53 resultados para Doenças cardiovasculares Fatores de risco - Teses


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A infeco do trato urinrio (ITU) uma das doenças mais comuns na infncia e em 80 a 90% dos casos causada por bactrias da famlia Enterobacteriaceae, especialmente Escherichia coli e Klebsiella pneumoniae, as quais no mundo inteiro tm emergido como produtoras de ESBL, um dos principais mecanismos de resistncia bacteriana a cefalosporinas de espectro-estendido e monobactans. A prevalncia da ITU em crianas, bem como as variveis, sexo, idade, febre, bactria mais frequente, presena de refluxo vesico-ureteral (RVU), presena de cicatrizes renais foram avaliadas no perodo de janeiro de 2006 a maro de 2009, em hospital pblico de belm, regio norte do Brasil e no perodo de abril a agosto de 2009, isolados de cepas de E. coli e K. pneumoniae foram obtidos de urina de crianas menores de 16 anos e avaliados fenotipicamente atravs do mtodo automatizado de caracterizao de ESBL, Vitek2, juntamente com a PCR para determinar se os genes<sup> bla</sup>TEM, <sup> bla</sup>SHV e <sup> bla</sup>CTX-M1 estavam presentes em cada organismo. Foram confirmados 199 casos de ITU no perodo estudado, 54,2% eram do sexo feminino, 46,2% eram menores de 02 anos de idade, febre ocorreu em 37,3% dos casos, RVU foi identificado em 38,6% das crianas com ITU e cicatriz renal em 38%, a bactria mais frequente foi a E. coli (60%). Foram isoladas 43 amostras ( E. coli e K. pneumoniae, 74,4% e 25,6%, respectivamente), 95% foi resistente a ampicilina e sulfametoxazol-trimetroprim; 23,2% apresentaram fentipo ESBL. O gene<sup> bla</sup>CTX-M1 foi o mais prevalente, encontrado em 19 cepas, seguido do gene <sup> bla</sup>TEM (18 cepas) e <sup> bla</sup>SHV (8 cepas). Esse estudo mostrou que bactrias com perfil de resistncia ESBLcirculam no ambiente hospitalar em Belm e que os genes <sup> bla</sup>CTX-M1 e <sup> bla</sup>TEM e <sup> bla</sup>SHV esto presentes em cepas de E. coli e K. pneumoniae causadoras de ITU em crianas na regio norte do Brasil.

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Objetivo: Identificar os determinantes da desnutrio infantil em crianas menores de dois anos de idade em populaes ribeirinhas do Par. Mtodos: Estudo transversal foi desenvolvido com 203 crianas residentes em quatro comunidades ribeirinhas: Aveiro (regio Sudoeste), Barcarena (regio Metropolitana), Camet (regio Nordeste) e Santarm (regio do Baixo Amazonas) por meio de entrevista junto ao responsvel pela criana. A varivel dependente foi desnutrio, considerada presente para ndice estatura para idade < -1 escores z de acordo com a referncia atual da Organizao Mundial da Sade. As variveis independentes foram caractersticas: de moradia, do chefe da famlia, da me da criana, do pr-natal, do padro alimentar da famlia, do nascimento da criana, dos cuidados maternos e demogrficos da criana. A prevalncia da desnutrio foi calculada conforme indicadores bsicos, subjacentes e imediatas, considerando-se a distncia entre as variveis que compem os indicadores e o desfecho. Anlise multinvel foi realizada por regresso logstica tendo em conta a hierarquia das relaes entre os indicadores e a desnutrio, considerando-se p<0,005. Resultados: A prevalncia de desnutrio atingiu 35,0 % das crianas estudadas, variando de 28,6% em Aveiro a 43,1% em Barcarena. As variveis que se associaram com desnutrio foram baixo peso ao nascer e maior idade da criana. A idade da criana foi o preditor da desnutrio: a chance de uma criana entre 12 e 17 meses de idade apresentar desnutrio foi 3,4 vezes maior do que a de uma criana com menos de seis meses, aumentando em cinco vezes para as crianas entre 18 e 23 meses. Concluso: Em populaes ribeirinhas, a desnutrio em menores de dois anos mostra-se ainda como um grave problema de sade pblica, possivelmente pelo maior tempo de exposio aos fatores de risco ambientais.

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Introduo: O cncer de colo uterino representa o terceiro cncer mais comum no mundo e o Papiloma Vrus Humano (HPV) est diretamente implicado, porm doenças auto-imunes, como o Lpus Eritematoso Sistmico (LES), podem comportar-se como fator facilitador para esta infeco e o desenvolvimento do cncer. Objetivo: Analisar a prevalncia da infeco pelo HPV e fatores de risco associados em pacientes lpicas atendidas em um centro de referncia em Belm-Par. Mtodo: Estudadas 70 mulheres lpicas que realizaram exame Preventivo do Cncer de Colo Uterino (PCCU) e foram divididas em dois grupos, mulheres infectadas pelo HPV (n= 16) e no infectadas pelo vrus (n= 54). A deteco e subtipagem viral foram realizadas por Reao em Cadeia de Polimerase (PCR). Aplicados os testes do Qui-quadrado, binominal, Fisher e t de Studentcomnvel alfa = 0,05 para rejeio da hiptese nula. Resultados: A prevalncia encontrada do HPV nessas pacientes foi de 22,8% e a faixa etria entre 18 a 25 anos foi relacionada com o aumento do risco para infeco pelo HPV (p < 0,001*). Alteraes no PCCU e sintomas msculo-esquelticos obtiveram, tambm, significncia estatstica para o aumento desse risco (p = 0,0360*, p = 0,0463* respectivamente). O uso de imunossupressores, no teve associao com a infeco pelo vrus. Os subtipos mais prevalentes nessa populao foram o HPV tipo 58 (37,5%) e o 31 (31,3%). Duas pacientes apresentaram infeco mltipla. Concluso: Nas pacientes lpicas estudadas o fator idade foi implicado em um maior risco de infeco, a maioria dessas pacientes apresentava de 1 a 5 anos de diagnstico e todas as pacientes com HPV positivo apresentavam alteraes no exame do PCCU.

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O Strongyloides stercoralis um nematdeo intestinal de seres humanos causador da estrongiloidase, doena com distribuio mundial especificamente comum em regies tropicais e subtropicais. Estudos epidemiolgicos tm demonstrado a existncia da associao desta parasitose com o Vrus Linfotrpico de Clulas T Humanas do tipo 1 (HTLV-1). Em regies onde ambos agentes so endmicos, a coinfeco pode resultar no desenvolvimento da estrongiloidase grave, pois o HTLV-1 provoca uma reduo na produo dos componentes imunolgicos participantes dos mecanismos de defesa contra S. stercoralis. Baseado nessa questo, esse estudo prentedeu contribuir para esclarecer o papel da imunossupresso induzida pelo HTLV-1 e HTLV-2 na persistncia e disseminao do Strongyloides stercoralis. Testes sorolgicos e moleculares foram utilizados para verificar a frequncia da infeco pelo HTLV-1 e HTLV-2 nos portadores de S. stercoralis atendidos no Hospital Universitrio Joo de Barros Barreto em Belm-Par, no perodo de Julho de 2009 a Junho de 2011. Nesse estudo observamos a frequncia (5,50%) de anticorpos anti-HTLV-1 e HTLV-2 em portadores de Strongyloides stercoralis. A prevalncia de HTLV-1 (3,67%) foi superior de HTLV-2 (0,92%). A anlise da amostra estudada mostrou que no houve diferenas estatsticas significativas na frequncia do HTLV-1 e HTLV-2 entre homens e mulheres. Quanto distribuio dos portadores de HTLV-1 e HTLV-2 por faixa etria, observou-se maior frequncia do vrus entre os pacientes com idade mais avanada. Baseados nos resultados deste estudo, conclumos que h necessidade de medidas profilticas que previnam a disseminao do HTLV-1 e HTLV-2 entre portadores de S. stercoralis e como consequncia evitar o desenvolvimento de complicaes resultantes da associao desses agentes.

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A infeco genital pelo Papilomavrus humano (HPV) considerada uma das doenças sexualmente transmissveis (DSTs) mais comum, representando um importante problema na Sade Pblica, alm de estar diretamente relacionado promoo do cncer de colo uterino. Este estudo teve o intuito de investigar os aspectos epidemiolgicos da infeco genital pelo HPV em dois grupos distintos: mulheres de populao geral e mulheres encarceradas. Para tanto foi conduzido um estudo transversal analtico com 423 mulheres a partir dos 18 anos que se submeteram ao exame preventivo do cncer do colo uterino, sendo 233 mulheres da populao geral oriundas de uma unidade bsica de sade da cidade de Belm do Par e 190 provenientes do Centro de Reeducao Feminino em Ananindeua no mesmo Estado, no perodo de janeiro de 2008 a maro de 2010. Amostras da crvice uterina foram coletadas para a realizao da colpocitologia convencional e para a deteco do DNA do HPV atravs da reao em cadeia da polimerase (PCR) mediada pelos oligonucleotdeos iniciadores universais MY9/11. Todas as mulheres responderam a um formulrio clnico e epidemiolgico. Entre as 423 mulheres analisadas, a prevalncia geral de infeco genital pelo HPV foi de 13,0% com variao entre 15,0% para a amostra geral e 10,5% para a carcerria. A faixa etria mais acometida foi a de 13 a 25 anos (19%) na amostra geral; e em mulheres com 45 anos ou mais (21,1%), nas carcerrias. Anormalidades Colpocitolgicas, situao conjugal, nmero de parceiros sexuais novos, o uso de anticoncepcionais orais, histria de DST e de sintomas genitais, alm de tabagismo atual, foram fatores que se mostraram associados infeco genital pelo HPV de maneira diferenciada entre amostras da populao geral e carcerria.

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Fatores de risco e formas de transmisso do Vrus da Imunodeficincia humana (HIV) e o Vrus da hepatite B (VHB) so freqentemente os mesmos, o qual explica a alta freqncia de co-infeco envolvendo esses dois agentes. O objetivo desta pesquisa foi estimar a prevalncia da infeco pelo VHB, analisar possveis fatores de risco bem como examinar a associao entre a contagem de linfcitos T CD4<sup>+</sup>, CD8<sup>+</sup> e carga viral plasmtica em 129 portadores do HIV. Cada participante foi submetido a um questionrio especfico e tinha uma amostra de sangue testada para os marcadores sorolgicos HBsAg, anti-HBc total, anti-HBs, contagem de linfcitos T CD4<sup>+</sup>, CD8<sup>+</sup> e carga viral plasmtica. A prevalncia total de marcadores para o VHB foi de 46,5%, com 3,1% de soropositividade para o HBsAg, 27,1% para o anti-HBc total e 36,4% para o anti-HBs. Aps ajuste por regresso logstica, os marcadores sorolgicos para hepatite B foram associados com as seguintes variveis: sexo, preferncia sexual e escolaridade. A freqncia de marcadores para hepatite B foi de 39,1% em homens e 16,6% em mulheres. A prevalncia de marcadores para hepatite B foi 14,4% em homo/bissexuais e 15,4% em heterossexuais. A menor freqncia de hepatite B (1%) foi encontrada em pessoas com nvel superior de escolaridade. No foram observadas diferenas estatisticamente significante entre contagem de linfcitos CD4<sup>+</sup>, CD8<sup>+</sup> e carga viral plasmtica em pacientes co-infectados com VHB comparados com aqueles pacientes infectados somente com HIV.

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No presente estudo a soroprevalncia da infeco pelo Vrus da hepatite C (VHC) foi investigada em indivduos portadores da infeco pelo Vrus da imunodeficincia humana 1 (HIV-1) da cidade de Macap, Estado do Amap, Brasil. Um total de 120 indivduos infectados pelo HIV-1 foi testado para a presena de anti-VHC usando um ensaio imunoabsorvente ligado a enzima. Todos os pacientes envolvidos no presente estudo foram testados para a carga viral plasmtica do HIV-1 e para os nveis de clulas T CD4<sup>+</sup> no momento do consentimento em fazer parte do estudo. Os pacientes responderam a um questionrio epidemiolgico no momento da coleta de sangue. Do total de 120 amostras testadas apenas sete (5,83%) foram soropositivas para anti-VHC. Quanto ao gnero, quatro (57,2%) e trs (42,8%) eram homens e mulheres, respectivamente. A idade dos indivduos soropositivos para anti-VHC variou de 21 a 40 anos entre os homens e de 21 a 60 entre as mulheres. Considerando o impacto da coinfeco nos valores de carga viral plasmtica do HIV-1 e na contgem de clulas T CD4<sup>+</sup> no foram observadas diferenas significativas (Odds Ratio=2,7368, p=0,3624; Odds Ratio=1,7803, p=0,7764). O uso de drogas injetveis e de piercing mostrou ser um importante fator de risco para a co-infeco (p<0,05). Os resultados do presente estudo representam os primeiros achados acerca da co-infeco HIV-1/VHC no Estado do Amap e demonstra a necessidade de um estudo continuado objetivando avaliar a soroprevalncia da infeco pelo VHC no Amap e detectar o real impacto clinico da co-infeco HIV-1/VHC no paciente.

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O estudo do perfil dos doadores de sangue com sorologia positiva para o HIV essencial para rever os mtodos que tm sido empregados na triagem clnica, para que o cumprimento rigoroso das normas estabelecidas para a excluso de candidatos doao seja possvel. A avaliao desse perfil foi realizada atravs de um estudo, no qual, doadores de sangue confirmadamente positivos para o HIV-1 (n=96) foram comparados com um grupo controle de doadores com resultados falso-positivos no teste de triagem para o HIV (n=224). Esta pesquisa, realizada com foco na segurana transfusional e na reduo do risco residual de transmisso do virus por transfuso, foi feita no perodo de 01 de janeiro de 2006 a 31 de maro de 2008. Os dados demogrficos e os potenciais fatores de risco para a infeco pelo HIV foram avaliados em entrevistas ps-doao. A omisso de fatores de risco na triagem clnica - que deveriam ter gerado recusa dos doadores - foi relatada em 74,69% dos entrevistados. Na anlise multivariada os fatores de risco para a infeco pelo HIV foram: doadores homens que mantiveram relao sexual com outros homens, doadores que tiveram quatro ou mais parceiros sexuais nos ltimos 12 meses, doadores usurios de drogas ilcitas, doadores que fizeram uso inconsistente de preservativo nas relaes sexuais, todos com significncia estatstica (p<0,0001) e chance de risco maior que 1,0 (OR>1,0). Conclui-se que estes fatores elencados acima so importantes na transmisso de HIV por transfuso de sangue e que os HSH continuam sendo os maiores preditores da infeco pelo HIV na populao estudada.

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Segundo a Organizao Mundial de Sade (OMS), existem no mundo, aproximadamente, 350 milhes de pessoas infectadas cronicamente pelo VHB e outras 170 milhes com infeco crnica pelo VHC. Assim, o presente trabalho teve como objetivo verificar a incidncia da infeco pelos VHB e VHC e analisar possveis fatores de risco entre 365 mulheres profissionais do sexo no Estado do Par, sendo 32 participantes em Augusto Corra, 99 em Barcarena, 175 em Belm e 59 em Bragana. Destas participantes foram colhidas amostras de sangue , sendo os plasmas analisados por meio de um ensaio imunoenzimtico e caractersticas epidemiolgicas foram coletadas por meio de um questionrio epidemiolgico. Os resultados revelaram uma prevalncia da infeco pelo VHB de 63,6%, sendo que para o HBsAg foi de 1,1% e para o anti-HBc de 61,9%. A soroprevalncia do anti-VHC foi de 7,7% e, no que se refere sororreatividade ao VHB e VHC simultaneamente foi de 4,4%. Entre as participantes, a imunizao ao VHB foi observada em apenas 4,7% e 29,0% demonstraram suscetibilidade infeco pelo VHB e VHC. Houve uma correlao significativa entre a soropositividade para os marcadores virais do VHB com a baixa renda familiar, o desconhecimento de doena heptica sob forma de hepatite e o uso ocasional do preservativo nas relaes sexuais. Entretanto, no houve essa correlao entre as variveis epidemiolgicas com a sororreatividade para o marcador do VHC. Assim, as prevalncias de infeco pelo VHB e o VHC na populao de mulheres profissionais do sexo do Estado do Par revelam padro de intensa circulao desses vrus nessa populao.

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As hepatites virais representam um importante problema de sade pblica no Brasil e no mundo. A hepatite B e a hepatite C so as de principal interesse para os profissionais da rea de sade em funo do modo de transmisso e da possibilidade de aquisio ocupacional. O presente trabalho teve por principal objetivo verificar a soroprevalncia da infeco pelo Vrus da Hepatite B (VHB) e pelo Vrus da Hepatite C (VHC) em cirurgies-dentistas e relacion-la com os fatores de risco. Participaram do estudo 97 cirurgies-dentistas, sendo 39 do gnero masculino e 58 do gnero feminino, no perodo de junho a dezembro de 2005, que atuam no municpio de Belm, Par, Brasil. Os dados epidemiolgicos foram obtidos por meio de inquritos e os sorolgicos por um ensaio imunoenzimtico para a pesquisa de antgeno e anticorpo tanto para o VHB quanto para o VHC. O teste de Tendncia foi utilizado para a anlise estatstica dos resultados. A prevalncia do VHB foi de 6,2%, enquanto do VHC foi de 3,1% entre a populao estudada. Das amostras sororreativas para os marcadores da hepatite B, a prevalncia foi de 1,03% (1/97) para o anti-HBc total, 5,16% (5/97) para a presena simultnea do anti-HBc total e anti-HBs e 54,61% (53/97) para o anti-HBs. Quando comparado ao encontrado na populao de doadores de sangue no Estado do Par a prevalncia do VHC na populao estudada foi significativamente maior, enquanto a do VHB foi semelhante. Alm disso, 37,7% (36/97) relataram terem tido algum tipo de exposio ocupacional, estando o acidente com objetos prfuro-cortante como o mais relatado (86,1%). A medida adotada aps a exposio foi sempre a lavagem com gua e sabo e apenas 2,8% (1/36) dos acidentados relataram realizao de testes sorolgicos. O conhecimento das normas de biossegurana e a utilizao de pelo menos uma barreira de proteo individual foram relatados por todos, sendo o uso de luvas e mscara a resposta mais mencionada (96,9%). Encontravam-se imunizados contra o VHB por meio de vacina 54,61% (53/97) dos cirurgies-dentistas, enquanto que imunes por infeco natural 5,16% (5/97). O elevado percentual de ocorrncia de acidentes ocupacionais, aliado a baixa soroconverso ps-exposio dentre os cirurgies-dentistas participantes demonstra a necessidade de se conhecer a prevalncia de infeces de risco ocupacional em profissionais da rea de sade para que se adotem medidas de preveno e controle mais eficazes contra os agentes causadores.

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Esta investigao objetivou estudar a prevalncia de marcadores sorolgicos de infeco pelo vrus da hepatite B e analisar possveis fatores de risco em 404 usurios submetidos sorologia anti-HIV no Centro de Testagem e Aconselhamento de Ribeiro Preto, SP, Brasil. A prevalncia global dos marcadores para o vrus da hepatite B foi de 14,6%, idntica encontrada para o anti-HBc, com valores de 1% para o HBsAg e anti-HBc IgM. Aps ajuste por regresso logstica, os marcadores de infeco do vrus B mostraram associao com as variveis: idade, local de residncia, uso de drogas endovenosas e positividade para o HIV. A prevalncia de infeco pelo vrus da imunodeficincia humana foi de 6,9%. Marcadores do vrus B foram detectados em 55,6% dos usurios de drogas endovenosas e em 42,9% dos positivos ao vrus da imunodeficincia humana, confirmando altos ndices de infeco nestes grupos especficos.

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A casa prpria representa a segurana familiar para muitos brasileiros. um bem durvel e transfervel, por isso necessrio maximizar a segurana para a preveno de acidentes que envolvem pessoas ou a estrutura. Diminuir o dficit habitacional parte da misso dos programas habitacionais do Brasil. Como estes so financiados com dinheiro pblico, tambm est definida segurana eltrica do imvel. As estatsticas nacionais indicam que os acidentes eltricos podem culminar em situaes graves e irreversveis. Diante do contexto, o planejamento para minimizao de fatores de riscos relacionados as descargas eltricas nas unidades residenciais dos programas de habitao e urbanizao no Estado do Par se justifica. Neste trabalho, so discutidas as circunstncias dos acidentes eltricos no Estado do Par, com o objetivo de direcionar as medidas de preveno e recomendaes tcnicas de segurana eltrica para as habitaes populares. Uma amostra foi propositalmente escolhida, entre os empreendimentos da proviso habitacional do PAC Fase 1 e do PMCMV Faixa 1 localizados nos municpios de Belm e Santa Isabel do Par, para ser o objeto de estudo, por representar as necessidades eltricas de uma grande metrpole e de um municpio com menos de setenta mil habitantes. A instrumentao do questionrio sobre Fatores de Riscos Eltricos aos beneficirios de moradias populares, no mnimo, com um ano de residncia, entre os meses de outubro e dezembro de 2013, permitiu a discusso dos resultados relacionados verificao dos projetos eltricos residenciais e a anlise das circunstncias de ocorrncia de acidentes eltricos no Par (perodo retroativo de dez anos). Resultando em recomendaes tcnicas sobre segurana eltrica residencial, para a qual se considerou a reviso da literatura e as caractersticas econmicas e socioambientais da Regio Amaznica. Durante a anlise tcnica no foram encontradas no conformidades graves com as NBR 5410:2004 e NBR 5419:2005, mas ficou evidente a necessidade pensar em modelos habitacionais personalizados, principalmente, os projetos de segurana eltrica que consideram as necessidades e caractersticas socioambientais da Regio Amaznica.

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FUNDAMENTO: Atualmente, a dislipidemia infanto-juvenil associada a outros agravos no transmissveis como diabete, hipertenso e obesidade representam um grave problema de sade pblica no Brasil. OBJETIVO: Investigar a prevalncia de dislipidemia em crianas e adolescentes da rede particular de ensino na cidade de Belm. MTODOS: Estudo transversal e prospectivo, no qual foram avaliados 437 escolares pareados por sexo. A faixa etria foi delimitada entre 6 a 19 anos, estratificada em quatro subgrupos (6 a 9 anos; 10 a 12 anos; 13 a 15 anos e 16 a 19 anos). Para obteno das variveis antropomtricas foram mensurados peso e estatura, para o clculo do ndice de massa corporal; e pregas cutneas para o clculo do percentual de gordura. O perfil lipoprotico srico foi obtido atravs da dosagem do colesterol total, triglicerdeo, LDL-colesterol e o HDL-colesterol aps 12 horas de jejum, determinado por mtodos enzimticos. RESULTADOS: Do total de escolares analisados 126 (28,8%) apresentaram excesso de peso e 158 (36,2%) ndice de adiposidade elevado. As crianas (33,6%) apresentaram maior prevalncia de obesidade quando comparadas com os adolescentes (10,1%) (p<0,001). Em relao s caractersticas bioqumicas constatou-se que 214 (49%) apresentaram alguma alterao no perfil lipdico e que as crianas e os adolescentes da faixa de 10 a 15 anos foram os grupos etrios que apresentaram maiores taxas de dislipidemia (34,6 e 25,5 %), respectivamente. CONCLUSO: Esses achados demonstram a importncia de se diagnosticar precocemente o possvel perfil lipdico, principalmente se este j apresentar associao com outro fator de risco como a obesidade.

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A adolescncia um perodo de vida da mulher marcado por transformaes biolgicas e psicolgicas que influenciam intensamente sua sade futura. Essas mulheres so mais suscetveis s DST. A infeco pelo HPV uma das DST mais frequentes, sendo importante avaliar a sua prevalncia, devido sua ligao com o cncer uterino. Este estudo avaliou a prevalncia da infeco genital por HPV na populao adolescente do sexo feminino em Belm. Estes dados foram correlacionados com fatores scio demogrficos, comportamentais e reprodutivos. Foi realizado um estudo transversal entre agosto de 2009 e agosto de 2011, com 134 mulheres entre 13 e 19 anos que procuraram a Unidade Materno-Infantil e Adolescente de Belm para exame de rastreamento do cncer do colo do tero. As pacientes selecionadas responderam a um questionrio sobre os dados scio demogrficos, comportamentais e reprodutivos. Foi realizada coleta de material cervicovaginal para citologia convencional e escovado cervical para deteco de DNA-HPV por tcnica da reao em cadeia de polimerase (PCR). A associao da infeco por HPV e fatores de risco selecionados foi avaliada por meio do teste do Qui-quadrado (<sup>2</sup>) e/ou exato de Fisher, todos com um nvel alfa de significncia de 0,05. A infeco genital pelo Papillomavirus humano apresentou a prevalncia de 22%, sendo o HPV 58 o mais prevalente com 31% e o HPV 11 o menos comum com 3,4%. Entre as adolescentes 51,7% apresentaram infeco por outros tipos de HPV no includos na vacina quadrivalente (6, 11, 16 e 18), e 76,2% apresentavam infeco por pelo menos um tipo de HPV do grupo de alto risco. Foram encontradas alteraes citolgicas em 6,2% dos esfregaos cervicais. Os fatores de risco associados infeco genital por HPV encontrados neste estudo foram escolaridade superior a oito anos, coitarca com idade maior que 14 anos, uso de anticoncepcional oral por mais de um ano, uso atual de anticoncepcional oral, gravidez com 14 anos ou menos e achado citolgico anormal. Este estudo evidenciou o predomnio de HPV de alto risco no imunoprevenvel nas amostras cervicais, demonstrando a necessidade de novas polticas de preveno primria e secundria, que envolvam as adolescentes atravs de discusso e orientao motivando-as a participar ativamente na promoo da prpria sade.

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A coinfeco do vrus da hepatite C (HCV) em pessoas portadoras do vrus da imunodeficincia humana (HIV) freqentemente observada em virtude destes vrus apresentarem similaridade em suas rotas de transmisso, principalmente no que se refere via parenteral. No Brasil, a prevalncia depende da rea geogrfica considerada, variando de 8,9% a 54%. Nos coinfectados, a progresso da doena pelo HCV usualmente mais agressiva e apresenta alto nvel de viremia, como tambm, h um risco maior de associao do HCV com a cirrose heptica e/ou hepatocarcinoma. O objetivo do presente estudo foi estimar a prevalncia de HCV e fatores de risco associados coinfeco em pessoas soropositivas para HIV na cidade de Imperatriz Maranho. Participaram 249 pacientes soropositivos para HIV atendidos no SAE do Programa Municipal de DST/AIDS de Imperatriz do Maranho. Foi coletado de cada voluntrio 10 mL de sangue perifrico para realizao do teste sorolgico, onde foi realizada pesquisa de anticorpos IgG HCV especficos e testes de Biologia Molecular (RT-PCR) para pesquisa do RNA viral e genotipagem. Entre os pacientes observou-se similaridade entre a frequncia dos gneros, 49% masculino e 51% feminino, com mdia de idade de 40 anos. Foi observado que 98% possuem baixo nvel de instruo e 63% possuem renda mensal de at um salrio mnimo. A soroprevalncia do anti-HCV foi de 2.4% (6/249). Na comparao dos fatores de risco pesquisados entre os pacientes reagentes e no reagentes na pesquisa sorolgica de anticorpos HCV especficas demonstraram que a presena de tatuagens e piercing foi o nico fator que se mostrou significantes, sendo mais frequente nos reagentes. Esse foi o primeiro estudo que investiga a coinfeco HIV e HCV na cidade de Imperatriz, Maranho e a identificao de pacientes coinfectados foi de fundamental importncia para o servio que a partir de ento ir realizar o acompanhamento destes pacientes.