9 resultados para 260 Christian organization, social work

em Universidade Federal do Pará


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Esta Dissertao de Mestrado em Servio Social tem como objetivo fazer uma reflexo sobre a prtica interdisciplinar entre assistentes e psiclogos que atuam nos Centros de Referncia de Assistncia Social do municpio de Abaetetuba. O Municpio est localizado aproximadamente 80 km da capital do Estado do Par e tem aproximadamente 139.000 habitantes, conforme o ltimo censo IBGE. Desde 2005 vem implementando as diretrizes da Poltica Nacional de Assistncia Social de 2004. A Nova Poltica Nacional de Assistncia Social, por meio de suas diretrizes e principais objetivos visa a consolidao dos processos de descentralizao da gesto. Institui um novo modelo organizao dos servios socioassistenciais, unificando conceitos e procedimentos em todo territrio nacional atravs do Sistema nico de Assistncia Social que, por sua vez, estabelece padres para a execuo dos servios, para a qualidade no atendimento, e define indicadores de avaliao e resultado. A interdisciplinaridade ainda considerada um conceito em construo, entretanto nesta realidade configura-se como uma relao de reciprocidade de mutualidade que pressupe uma atitude diferente a ser assumida frente aos problemas de conhecimento, isto substituir a concepo fragmentria pela unitria do ser humano. Esta atitude, no poder ser preconceituosa, mas aberta onde todo conhecimento torna-se importante, pode ser fundamentada na intersubjetividade e interao entre os saberes, mas no pode estar desligada do contexto onde ela ocorre. A atuao prtica interdisciplinar no Centro de Referncia de Assistncia Social, bem como em outros programas projetos e servios desta poltica incentivada, mas na realidade do municpio aqui pesquisado observou-se que existem muitos obstculos e desafios para o exerccio desta prtica. Desde o no cumprimento das normatizaes que regulamentam a Poltica de Assistncia Social at a superao das condies precrias nas relaes de trabalho, tanto no que diz respeito ao vnculo, quanto s condies fsicas e materiais dos espaos, passando pela necessidade de implementao de gesto voltada a qualificao e valorizao dos recursos humanos inseridos no SUAS.

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Este estudo teve como objetivo analisar a interveno profissional do Assistente Social na Preveno de Acidente de Trabalho na Comisso de Aeroportos da Regio Amaznica COMARA, no perodo de 2007 a 2009, na perspectiva de contribuir para a preveno de acidentes de trabalho, o que constitui uma nova demanda posta para a profisso nesse espao scioocupacional. Teve como aporte terico-metodolgico a teoria marxista a qual possibilitou desvendar as condies objetivas de trabalho e de vida dos pesquisados, assim como, compreender as demandas postas ao servio social, particularmente, queles relacionados ao acidente de trabalho. Os dados utilizados na pesquisa foram do tipo primrio e secundrio. Os primrios foram coletados atravs de documentos da instituio, tais como: relatrios do servio social, planos de ao do servio social e com entrevistas realizadas com os funcionrios, encarregados, gerentes, equipe interdisciplinar e profissionais dos recursos humanos; os secundrios tiveram como fonte: a sistematizao dos atendimentos realizados durante esse perodo. Os resultados da pesquisa evidenciaram que o servio social, a partir de 2007, na COMARA como uma rea de saber e uma profisso que contribui para a preveno de acidente de trabalho, a medida que a interveno profissional do assistente social no mais caracterizada pela atuao somente no Ps-acidente de trabalho e, sim, na preveno de acidente de trabalho, o que impacta na reduo dos acidentes de trabalho, nessa organizao.

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Reflete acerca da participao que se realiza no Conselho Municipal de Assistncia Social do Municpio de Soure. A constituio deste estudo contemplou pesquisa bibliogrfica, documental, entrevista, observao. As entrevistas utilizadas foram uma estruturada e outra semi-estruturada aplicados junto aos Conselheiros de assistncia social do municpio. Os resultados deste estudo indicam que a participao efetivada neste Conselho Municipal de Assistncia Social no se constitui enquanto processo de emancipao social, mas reitera relaes histricas de dominao e excluso, o que tende a protelar uma gesto democrtica, pois fortalece a participao gerencial.

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A gesto de recursos humanos (RH) representa teoricamente uma abordagem da gesto empresarial voltada organizao do trabalho visando seu melhor aproveitamento e, em particular, o envolvimento dos trabalhadores nos objetivos da empresa. As prticas de gesto incidem no somente sobre o trabalho em si, mas tambm de maneira complexa nas interaes sociais ocorridas no ambiente de trabalho, bem como na vida pessoal dos trabalhadores, de acordo com as premissas e prticas do estilo de gesto predominante. O presente estudo procura conhecer a natureza das correlaes entre gesto de recursos humanos e sociabilidade dos trabalhadores, isto , sua capacidade de tecer e de manter laos sociais diversos, a partir dos pontos de vista dos trabalhadores. Tomaram-se como referncia emprica quatro redes de supermercados na Regio Metropolitana de Belm, Par. O setor grande empregador, vem se modernizando expressivamente nas duas ltimas dcadas, implementando alguns procedimentos de gesto de RH e se mantm ao abrigo da forte concorrncia de grupos nacionais e internacionais que se observa em outras capitais do pas. A metodologia incluiu observaes sistemticas, anlise documental e entrevistas estruturadas e semi-estruturadas em profundidade, respectivamente com trezentos e oitenta e quatorze trabalhadores, estes ltimos selecionados dentre os constantes da amostra maior. As entrevistas versaram sobre atributos sociais e demogrficos, trajetria ocupacional e padres de relacionamento pessoal e profissional. Abrangeram, tambm, as percepes sobre regras e atitudes no trabalho, com base nas normas constantes dos manuais de servio das empresas. Incluem-se trinta e quatro itens em uma escala de Lickert. Esses itens foram dispostos em fatores, sendo dois sobre gesto qualidade do trabalho (QT) e introjeo das normas organizacionais (IN) e trs sobre sociabilidade confiana (CF), manuteno (MR) e utilidade das relaes (UT) no trabalho. Os entrevistados respondiam aos itens, ajustando o grau de sua percepo sobre cada um deles. Tais dados foram submetidos tcnica estatstica exploratria Anlise de Correspondncia (AC) de maneira a verificar a correlao entre os fatores da escala e as caractersticas dos entrevistados. Sobre as correlaes entre gesto e sociabilidade, sobressaiu em primeiro lugar o regime de trabalho. Jornadas extensas, escalas variveis, longos intervalos dirios e a poltica de qualificao em servio (on the job) absorvem quase integralmente o tempo do empregado e dificultam manter relaes pessoais ou mesmo estender aquelas formadas no ambiente de trabalho para alm deste espao. Dificulta tambm investir nos estudos, outra esfera de sociabilidade, o que surpreende em uma amostra cuja faixa etria predominante no ultrapassava trinta anos e cuja ocupao tem poucas possibilidades de carreira. Nesse quadro geral de restries, a condio de gnero e de famlia tambm foi relevante, pois as mulheres, em particular as mes, indicaram menos atividades de lazer, em grupos menores e com mnima presena de colegas de trabalho, em comparao aos homens. Por outro lado, encontraram-se alguns casos de pessoas que construram relaes de contedo afetivo no ambiente de trabalho, mesmo a convivncia se restringindo empresa. Outra caracterstica marcante foi a dependncia do apoio familiar para o exerccio da atividade laboral e para o enfrentamento das vicissitudes do mercado de trabalho. A importncia dos laos familiares foi reforada pelo longo tempo de moradia no mesmo bairro e, em proporo significativa, na mesma residncia, em muitos casos a moradia era prxima ou no mesmo domiclio dos pais ou sogros, o que facilitava a ajuda mtua. Outro aspecto que se destacou da gesto de RH foi a impreciso percebida nos critrios de ascenso profissional e de aplicao das normas, contribuindo para a existncia de conflitos velados. Ao estabelecer laos sociais, os empregados depositam uma confiana seletiva, expressa no pequeno nmero de pessoas em quem se confiava no trabalho. Vale notar aqui tambm uma pequena variao entre homens e mulheres, pois eles confiavam mais que elas nos colegas. A AC mostrou sensveis diferenas de percepo sobre qualidade do trabalho e introjeo de normas entre os trabalhadores com primeiro registro em carteira e aqueles com experincia anterior de trabalho formal. Os primeiros notaram um controle (vigilncia) mais incisivo da gesto e expressaram menor anuncia s regras organizacionais, enquanto que os demais no percebiam o controle da mesma forma e se viam como cumpridores dessas regras. Esses resultados foram interpretados como decorrentes das diferentes trajetrias anteriores, em ocupaes formais ou informais, ou por se tratar do primeiro emprego. No se pode afirmar que as restries sociabilidade se devam exclusivamente s caractersticas da gesto nesse setor, tendo em vista a incidncia de outros fatores, tais como a condio scio-econmica da famlia ou o tempo do vinculo empregatcio, em mdia de dois anos entre os entrevistados, que podem ter contribudo para esses resultados.

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Tratamos nesse estudo, das representaes, relaes com o meio ambiente e organizao do trabalho entre pescadores artesanais, cujas atividades produtivas se do em uma UC - a APA da Costa de Urumaj -, localizada no municpio de Augusto Corra, no litoral do nordeste paraense. O estudo est dirigido para a reconstruo do processo de constituio desta APA, no qual a participao dos pescadores e de seus saberes efetivamente no se deu. Assim, objetiva-se, colocar em relevo a viso, as prticas e o instrumental de trabalho, contidos nas atividades dos pescadores que, desde 1998, passaram a se relacionar com restries advindas de reordenamento territorial, informado pelo saber cientfico, com fins proteo do meio ambiente. Conforme verificado, a partir, principalmente dos referenciais de Bourdieu ((2005a, 2005b) atravs da noo de habitus que nos permitiu transitar entre o ser e fazer-se pescador, a noo de risco ambiental e social em Beck (2001) e a Sociologia das Ausncias de Souza Santos (1995, 2004, 2006), evidenciamos a necessidade do dilogo entre os saberes cientfico e local com vistas instituio de polticas pblicas ambientais. Uma das principais dificuldades para que o plano de manejo da APA no tenha sido ainda elaborado, mesmo passados 09 anos, o que afeta a sustentabilidade dessa instituio enquanto poltica scio-ambiental. Destacamos assim a significncia do saber e fazer local para que o paradigma cientifico de conservao se efetive. Nosso estudo sustentou-se em observao direta, entrevistas, anlise documental e registros fotogrficos. Nessa trajetria, Somos Parceiros?: Representaes e relaes sociais na pesca em unidades de conservao em foco A APA da Costa de Urumaj, um estudo na tentativa de, conforme afirma Souza Santos (2006) revelar experincias sociais desperdiadas ou em parte, invisibilizadas pela razo cientifica moderna.

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Este trabalho tem por objetivo refletir e analisar sobre o contrato de trabalho temporrio do assistente social e suas repercusses na operacionalizao da Poltica de Assistncia Social nos Centros de Referncias de Assistncia Social (CRAS) no municpio de Belm do Par. Para tal foi realizada uma pesquisa de campo nos referidos CRA's, a qual teve como sujeito os assistentes sociais que possui contrato temporrio nesses espaos scio-ocupacionais nos ltimos dois anos. Na pesquisa procurou-se conhecer os determinantes polticos organizacionais dessa forma de trabalho, as condies objetivas e subjetivas do trabalho das mencionadas profissionais e sua relao com as transformaes no mundo do trabalho que vm ocorrendo nos ltimos anos. Teve como aporte terico-metodolgico a teoria marxista por entender que a mesma propicia uma leitura crtica da realidade social como todo, no fragmentado-a de maneira desconexa de um contexto poltico, econmico e social de determinada sociedade. Optou-se como instrumento de coleta de dados o formulrio que fora constitudo de questes abertas e fechadas. Assim, este estudo est estruturado em trs partes, alm da introduo e da concluso. A primeira parte tenta efetuar uma abordagem sobre as transformaes que vem ocorrendo no mundo do trabalho nas ltimas dcadas objetivando desvendar as determinantes dos contratos temporrios do assistente social no CRA's do municpio; a segunda parte trata do neoliberalismo e da reforma do Estado no Brasil; na terceira foi efetuada uma anlise sobre as condies do trabalho do assistente social nos CRA's, para ento poder entender as repercusses dos contratos de trabalho temporrio desses profissionais na operacionalizao da Poltica de Assistncia Social. Finalmente, foram efetuadas as consideraes gerais sobre o resultado da referida pesquisa de campo.

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A pesquisa em tela analisa a concepo de Trabalho Social proposta pelo Ministrio das Cidades e implementada pela Companhia de Habitao do Estado do Par. O trabalho social apresenta historicamente elementos que se reeditam e assumem novos contornos. A partir da criao do Ministrio das Cidades, em 2003, inicia-se no Brasil um perodo novo, no que diz respeito s polticas de Desenvolvimento Urbano. No entanto, apenas em 2007 com o lanamento do Programa de Acelerao do Crescimento, que se ampliam os investimentos na poltica urbana. O trabalho social parte constituinte obrigatrio nas intervenes de proviso habitacional e nas intervenes de assentamentos precrios. No estado do Par, o rgo responsvel pela implementao da poltica urbana a Companhia de Habitao do Estado do Par. A construo desta pesquisa orientada pela teoria social crtica, que permite compreender as mltiplas determinaes dos fenmenos que norteiam a temtica em questo. A pesquisa foi realizada com base no levantamento bibliogrfico, documental e de campo, incluindo entrevistas com Assistentes Sociais que atuam nos projetos de Trabalho Social da Companhia de Habitao do Estado do Par. Constata-se que o discurso estatal da concepo do trabalho social entrelaado por determinadas categoriais previamente definidas. Assim, compreende-se que a COHAB/PA alinha-se ao discurso empreendido pelo Ministrio das Cidades e pelos rgos que do a direo para a implementao do Trabalho Social nos projetos de interveno urbanstica do governo federal. Identificam-se no discurso governamental atravs dos documentos, cursos distncia para os profissionais envolvidos com o trabalho social, e nos depoimentos das entrevistas, o alinhamento na direo dada ao Trabalho Social, que objetiva a autonomia, o protagonismo e a participao da populao beneficiria dos projetos de governo para o alcance da cidadania e da sustentabilidade do empreendimento. Algumas Tcnicas Sociais afirmam que buscam estratgias para a garantia dos direitos sociais, mas sentem-se amarradas pelas orientaes da CAIXA e do Ministrio das Cidades. Deste modo, as categorias que do significado concepo de Trabalho Social so esvaziadas de sentido e instrumentalizadas atravs de aes pontuais e assistencialistas que so insuficientes para o acesso cidadania em seu aspecto pleno, para o acesso moradia digna. neste contexto de contradies e conflitos que se inserem o Trabalho Social proposto pelo Ministrio das Cidades e implementado pela Companhia de Habitao do Estado do Par.

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O presente trabalho identificou a resilincia, enquanto processo de enfrentamento, superao e fortalecimento, presente na atuao profissional dos assistentes sociais, mostrando que esta pode ser utilizada como instrumental terico-metodolgico que tem a Garantia de Direitos como importante mecanismo de proteo para bloquear fatores de risco. Desta forma, a resilincia enquanto instrumental terico-metodolgico poder dar suporte s teorias do Servio Social, no que se refere interveno e avaliao, por meio da mediao entre mecanismos de risco e proteo, facilitando a ao-reflexo-ao.

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A entrevista compreendida como instrumento mediador no processo do conhecimento, possibilita que o assistente social se aproxime da realidade de sua demanda, superando a aparncia dos fenmenos e adquirindo maiores possibilidades interventivas diante das expresses da questo social. Partindo dessa compreenso, esta dissertao apresenta como objetivo analisar, criticamente, como tem se dado a prtica profissional contempornea do Servio Social, no que diz respeito ao uso do instrumento entrevista. Neste intuito foram identificadas as diferentes concepes terico-metodolgicas sobre entrevista nas cincias sociais e o debate em torno da relao teoria-prtica em Servio Social, assim como, foi analisada a compreenso e a forma de utilizao da entrevista por assistentes sociais na prtica profissional. Orientada pelo mtodo crtico dialtico, a argumentao partiu de anlises de materiais de aporte terico e de uma pesquisa de campo realizada mediante entrevistas com duas assistentes sociais atuantes na rea da assistncia social e de duas da Sade. Como resultado identificou que a carncia de maiores problematizaes acerca do instrumento tem rebatimentos no contexto institucional, de modo que, a maioria das entrevistadas apresentou dificuldade de associar o instrumento a referenciais tericos e, no o percebeu como instrumento de mediao, sugerindo que a dicotomia teoria-prtica uma realidade bastante presente na prtica profissional do Assistente Social.