47 resultados para . Espaço de estadosfinito

em Universidade Federal do Pará


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Nesta dissertao vamos interpretar a relao urbano x insular que ocorre entre Belm e a ilha do Combu, localizada na fronteira sul do municpio, tendo como pano de fundo as idias de sustentabilidade ambiental em construo neste incio de sculo. Para isso realizamos uma pesquisa de campo com levantamento de informaes sobre o perfil da ocupao fsico-territorial da ilha e entrevistas com moradores ribeirinhos para ouvir os relatos sobre o modo de viver insular e sua relao com Belm; foram obtidas informaes junto aos rgos gestores das polticas pblicas municipais e estaduais que se aplicam na ilha; procuramos identificar as cadeias de produtos que concorrem para a sustentabilidade insular; e buscamos uma indicao dos impactos resultantes da relao que ocorre entre Belm e a regio de suas ilhas ao sul. A pesquisa permitiu constatar as dificuldades de manuteno da ocupao insular, concluiu pela no existncia de cadeias produtivas desenvolvidas na ilha e permitiu ainda observar que as presses que o Combu sofre originam-se muito mais no continente que no prprio espao local. Concluiu tambm que a promoo da sustentabilidade do Combu depende ainda de um esforo de Belm no sentido de construir novos rumos para a sua prpria sustentabildade que respeitem as regies ribeirinhas como um todo, incluindo a ilha objeto da pesquisa.

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Estudos relacionados variao espacial e sazonal das comunidades zooplanctnicas de um trecho do mdio Rio Xingu, no Estado do Par, foram realizados em dois ambientes de lagos e de canal. As coletas foram realizadas com periodicidade mensal durante um ciclo anual, estimando-se os parmetros:diversidade, densidade, biomassa, produo secundria e os grupos funcionais de cada localidade (lago, remanso e corredeira). Um total de 166 espcies pertencentes principalmente a trs grupos taxonmicos foi registrado para todos os ambientes: Rotifera 141 espcies; Cladocera com 20 espcies; e Copepoda com cinco espcies. A maior densidade numrica foi de Rotifera no perodo de seca, com diminuio na cheia. As estimativas do nmero esperado de espcies baseado nas curvas de rarefao mostrou que a diversidade zooplanctnica no lago Pimental, ambientes de remanso e corredeiras, no atingiram a assntota para a riqueza total de espcies coletadas. Para o Lago da Ilha Grande, a riqueza foi menor em relao aos outros ambientes estudados, e atingiu a assntota no dcimo segundo ms de coleta. A densidade total mdia (org.m-3) do zooplncton, para os ambientes de canal do rio, nos pontos de Boa Esperana e Arroz Cru, apresentou uma variao sazonal com os maiores valores para o perodo da seca, sendo que os rotferos constituram o grupo taxonmico melhor representado em termos de densidade. A biomassa total seca apresentou uma variao de 0,063 a 2,2 g.m-2. O lago da Ilha Grande foi o ambiente que apresentou maior disperso na biomassa com valores de 0,39 a 1,2 g.m-2 no perodo da cheia e 0,66 g.m-2 para perodo da seca. Sete grupos foram encontrados em 35% de similaridade entre os ambientes estudados na variao sazonal. O grupo formado por organismos do Lago de Pimental no perodo de cheia foi o mais dissimilar. De acordo com a anlise de similaridade das porcentagens (SIMPER), houve uma similaridade interna mdia, no perodo da cheia, dos ambientes de corredeira com aproximadamente 58%; remanso com similaridade mdia de 48% e de Lago, apresentando uma baixa similaridade interna de 23%. A dissimilaridade foi maior entre os ambientes de corredeira e lago, ambos no perodo de cheia (70%). A Anlise de similaridade bifatorial indicou que no h diferenas significativas entre os ambientes estudados (ANOSIM r = 0,263; P = 0,2). Os lagos foram os que apresentaram comunidades vi zooplanctnicas estatisticamente diferenciadas dos demais ambientes no mdio Rio Xingu. Para os ambientes estudados, as principais espcies encontradas apresentaram diferentes hbitos alimentares, sendo estas detritvoras, filtradoras e onvoras. Os resultados obtidos para os ambientes aquticos do mdio Rio Xingu mostraram um padro de maior diversificao dos Rotifera e dos Cladocera, confirmando os estudos para outros ambientes amaznicos, onde ao que parece, ocorre esta tendncia independentemente do tipo de guas dentro da classificao de Sioli. Os distintos ambientes apresentaram uma reduo na densidade do zooplncton, que acompanharam o aumento do volume das guas do rio, e que pode estar associada com o forte efeito diluidor das guas pelo aumento do nvel do rio, e por sua vez, um efeito perturbador na estabilidade dos ambientes de lago.

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O eixo principal da anlise volta-se aos condicionantes presentes no processo de construo das relaes de gnero no chamado Movimento ASSEMA. Busca-se apreender, analisando diferentes momentos da histria de constituio desse Movimento, em que condio se d a participao de mulheres e homens, tanto na esfera privada quanto pblica. Estuda-se o contexto e as situaes que levam as mulheres denominadas como quebradeiras de coco babau a questionar a equidade de gnero, tanto no domnio da casa como no espao pblico.

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Neste trabalho tenho como perspectiva, contribuir para a discusso da formao continuada de professores centrada na escola, tendo como lcus de pesquisa a Escola Cidade de Emas, em Belm/Pa. Com o objetivo de conhecer o processo de formao continuada realizado nesta escola analiso documentos primrios da Instituio, que tratam de sua filosofia, do estatuto social da entidade mantenedora, do projeto poltico-pedaggico, dentre outros e entrevistas com 06 professoras trabalhadoras dessa experincia que passaram a participar do espao escolar no decorrer do perodo considerado, nas quais se inclui autora e suas prprias memrias. Para a reconstituio do processo utilizei a pesquisa narrativa, buscando evidenciar a experincia scio-pedaggica implantada desde a dcada de 1980 que se configura, desde ento, como uma outra/nova proposta educacional at 2003. Foi considerado para o estudo do processo os seguintes eixos de anlise: a organizao de espaos e tempos escolares e as aes formativas na escola, considerado a o trabalho coletivo, a produo de materiais didticos, o envolvimento poltico-social e as atividades realizadas no/com o bairro. Discuto os avanos e limitaes da formao continuada de professores centrada na escola e busco apontar caminhos para a construo do professor necessrio proposta de um projeto polticopedaggico pensado para esse espao educativo, que procura, ainda, aliar competncia tcnica ao compromisso poltico. Essa formao deve assegurar a permanente reafirmao e avaliao da filosofia assumida pela escola, bem como toda fundamentao terico-cientfica do trabalho ali desenvolvido, concretizando as aes a partir da prpria vivncia de um trabalho coletivo. Essa formao, portanto, adquire um carter imprescindvel dentro da comunidade escolar. Penso, inclusive, que a partir de um projeto poltico-pedaggico internalizado, de fato, pelos diversos segmentos de uma instituio escolar haja maior condio para que se construa um eixo central para a formao continuada de professores, que so apenas parte integrante de um corpo de pessoas que devem concorrer para a mesma finalidade. Acredito que a escola possuidora de um projeto poltico-pedaggico, obriga-se necessidade de formao dos recursos humanos responsveis por seu desenvolvimento.

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Esta pesquisa teve como objetivo investigar as culturas infantis no recreio e seguiu a linha scio-histrica que entende a criana como sujeito histrico e social produtor de cultura. Objetivei como foco principal apreender as culturas infantis das crianas da escola pblica do municpio de Belm por meio da emisso de enunciados discursivos no seu horrio de recreio, as culturas produzidas no universo atual da infncia. A abordagem discursiva foi a perspectiva adotada no processo de investigao, pois permitiu depreender o significado e sentido que as crianas atribuem ao tempo escolar destinado ao recreio; historiar como o tempo do recreio foi sendo estabelecido pela legislao brasileira, de um modo geral, e pelos documentos do Estado do Par e da cidade de Belm, em particular. 93 crianas participaram do estudo na faixa etria de 09 a 11 anos das sries 3 e 4 do Ensino Fundamental. Utilizei como instrumentos de recolha de dados a observao exploratria e o questionrio. As anlises foram organizadas em 07 eixos temticos que emergiram dos enunciados das crianas. O aporte terico para as anlises dos dados coletados fundamentou-se na perspectiva histrica e nas teorizaes de Mikhail Bakhtin sobre discurso, as interaes dialgicas e a constituio do sujeito. Os fundamentos tericos sobre a infncia e as culturas infantis vieram de Sarmento e Pinto, Steinberg e Kincheloe, Quinteiro, Kramer. Os enunciados das crianas revelam o sentido e significado do recreio como momento para o brincar, os jogos, as conversas, tempo de diverso, prazer e satisfao. As culturas infantis presentes e produzidas pelas crianas no recreio so as brincadeiras, os jogos, a televiso, a internet, a leitura, entre outros. Alm disso, os dados apontam prticas de interaes vinculadas ao trabalho infantil e atividades de aprendizagem no contexto escolar. Para algumas crianas tempo de ficar sem fazer nada, tudo igual, tempo de ficar triste. As crianas revelam as interaes com os adultos como conversar com o guarda e com a professora Belinha. Portanto, o recreio um espao mgico e deve ter seu tempo independente do horrio da merenda escolar.

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Este trabalho pensa o romance Maraj de Dalcdio Jurandir como um bem de cultura numa perspectiva ps-colonial, na qual se questiona e se rearticula os discursos hegemnicos e homogeneizadores da modernidade. Proponho, desse modo, defender a idia de que, semelhana do arquiplago do Maraj, o romance homnimo de Dalcdio Jurandir pode nos dizer que sob a aparente homogeneidade da regio est o ambivalente e o heterogneo, e que essa narrativa redefine, portanto, o processo simblico e o imaginrio social sobre a Amaznia que, tradicionalmente, tm constitudo a imagem dessa regio.Para tanto, demonstro como se forja um novo signo cultural a partir da representao de um espao que oscila entre o documento e fico, bem como da representao de um sujeito em condio fronteiria e ambivalente e de uma escrita que se faz dupla e fragmentria. A fundamentao terica desse estudo consiste, sobretudo, nos pressupostos a respeito da construo de narrativas que representam uma nao e criam uma identidade cultural estabelecidas, principalmente, por Timothi Brennan, Homi Bhabha e Stuart Hall, bem como, na idia de dissimulao e suplemento depreendidas dos estudos de Barthes e Jacques Derrida; nas contribuies de Deleuze e Guatarri, Donaldo Schuller, Finazzi-Agro,Garcia Canclini, Costa Lima, Angel Rama, dentre outros, para se pensar a condio do sujeito e a construo do espao na narrativa dalcidiana, e, ainda, nas contribuies analticas de pesquisadores da obra dalcidiana como Assmar, Vicente Salles, Marli Tereza Furtado, Castilo,dentre muitos outros.

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No presente estudo pretendemos analisar o romance O Vice-cnsul, de Marguerite Duras, a partir dos temas memria e espao, em que a relao entre esses temas perece ser desvendada medida que percorremos a trajetria das principais personagens mendiga, Anne-Marie Stretter e vice-cnsul. Nossa pesquisa faz tambm referncia a diversas obras da autora como O Amante, O deslumbramento de Lol V. Stein, Les lieux de Marguerite Duras, Boas falas: conversas sem compromisso que servem de suporte a nossa anlise, principalmente por que tais obras trazem tona o universo literrio durassiano que, em nosso entendimento, est vinculado s memrias da infncia e da adolescncia, fase que corresponde ao perodo passado na Indochina. Lugares e personagens, portanto, so constantemente reencontrados tendo suas histrias sempre utilizadas como matria-prima para uma nova criao, negando inclusive qualquer fronteira entre as artes.

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Este trabalho faz uma abordagem do tema educao e relaes raciais, tendo como objeto de investigao as relaes sociais que os alunos negros estabelecem dentro do espao escolar, a partir de suas representaes. Para tal intento, adotamos, alm das formulaes de Pierre Bourdieu (1980, 1982, 1983,1998, 1999,2002) sobre as relaes sociais, um dilogo com a teorizao de Roger Chartier (1991, 1994) na discusso das representaes como classificaes responsveis pela organizao e apreenso do mundo social (CHARTIER, 1991). Tais aportes sero lidos em correlao com os estudos contemporneos sobre as relaes raciais e a educao (CAVALLEIRO, 2000, 2001, 2005; COELHO, 2003, 2006, 2007, 2009; GOMES, 2001, 2003, 2005, 2006). A partir das relaes que permeiam o universo das representaes e da proposio de Telles (2003) - ao considerar as escolas como os locais mais importantes para examinar a discriminao racial - pretendemos desenvolver uma anlise objetivando investigar que representaes os alunos negros possuem acerca das relaes sociais que estabelecem em sua escola. A efetivao desse estudo ocorreu junto a alunos de 7a e 8a sries, em duas escolas de Ensino Fundamental, situadas no municpio de Ananindeua, integrante da regio metropolitana de Belm. Para o tratamento dos dados obtidos por meio da observao, aplicao de questionrios e reunies de Grupos de Discusso no lcus de investigao, adotamos algumas tcnicas da Anlise de Contedo (BARDIN, 1977) dada a possibilidade da obteno de uma leitura que realce outros sentidos que esto subjacentes s mensagens, atendendo assim ao objetivo deste trabalho.

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Esturios so ambientes de transio entre e o continente e o oceano, onde rios encontram o mar, resultando na diluio mensurvel da gua salgada. Este estudo foi realizado a fim de determinar a composio e distribuio de ovos e estgios larvais de peixes (ictioplncton) dos esturios dos rios Curu e Muri, localizadas no nordeste paraense. Para isso foram realizadas coletas bimensais em mars vazantes diurna e de quadratura a partir de setembro de 2003 at julho de 2004. Foram pr-estabelecidas quatro estaes ao longo do esturio dos dois rios. Foram realizados medidas de condutividade, pH, temperatura e oxignio dissolvido e realizados arrastos a um metro de profundidade que foram feitos com uma rede com malha de 500m e 50 cm de abertura de boca, na qual foi acoplado um fluxmetro. Amostras foram conservadas com formol a 4%. Foram registradas 1.326 larvas, sendo que destas, 451 foram amostradas no rio Muri e 875 larvas no rio Curu. As larvas de peixes identificadas pertencem a 12 famlias ( Engraulidae, Clupeidae, Myctophidae, Gobiidae, Scianidae, Carangidae, Pleuronectidae, Tetraodontidae, Beloniidae, Soleidae, Achiriidae e Scorpaenidae ). As maiores densidades foram registradas nos meses de julho, janeiro e maro. No houve um padro espacial de distribuio das larvas com as variveis ambientais. O esturio do Municpio de Curu esteve representado principalmente por clupeiformes (famlia Engraulidae e Clupeidae ), que desempenham papel importante na teia trfica deste ecossistema assim como papel relevante na alimentao local.

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Este trabalho utilizou os dados de precipitao do perodo de janeiro de 2000 a setembro de 2007 da torre micrometeorolgica localizada na Estao Cientfica Ferreira Pena (ECFP) em Caxiuan e foram comparados com o algoritmo 3B42 que combina dados de satlites no canal de microoondas para ajustar aqueles do canal infravermelho. Adicionalmente foi feita uma anlise da distribuio temporal e espacial da precipitao na Amaznia Oriental utilizando os dados de cinco algoritmos estimadores de precipitao: O Geostationary Environmental SalellitePrecipitation lndex (GPI); o 3B42; 3A12 e 3A25 que so os algoritmos provenientes dos sensores de microondas e do radar meteorolgico bordo do satlite Tropical Rainfall MeasuringMission (TRMM); e o Global Precipitation Climatology Center (GPCC) de janeiro de 1998 a dezembro de 2007. A comparao entre o algoritmo 3B42 com os dados do pluvigrafo da torre mostrou que o estimador 3B42 superestima a precipitao em relao aos dados da torre para todo o perodo de estudo. Os perodos mais chuvosos foram os trimestres de maro-abril-maio (MAM) e dezembro-janeiro-feveireiro (DJF) e os perodos menos chuvosos foram setembro-outubro-novembro (SON) e junho-julho-agosto (JJA). Esta sazonalidade da precipitao se apresenta principalmente devido influncia da Zona de Convergncia Intertropical (ZCIT), que contribui de maneira aprecivel para a modulao da estao chuvosa na regio. A comparao trimestral entre o algoritmo 3B42 e pluvigrafo da torre, mostra que o algoritmo 3B42 superestimou (subestimou) a precipitao em relao ao pluvigrafo em MAM e JJA (DJF e SON); e DJF o trimestre que apresenta as estimativas de precipitao com valores mais aproximados a precipitao medida na torre micrometeorolgica de Caxiuan. Na mdia mensal o 3B42 subestima a precipitao de outubro a janeiro e superestima em relao as dados medidos na torre, de maro a agosto. O algoritmo3B42 superestimou (subestimou) a precipitao noturna (matutina e vespertina) do ciclo diurno em relao ao pluvigrafo da torre, nas vizinhanas de Caxiuan. No entanto ambos estimadores mostraram que em mdia o horrio de maior precipitao por volta das 1800hora local (HL). Alm disso, as anlises do ciclo diurno mdio sazonal indicam que em DJF nos horrios de 0900 HL, 1500 HL e 1800HL tm os valores de precipitao estimada pelo algoritmo3B42 mais aproximados aos valores da precipitao medida pontualmente em Caxiuan. Os meses de novembro a fevereiro tm um mximo principal de precipitao no perodo vespertino, tanto na torre como no algoritmo 3B42. No perodo de maio julho o horrio os mximos diurnos de precipitao passam do perodo da tarde para os da noite e madrugada,modificando o ciclo diurno em comparao aos demais meses. A comparao entre os cinco algoritmos na Amaznia Oriental mostrou diferentes comportamentos entre os estimadores. O algoritmo GPI subestimou s precipitao em relao aos demais algoritmos na regio costeira do Amap e Guiana Francesa e superestimou na regio central da Amaznia. Tanto o algoritmo 3A12 quanto o 3A25 apresentaram menor precipitao que os demais algoritmos. O algoritmo 3842, por ser uma combinao de vrias estimativas baseadas no canal de microondas e infravermelho, apresenta padres semelhantes a Figueroa e Nobre (1990). No entanto, o GPCC mostra menos detalhes na distribuio espacial de precipitao nos lugares onde no h pluvimetros como, por exemplo, no Noroeste do Par. As diferenas entre os algoritmos aqui considerados podem estar relacionados com as caractersticas de cada algoritmo e/ou a metodologia empregada. As comparaes pontuais de precipitao de um pluvimetro com a mdia numa rea com dados provenientes de satlites podem ser a explicao para as diferenas entre os estimadores nos trimestres ou ciclo diurno. No entanto no se descartam que essas diferenas sejam devidas diferente natureza da precipitao entre as subregies, assim como a existncia de diferentes sistemas que modulam o ciclo diurno da precipitao na Amaznia Oriental.

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Weber, como perceberemos mais tarde, assumiu como desafio a tentativa de apontar um resgate para a possvel corroso da poltica na modernidade, pois em uma poca histrica marcada pela percepo de empreendimento, constitui-se uma dificuldade fazer com que a poltica assuma a caracterstica de vocao. Buber assumir a importncia para a compreenso de um vis para o agir oriundo de uma outra vertente interpretativa da poltica, distinta dos traos clssicos da modernidade ocidental, contribuindo decisivamente para a elaborao da deciso tica firmada em uma transcendncia alicerada na mstica judaica e no humanismo hebraico. Quais seriam ento as condies para a poltica assumir uma relao digna com a tica, em uma era marcada pela desvalorizao de todos os valores? Ou em uma concepo Iluminista, como doar poltica a possibilidade de retomar o princpio da emancipao dentro da prpria eficcia, incorporando a necessidade do responder tico em relao face do outro? Questes como as apontadas acima so os alicerces que motivaram esta pesquisa.

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Um dos objetivos do estudo da ecologia de comunidades de peixes identificar e prever padres de estruturao dessas assembleias em funo das interaes biticas e abiticas que ocorrem dentro de um ecossistema. Especificamente na Zona Costeira Amaznica, h um crescente nmero de estudos sendo realizados sobre a influncia de fatores abiticos e da localizao espao-sazonal na estruturao de assembleias de peixes estuarinos, no entanto estas influncias tm sido avaliadas separadamente tornando restrito o entendimento da dinmica das assembleias de peixes desses ambientes. Com isso, o objetivo deste estudo identificar o padro de estruturao espao-sazonal da ictiofauna na Baa de Salinas relacionando descritores de assembleias de peixes com parmetros ambientais e espaciais. As coletas foram sazonais (chuva e estiagem de 2011) dentro da Baa de Salinpolis utilizando mtodos tradicionais (malhadeiras) de coleta de peixes. Foi coletado um total de 1.293 exemplares, distribudos em 67 espcies e 27 famlias. As espcies Cathorops spixii (n = 121) e Cathorops agassizii (n = 201) foram as mais abundantes durante a chuva e durante a estiagem, as espcies Cathorops agassizii (n = 118) e Genyatremus luteus (n = 72) foram as mais abundantes. Os resultados mostraram as assembleias de peixes entre o perodo de chuva e estiagem se mostraram semelhantes em termos de abundncia e composio de espcies. O ambiente e a localizao geogrfica no influenciam a estruturao das assembleias de peixes estuarinos neotropicais, sugerindo que a estruturao da assembleia se d de forma aleatria, seguindo o padro de modelos nulos de distribuio.

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Os melipondeos so um txon chave para a manuteno da biodiversidade por realizarem a polinizao de diversas espcies. O padro de coleta de recursos naturais amplamente estudado e esta relacionado com a polinizao, pois influencia tanto a coleta de recursos pelas abelhas quanto na fecundao cruzada das plantas. Nctar e plen so recursos altamente disputados, tanto por outras espcies de melipondeos quanto por outros animais. Dessa maneira, aprender a localizao de um recurso, e a hora do dia que tal recurso oferecido, uma vantagem adaptativa importante. Nesse trabalho foi estudado se duas espcies de abelhas sem ferro, Melipona fasciculata e Scaptotrigona postica, apresentam atividade alimentar antecipatria (AAA) como mecanismo importante para maximizao da explorao de um recurso renovvel. Em ambas ocorreu o fenmeno da antecipao, que deve ter evoludo para minimizar a competio com outras colnias, embora a preciso dessa antecipao varie entre as duas espcies.

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Os igaraps amaznicos podem apresentar caractersticas ambientais rigorosas para diversas espcies de peixes devido sua condio oligotrfica. Apesar disso, estes cursos dgua detm uma ictiofauna rica e diversificada, que ocupa uma grande variedade de microhbitats nos igaraps. Em sistemas de lagos de ria, os rios e igaraps sofrem um represamento natural e passam a ter baixos valores de correnteza, o que pode tornar esses ambientes mais homogneos, j que a correnteza afeta diversas caractersticas dos igaraps. Nesse caso, a distncia entre os igaraps poderia ser um dos principais fatores estruturadores das assembleias de peixes. Este trabalho teve como objetivo analisar a influncia do espao e do ambiente sobre a estrutura das assembleias de peixes de igaraps afogados em Caxiuan, na Amaznia Oriental. As coletas de peixes foram realizadas durante o perodo da seca de 2010, abrangendo 34 trechos de igaraps. Foram mensurados oito fatores abiticos para testar os efeitos das caractersticas ambientais locais. Para analisar os efeitos do espao, foram calculados filtros espaciais a partir das coordenadas geogrficas, bem como a distncia fluvial entre os trechos. As anlises mostraram que o ambiente foi o nico fator a influenciar a diversidade beta, refutando a hiptese do espao enquanto fator estruturador e reforando o papel do nicho ecolgico na distribuio das espcies. Apesar disso, os fatores abiticos explicaram uma porcentagem baixa da variao na composio das espcies de peixe, o que mostra que outras variveis podem afetar essas assembleias.

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Em estudos com comunidades biolgicas, a busca por padres de ocorrncia e distribuio das espcies vm ganhando espao em pesquisas realizadas nas ltimas dcadas. O conhecimento da estrutura das comunidades e suas relaes, associados s interaes desses organismos com o meio ambiente, fornecem subsdios necessrios para a manuteno dessas comunidades, bem como informaes relevantes em planos de conservao e manejo. Sendo assim, o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito do ambiente e do espao na estruturao da assembleia de peixes de poas rochosas de mar, descrevendo o padro de ocupao das espcies nesse ambiente, testando a hiptese de que o espao possui maior efeito na estruturao da ictiofauna. Foram amostradas 80 poas rochosas ao longo da Zona Costeira Amaznica, sendo 40 no perodo de maior precipitao e 40 no perodo de estiagem de 2011. Estas poas esto localizadas em cinco praias do litoral paraense e foram mensuradas quanto ao volume, a distncia da margem e as variveis fsico-qumicas da gua, como pH, temperatura e salinidade. Foram coligidos 1.311 peixes, sendo 633 indivduos na chuva e 648 na estiagem. Os indivduos esto distribudos em nove ordens, 14 famlias e 21 espcies, sendo a Ordem Perciformes a ordem mais abundante, com B. soporator e L. jocu sendo as espcies mais representativas. Os resultados obtidos na rotina BioEnv evidenciaram que as variveis abiticas pH, temperatura e volume so responsveis pela estruturao da comunidade. O clculo da diversidade evidenciou uma ampla variao de dados, abrangendo desde a substituio total das espcies at comunidades idnticas entre si, quanto ocorrncia e abundncia. A DCA evidenciou que o perodo pluviomtrico no determinante na distribuio das espcies, uma vez que no h diferena na composio entre os dois perodos. O efeito do espao e do ambiente sobre a comunidade foi pequeno, uma vez que a maior parte da variao no foi explicada utilizando-se todas as variveis ambientais, como em uma segunda anlise, em que s foram utilizadas as variveis definidas pela rotina BioEnv. Seguindo o mesmo padro, a pRDA apenas para as variveis mais correlacionadas evidenciou que: 6% respondem ao ambiente, 4% ao espao, 2% ao ambiente e espao e 88% so outros fatores. Os resultados obtidos nessas anlises comprovam que os fatores abiticos mensurados, bem como a distncia entre as amostras, no so determinantes na composio e distribuio da ictiofauna em poas rochosas, refutando assim a hiptese de que o espao possui efeito na estruturao da ictiofauna, uma vez que as condies ambientais sofrem constantes perturbaes ocasionadas pelo movimento de mars. Sendo assim, as espcies que ocupam esse ambiente se mostram adaptadas, e por isso, no teriam sua distribuio afetada pela variao dos parmetros ambientais nessa escala de estudo, respondendo somente ao efeito do espao.