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em Universidade Federal do Pará
Resumo:
A partir do aporte teórico da Abordagem das Capacitações e tendo como referência metodológica a técnica dos Conjuntos Fuzzy, este artigo apresenta um indicador-síntese de pobreza multidimensional para os estados brasileiros. Todavia, diferentemente de outros estudos, a contribuição deste artigo é diminuir o grau de arbitrariedade na escolha das dimensões da pobreza, considerando o cumprimento das metas dos Objetivos do Desenvolvimento do Milênio (PNUD, 2003). Os resultados apontam uma delimitação espacial bem definida no país, com os estados das Norte e Nordeste situando-se entre os dez de maiores índices, com exceção do estado do Rio Grande do Sul.
Resumo:
Dentre as fontes de corantes naturais mais utilizadas na indústria de alimentos, encontra-se a cúrcuma (Curcuma longa L.) uma rizomaina do qual podem ser obtidas substâncias como a curcumina, demetoxicurcumina e bis-demetoxicurcumina. Estes pigmentos possuem coloração amarela e capacidade de substituir corantes artificiais. Com a finalidade de verificar a influência do pré-tratamento de secagem na extração, foram realizados experimentos de extração de oleoresina de cúrcuma com CO2 supercrítico, na unidade de extração do Laboratório de Engenharia Química da Universidade Federal do Pará, submetendo-se a matéria-prima a uma secagem nas temperaturas de 70 e 105oC. As extrações foram feitas a pressões de 200, 250 e 300 bar, e na temperatura de 45oC. Os resultados estão apresentados em tabelas e gráficos, em termos de rendimentos totais e teor de curcumina presente na oleoresina. A secagem a 70oC favoreceu a extração de oleoresina em termos de tempo de extração, e contribuiu para a manutenção de curcumina na matéria-prima.
Resumo:
A bubalinocultura leiteira no Estado do Pará, o qual é detentor de 51% do rebanho bubalino nacional, vem buscando alternativas para o aumento da produtividade dos sistemas, os quais são baseados no uso do pasto como fonte alimentar. Neste contexto, objetivou-se avaliar o desempenho de novilhas bubalinas recriadas em pasto de capim-Marandu e suplementadas com diferentes estratégias. Utilizaram-se 48 novilhas com idade e peso médio iniciais de 12 meses e 207,0 kg, respectivamente, distribuídas em delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos e duas repetições. As dietas testadas foram um suplemento a base de farelo de coco (COC); o segundo a base de torta de dendê (DEN); terceiro com milho e soja (M+FS) como controle positivo e um quarto tratamento utilizando mistura mineral (MM) como controle negativo. Os animais que consumiram os suplementos COC, DEN e M+FS apresentaram ganho diário adicional de 0, 399, 0, 405, 0, 319 kg/animal, respectivamente, em relação aos do grupo controle (P<0,05). O tratamento a base de coco obteve a melhor relação custo/benefício quando comparado aos demais tratamentos. A suplementação da dieta de novilhas bubalinas recriadas em pasto no período seco por meio do uso de subprodutos agroindustriais proporciona ganhos semelhantes ao binômio milho e farelo de soja e adicionais quando comparados ao sal mineral a um menor custo, traduzindo-se em aumento da produtividade, sustentabilidade e receita da atividade.
Resumo:
Foram avaliados os dados de 1983 a 2005 de cinco rebanhos bubalinos das raças Jafarabadi, Murrah, Mediterrâneo, Carabao e Tipo Baio, bem como seus mestiços. Estudaram-se as características reprodutivas: Idade à Primeira Cria (IPC), Intervalo de Partos (IDP), Eficiência Reprodutiva (ER), Fertilidade Real Adaptada (FRA), Produtividade ao Primeiro Parto Adaptada (PPPA) e Produtividade Acumulada Adaptada (PACA). A média geral encontrada, não ajustada, para IPC foi de 1052,52 ± 120,45 dias (34,7 meses), com valor mínimo e máximo de 737 e 1271 dias, respectivamente, com um coeficiente de variação de 10,32%. O grau de sangue da fêmea e o ano do parto apresentaram efeito significativo (P<0,0001) sobre a idade ao primeiro parto. Para o IEP, a média geral encontrada, não ajustada, foi de 399,69 ± 23,78 dias ou 13,17 meses com um coeficiente de variação de 5,88%. Não foi observada influência significativa das fontes de variação (grau de sangue da fêmea, ano do parto e estação do parto) nos interpartos. A média geral encontrada, não ajustada, para ER, foi de 91,09 ± 1,89% com um coeficiente de variação de 2,05%. Não foi observada influência significativa das fontes de variação (grau de sangue da fêmea, ano do parto e estação do parto) na ER do rebanho. A FRA média encontrada, não ajustada, foi 29,30 ± 4,40 quilogramas de bezerro parido por ano, com valor mínimo e máximo de 0,99 e 44,27 quilogramas de bezerro parido por ano, respectivamente, com um coeficiente de variação de 11,89%. Dentre os fatores que afetam a FRA do rebanho estudado, o grau de sangue da fêmea e o ano do parto mostraram influência significativa (P<0,0001) constituindo-se, portanto, como fontes de variação para essa característica. Para a PPPA, a média geral encontrada, não ajustada, foi de 33,75 ± 6,89 quilogramas, com valor mínimo e máximo de 10 e 62 quilogramas, respectivamente, com um coeficiente de variação de 10,20%. Dentre os fatores que afetaram a PPPA do rebanho estudado, somente o ano do parto mostrou influência significativa (P<0,0001) constituindo-se, portanto, como fonte de variação para essa característica. No que diz respeito a PACA, a média geral encontrada, não ajustada, foi de 22,86 ± 6,55 quilogramas de bezerro parido por ano, com valor mínimo e máximo de 2,08 e 55,35 quilogramas de bezerro parido por ano, respectivamente, com um coeficiente de variação de 6,55%. Dentre os fatores que afetaram a PACA do rebanho estudado, o grau de sangue da fêmea e o ano do parto mostraram influência significativa (P<0,0001) constituindo-se, portanto, como fontes de variação para essa característica. Os parâmetros reprodutivos avaliados neste estudo mostraram-se dentro de uma variação compatível com a observada na literatura pertinente. De maneira geral, verificou-se influência do ano de parto, grau de sangue e grau de sangue da fêmea sobre as características estudadas, o que indica que tais efeitos devem ser levados em consideração na avaliação e seleção dos animais. Os índices produtivos utilizados mostraram-se de grande valia para a seleção, devendo ser melhor estudadas suas interações para com o desempenho geral do rebanho.
Resumo:
Este trabalho teve como objetivo avaliar o desempenho produtivo e reprodutivo de vacas de corte primíparas, suplementadas com uréia no período seco. Foram utilizadas 58 fêmeas mestiças Tabapuã x Nelore, prenhas, com idade média de 39 meses e peso médio de 399 kg. Os animais experimentais foram vermifugados e divididos em dois grupos, um grupo (A) suplementado com sal mineral e o outro (B) com sal mineral enriquecido com uréia, na proporção de 80:20 (sal:uréia). Os animais foram mantidos em uma área de 50 hectares de capim Brachiaria brizantha, sendo 25 hectares para cada grupo. Durante os meses de agosto a novembro, período mais seco do ano na região, o pasto apresentou em média 5.800 kg de matéria seca por hectare com 6,2% de proteína bruta. As misturas minerais foram administradas em cochos cobertos de forma a atender um consumo ad libitum durante o período seco. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado com dois tratamentos. Foi verificada diferença no peso vivo ao final do experimento (PVF) entre os tratamentos com sal mineral e sal mineral com uréia, com valores médios de 360,1 kg e 385,8 kg, respectivamente. Também foi observada diferença para o ganho médio diário, com média de 0,465 kg/an/dia para o grupo tratado com uréia, e 0,284 kg/an/dia para o grupo controle, com ganho pós-parto de 41,2 e 26,5 kg/animal, respectivamente. O melhor desempenho dos animais suplementados deve estar relacionado ao aumento no consumo de matéria seca promovido pela suplementação com uréia (12,610 kg contra 8,744 kg). O melhor desenvolvimento corporal (peso e escore corporal) ao início da estação de monta refletiu na manifestação de cio dos animais, sendo que 75% das vacas suplementadas com uréia já haviam manifestado cio durante os primeiros 60 dias da estação de monta contra apenas 53,33% das não suplementadas. Quando se avaliou o período integral da estação de monta não foi observado diferença entre a manifestação de cio das fêmeas suplementadas ou não, fato relacionado ao bom escore corporal apresentado pelos animais ao fim da estação de monta, 3,7 nas fêmeas suplementadas e 2,9 nas não suplementadas.