8 resultados para A República Federal (Periódico)

em Universidade Federal do Pará


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Este trabalho tem por temtica a Educao na Primeira República (1889-1930) e por objeto o modelo oficial de Formao de Professores no incio do sculo XX no Par, especificamente, entre 1900 e 1904. Foi investigado como fonte histria principal o periódico mensal A Escola: revista official do Ensino no Estado do Par, veiculado entre os anos 1900 e 1905, por meio do qual perscrutamos o ideal de formao de professores proposto no discurso oficial do novo regime, a partir da concepo de bom professor veiculada pela revista, suas influncias tericas nacionais e internacionais, e objetivos sociopolticos. Para isto, empreendemos uma anlise documental baseada na Anlise de Contedo de Laurence Bardin, e pelas noes conceituais de DominaoSimblica, Habitus, Campo e Capital de Pierre Bourdieu, bem como com o conceito de Representao Social de Roger Chartier. No geral, identificamos que esta formao foi encaminhada pela compreenso do trabalho docente como sacerdcio; que as discusses pautadas pela elite pensante internacional e nacional tiveram reflexo no campo educacional local; e que esta formao dos mestres visava, em ltima instncia, a consolidao da República, por meio da instruo de um contedo moral e cvico.

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Este estudo insere-se no campo da Histria do Currculo e tem como objetivo central pesquisar as mudanas e permanncias curriculares identificadas em decorrncia das diferentes prescries oficiais que foram implementadas na instituio, atualmente denominada de Escola Agrotcnica Federal de Castanhal, desde sua criao em 1/12/1921, como Patronato Agrcola Manoel Barata, at as recentes reformas implantadas pela LDB n 9394/1996. Para coleta de dados sobre a Histria do Currculo desta instituio fez-se uma reviso bibliogrfica e pesquisa documental nos arquivos da instituio, no Arquivo Pblico do Estado do Par e no Setor de Obras Raras do CENTUR Esta coleta de dados foi realizada para selecionar documentos e fontes iconogrficas sobre a instituio, referente ao perodo pesquisado. A pesquisa bibliogrfica subsidiou a caracterizao e os eventos que ocorreram na sociedade brasileira e paraense do perodo pesquisado (1921-1996). Aps este levantamento de dados, a anlise por ns desenvolvida seguiu trs eixos de investigao: primeiramente buscou-se desvelar as condies scio-poltico-econmicas vividas pelo Brasil e pelo Estado do Par durante a República at a dcada de 1990; em seguida identificaram-se as polticas que foram estabelecidas para o ensino agrcola, para finalmente delimitar quais as influncias desta realidade mais ampla no currculo oficial adotado pela EAFC-P A . A partir das anlises feitas nos currculos prescritos adotados na instituio, conclui-se que, ao longo de sua existncia, a EAFC-P A, como instituio oficial de ensino profissional na rea agropecuria, vem adotando estes modelos curriculares para atender imperativos sciopolticos, econmicos de cada poca.

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A vinda da famlia real para o Brasil, em 1808, trouxe grandes mudanas e entre elas a primeira manifestao peridica o Correio Brasiliense, editado em Londres. No incio do sculo XX, sobretudo, com a Semana de Arte Moderna em 1922, surgem revistas como: Klaxon, Esttica, Festa e outras. A partir delas editam-se outras que constituram importantes documentos da sociedade brasileira e registram a nova tendncia do pblico leitor. O Par no ficou ausente desses acontecimentos e teve a Imprensa como seu principal veculo de divulgao. Algumas revistas e alguns jornais surgiram nessa poca na capital do Estado, entre as quais se destacou a revista A Semana, que circulou por vinte e cinco anos. Esse semanrio mantinha correspondncia com outras regies do Brasil: So Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Maranho. Nessas regies havia colaboradores da revista, o que permitia a troca de informaes do que acontecia no mundo literrio e no mundo cultural. Dos periódicos compilados foram selecionados quatro exemplares do ano de 1939 para serem estudados, neste trabalho. Neles foram feitos levantamentos da capa, das publicaes literrias, do gnero a que essas produes pertenciam e de seus respectivos autores. Pelo quadro-resumo feito dessas edies, percebeu-se que os editores procuravam seguir um padro divulgando textos de cunho literrio, como contos, poemas, trechos de romances, ensaios, entre outros. Em algumas dessas produes ficaram evidentes que nem todas absorveram a nova tendncia esttica que veio com A Semana de Arte Moderna, pois havia escritores que oscilavam entre as estticas Romntica, Simbolista e Parnasiana. Por outro lado existiam aqueles que se destacavam, incorporando esse novo tempo literrio. Em meio a essas produes despontava a figura feminina, num lugar de destaque, que alm de ilustrarem a capa do periódico ainda apareciam nas pginas subseqentes. Todas essas informaes divulgadas no periódico deram mais credibilidade Revista e permitiu que a Literatura Paraense fizesse parte desse novo momento da Literatura Brasileira.

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Este trabalho objetiva analisar o lugar de Tutamia: terceiras estrias na obra de Joo Guimares Rosa. Para tanto, far-se- uma abordagem dos conceitos da Esttica da recepo apresentados por Hans Robert Jauss em suas teses de 1967, que sero o embasamento terico para a exposio de algumas recepes crticas da obra ao longo de sua trajetria histrica. Os autores utilizados para efetuarem esse dilogo com o texto rosiano foram: Benedito Nunes, Vera Novis, Paulo Rnai. O estudo mais centrado dessa narrativa levar em considerao a anlise das principais inovaes introduzidas por Guimares Rosa em Tutamia, a saber, a extenso e a origem dos contos, o ttulo e o subttulo da obra, a ordem alfabtica do ndice e o ndice de releitura, a presena das epgrafes e a presena de quatro prefcios. Busca-se tambm fazer uma indita comparao hermenutica e estilstica entre a publicao no periódico Pulso e a edio em livro de 1967. Assim, fez-se um recorte dentre os variados temas da obra, elegendo-se para a anlise, alguns dos contos que abordam a temtica amorosa, sendo eles: A vela ao Diabo; Joo Porm, o criador de perus e Palhao da boca verde.

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A proposta desta dissertao discutir a formao do poder simblico da República Paraense nos seus primeiros anos (1890-1911), observando eventos como a mudana dos nomes de algumas ruas em homenagem ao novo regime, assim como a formulao do calendrio republicano, com destaque para os festejos republicanos de 15 e 16 de novembro, datas da Proclamao da República e sua Aclamao no Par, com o objetivo de analisar seus significados, organizao e, principalmente, o entendimento da idia de fortalecer as prticas do novo governo perante a sociedade. Alm dessas festas, destacam-se nessa abordagem os banquetes, reunies polticas promovidas pela elite da poca. Essa pesquisa apresentou-se como possibilidade a ser trabalhada, uma vez que partindo de outro enfoque, sero discutidas as idias, os personagens, os discursos, as intrigas e as alianas que estiveram presentes nesse perodo poltico marcante da histria regional e nacional a partir dessas comemoraes.

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Trata-se de um estudo sobre a histria da educao rural no Par, entre 1889-1897. A inteno ltima conhecer, a partir da pesquisa histrica, como se deu a educao rural do Par na Primeira República, tendo como foco os governos provisrios de Justo Chermont e Huert Bacelar e o governo constitucional de Lauro Sodr. Nosso objetivo geral entender como a educao para homens e mulheres do interior do Par foi pensada e operacionalizada no plano governamental. Especificamente, estabelecemos quatro objetivos: a) Levantar os investimentos feitos nas escolas rurais no perodo em questo; b) Descrever como eram concebidas as escolas rurais do estado do Par na Primeira República; c) Entender quais os procedimentos utilizados, atravs dos documentos oficiais, para formar o cidado das escolas rurais; d) Compreender os objetivos da formao educacional da populao rural. Duas questes nortearam a investigao: 1) Que intenes permeavam a educao destinada s populaes das reas rurais do Par nos governos do perodo de 1889 a 1897? 2) O que foi realizado, no plano governamental, para a concretizao desses objetivos? As fontes documentais foram coletadas no Arquivo Pblico do Estado do Par, na biblioteca Arthur Vianna e nos Setor de Obras Raras do Centro Cultural do Par Tancredo Neves (CENTUR). O corpus da pesquisa est composto de: relatrios dos governadores; mensagens, ofcios, abaixo-assinados, circulares e requerimentos; relatrios de diretores da Instruo Pblica; relatrios de visitadores; relatrios de grupo escolares; cadernos de Leis do perodo. Metodologicamente, operamos a anlise em trs momentos: 1) momento da heurstica; 2) momento da crtica; 3) momento da interpretao. O texto est composto de introduo, trs sees e consideraes finais. O trabalho realizado indica que os governos estaduais na Primeira República pouco fizeram pela formao do homem do interior do estado, apesar do uso poltico acentuado da educao como prioridade para estes. Identificamos que os investimentos com a Instruo Pblica tiveram seu limite estabelecido pela ideologia do regime republicano que entendia a populao rural como uma gente de segunda ou de terceira, que precisava ser lapidada para o trabalho. Por extenso, o espao rural compreendido como o lugar do atraso, da incivilidade e que, portanto, um pouco de formao sua populao era o suficiente para transformar homens rudes em cidados, ainda que de categoria inferior.

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Este trabalho parte de pesquisas realizadas no periódico Dirio de Notcias, de Belm, Par, no perodo que vai de 1881 a 1893, com o objetivo de recuperar textos ficcionais em prosa, em especial, o romance-folhetim, gnero que surge da relao prxima entre literatura e jornal, muito intensa no decorrer do sculo XIX. Nesse perodo, o jornal aparece como importante meio de divulgao poltica e cultural nas vrias regies do pas, considerando que seu custo era bem mais acessvel que o do livro. O romance-folhetim alcana, nesse veculo, uma grande popularidade entre os leitores. Dentre os romances-folhetins catalogados, optamos por analisar o Negro e cor de rosa: o canto do cysne, do francs Georges Ohnet, publicado no perodo de julho a agosto de 1887, na coluna Folhetim do j citado periódico. A anlise foi baseada nos estudos de Jsus Martn-Barbero sobre os dispositivos de enunciao do gnero folhetim. A partir de nossa pesquisa, procuramos investigar como se caracterizava o circuito editorial da Belm oitocentista, averiguando a relao entre o gosto do pblico e a presena ostensiva de narrativas francesas, bem como, a relao mercadolgica entre editores e livreiros. Assim, ressalta-se a relevncia dos estudos da Histria do Livro e da Leitura no Brasil por permitir-nos a recuperao de informaes que contribuiro para o registro da Histria da Literatura Brasileira.

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Analisaremos nesta pesquisa as linhas do naturalismo proposto por Marques de Carvalho no romance O Pag, que veio pblico como folhetim pelo periódico A República em janeiro de 1887, tendo por subttulo a expresso romance naturalista. Que naturalismo era esse? Quem era Marques de Carvalho antes da publicao de seu mais conhecido romance Hortncia? Com esses questionamentos, seguiremos a trilha do intelectual por trs dos periódicos onde atuou como redator, assim como, os debates e conflitos em que se envolveu. Adentraremos o campo literrio paraense do final do Oitocentos, para, a partir das disputas em seu interior, enxergarmos as foras de legitimao de um modo de pensar. Nesse caso, a viso de mundo de Marques de Carvalho.