas e etnográficas que embasaram as interpretações arqueológicas, é questionado o caráter normativo da concepção de cultura que se encontra por trás da concepção do Tupi-Guarani como um modelo de sociedade que resiste ao tempo e aos deslocamentos espaciais que sempre caracterizaram aqueles povos. Uma vez que fontes etnohistóricas e etnográficas foram utilizadas para justificar a continuidade histórica entre os Tupi-Guarani arqueológicos e os etnohistóricos e etnográficos – examinando-se padrão de assentamento, mobilidade espacial, correlação entre língua e cultura material e identidade étnica -, são analisados os usos dessas fontes e discutidos resultados obtidos. A partir do exame de estudos arqueológicos na Amazônia questiona-se a suposta homogeneidade e imutabilidade da cultura Tupi no tempo e no espaço.

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Foi desenvolvido um estudo da subsuperfície rasa para investigar a possibilidade de contaminação do subsolo por líquidos usados no tratamento de couros em área industrial. O estudo foi realizado na área da indústria Couro do Norte, Bairro de Maracacuera, no Distrito Industrial de Icoaraci (município de Belém-Pará). Durante o estudo foram feitas medidas para a determinação do fluxo de água do primeiro aqüífero e aplicada metodologia geofísica com a finalidade de detectar a possível contaminação do subsolo por poluentes liberados pelo curtume. As metodologias geofísicas utilizadas foram: eletrorresistividade (na forma de imageamento e través de sondagens verticais), potencial espontâneo, eletromagnético (Slingram) e radar de penetração no solo (GPR). A interpretação dos dados eletromagnéticos permitiu identificar a presença de zonas mais condutivas (provável pluma de contaminação) e zonas mais resistivas (blocos lateríticos). A distribuição dos potenciais medidos através do Método do Potencial Espontâneo indicou o sentido do fluxo subterrâneo local. Com as Sondagens Elétricas Verticais determinaram-se os valores de resistividade em subsuperfície para os diferentes horizontes correlacionando-os sempre com as informações obtidas no Caminhamento Elétrico. Através dos dados de GPR identificou-se a presença de blocos lateríticos, tubulações de metal e zonas com elevada atenuação (zona de sombra) que indicam a presença de contaminação.

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O sistema de águas subterrâneas vigentes na cidade de Manaus (AM) é pertencente ao Aqüífero Alter do Chão, o qual é caracterizado por fácies sedimentares arenosa, argilosa, areno-argilosa e “Arenito Manaus” depositadas em ambiente fluvial e flúvio-deltáico. Estima-se que 32.500 km3 de água possam ser explorados, fornecendo poços confinados a semiconfinados com vazão de até 300 m3/h em poços de aproximadamente 220 m de profundidade. Grandes distorções, contudo, têm sido notadas, Manaus, em foco neste trabalho, tem poços com baixo rendimento (de 78 m3/h), devido à má colocação de filtros em conseqüência da falta de informações sobre os aqüíferos. Através do uso integrado de perfilagem geofísica de poço (perfis de raio gama, de potencial espontâneo e de resistência elétrica), sondagem elétrica vertical e informações litológicas de amostragem de calha, mapearam-se camadas litológicas permo-porosas com elevado potencial aqüífero nas zonas norte e leste da cidade de Manaus. Foram identificadas duas zonas aqüíferas. A primeira zona é marcada pelos 50 m iniciais de profundidade. Nesta zona distinguem-se três tipos de litologias: argilosa, arenosa e areno-argilosa com as mais variadas dimensões. Estas duas últimas litologias apresentam elevado potencial aqüífero. Mesmo assim, nesta zona não há tendência a conter um volume de água considerável, devido à limitada continuidade lateral dos corpos arenosos e estar sujeita aos estorvos antrópicos superficiais. Portanto, não indicada para explotação de água em grandes quantidades. A segunda zona se estende a partir dos 50 m até aproximadamente 290 m de profundidade. É caracterizada por dois tipos de litologias: arenosa e areno-argilosa. Ao contrário da primeira, a esta profundidade há propensão do armazenamento e exploração de água. Apresenta litologias com elevado potencial aqüífero, cujos corpos arenosos são mais espessos e possuem uma maior continuidade lateral que os da zona 1; e valores da veza o de quase 300 m3/h. Serve, então, para abastecimento público por causa das boas vazões, garantia de água de boa qualidade protegida de ações antrópicas. A análise feita quanto à variação lateral, em mapas, de resistência transversal e condutância longitudinal, revelou que nas porções inferiores a 50 m de profundidade os setores NE e SW correspondem às zonas permeáveis. Portanto, possuem menos faixas argilosas, sendo considerados os setores mais transmissivos do sistema aqüífero. Os poços com profundidade maiores que 50 m recomenda-se sua locações nas faixas NNW, SW e extremo sul, em virtude dos resultados obtidos através da perfilagens geofísicas de poços, as quais delineiam camadas permo-porosas de elevado potencial aquífero para a área estudada.

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Resumo: O presente estudo procura analisar sob as lentes da antropologia, a forma como as lideranças religiosas Mbya, cumprem os sonhos recebidos de Nhanderú Ete, iniciando a caminhada em direção a terra sem mal, a yvy marãe‟y; retornam ao local de ocupação antiga ou a indicada por Nhanderú, terra com a qual mantém laços históricos de luta. Os conflitos se intensificam com a demarcação/ampliação dos territórios ou de terra para o Guarani Mbya, como no caso do Pará, que andaram por cerca de cem anos até encontrar a terra onde exercitar o modo correto de se viver; o dissenso potencializa o etnocentrismo, a discriminação, o racismo, o estigma de ser índio, bugre, preguiçoso, alcoólatra, “raça inferior”. A pesquisa versa sobre o modo como "escolhem”, “adotam,” “retomam,” ressignificam, reterritorializam, guaranizam a terra onde pausaram a caminhada.