44 resultados para conceito de Saúde doença e Paciente


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A longevidade apesar de ser, sem dvida, um triunfo, apresenta importantes diferenas entre pases desenvolvidos e pases em desenvolvimento. Enquanto, nos primeiros, o envelhecimento ocorreu associado s melhorias nas condies gerais de vida, nos outros, esse processo acontece de forma rpida, sem tempo para uma reorganizao social e da rea de saúde adequada para atender s novas demandas emergentes. Este estudo tem por objetivos conhecer as condies de saúde da populao idosa cadastrada na estratgia de saúde da famlia do municpio de Benevides-PA, assim como, descrever o perfil scio-epidemiolgico, condies de vida e saúde da populao idosa e por fim verificar as relaes entre as variveis condies de vida e saúde e o perfil scio-epidemiolgico estabelecido. Realizou-se um estudo do tipo transversal prospectivo com abordagem quantitativa nas Unidades da Estratgia Saúde da Famlia, com 441 idosos utilizando como tcnicas estatsticas a anlise exploratria de dados e a anlise de correspondncia. Destaca-se que a maior parte dos idosos est entre 60 a 64 anos, so do sexo feminino, casado (a)s, catlico (as) e com renda familiar de 1 a 3 salrios mnimos. A maioria no ingere bebida alcolica e no possui o hbito de fumar, assim como no pratica atividade fsica. Hipertenso arterial a doença crnica no transmissvel mais prevalente. No estudo foi possvel identificar o diagnstico das condies de vida e saúde da populao idosa demonstrando o seu envelhecimento com a presena de comorbidades, sendo possvel a partir deste estudo favorecer a implementao de polticas pblicas de saúde voltadas para a populao idosa de Benevides a fim de proporcionar melhores condies de vida e saúde.

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Um cuidado em saúde que vise a integralidade em suas aes e propostas deve levar em considerao os contextos singulares de vida da populao e de cada pessoa em particular, se observadas as consideraes da bibliografia especializada. Sabe-se que o Brasil um pas que apresenta um grave quadro de desigualdade social e o conhecimento da diversidade cultural existente entre os grupos sociais que co-existem em nosso pas fundamental para a realizao de um cuidado em saúde integral com a populao. O objetivo deste estudo foi compreender se e de que forma os elementos considerados importantes para a produo de saúde no contexto de vulnerabilidade social no Brasil esto sendo levados em conta na produo acadmica da rea da psicologia. Para isso, foram analisados textos presentes na Biblioteca Virtual em Saúde, a partir da relao psicologia e SUS, totalizando 37 estudos. A importncia de uma prtica contextualizada foi evidenciada, porm no houve em nenhum dos textos a descrio das especificidades dos contextos familiares em situao de pobreza, sinalizando que este conhecimento no est disponvel na rea e que saberes de reas distintas da saúde so fundamentais para um cuidado integral em saúde. A integralidade, o trabalho em equipe e a preveno e promoo saúde so elementos significativos nas produes, porm podemos perceber que estas diretrizes encontram-se ainda no plano da reflexo e verbalizao, de um modo geral no traduzindo-se em prticas profissionais. Os desafios que distanciam a prtica dos profissionais da psicologia e as diretrizes do SUS resumem-se em uma formao voltada para o atendimento clnico individual e a consequente prtica descontextualizada, voltada para a psicoterapia. Outros desafios assinalados foram formas de organizao do prprio SUS e a desconsiderao deste profissional como generalista nas polticas de saúde. O conceito de resilincia de um modo geral no est presente nos estudos, mas a presena de elementos importantes para promover a autonomia dos indivduos demonstra que formas de fortalecer os indivduos foram considerados importantes. Foram analisadas tambm as estratgias de educao: formao acadmica e Educao Permanente em Saúde (EPS). Observou-se que a discusso sobre a formao est presente na maioria dos textos e que mudanas tmidas j foram constatadas buscando aproximar a rea da realidade do SUS. A EPS no um fator significativo nos estudos, e seu potencial ainda no foi explorado no que concerne a psicologia.

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Este estudo tem por objetivo compreender os significados atribudos por profissionais que atuam em enfermaria peditrica sobre o cuidar da criana com doença sem possibilidade de cura, hospitalizada e em processo de morte. A estratgia metodolgica foi fundamentada na abordagem qualitativa, que corresponde a um mtodo preocupado com as singularidades e particularidades de um objeto, sem a pretenso de generalizaes ou de verdades absolutas quanto aos resultados encontrados. A pesquisa foi desenvolvida na Clnica Assistencial Peditrica do Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto, vinculado Universidade Federal do Par, em Belm-Pa. Colaboraram com a pesquisa doze (12) profissionais, sendo 3 Mdicos, 1 Psiclogo, 1 Terapeuta Ocupacional, 2 Enfermeiros, 1 Fisioterapeuta, 1 Assistente Social e 3 Tcnicos em Enfermagem que lidam diariamente com o processo de morrer de crianas internadas nesta instituio. Como instrumento para coleta dos dados foi utilizado a entrevista semi-dirigida, sendo realizada a anlise de contedo temtica, por meio da qual foram identificados trs temas centrais: A Negao e Interdio da Morte; Apegos e a Experincia do Luto e Formao para Paliar. Para os colaboradores paliar uma rdua tarefa envolvendo todo cuidado direcionado criana sem possibilidades teraputicas curativas. Contudo, na impossibilidade de evitar a morte da criana os profissionais podem vivenciar intenso sofrimento, o que favorece as aes obstinadas para manuteno da vida, a negao e interdio da morte. Tal como pais apegados e cuidadosos para com seus filhos, na iminncia de morte ou bito da criana, os profissionais vivenciam sentimentos caractersticos do luto. Em relao formao do profissional de saúde destaca-se a ausncia de disciplinas abordando o tema da morte e do morrer durante os anos da graduao, chamando ateno para a necessidade da incluso dessas nos currculos da graduao. Os achados sugerem o estranhamento frente morte da criana e a vivncia do luto no autorizado, corroborando em favor das aes de educao para vida e para morte.

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Este estudo tem por objetivo compreender como as mes da criana com Fibrose Cstica (FC) vivenciam o luto pela perda da saúde do seu filho, considerando que esta ocorrncia representa uma ameaa de morte continua vida da criana, quando da ausncia da adeso do tratamento. A Fibrose Cstica uma doença crnica, gentica, sem cura e potencialmente letal, com prognstico reservado, que demanda tratamento de alto impacto e intenso cuidado. A estratgia metodolgica fundamentou-se na abordagem clnico qualitativa, com nfase na anlise de contedo. Participaram deste estudo onze mes com filho diagnosticado com FC e que se encontrava em acompanhamento ambulatorial no Programa de Assistncia de FC, do Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto. A coleta de dados foi realizada a partir de um encontro com a me para uma entrevista semiestruturada e a realizao de dois desenhos com objetivo de compreender o luto destas mes em relao doença FC de seu filho, suas perdas e significados em relao ao adoecimento da criana. Os resultados mostram que as mes vivenciam o luto pela perda da saúde da criana, desvelando os significados atribudos a morte e o morrer, confirmado pela hiptese de que a me da criana com FC sabe sobre a doença, tem conscincia da ameaa de morte e compreende que o tratamento pode proporcionar ao seu filho melhor qualidade de vida. Para elas a proximidade da existncia de uma morte iminente traz uma reorganizao e mudanas internas e externas, pessoais e familiares que favorecem a ressignificao suas vidas a partir do enfrentamento da doença.

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O desenvolvimento dos modelos de produo acarretou diversas transformaes na concepo da relao homem/trabalho. Com isso, o trabalho tornou-se um dos aspectos centrais na vida do homem moderno. Na relao com o trabalho, emergem diversos processos de subjetivao baseados nas prticas presentes nos contextos em que ele se realiza, bem como nos processos de saúde e doença. No Brasil, esse processo vem sendo delineado por questes polticas e sociais que levaram emergncia da chamada Poltica Nacional de Segurana e Saúde do Trabalhador, em 2004. Entretanto, esse tema e seus desdobramentos ainda so fortemente debatidos, uma vez que tal poltica no se encontra em intenso vigor, demonstrando um percurso em constante construo e ainda permevel diferentes influncias. Este trabalho busca problematizar as prticas que produzem processos de subjetivao do sujeitotrabalhador pautados em dispositivos biopolticos, a partir da anlise da gesto do cuidado em saúde do trabalhador no Brasil. Partindo dessa perspectiva, buscou-se analisar a construo das Polticas de Saúde do Trabalhador no pas, focando a formulao da PNSST e sua perspectiva atual. Para isso, foram analisadas as estratgias de cuidado presentes nesta Poltica, bem como a forma como essas estratgias esto articuladas com a perspectiva da integralidade, uma vez que a integralidade um novo olhar sobre a gesto do cuidado em saúde, criando novas possibilidades de um trabalho em saúde. Centra-se no fluxo do usurio, com mudanas na produo do cuidado em todos os nveis da rede pblica de saúde. Primeiro, foram abordados os processos de construo e desenvolvimento da chamada Saúde do Trabalhador e, posteriormente, foi analisada a Poltica Nacional de Segurana e Saúde do Trabalhador PNSST (2004) enquanto dispositivo de regulao das prticas de saúde, a partir do mtodo genealgico de Michel Foucault, com foco na anlise documental. O processo de construo da PNSST iniciou a partir da 1 Conferncia Nacional em Saúde do Trabalhador, o qual se delineou nas demais conferncias realizadas de 2001 e 2005. Neste processo, podemos observar o conflito entre o trabalho como risco (trabalho-risco) e o trabalho como produo de subjetividade (trabalho-subjetividade), que levam a construo das noes entre saúdecontrole versus saúde-integralidade. A anlise documental da PNSST de 2004 denota que ainda h uma prevalncia do olhar da Saúde Ocupacional, pelo vis do trabalho-risco/saúdecontrole, uma vez que as estratgias de cuidado apresentam discursos de risco/agravo no trabalho, na patologizao do sujeito e na monetarizao da saúde. Alm disso, de 2005 at meados de 2011, no houve a concretizao e implantao da Poltica, sendo criados diferentes sentidos e, inclusive, convergindo as aes de Saúde do Trabalhador para o campo da Vigilncia em Saúde, onde se encontra tal rea no Ministrio da Saúde hoje. Com isso, observamos que ao pensarmos na proposta de articular o campo da integralidade com a Saúde do Trabalhador, encontramos, na verdade, a construo de discursos pautados em estratgias biopolticas de transformar a atividade laboral em risco que deve ser vigiado e medicalizado. Alm disso, no h interface para absoro das demandas referentes saúde do trabalhador no SUS. A criao de linhas de cuidado em Saúde do Trabalhador em Unidades Bsicas de Saúde ou mesmo a criao de Unidade de Referncia Especializada em Saúde do Trabalhador nos permite inserir este tema cada vez mais no campo da saúde pblica no Brasil e diminuir a disperso dos casos de sofrimento dos trabalhadores que ficam no nvel do no dito.

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Aps trs dcadas do surgimento da aids no mundo, ainda nos encontramos emudecidos diante de uma doença temida em ser pronunciada pelo peso da morte que seu nome traz. A doença, que surgiu como uma maldio a minorias sexuais, profissionais do sexo e usurios de drogas, imprimiu em seus corpos e em suas almas o smbolo da morte imediata, vergonhosa e dolorida. Em todo esse percurso, teve seu corpo viral radiografado pela cincia mdica, sem que pudesse ser retirada da matematizao de que aids e igual morte, o que a reduziria condio de uma doença. Esta dissertao prope-se a apresentar um panorama da aids, apontando seu surgimento, a identificao do vrus e as metforas utilizadas para o posicionamento da enfermidade no locus biolgico e moral do mundo moderno. Utilizaram-se metforas de doenças estigmatizantes, que recaem sobre lugares de cuidados de saúde, para apresentar o Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto como um espao marcado pelo estigma da tuberculose e da aids, o que lhe confere a imagem de horror perante a populao paraense. Neste espao, foram atendidas pessoas cujas relaes de desamparo e dependncia a um objeto/ato externo ao ego pode t-las levados exposio ao vrus HIV. Destes, foi destacado um caso clnico para estudo deste fenmeno. Como tentativa de entendimento da relao com o objeto de dependncia, foram buscados, principalmente, os conceitos winnicottianos de ambiente maternante suficientemente bom, objeto transicional; alm de adico, trabalhado por Joyce McDougall. Com o trabalho realizado, pde-se observar que o vazio relatado em psicoterapia, muito presentes nos pacientes, circunscrito por relaes adictivas, como um modo de defesa que permite tomar o objeto como substituto materno externo vital. Para a escuta destas dependncias, foi utilizada a perspectiva da clnica winnicottiana, com a possibilidade de reposicionar o paciente, para modificar sua realidade interna e externa a partir de um agir criativo.

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O lpus eritematoso sistmico (LES) uma doença inflamatria crnica do tecido conjuntivo, de carter auto-imune e natureza multissistmica, podendo afetar diversos rgos e sistemas. H predomnio no sexo feminino e apresenta perodos de remisso e exacerbao. Embora de etiologia ainda desconhecida, vrios fatores contribuem para o desenvolvimento da doença, dentre eles os fatores hormonais, ambientais, genticos e imunolgicos. Algumas manifestaes clnicas tm desafiado os especialistas, como o caso da associao do LES com estados depressivos. Este estudo teve como objetivo identificar variveis relacionadas adeso ao tratamento em mulheres com diagnstico de LES. Foram feitas correlaes entre caractersticas sociodemogrficas, nveis de depresso, qualidade de vida, estratgias de enfrentamento e comportamentos de adeso ao tratamento. Foram usados os instrumentos: Roteiros de entrevista, Escalas Beck, International Quality of Life Assessment Project (SF-36), Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e Inventrio de Qualidade de Vida (WHOQOL-Breve). As participantes integravam um grupo de trinta pacientes assistidas no ambulatrio de reumatologia de um hospital pblico. Foram distribudas em dois grupos, de acordo com o uso ou no de medidas orientadas pelo mdico: Adeso (n=17) e No Adeso (n=13). O grupo Adeso, independentemente da idade e do tempo de diagnstico, apresentou menores nveis de depresso se comparado com o grupo No Adeso. Os resultados sugerem que, em ambos os grupos, nos primeiros cinco meses de convivncia da paciente com o LES, o aspecto fsico, a dor e o estado geral de saúde so percebidos como fatores difceis de lidar. Entretanto, possvel afirmar que, nesse mesmo perodo, se o paciente no adere s prescries mdicas, o desconforto em relao aos fatores citados intensificado. A correlao entre o domnio Vitalidade, o domnio Aspectos sociais (medidos pelo SF-36) e a adeso ao tratamento apresentou-se vlida, pois as participantes do grupo Adeso tambm relataram que se sentiam amparadas, tanto pelo seu grupo social quanto pela equipe de saúde. Os resultados sugerem que o comportamento depressivo pode ocorrer pelo longo tempo de convivncia dessas pacientes com a incontrolabilidade dos sintomas da doença, e tambm por conta das seqelas do LES, que as atinge severamente, comprometendo rgos vitais como rins, corao, pulmes, prejudicando a qualidade de vida das mesmas. Discutem-se as vantagens e limitaes do uso de instrumentos para identificao de variveis relevantes no estudo da adeso ao tratamento em doenças crnicas. Sugere-se a realizao de estudos longitudinais, com delineamento do sujeito como seu prprio controle para investigar a relao entre estados depressivos, controle de sintomas e adeso ao tratamento.

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O diabetes mellitus uma doença crnica de etiologia mltipla, cujo tratamento inclui mudanas no estilo de vida, onde a adoo de hbitos alimentares saudveis de suma importncia para o controle da doença. No entanto, a adeso ao plano alimentar um dos aspectos de maior desafio para o tratamento desta patologia. Esta pesquisa teve como objetivo comparar a eficcia do uso de procedimentos de automonitorao sobre o comportamento de adeso a dois tipos de regras nutricionais (Plano Alimentar PA e Contagem Total de Carboidratos - CTC) em adultos com diabetes Tipo 2. Participaram quatro adultos inscritos no Programa HiperDia de uma Unidade Municipal de Saúde, na cidade de Belm, apresentando dificuldades de adeso dieta. A coleta de dados aconteceu no laboratrio de Patologia da Nutrio e em ambiente domiciliar dos participantes. O procedimento constou de: (1) Composio da amostra e entrevista para confirmao dos critrios de incluso; (2) Caracterizao da linha de base (LB) do comportamento alimentar; (3) Interveno: Treino de Automonitorao (AM) com PA para dois participantes da Condio A (CTa) e com CTC para dois participantes da Condio B (CTb); (4) Reverso das condies de Treino; (5) Follow-up e (6) Entrevista Final. O Treino em AM incluiu a verificao da correspondncia entre o registro do comportamento alimentar e as regras nutricionais; a anlise dos custos e benefcios da emisso dos comportamentos de seguimento das regras estabelecidas; anlises funcionais da emisso ou no do comportamento de seguir as regras e o planejamento das aes de adeso. O participante foi solicitado a registrar todas as refeies realizadas em intervalos de dois em dois dias a cada visita domiciliar da pesquisadora. Calculou-se o ndice de Adeso Dieta (IAD) por dia de registro. Nos resultados, observou-se que, na linha de base os IADs de todos os participantes estavam abaixo de 50%. No entanto, aps o Treino em AM, a mdia dos IADs obtidos pelos participantes quando submetidos ao PA foi igual a 62,49%, enquanto a obtida em CTC foi de 75,50%. Os valores absolutos dos IADs encontrados nos participantes da CTa foram maiores do que os IADs dos participantes da CTb. Todos os participantes, independente da condio, apresentaram aumento nos IADs ao serem comparados com a LB, com declnio aps a suspenso da AM. Ao trmino da AM, dois participantes escolheram PA e dois a CTC para seguir o tratamento; entretanto, observou-se que todos mantiveram o seguimento do PA no follow-up. Inferiu-se que a CTC parece ser mais eficaz em instalar comportamentos alimentares adequados e o PA parece obter bons resultados na manuteno dos comportamentos instalados. Todos os participantes se encontravam com excesso de peso na LB, dois participantes reduziram o peso aps a interveno, mas todos mantiveram o diagnstico nutricional da LB. Quanto hemoglobina glicada, todos os participantes apresentavam valores acima de 6% durante a LB e, aps a interveno, trs participantes reduziram esse valor. Discute-se a importncia de nutricionistas auxiliarem o paciente a ficar sob o controle das mudanas observadas em seu repertrio por meio da anlise de contingncias, prescrevendo um tratamento individualizado e para alm do foco na doença.

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O diabetes Mellitus uma doença crnica que nos ltimos anos tem contribudo para o aumento da mortalidade no mundo. O enfermeiro destaca-se como ator primordial na assistncia ao paciente diabtico por desempenhar assistncia de enfermagem nos diversos nveis de ateno saúde. O estudo se props a descrever a compreenso dos diabticos sobre as complicaes com os ps; identificar as informaes transmitidas pelos enfermeiros e analisar fatores que contribuem para a incidncia de complicaes nos ps que implicam no autocuidado. Pesquisa descritiva de natureza qualitativa, desenvolvida nos meses de maio a julho de 2013, com trinta diabticos internados em um Hospital Universitrio de Belm-Par. Os dados foram coletados por meio de entrevista semi-estruturada e submetidos anlise de contedo temtica de acordo com o modelo proposto por Bardin. Todos os preceitos legais foram rigorosamente considerados. Participaram do estudo dezessete mulheres e treze homens com mdia de idade de sessenta anos. A maioria dos informantes apresentava baixo nvel de escolaridade, desconhecimento e desinformao sobre o diabetes que implicou na realizao do autocuidado. A anlise dos dados obtidos permitiu apreender quatro categorias centrais: descoberta e controle do diabetes; complicaes do diabetes e o cuidado com os ps; evidncias que interferem no autocuidado dos ps; contribuies da equipe de saúde para a prtica do autocuidado com os ps. A discusso foi realizada com base no referencial terico que deu sustentao a pesquisa e relacionados Teoria do Autocuidado de Orem. Esta pesquisa procurou enfatizar o ambiente hospitalar de internao, por ser um ambiente caracterstico para o atendimento curativo, contudo acreditamos que possa ser tambm um local propcio a aes educativas relacionadas ao autocuidado, e preventivas quanto s complicaes com os ps de pacientes diabticos.

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A adeso farmacoterapia em diversas doenças crnicas, especialmente na hipertenso arterial (HAS), tem grande importncia para a preveno, diminuio e controle de agravos e complicaes, desta forma reduzindo a morbi-mortalidade cardiovascular. Avaliar os fatores modificveis e no modificveis, que contribuam para uma melhor adeso ao tratamento medicamentoso em pacientes do distrito DAGUA, em Belm-PA, pode servir como base para qualificao da assistncia farmacutica, gesto clnica, polticas pblicas, aes e planos nos servios de saúde pblica com o intuito de melhorar a adeso dos pacientes. Foi realizado um estudo descritivo observacional de natureza transversal e anlise quantitativa com amostra probabilstica de 227 pacientes, cadastrados no programa HIPERDIA, no perodo de maro de 2010 agosto de 2011, onde avaliou-se o conhecimento e o grau de adeso a terapia medicamentosa utilizando os testes de Morisky e Green (TMG) e ao teste de Batalla relacionando s variveis socioeconmicas, estilo de vida, esquipe e servio de saúde e fatores relacionados ao paciente. A populao estudada foi caracterizada predominantemente por mulheres (69,5%), faixa etria a partir de 60 anos (44,5%), pardos (48%), casados (44,9%), aposentados (43,6%) e com grau de escolaridade baixa, sendo (55,1%) com ensino fundamental incompleto. Do total de indivduos (63,46%) apresentaram presso arterial no controlada. No aderiam ao tratamento (66,9%) de acordo com o teste de Morisky e Green e (72,38%) pelo teste de Batalla.

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O presente trabalho tem por objetivo realizar abordagem terica sobre o instituto da jurisdio na efetivao judicial do direito saúde. Para tanto abordar a influncia do princpio democrtico e do valor justia na construo de um conceito contemporneo de processo e delimitao de seus fins. Partindo do pressuposto que a Constituio eleva a dignidade da pessoa humana ao patamar de princpio fundamental da Repblica, concluir-se- pelo direito saúde como essencial para uma existncia digna. A seguir, reconhecida a dupla dimenso do direito saúde formal e material concluir-se- pela sua justiciabilidade. Realizar-se- uma abordagem sobre a influncia dos princpios constitucionais de justia na construo de um conceito moderno de jurisdio, reconhecendo jurisdio o dever de aplicar a lei na dimenso dos direitos fundamentais, fazendo sempre o resgate dos valores substanciais neles contidos. Destacando a essencialidade do contraditrio para a concretizao da promessa constitucional de acesso justia, realizar-se- uma anlise dos aspectos processuais da efetivao judicial do direito saúde.

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Pesquisas sobre saúde geral tm relacionado coeso familiar a fatores socioeconmicos e comportamentais. O objetivo deste estudo foi investigar a associao entre coeso familiar e fatores socioeconmicos, comportamentais e de saúde bucal. Este foi um estudo transversal com amostra por conglomerados em dois estgios. A amostra randomizada de 524 adolescentes era proveniente de escolas pblicas da cidade de Piracicaba-SP. As variveis foram avaliadas por questionrios autoaplicveis e os dados de saúde bucal, pelos ndices CPO e CPI. A coeso familiar percebida pelo adolescente foi avaliada por meio da escala de adaptabilidade e coeso familiar. Anlise univariada e regresso logstica multinominal mostraram que adolescentes com baixa coeso familiar apresentaram mais chance de terem baixa renda (OR 2,28 IC95% 1,14-4,55), presena de crie (OR 2,23 IC95% 1,21-4,09) e baixa frequncia de escovao diria (OR 1,91 IC95% 1,03-3,54). Adolescentes com alta coeso familiar apresentaram mais chance que adolescentes com mdia coeso de terem alta renda e fator de proteo contra o hbito de tabagismo. Desta forma, a coeso familiar percebida pelo adolescente associou-se com variveis comportamentais, socioeconmicas e de saúde bucal, indicando a importncia de uma abordagem integral da saúde do paciente.

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A partir do debate da chamada judicializao da saúde e seus impactos oramentrios e de planejamento das polticas pblicas da rea, a pesquisa trabalha com a hiptese de que o poder Judicirio deve buscar maior racionalizao na tarefa de decidir este tipo de demanda, com a proposio de parmetros/critrios racionais para tanto; buscando-se restabelecer o equilbrio entre a faceta individual e coletiva do direito saúde. Para tanto, uma abordagem constitucional e do direito sanitrio apresentada, sob o paradigma da medicina baseada em evidncias. A jurisprudncia do Suprermo Tribunal Federal sobre o direito social saúde exposta e sistematizada, enfatizando-se a Audincia Pblica ocorrida em 2009 neste Tribunal. Procurando compreender de que forma e se este debate mais recente encontrou ecos na realidade regional e local, foi realizada pesquisa a acrdos do Tribunal de Justia do Estado do Par, julgados entre 2008 e 2011, comparando-se com a jurisprudncia do Egrgio Tribunal e visando, igualmente, conhecer as caractersticas de tais demandas a partir dos seguintes critrios: espcie de autor, representao em juzo, doença de que padecem, objeto da demanda, espcie de ao interposta, perfil dos recorrentes e resultado da demanda, bem como os principais argumentos apresentados pelos atores presentes na dinmica autores, rus e magistrados. A partir da pesquisa empreendida, propem-se parmetros especficos para a justiciabilidade do direito objeto de estudo, a partir do referencial terico do direito como integridade de Ronald Dworkin, restabelecendo-se a integrao entre direito subjetivo pblico e direito coletivo, como complementares natureza do direito saúde.

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A co-infeco Leishmania-HIV-Aids um srio problema de saúde pblica em quase todo o mundo. No entanto, os casos de co-infeco ainda so subestimados, uma vez que, a leishmaniose no se constitui doença definidora de Aids. Foi realizado um estudo descritivo transversal de Dezembro de 2011 a Fevereiro de 2012, com o objetivo de investigar a prevalncia da co-infeco HIV/Leishmania em pacientes atendidos pelo programa municipal de DST/aids no Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Imperatriz-MA. A populao de estudo foi constituda por 199 indivduos. A coleta de dados foi feita por meio de um questionrio para a obteno de dados demogrficos, socioeconmicos e epidemiolgicos, bem como foi realizado exame de coleta de material biolgico (sangue) de todos os pacientes para deteco da infeco por Leishmania sp., por meio de exames laboratoriais (contagem de CD4 e CD8) e pesquisa da PCR. Entre os pacientes observou-se similaridade entre a frequncia dos gneros, 49,2% masculino e 50,8% feminino, com mdia de idade de 40 anos. Foi observado que 61,8% possuem baixo nvel de instruo e 69,3% possuem renda mensal de at um salrio mnimo. 2,01% (4/199) dos pacientes analisados apresentaram co-infeco Leishmania/HIV. Sendo, destes, 3 que apresentaram infeco mista por Leishmania (V.) sp e Leishmania (L.) amazonensis, causadores de LTA e um paciente infectado por Leishmania (L.) chagasi, causador de LV. Na comparao dos fatores de risco, comorbidades e complicaes entre os pacientes analisados observou-se que a malria foi o nico fator que se mostrou significante em torno de 10,05%. Esse foi o primeiro estudo que investiga a coinfeco HIV Leishmaniana cidade de Imperatriz, Maranho e a identificao de pacientes coinfectados foi de fundamental importncia para o servio que a partir de ento poder realizar o acompanhamento destes pacientes. Este estudo permitiu conhecer a magnitude da prevalncia da co-infeco Leishmania/HIV. Assim, sugerimos que o teste anti-Leishmaniaseja realizado em todos os indivduos com HIV/Aids, e que sejam incrementadas polticas pblicas voltadas para essa problemtica.