53 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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O presente trabalho tem objetivo de avaliar a prevalncia do HPV e os fatores de risco associados coinfeco HIV HPV. Foram analisadas 78 amostras cervicais de mulheres HIV-positivas atendidas no SAE do Programa Municipal de DST/AIDS de Imperatriz do Maranho. Realizaram-se os exames de citopatologia e amplificao por PCR. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado um questionrio. A positividade do DNA de HPV foi de 74,36%. Em nosso estudo a citologia diagnosticou alteraes em 16 (20,51%) dos casos. Foi detectado DNA HPV em 71% das pacientes com citologia classificada como inflamatria, e 93,7% das citologias alteradas. Dentre as alteraes destacamos ASCUS com 100%; ASCUH 100%; LIE de baixo grau 100%; LIE de alto grau 66,6%. Analisando os fatores de risco scio-demogrficos desta populao em relao a prevalncia da infeco pelo HPV, notou-se que mulheres que relataram nunca ter feito uso de lcool apresentaram maior prevalncia 87,5% e mulheres que fazem uso de cigarro atualmente, 84,6% estavam infectadas pelo HPV. No houve diferenas entre as variveis situao marital, escolaridade, nmero de parceiros, uso de preservativo e uso de anticoncepcional, ocorrendo perfil semelhante. Esse estudo foi o pioneiro na cidade de Imperatriz e comprovou uma alta prevalncia da co-infeco. O combate ao cncer de tero deve ser adotado como uma prioridade dos servios de sade pblica por se tratar de doena com potencial para a preveno, cujo rastreamento eficaz.

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A co-infeco Leishmania-HIV-Aids um srio problema de sade pblica em quase todo o mundo. No entanto, os casos de co-infeco ainda so subestimados, uma vez que, a leishmaniose no se constitui doena definidora de Aids. Foi realizado um estudo descritivo transversal de Dezembro de 2011 a Fevereiro de 2012, com o objetivo de investigar a prevalncia da co-infeco HIV/Leishmania em pacientes atendidos pelo programa municipal de DST/aids no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Imperatriz-MA. A populao de estudo foi constituda por 199 indivduos. A coleta de dados foi feita por meio de um questionrio para a obteno de dados demogrficos, socioeconmicos e epidemiolgicos, bem como foi realizado exame de coleta de material biolgico (sangue) de todos os pacientes para deteco da infeco por Leishmania sp., por meio de exames laboratoriais (contagem de CD4 e CD8) e pesquisa da PCR. Entre os pacientes observou-se similaridade entre a frequncia dos gneros, 49,2% masculino e 50,8% feminino, com mdia de idade de 40 anos. Foi observado que 61,8% possuem baixo nvel de instruo e 69,3% possuem renda mensal de at um salrio mnimo. 2,01% (4/199) dos pacientes analisados apresentaram co-infeco Leishmania/HIV. Sendo, destes, 3 que apresentaram infeco mista por Leishmania (V.) sp e Leishmania (L.) amazonensis, causadores de LTA e um paciente infectado por Leishmania (L.) chagasi, causador de LV. Na comparao dos fatores de risco, comorbidades e complicaes entre os pacientes analisados observou-se que a malria foi o nico fator que se mostrou significante em torno de 10,05%. Esse foi o primeiro estudo que investiga a coinfeco HIV Leishmaniana cidade de Imperatriz, Maranho e a identificao de pacientes coinfectados foi de fundamental importncia para o servio que a partir de ento poder realizar o acompanhamento destes pacientes. Este estudo permitiu conhecer a magnitude da prevalncia da co-infeco Leishmania/HIV. Assim, sugerimos que o teste anti-Leishmaniaseja realizado em todos os indivduos com HIV/Aids, e que sejam incrementadas polticas pblicas voltadas para essa problemtica.

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Introduo: A dislipidemia uma das alteraes metablicas do uso da terapia antirretroviral (TARV) em pacientes HIV positivos com Sndrome Lipodistrfica. Objetivo: Avaliar os polimorfismos genticos das apolipoprotenas A1 e A5 em pacientes HIV positivos com lipodistrofia, em uso de TARV e sua associao com a dislipidemia. Mtodos: Estudo do tipo transversal analtico, que utilizou um protocolo de pesquisa, que estudou as condies sciodemogrfica, clnicas, fatores de risco (atividade fsica, tabagismo, etilismo, frequncia alimentar), exames bioqumicos para dislipidemia e avaliao dos polimorfismos das apolipoprotenas A1 e A5. Resultados: Dos 105 pacientes HIV positivos estudados, 63,8% eram homens, com idade mdia de 44,5 ( 9,4) anos; 70,5% relataram ser solteiros e possuir renda familiar de at trs salrios mnimos (77,1%). Os fatores de risco observados foram: tabagismo (21%), etilismo (43,8%), sedentarismo (69,5%), Diabetes mellitus (16,2%), excesso de peso (22,9%) e risco cardiovascular (39,1%). A forma de lipodistrofia mais prevalente foi sndrome mista (51,4%). O consumo alimentar verificou a frequncia de frutas (60,8%), legumes e verduras (36,3%), leite e derivados (75%), diariamente. Doces e guloseimas (31,4%), embutidos (11,7%) e lanches gordurosos (26,4%) mais de duas vezes na semana. E o hbito do consumo de carnes com gordura aparente (56,9%). Em relao classificao da dislipidemia observou que a maioria dos pacientes possua hipertrigliceridemia isolada (30,5%) e hiperlipidemia mista (32,4%). Observou-se que a hipertrigliceridemia isolada est associada com o gene da apolipoprotena A5 (rs3135506, rs619054 e rs662799), no sendo influenciada pelas formas clnicas de lipodistrofia. No foi encontrada a presena do polimorfismo da apolipoprotena A1 (Lys107-0must2) nos pacientes em estudo. Concluso: Os principais fatores para hipertrigliceridemia foram o sexo masculino e os polimorfismos do gene da apolipoprotena A5 (rs3135506, rs619054 e rs662799).

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O cncer bucal e de laringe representam um problema crescente de sade pblica no Brasil. O tabagismo e o lcool so considerados os principais causadores do cncer bucal e de laringe, porm uma parte da populao desenvolve a doena sem estar exposta a estes fatores de risco, sugerindo a existncia de outras causas como: predisposio gentica, alterao de genes supressores tumorais, dieta e agentes virais, em particular o Papilomavrus humano (HPV) e o vrus Epstein-Barr (EBV). Este estudo teve como proposio verificar a prevalncia do HPV e do EBV na mucosa oral normal e no cncer bucal e de laringe, e quais os tipos mais prevalentes nestas duas situaes. Para este estudo foram estabelecidos dois grupos: um composto por 70 espcimes emblocados em parafina, com diagnstico confirmado de cncer bucal e laringe e outro com 166 indivduos sem presena de leses na cavidade bucal. A anlise laboratorial para deteco viral do HPV e a deteco e tipagem do EBV (EBV 1 ou tipo 2) foram realizadas atravs da tcnica de PCR (Reao em Cadeia de Polimerase) convencional. J as tipagens das amostras positivas para o HPV (tipos 6, 11, 16, 18, 33, 35, 38, 52 e 58) foram realizadas por PCR em tempo real, utilizando sondas especficas para cada tipo. A prevalncia do HPV e EBV encontrada nas neoplasias orais e de laringe foi de 78,6% para HPV e de 84,3% para EBV e de 24,1% e 45,8% para HPV e EBV, respectivamente, em indivduos sem leses orais. Os tipos mais prevalentes de HPV foram HPV 58 (50,9%), HPV 6 (9,1%) e HPV 16 (9,1%) nas neoplasias e HPV 18 (12,5%), HPV 6 (7,5%) e HPV 58 (2,5%) no grupo com ausncia de leses. O EBV 2 foi mais prevalente tanto nas leses neoplsicas quanto nos indivduos sem leses, com frequncia de 94,9% e 82,9%, respectivamente. No houve associao da infeco por HPV e EBV com o sexo, sendo a prevalncia semelhante para homens e mulheres. Foi observada associao entre as prevalncias de HPV e EBV e suas co-infeces com o grupo que desenvolveu cncer. A prevalncia de infeco por HPV e EBV e a razo de chances na ocorrncia do cncer foi de 8,86 (p<0,0001) nos indivduos infectados pelo HPV e de 4,08 (p=0,0004) nos infectados pelo EBV. O valor probabilstico estimado para prevalncia de HPV e EBV e co-infeco e a ocorrncia de cncer, demonstrou que o indivduo infectado pelos dois vrus tem 65,72% de probabilidade de desenvolver cncer, enquanto o infectado pelo HPV tem 31,94% e o infectado pelo EBV 17,79%. Os resultados encontrados neste estudo permitem sugerir que os agentes virais (HPV e EBV) so fatores de risco importantes para o desenvolvimento da carcinognese, sendo o HPV mais efetivo que o EBV no desencadeamento da doena.

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As hepatites virais constituem um dos mais importantes assuntos de sade pblica, podendo ser causadas por diferentes agentes etiolgicos. Dentre estes, encontra-se o vrus da hepatite C (VHC), que segundo a Organizao Mundial da Sade (OMS) afeta mundialmente cerca de 123 milhes de pessoas, com uma prevalncia de 3%. A principal forma de transmisso do VHC a exposio ao sangue contaminado. O VHC pertence famlia Flaviviridae, gnero Hepacivirus, possui 6 gentipos e mltiplos subtipos. No Brasil, o gentipo 1 observado em 70% dos pacientes infectados, seguido pelo gentipo 3 (25%) e o gentipo 2 (5%). Alguns fatores de risco so fortemente associados transmisso do VHC, dentre eles: o uso de seringa de vidro esterilizada em domiclio; o compartilhamento de utenslios de higiene pessoal como a lmina de barbear, escova de dente, alicates de manicure e cortadores de unhas e tambm a transfuso de sangue antes de 1993. A proposta do presente estudo foi investigar a frequncia de auto-anticorpos em indivduos brasileiros portadores de hepatite C crnica. Foram includos 14 indivduos com diagnstico clnico e laboratorial de VHC crnica e 45 indivduos foram includos como controle. Foi realizada a pesquisa de auto-anticorpos tireoidianos por Imunoensaio Quimioluminescente de Micropartculas (CMIA). Em relao ao anti-TPO, os portadores do vrus da hepatite C foram negativos em 92,86% e no grupo controle foram encontrados 15,56% positivos e 84,44% negativos. Para antireoglobulina 92,86% dos portadores de HVC foram positivos e 88,37% no grupo controle. Neste estudo no foi encontrada diferena na frequncia de desordens tireoidianas quando comparados os pacientes com Hepatite C sem tratamento especfico com aqueles sem Hepatite C, justificado provavelmente, pela alta prevalncia de DAT na populao do grupo controle. Os resultados indicam a necessidade de uma amostragem maior de indivduos para que comprovao do papel do vrus C isoladamente como desencadeador de DAT.

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O cncer cervical representa o terceiro cncer mais comum no mundo. Tem como agente etiolgico o HPV. O HPV a doena sexualmente transmissvel mais prevalente no mundo, sendo que a faixa etria mais acometida de mulheres jovens. A adolescncia uma poca de transformaes corporais, sociais e comportamentais, que se reflete no despertar consciente da adolescente pelo sexo, o que pode levar ao contato com as doenças sexualmente transmissveis e gravidez prematura. Sendo assim, uma poca na qual a mulher est mais susceptvel a infeco, como a do HPV. Dedicou-se a estimar a prevalncia de HPV e avaliar os fatores associados a essa infeco em gestantes adolescentes no Sistema nico de Sade de Belm, Estado do Par. Foi um estudo transversal prospectivo incluindo 257 grvidas de 12 a 19 anos assistidas nas unidades de sade municipal (Curi e Tapan) e estadual (Unidade de Referncia Materno-infantil e ambulatrio da Mulher do Hospital Fundao Santa Casa de Misericrdia do Par). As pacientes selecionadas foram submetidas a um questionrio clnico epidemiolgico e a colheita de material cervico-vaginal para deteco de DNA-HPV por tcnica da reao em cadeia de polimerase (PCR). A associao da infeco por HPV e fatores de risco selecionados foram avaliadas por meio do teste do Qui-quadrado (2) e/ou exato de Fisher, todos com um nvel alfa de significncia de 0,05. A prevalncia do HPV foi de 38,1% (98/257) acometendo preferencialmente adolescentes no terceiro trimestre gestacional (44,4%, p=0,0312), entre 11 e 14 anos, com menos de 6 anos de estudo e as que no possuam companheiro. Os fatores de risco associados com a infeco pelo HPV na populao, podendo variar tambm de acordo com o trimestre, foram 2 ou mais parceiros na vida, primeira gestao e problemas genitais. Estes achados mostram a susceptibilidade das adolescentes infeco pelo HPV e, consequentemente, ao desenvolvimento de leses pr-neoplsicas e malignas. Com isso, h necessidade de polticas pblicas educativas na promoo da sade.

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Objetivo: Apresentar uma reviso atualizada sobre a influncia ambiental na sade mental da criana, os principais fatores de risco e medidas prticas para interveno pelo pediatra. Fontes dos dados: Foram utilizadas para a reviso as principais bases de dados, MEDLINE, Psyclit e Lilacs, livros tcnicos e publicaes relevantes na rea de desenvolvimento e promoo da sade mental da criana e adolescente. Sntese dos dados: As crianas esto expostas a mltiplos riscos, entre os quais o de apresentarem uma alta prevalncia de doenças, o de nascerem de gestaes desfavorveis e/ou incompletas e o de viverem em condies socioeconmicas adversas. Tal cadeia de eventos negativos faz com que essas crianas tenham maior chance de apresentar problemas emocionais. Os resultados negativos no desenvolvimento e comportamento so produzidos pela combinao de fatores de risco genticos, biolgicos, psicolgicos, e ambientais, envolvendo interaes complexas entre eles. Os fatores mais fortemente associados com a sade mental da criana so o ambiente social e psicolgico, influenciando mais do que as caractersticas intrnsecas do indivduo. O efeito cumulativo de risco mais importante na determinao de problemas emocionais da criana do que a presena de um estressor nico, independente de sua magnitude. Concluso: Os fatores ambientais tem um papel importante na gnese dos problemas emocionais da criana e papel do pediatra atravs de uma prtica clnica adequada a identificao e interveno precoce nos fatores de risco para o desenvolvimento desses distrbios.

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O Papiloma vrus humano (HPV) infecta uma grande parcela da populao feminina mundial, aproximadamente, 291 milhes de mulheres sendo a principal causa do cncer de colo uterino. O cncer de colo uterino tem sua maior incidncia aps 40 anos de idade, o que coincide com a idade do climatrio. Sendo assim, investigar a presena da infeco genital pelo HPV e seus fatores de risco em mulheres no climatrio de grande importncia para avaliar a susceptibilidade desta populao para o desenvolvimento de cncer. Com isso, este estudo teve como objetivo investigar os aspectos epidemiolgicos da infeco genital pelo HPV em mulheres da regio metropolitana de Belm, no perodo do climatrio Foram avaliadas 213 mulheres entre 35 a 60 anos, atendidas no Ambulatrio da Mulher da Fundao Santa Casa do Par, no perodo de janeiro de 2009 a dezembro de 2011. Foram coletados dados clnicos e epidemiolgicos das pacientes atravs de um formulrio. As amostras para deteco do DNA do HPV tambm foram colhidas utilizando escova citolgica. Para a deteco do HPV foi utilizada Reao em cadeia de polymerase (PCR) com oligonucleotdeos iniciadores MY9/MY11. E para tipagem dos subtipos HPV6, 11, 16, 18, 31, 33, 35, 52 e 58 foi realizada PCR em tempo real com sondas especficas. Entre as 213 mulheres estudadas, a prevalncia geral de infeco genital pelo HPV foi de 11,7%. Os fatores de risco que foram associados infeco por HPV foram o uso irregular do preservativo ( OR 1.11), e a coitarca com idade igual ou inferior a 14 anos ( OR 1). As frequncias dos subtipos testados entre as amostras positivas para HPV foram de 4% para HPV 11, 16, 31, 33 e de 8% para HPV 6 e 35.