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Trabalho pela pluralidade do texto de Dalcídio Jurandir, Chove nos campos de Cachoeira (1941). O trabalho é uma prática semiológica, principalmente com R. B. par lui-même (1975) de Roland Barthes, a sua teoria do texto plural. Assim, persigo a teoria do texto de Dalcídio Jurandir, a que é a sua própria, a que nasce da sua própria prática significante, Dalcídio Jurandir por Dalcídio Jurandir. Nesse passo, Dalcídio Jurandir com Augusto e Haroldo de Campos, com Roman Jakobson, Dalcídio Jurandir um poeta na prosa; com Maurice Blanchot, com a tradição de invenção, Dalcídio Jurandir produtor de metalinguagem; com a antropologia e a geopoética, Dalcídio Jurandir das paisagens do arquipélago do Marajó. Tudo em função da abertura dos sentidos do seu texto. O texto de Dalcídio Jurandir contradiz todo empreendimento ledor que o submete à determinação referencial e ao fechamento dos seus sentidos. O texto de Dalcídio Jurandir está sempre para ganhar novos campos de experiência. O texto de Dalcídio Jurandir solicita que se continue a escrevê-lo.

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Este estudo tem por finalidade apresentar as imagens de leituras praticadas por personagens-leitores, no livro Chove nos campos de Cachoeira (1941), de Dalcídio Jurandir (1909-1979). O intuito da pesquisa é trazer um novo olhar sobre a produção ficcional do escritor, a partir das leituras de personagens e conhecer, por meio da ficção, o complexo cultural existente na região marajoara. A obra que abre o ciclo do Extremo Norte apresenta vários personagens que representam diferentes tipos de leitores: desde o leitor de obras eruditas ao leitor intensivo de folhetins. Dessa forma, o escritor paraense, ao lado da denúncia social, própria desse romance e de todo o ciclo, figura no complexo processo de aquisição da cultura letrada na região. Assim, a pesquisa foi dividida em cinco capítulos: o primeiro capítulo compreende a parte introdutória da pesquisa; o segundo, aborda A ficção dalcidiana no espaço amazônico, composto pelos tópicos Dalcídio: o leitor da Amazônia e O espaço amazônico redimensionado, que tratam da leitura do escritor e da projeção do cenário marajoara de maneira real e imaginária, apontando os problemas sociais, comuns ao Brasil e ao resto do mundo. No terceiro, será focalizada a teoria sobre leitura, leitor e personagem, apontando os principais teóricos utilizados na pesquisa. O quarto capítulo tratará dos leitores da família do Major Alberto, com os tópicos O gabinete de leitura do Major Alberto, Eutanázio: a falência do ser e a eternização da palavra e Alfredo: um menino leitor. O quinto e último capítulo abordará as diferenças paradoxais entre leituras e leitores, mostrando um leitor comum ao lado de um erudito, nos tópicos Os contrassensos do Dr. Campos e Salu, leitor e contador de histórias.

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OBJETIVO: Avaliar em um modelo experimental de isquemia-reperfusão hepática os efeitos da injeção intraluminal de glutamina na capacidade anti-oxidante total em equivalência ao trolox (TEAC) do plasma, verificando a aplicabilidade de modificações ao método original de dosagem. MÉTODOS: Trinta ratos Wistar foram submetidos a laparotomia e confecção de uma alça fechada de 20 cm de comprimento envolvendo o intestinal delgado distal seguido do clampeamento do hilo hepático por 30 minutos e reperfusão por 5 minutos. Na alça fechada foi injetada glutamina (grupo glutamina; n=10) ou água destilada (grupo controle; n=10). Em dez animais (grupo sham) não foi realizado clampeamento hilar. Coletou-se sangue para dosagem da capacidade antioxidante total em equivalência ao trolox em condições modificadas de temperatura, proporções relativas dos reagentes e tempo de leitura sob espectrofotometria. RESULTADOS: A capacidade antioxidante total foi significantemente maior (p<0.05) no grupo glutamina que no grupo controle (1,60[1,55-1,77] vs 1,44[1,27-1,53]) e grupo sham (1,60[1,55-1,77] vs 1,48[1,45-1,59]). Não houve diferenças estatísticas entre o grupo controle e o grupo sham. CONCLUSÃO: A glutamina melhorou a capacidade anti-oxidante total plasmática. O método de dosagem refletiu consistentemente alterações na defesa anti-oxidante nesse modelo experimental.