47 resultados para . Espaço de estadosfinito


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O presente trabalho analisa no contexto da regionalizao e gesto no espao turstico, dois processos inerentes ao Programa de Regionalizao do Turismo (PRT), a roteirizao e a gesto participativa, tendo como lcus de pesquisa o plo Maraj. O texto procura evidenciar os fundamentos tericos do espao turstico, a partir do pensamento de BOULLN (1985), associando esta abordagem com as formulaes contidas na teoria dos plos de crescimento (PERROUX, 1967), no amnagement du territoire (ANDRADE, 1971, 1987), na teoria da inovao (PORTER, 1998) e na desenvolvimento local (Almeida, 2002, Barqueiro, 2001, Buarque, 2002, Rodrigues, 1977). Analisa-se as polticas pblicas nacionais recentes, o Programa Nacional de Municipalizao do Turismo (PNMT), o PRT, alm do Plano de Desenvolvimento Turstico do Estado do Par, identificando a orientao desses documentos tcnicos quanto ao processo de desenvolvimento do turismo. Para que fossem alcanados os objetivos propostos foram formuladas questes orientadoras da anlise do objeto de estudo, quanto a Roteirizao e Gesto Participativa. Na seqncia, cumpriu-se uma etapa de pesquisa, de carter bibliogrfico e documental, que permitiu a construo do referencial terico. Complementarmente, realizou-se o trabalho de campo com entrevistas, observaes, levantamentos de informaes na rea em estudo. O resultado desse processo foi sistematizado, a partir da interpretao das informaes obtidas no trabalho de gabinete e de campo. Consolidadas estas informaes, as mesmas foram organizadas em forma de texto analtico, com o suporte de mapas, fotos, quadro e tabelas. Considerando os dois principais objetivos propostos (anlise da roteirizao e da gesto participativa no plo Maraj), observou-se que o trabalho de roteirizao na vila do Pesqueiro concentrou-se, basicamente, em dois dos quatro componentes do espao turstico: a matria prima e a superestrutura. Os demais componentes (planta turstica e infra-estrutura) no receberam ateno adequada. Tais fatos, conjugados a fatores externos ao universo composto pela comunidade local, como a questo do transporte para o Maraj, e a atuao dos agentes de receptivo de Belm - que tm grande influncia na comercializao dos roteiros - dificultaram o processo de venda do produto. Quanto a Gesto Participativa , observou-se que foram institudos dois comits gestores, um em Soure e outro em Salvaterra, dissociados do processo de constituio do Frum Regional de Turismo do Plo Maraj. Alm disso, a estrutura do Frum no obedeceu ao princpio da equidade, em termos de representao dos atores, e a concepo da governana regional do turismo ocorreu aps o processo de roteirizao do Amaznia do Maraj. Esses elementos indicam que ainda no se pratica, concretamente, uma gesto participativa no plo Maraj.

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No presente trabalho, ns investigamos a densidade de energia e a fora de reao a radiao quntica sobre uma fronteira em movimento que impem ao campo escalar, sem massa, condies de contorno de Dirichlet ou Neumann. Apesar de assumirmos um particular movimento para fronteira, introduzido por Walker e Davies muitos anos atrs (J. Phys. A, 15 L477, 1982), consideramos novas possibilidades para o estado inicial do campo, entre as quais, estados trmicos e coerentes. Ns investigamos, tambm, o problema de uma cavidade com uma das fronteiras no particular movimento proposto por Walker e Davies, levando em conta o estado de vcuo, trmico e coerente como estados iniciais do campo. Finalmente, investigamos o caso de uma fronteira no esttica que impem condies de contorno de Robin ao campo.

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Fazemos a quantizao cannica do campo vetorial massivo, primeiro com relao a observadores inerciais e depois com relao a observadores acelerados. Investigamos como uma fonte uniformemente acelerada em Minkowski interage com o campo vetorial massivo no vcuo inercial, atravs do clculo da taxa de resposta total. Esta taxa de resposta calculada em dois referenciais diferentes, um inercial e outro co-acelerado com a fonte. De acordo com o efeito Unruh, no referencial acelerado, o vcuo inercial corresponde a um banho trmico de partculas. Levando em conta este efeito, mostramos, explicitamente, que estas taxas de resposta so idnticas. Este resultado pode ser usado para descrever a interao de eltrons estticos com partculas Z<sup>0</sup> presentes na radiao Hawking, desde que os eltrons estejam muito prximos do horizonte de eventos de um buraco negro.

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Localizar em subsuperfcie a regio que mais influencia nas medidas obtidas na superfcie da Terra um problema de grande relevncia em qualquer rea da Geofsica. Neste trabalho, feito um estudo sobre a localizao dessa regio, denominada aqui zona principal, para mtodos eletromagnticos no domnio da freqncia, utilizando-se como fonte uma linha de corrente na superfcie de um semi-espao condutor. No modelo estudado, tem-se, no interior desse semi-espao, uma heterogeneidade na forma de camada infinita, ou de prisma com seo reta quadrada e comprimento infinito, na direo da linha de corrente. A diferena entre a medida obtida sobre o semi-espao contendo a heterogeneidade e aquela obtida sobre o semi-espao homogneo, depende, entre outros parmetros, da localizao da heterogeneidade em relao ao sistema transmissor-receptor. Portanto, mantidos constantes os demais parmetros, existir uma posio da heterogeneidade em que sua influncia mxima nas medidas obtidas. Como esta posio dependente do contraste de condutividade, das dimenses da heterogeneidade e da freqncia da corrente no transmissor, fica caracterizada uma regio e no apenas uma nica posio em que a heterogeneidade produzir a mxima influncia nas medidas. Esta regio foi denominada zona principal. Identificada a zona principal, torna-se possvel localizar com preciso os corpos que, em subsuperfcie, provocam as anomalias observadas. Trata-se geralmente de corpos condutores de interesse para algum fim determinado. A localizao desses corpos na prospeco, alm de facilitar a explorao, reduz os custos de produo. Para localizar a zona principal, foi definida uma funo Detetabilidade (), capaz de medir a influncia da heterogeneidade nas medidas. A funo foi calculada para amplitude e fase das componentes tangencial (H<sub>x</sub>) e normal (H<sub>z</sub>) superfcie terrestre do campo magntico medido no receptor. Estudando os extremos da funo sob variaes de condutividade, tamanho e profundidade da heterogeneidade, em modelos unidimensionais e bidimensionais, foram obtidas as dimenses da zona principal, tanto lateralmente como em profundidade. Os campos eletromagnticos em modelos unidimensionais foram obtidos de uma forma hbrida, resolvendo numericamente as integrais obtidas da formulao analtica. Para modelos bidimensionais, a soluo foi obtida atravs da tcnica de elementos finitos. Os valores mximos da funo , calculada para amplitude de H<sub>x</sub>, mostraram-se os mais indicados para localizar a zona principal. A localizao feita atravs desta grandeza apresentou-se mais estvel do que atravs das demais, sob variao das propriedades fsicas e dimenses geomtricas, tanto dos modelos unidimensionais como dos bidimensionais. No caso da heterogeneidade condutora ser uma camada horizontal infinita (caso 1D), a profundidade do plano central dessa camada vem dada pela relao p<sub>o</sub> = 0,17 <sub>o</sub>, onde p<sub>o</sub> essa profundidade e <sub>o</sub> o "skin depth" da onda plana (em um meio homogneo de condutividade igual do meio encaixante (<sub>1</sub>) e a freqncia dada pelo valor de w em que ocorre o mximo de calculada para a amplitude de H<sub>x</sub>). No caso de uma heterogeneidade bidimensional (caso 2D), as coordenadas do eixo central da zona principal vem dadas por d<sub>o</sub> = 0,77 r<sub>0</sub> (sendo d<sub>o</sub> a distncia horizontal do eixo fonte transmissora) e p<sub>o</sub> = 0,36 <sub>o</sub> (sendo p<sub>o</sub> a profundidade do eixo central da zona principal), onde r<sub>0</sub> a distncia transmissor-receptor e <sub>o</sub> o "skin depth" da onda plana, nas mesmas condies j estipuladas no caso 1D. Conhecendo-se os valores de r<sub>0</sub> e <sub>o</sub> para os quais ocorre o mximo de , calculado para a amplitude de H<sub>x</sub>, pode-se determinar (d<sub>o</sub>, p<sub>o</sub>). Para localizar a zona principal (ou, equivalentemente, uma zona condutora anmala em subsuperfcie), sugere-se um mtodo que consiste em associar cada valor da funo da amplitude de H<sub>x</sub> a um ponto (d, p), gerado atravs das relaes d = 0,77 r e p = 0,36 , para cada w, em todo o espectro de freqncias das medidas, em um dado conjunto de configuraes transmissor-receptor. So, ento, traadas curvas de contorno com os isovalores de que vo convergir, na medida em que o valor de se aproxima do mximo, sobre a localizao e as dimenses geomtricas aproximadas da heterogeneidade (zona principal).

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O artigo apresenta definies para os termos espao de cores e sistemas de cores; classifica, de acordo com David Brainard (2003), os sistemas de cores em dois grupos: aparncia de cores e diferenas de cores. Dentre os diversos sistemas de cores existentes, o artigo descreve dois deles: o sistema de cores Munsell & um dos mais utilizados entre os sistemas de aparncia de cores & e a descrio do sistema de cores CIE 1931 & um dos mais utilizados dentre os sistemas de diferena de cores. Faz-se uma retrospectiva histrica da busca por espaos de cores que representem a percepo de cores humana assim como as diversas reconstrues de espaos de cores por mtodos eletrofisiolgicos ou psicofsicos. Muitas dessas reconstrues utilizam a escala multidimensional (mds). O artigo tambm introduz a possibilidade da reconstruo dos espaos de cores de pacientes com discromatopsia adquirida como uma distoro do espao de indivduos tricromatas normais.

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O presente estudo objetivou avaliar a estrutura da assemblia de macroinvertebrados bentnicos no mdio rio Xingu, estimando a produo secundria anual. Dois ambientes no setor do mdio rio Xingu foram estudados, um lntico (lago da Ilha Grande) e o canal principal. No lago foram realizadas coletas nos habitats marginal e profundo, utilizando amostrador tipo core e uma draga Ekiman-Birge; j nos habitats de corredeira e remanso no canal principal, os organismos foram coletados com uma rede tipo surber e core. As coletas ocorerram durante 12 meses abrangendo o perodo de cheia (janeiro a maio) e da seca (junho a dezembro) local. Foram coletados um total de 23.432 indivduos da macrofauna bentnica, referentes a 43 txons, 8 classes e 4 filos. Os insetos e gastrpodes corresponderam, respectivamente, a 47% e 36% do total de exemplares capturados. A maior diversidade de txons foi registrada para os ambientes de corredeiras. O ambiente de remanso do rio por sua vez foi muito similar em riqueza de espcies, ao ambiente marginal do lago. A densidade mdia no perodo de seca foi de 1.605,75 ind.m<sup>-2</sup>, e no perodo da cheia de 894,43 ind.m<sup>-2</sup>. Leptophlebiidae, Hydropsychidae e Chironomidae, com 29,0%, 21,4% e 13,1%, respectivamente contriburam com a maior abundncia no ambiente de rio. J para o lago, os Chironomidae (34,6%) Oligochaeta (23,2%), Chaoboridade (14,7%) e Nematoda (14,5%) contriburam com a maior proporo da densidade. As diferenas encontradas nas assemblias de macroinvertebrados entre habitats foram relacionadas a diferenas de oxignio dissolvido e nutrientes. Os ambientes de corredeira foram os mais diferenciados de todos os habitats estudados.

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Este estudo visa apresentar uma anlise atmosfrica da variabilidade espacial e temporal da Zona de Convergncia Intertropical (ZCIT) nas cidades de Belm, Jakarta e Nairbi, que esto localizadas sobre os continentes da Amrica do Sul, sia e frica, respectivamente. Para isso, foram utilizados dados dirios de precipitao observada e radiao de onda longa para o perodo de 1999 a 2008, e aplicadas as tcnicas matemticas e estatsticas, como a mdia aritmtica e a transformada em ondeletas Morlet. Em geral, os resultados indicam que do ponto de vista espacial, a precipitao mensal varia consideravelmente, pois as trs cidades estudadas localizam-se em diferentes continentes da faixa tropical. Isto ocorre principalmente, durante os meses de Janeiro a Maio, perodo de maior atuao da ZCIT no hemisfrio sul. As variaes atmosfricas observadas, a partir dos escalogramas de fase, - de ondeleta indicam que as escalas interdecadal, anual, interanual e intrassazonal so moduladoras da precipitao. Tais escalas podem ser representadas pelos mecanismos oceano-atmosfera dos fenmenos El Nio Oscilao Sul e da oscilao intrassazonal de Madden e Julian. A contribuio destes fenmenos na distribuio da chuva nessas regies evidente durante o perodo estudado, sendo que Nairbi, apesar de estar localizada em latitude semelhante de Belm, apresenta pouca evidncia do ciclo anual e forte na escala interdecadal. No caso de Belm e de Jakarta as oscilaes de mltiescala de precipitao concentram-se nas escalas dos mecanismos moduladores da chuva associados com o ciclo anual e intrassazonal, durante todo o perodo.

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Ao longo das ltimas dcadas, a carcinicultura vem apresentando um grande crescimento em diversas partes do mundo, com o Brasil seguindo esta tendncia mundial (FAO, 2004). Nesta atividade trs espcies de camaro tm se destacado como as mais cultivadas, sendo elas Penaeus monodon (Fabricius, 1798), Fenneropenaeus chinensis (Osbeck, 1765) e Litopenaeus vannamei (Boone, 1931), responsveis por cerca de 80% da produo mundial (FAO, 2004). No Brasil L. vannamei a espcie mais cultivada, com a produo brasileira correspondendo a 5% da produo mundial (FAO, 2004). L. vannamei uma espcie marinha originria do Oceano Pacfico, distribuda do Mxico ao Peru. Por ser eurihalino, este camaro pode se adaptar s mais diversas condies de cultivo, desde guas salgadas at de menores salinidades (BRAY et al., 1993; PONCE-PALAFOX et al., 1997), caracterstica que tem aumentado o interesse dos produtores. Embora seja extica no Brasil, L. vannamei, mostra maior resistncia variao de temperatura e salinidade do que outros camares penedeos nativos (BRITO et al., 2000). O alimento do camaro e as estratgias de seu fornecimento tm merecido uma ateno especial do setor, gerando novas tcnicas ou seu aperfeioamento. A rao nos sistemas de cultivo intensivo e semi-intensivo, por exemplo, responsvel por 50-60% dos custos totais de produo, demonstrando a importncia de novas estratgias para minimizar sue uso. O aumento da biomassa do plncton (alimento natural), e conseqentemente, da cadeia alimentar, reduz os custos com a alimentao suplementar, influenciando diretamente os custos finais de produo (AVAULT, 2003). Segundo Nunes (1995), o incremento da produtividade natural to importante quanto o uso de uma rao nutricionalmente completa e bem balanceada. Logo aps a introduo nos viveiros de cultivo, a base da alimentao de L. vannamei composta, em parte, pelo alimento natural disponvel (NUNES et al. 1997; MARTINEZ-CORDOVA et al. 1997; ROTHLISBERG, 1998) complementada com rao comercial. Martinez-Cordova et al. (2002) mostraram que as concentraes de clorofila a diminuem cerca de 50% do incio ao fim do cultivo, provavelmente devido a pastagem pelo zooplncton e por alguns invertebrados bentnicos. Alm da importncia do zooplncton como alimento para as ps-larvas de camaro nos viveiros de engorda, o uso destes organismos (principalmente coppodes) como alimento vivo na aqicultura marinha vem recebendo grande ateno nos ltimos anos (DELBARE et al. 1996). Tal fato ocorre por serem ricos em fosfolipdios, cidos graxos essenciais altamente insaturados e antioxidantes naturais, sendo nutricionalmente superiores aos rotferos e aos nuplios de artemia, comumente usados na larvicultura marinha (SARGENT et al. 1997, STOTTRUP e NOSKER, 1997) promovendo o sucesso as larviculturas de camaro (PAYNE et al. 1998; SCHIPP et al. 1999; PAYNE e RIPPINGALE, 2000). Desta forma, estudos sobre o cultivo intensivo de camares marinhos que enfoquem a composio da comunidade planctnica, as variveis biticas e abiticas no sistema, e a caracterstica dos efluentes gerados, so de grande importncia. Assim, os resultados obtidos podem incrementar a produtividade aqutica no cultivo, alem de fornecer subsdios para pesquisas posteriores de avaliao e mitigao dos impactos ambientais causados por esta atividade.

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A ictiofauna de poas de mar tem sido bem estudada em regies temperadas e tropicais do Pacifico. No Brasil, ainda incipiente o conhecimento ecolgico das poas de mar e das assemblias de peixes que as habitam. O presente estudo pretendeu investigar a composio e distribuio espao-temporal das assemblias de peixes associadas s poas de mar em habitats de afloramento rochoso, floresta de mangue e marismas da Ilha do Areu, esturio inferior do rio Curu, Norte do Brasil. Amostragens trimestrais foram realizadas entre fevereiro e novembro de 2009, durante a mar baixa de sizgia (lua nova), utilizando metodologia padronizada. As variveis ambientais sofreram modificaes ao longo do gradiente vertical e foram responsveis pela distribuio espacial e temporal da ictiofauna no afloramento rochoso. A salinidade, profundidade mdia e heterogeneidade do substrato foram as variveis que mais explicaram as variaes na distribuio da ictiofauna. A comparao entre os habitats de afloramento rochoso, floresta de mangue e marismas evidenciou que as assemblias de peixes do afloramento rochoso so claramente distintas daquela presente nos habitats vegetados (floresta de mangue e marismas). Os resultados deste estudo sugerem que h preferncias pela ictiofauna por determinados habitats em funo das variveis ambientais e heterogeneidade do substrato, porm mais estudos devem ser realizados levando em considerao relaes inter e intra-especificas.

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Os diversos ambientes estuarinos esto hidrologicamente e ecologicamente conectados e fornecem funes vitais para muitos organismos aquticos. Segregaes espaciais e temporais foram observadas na estrutura das assemblias de peixes (biomassa mdia) nos ambientes de canal subtidal e de entremar no vegetado do esturio do rio Marapanim, Norte do Brasil. Amostragens mensais de peixes foram conduzidas de agosto de 2006 a julho de 2007 nos ambientes de canal subtidal e de entremar no vegetado usando arrasto de fundo e pu de arrasto, respectivamente. Um total de 41.496 indivduos pertencentes a 29 famlias e 76 espcies foi coletado. A riqueza das espcies apresentada no ambiente subtidal (71 espcies) foi superior ao observado de entremar no vegetado (51 espcies). Diferentes associaes na composio das espcies e guildas funcionais foram observadas entre os ambientes de canal subtidal e de entremar no vegetado, atravs da Anlise de Correspondncia Destendenciada. Diferenas significativas na composio das assemblias de peixes foram encontradas entre os ambientes, perodos e zonas atravs da anlise de similaridade (ANOSIM). Foi verificado que os sedimentos finos (silte-argila), areia e salinidade foram os fatores mais importantes estruturando as assemblias de peixes. Em sntese, esses resultados podem estar associados tolerncia a fatores ambientais e aos diferentes tipos de alimentao.

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Este estudo investigou a biodiversidade e a distribuio espao-temporal da abundncia das populaes de camares e descreveu a estrutura populacional de Farfantepenaeus subtilis em um esturio amaznico. Os camares foram coletados mensalmente de agosto de 2006 a julho de 2007 nos perodos chuvoso (janeiro a junho) e seco (julho a dezembro) com arrasto-de-fundo e arrasto-de-praia nos setores Mdio-Superior (MS), Mdio (M) e Inferior (I). Em cada setor dois locais foram amostrados, nos quais dois arrastos de fundo de cinco minutos cada e, trs arrastos praiais de 150 m<sup>2</sup> cada um foram realizados. As variveis: temperatura, pH e salinidade da gua e granulometria e matria orgnica do sedimento foram analisadas. Para cada camaro foram anotados os Comprimentos Total (CT) e do Cefalotrax (CC), peso total, sexo e estdio de maturao gonadal. A salinidade diferiu significativamente entre os setores I e MS (p<0,05) e o M apresentou baixo teor de matria orgnica. Em todos os setores os gros arenosos foram predominantes no substrato, destacando-se a areia fina no setor M. Foram coletados 11.939 camares, distribudos em doze espcies e seis famlias. Palaemonidae e Penaeidae tiveram maior riqueza com cinco e trs espcies, respectivamente. Penaeidae, Sergestidae e Palaemonidae apresentaram maior abundncia, com Xiphopenaeus kroyeri, F. subtilis, Acetes marinus e Nematopalaemon schmitti, contribuindo com 43, 31, 21 e 1,3% do total capturado, respectivamente. As espcies F. subtilis, X. kroyeri e Litopenaeus schmitti contriburam com 97% da biomassa total. A densidade e a biomassa de F. subtilis diferiram entre o chuvoso e seco (p<0,05), sendo maior no chuvoso. No chuvoso, a densidade de X. kroyeri foi mais elevada nos setores M e I e no seco nos setores MS e M, com maior biomassa no I em ambos perodos sazonais. A densidade e a biomassa de A. marinus foi elevada no setor I (p<0,05). A salinidade, areia, silte e argila influenciaram significativamente a distribuio espao-temporal da abundncia dos camares (p<0,05). O CC das fmeas de F. subtilis foi superior aos machos com 13,7 mm e 12,8 mm, respectivamente, e diferiu em maro (p<0,05). As fmeas foram mais abundantes e a razo sexual foi de 0,8:1 com destaque para janeiro, fevereiro, maio e o total analisado (p<0,05). Camares desenvolvidos ocorreram no chuvoso e a abundncia de juvenis foi maior de janeiro a junho quando ocorre o pico mais intenso de desova em mar aberto.

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A Amaznia, ao longo de sua histria, passou por um intenso processo de transformao na sua forma e no seu contedo, fazendo com que diferentes elementos sociais, polticos e econmicos atuassem na transformao do seu espao. Sendo assim, atravs da interpretao do atual uso e cobertura da terra, possvel verificar como os diferentes atores e polticas envolvidas se associaram em cada momento especfico na histria e atualmente refletem no espao. Fazendo uso desta interpretao pretende-se abordar esses elementos e sua correspondente natureza transformada para buscar estabelecer os pontos de apoio nesta leitura para o processo de desflorestamento que a Amaznia sofreu nos ltimos quarenta anos e no que estas reas se transformaram.

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A anlise do comportamento da precipitao em uma bacia hidrogrfica fundamental para a engenharia e gerenciamento dos recursos hdricos. A Regio Hidrogrfica Tocantins-Araguaia (RHTA) pela sua ocupao recente e potencialidades econmicas, ganha destaque no cenrio nacional. Este trabalho avalia quantitativamente a dinmica espao-temporal da precipitao anual nesta regio durante um perodo de 30 anos de dados. A dinmica da precipitao pode ser analisada pelo clculo da precipitao mdia em uma dada rea, compondo assim mapas de isoietas de precipitao anual. No entanto, a confeco destes mapas requer um mtodo de interpolao que melhor represente as caractersticas pluviomtricas em locais no amostrados para posterior anlise quantitativa do comportamento da precipitao. Para tanto, foram realizados anlises exploratrias descritivas amostral e espacial como requisito de estacionaridade do mtodo de interpolao geoestatstico, ajuste e validao do modelo terico que se adque ao variograma de precipitao anual. Aps a confeco do mapa de isoietas pelo mtodo de Krigagem Ordinria (sem tendncia) e Krigagem Universal (com tendncia) foi realizado o clculo do volume precipitado na regio hidrogrfica pelo mtodo dos contornos. A dinmica espacial da precipitao foi realizada com base na anlise da estatstica descritiva, mapa de isoietas, mapa hipsomtrico, ndice de Irregularidade Meteorolgica (IMM) e Coeficiente de Variao. A dinmica temporal foi analisada pela distribuio dos totais anuais de precipitao volumtrica para cada sub-bacia da RHTA, pelo ndice de Anomalia Padronizada, na variao interanual de precipitao e teste de tendncia e magnitude representados respectivamente pelo Teste de Mann Kendall e Sens. Os resultados correlacionados com as anomalias meteorolgicas do Oceano Atlntico (Dipolo) e Pacfico (ENOS) indicam o comportamento da precipitao bastante heterogneo e com grande variabilidade temporal principalmente na sub-bacia Tocantins-Alto (TOA) (14%). Diminuio da amplitude pluviomtrica, em anos de anomalia meteorolgica intensa ocasionando um incremento de precipitao ao sul das sub-bacias TOA e ARA e diminuio da precipitao na sub-bacia TOB, em eventos de El Nio. No se pode comprovar pelo teste de Mann Kendall que h uma tendncia estatisticamente significativa no volume precipitado na RHTA, mas o estimador Sens d indcios de queda na precipitao na sub-bacia TOA (-1,24 Km<sup></sup>/ano) e Araguaia (ARA) (-1,13 Km<sup></sup>/ano) e aumento da precipitao na sub-bacia do Tocantins Baixo (TOB) (0,53 Km<sup></sup>/ano) e para a RHTA (-1,5 Km<sup></sup>/ano). Assim a variabilidade espacial e temporal nas sub-bacias est intimamente relacionada aos eventos de anomalia meteorolgica, na qual, a sua ao ocorre de maneira irregular ao longo da rea de estudo e pode influenciar as diversas atividades scio-econmicas na RHTA de acordo com sua magnitude e rea de ocorrncia.

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O presente trabalho vem contribuir com o estudo do clima urbano na cidade de Belm durante a poca menos chuvosa, juntamente com uma anlise das questes da segregao social deste espao urbano. Foi realizada uma campanha de coleta de dados meteorolgicos durante alguns dias na poca menos chuvosa da regio para se calcular o ndice de conforto trmico nos bairros e compara-los com as tipologias sociais caractersticas de cada bairro. Os resultados indicaram que as zonas da cidade menos confortveis foram a Oeste e a Central, pois so mais urbanizadas e possuem menos vegetao que as demais reas, enquanto que as zonas mais confortveis foram a Leste e Noroeste, que possuem mais reas vegetadas e predominncia de edificaes baixas. As anlises indicaram que no existe um padro bem definido entre as tipologias sociais dos bairros e suas condies de conforto trmico, pois as caractersticas da superfcie so mais significativas para as mudanas microclimticas locais.

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A circulao da literatura na cidade de Belm do Par no sculo XIX foi uma consequncia das mudanas promovidas na capital pela expanso econmica, manifestada na urbanizao do espao pblico e na ampliao do mercado bibliogrfico, responsvel, ao lado da imprensa peridica, pelo contato da sociedade local com a produo literria estrangeira. A rpida popularizao do folhetim no Brasil, com sua inerente fora democrtica, determinou uma rpida difuso dos nomes de alguns escritores nas capitais do pas, da mesma forma que contribuiu para a criao de um mercado livreiro e permitiu a macia circulao de obras de autores franceses e portugueses, os mais lidos no perodo, dentre os quais Camilo Castelo Branco. A popularidade do romancista luso em solo paraense pode ser identificada pela apresentao diria de seus textos em jornais locais como o Dirio do Gram-Par e pelos frequentes anncios de seus romances para venda. Embora Camilo Castelo Branco seja um escritor conhecido do leitor de hoje, as informaes sobre a obra do autor comumente se baseiam na expresso do romantismo presente em seus escritos, histrias de amor com fortes e por vezes intransponveis obstculos. Mas, a produo camiliana tem um alcance maior. Conhecedor do gnero humano e escritor muito habilidoso, Camilo Castelo Branco deu vida a personagens que ultrapassaram os limites do gnero romntico e desvendaram facetas capazes de provocar sentimentos contraditrios no leitor, cuja reao pode ser filtrada pelo esprito crtico do escritor portugus. E o escritor assim o fez em romances de grande circulao no sculo XIX, como A filha do doutor negro, mas pouco conhecidos pelo leitor de hoje, que merecem tambm ter seus elementos descobertos, como forma de revelar um Camilo Castelo Branco vivo em muitos romances a conhecer.