23 resultados para Mulheres Saúde e Higiene


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O lpus eritematoso sistmico (LES) uma doena inflamatria crnica do tecido conjuntivo, de carter auto-imune e natureza multissistmica, podendo afetar diversos rgos e sistemas. H predomnio no sexo feminino e apresenta perodos de remisso e exacerbao. Embora de etiologia ainda desconhecida, vrios fatores contribuem para o desenvolvimento da doena, dentre eles os fatores hormonais, ambientais, genticos e imunolgicos. Algumas manifestaes clnicas tm desafiado os especialistas, como o caso da associao do LES com estados depressivos. Este estudo teve como objetivo identificar variveis relacionadas adeso ao tratamento em mulheres com diagnstico de LES. Foram feitas correlaes entre caractersticas sociodemogrficas, nveis de depresso, qualidade de vida, estratgias de enfrentamento e comportamentos de adeso ao tratamento. Foram usados os instrumentos: Roteiros de entrevista, Escalas Beck, International Quality of Life Assessment Project (SF-36), Escala Modos de Enfrentamento de Problemas (EMEP) e Inventrio de Qualidade de Vida (WHOQOL-Breve). As participantes integravam um grupo de trinta pacientes assistidas no ambulatrio de reumatologia de um hospital pblico. Foram distribudas em dois grupos, de acordo com o uso ou no de medidas orientadas pelo mdico: Adeso (n=17) e No Adeso (n=13). O grupo Adeso, independentemente da idade e do tempo de diagnstico, apresentou menores nveis de depresso se comparado com o grupo No Adeso. Os resultados sugerem que, em ambos os grupos, nos primeiros cinco meses de convivncia da paciente com o LES, o aspecto fsico, a dor e o estado geral de saúde so percebidos como fatores difceis de lidar. Entretanto, possvel afirmar que, nesse mesmo perodo, se o paciente no adere s prescries mdicas, o desconforto em relao aos fatores citados intensificado. A correlao entre o domnio Vitalidade, o domnio Aspectos sociais (medidos pelo SF-36) e a adeso ao tratamento apresentou-se vlida, pois as participantes do grupo Adeso tambm relataram que se sentiam amparadas, tanto pelo seu grupo social quanto pela equipe de saúde. Os resultados sugerem que o comportamento depressivo pode ocorrer pelo longo tempo de convivncia dessas pacientes com a incontrolabilidade dos sintomas da doena, e tambm por conta das seqelas do LES, que as atinge severamente, comprometendo rgos vitais como rins, corao, pulmes, prejudicando a qualidade de vida das mesmas. Discutem-se as vantagens e limitaes do uso de instrumentos para identificao de variveis relevantes no estudo da adeso ao tratamento em doenas crnicas. Sugere-se a realizao de estudos longitudinais, com delineamento do sujeito como seu prprio controle para investigar a relao entre estados depressivos, controle de sintomas e adeso ao tratamento.

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Diferentes critrios utilizados para a escolha de parceiros entre homens e mulheres tm sido identificados. Essa diferena, provavelmente, origina-se pelos diferentes graus de investimento parental entre gneros. Mulheres parecem ter predisposio a selecionar parceiros com caractersticas de investimento emocional, material e com bons indicativos de saúde. J homens podem utilizar os mesmos critrios que as mulheres, porm do mais importncia que estas aparncia fsica e juventude. Em relacionamentos de curto e longo prazo a literatura indica que h uma diferena nas escolhas entre mulheres. No primeiro caso, elas tm demonstrando preferir caractersticas relacionadas saúde fsica, comparado ao segundo tipo de relacionamento, no qual a nfase tem sido voltada parceiros bons provedores de recursos e com alto nvel de investimento emocional. H poucas pesquisas que investigaram os critrios que mulheres homossexuais utilizam na escolha de suas parceiras amorosas. Estudos que investigaram a origem da homossexualidade apontaram a possibilidade de influncias biolgicas. Em termos evolutivos, a homossexualidade poderia ter surgido, em parte, como subproduto da evoluo do prazer caracterstico das atividades sexuais. Se esta hiptese estiver correta, o potencial para o desenvolvimento de uma orientao homo, hetero ou bissexual pode ser potencializado por ambientes caractersticos dos indivduos em particular. Tal hiptese pode sugerir que os mecanismos psicolgicos para escolha de parceiros sejam semelhantes entre as mulheres de variadas orientaes sexuais. Para testar esta hiptese, investigou-se as preferncias na escolha de parceiras de 100 mulheres em perodo reprodutivo, entre 18 e 40 anos, que se auto-classificaram como homossexual exclusivo ou homossexual, e s vezes heterossexual. Para a coleta de dados foram utilizados dois instrumentos, um para seleo das participantes e outro para a coleta de informaes. O instrumento de coleta de dados foi dividido em: 1) Dados Demogrficos; 2) Dados da parceira; 3) Critrios valorizados na escolha de uma parceira; 4) Critrios valorizados na escolha de uma parceira de curto e longo prazo; 5) Variveis relacionadas ao desempenho sexual. As participantes foram contatadas pelo mtodo a) snow ball, b) bares frequentados por grupos homossexuais e c) associaes GLBT. Especificamente, investigou-se as variveis envolvidas na escolha de parceiras de curto e longo prazo e comparou-se os resultados com os dados coletados por Cruz (2009), com mulheres heterossexuais em perodo reprodutivo. Os resultados indicaram que h maior preferncia por atributos fsicos em relacionamentos de curto prazo entre mulheres homo e heterossexuais. Atributos referentes formao de vnculo foram mais solicitados em relacionamentos de longo prazo, possivelmente porque 75,6% dessas mulheres tm renda e no dependem do parceiro(a) para o provimento na relao, diminuindo a necessidade de parceiro(a)s que invistam recursos materiais. Mulheres homossexuais parecem ter os mesmos padres de escolha de parceiros que heterossexuais.

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Esta pesquisa teve como objetivos identificar as representaes sociais de mulheres mastectomizadas sobre a mama e analisar as implicaes dessas representaes sociais no autocuidado. Tratou-se de um estudo qualitativo segundo o referencial Teoria das Representaes Sociais. Para coleta de dados empregou-se duas tcnicas: a associao livre de idias e a observao livre. Para a anlise das informaes empregou-se a tcnica de anlise temtica. A pesquisa teve como resultado duas unidades temticas: a mama e suas representaes sociais de mudana no corpo e representaes sociais de mulheres mastectomizadas: implicaes sobre o cuidado de si. No estudo, observou-se que as mulheres objetivaram o cuidado das mamas por meio da realizao do autoexame.

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O presente trabalho buscou fazer uma reflexo sobre o saber-fazer de mulheres que partejam a partir da narrativa de vida de uma parteira da cidade de Bragana-(PA). Para tanto, foi utilizado o conceito de memria e identidade em Halbawchas (2006) e Bosi (1994). Compreendendo esse ofcio inserido na lgica da cultura popular, foram utilizados os conceitos de Cultura em Burke (1989) e Cuche (1999) e Cultura Popular em Bosi (1992), sempre na perspectiva da heterogeneidade. A problematizao dessa temtica s foi possvel mediante um olhar mais sensvel e aproximado desses sujeitos, assim, a etnografia ofereceu os subsdios necessrios nessa relao, apoiado nas fomentaes de Clifford (2002) e Laplantine (1995). E por ser um conhecimento tcito a Histria Oral foi a base metodolgica que sustentou toda a pesquisa, sendo constantemente aplicadas as orientaes metodolgicas proposta por Thompson (1992) e Delgado (2006). A pesquisa possibilitou compreender que existe uma representao feita por essas mulheres e pela sociedade sobre o trabalho de partejar, e que o mesmo se constitui um dom, ou um aprendizado adquirido atravs do contato com os mais antigos. A importncia deste estudo se d no fato de que existem diversos sujeitos sociais, que cotidianamente constroem seus saberes, mas que em funo da forma hierrquica como foi concebida a sociedade, foram deixados de lado. Igualmente, que em virtude do processo da Poltica de Humanizao do Parto, tem-se percebido que diversos profissionais ligados saúde da mulher tem se autodenominado parteiras, o que denota uma tentativa de apropriao e homogeneizao de um saber que especfico.

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A adeso farmacoterapia em diversas doenas crnicas, especialmente na hipertenso arterial (HAS), tem grande importncia para a preveno, diminuio e controle de agravos e complicaes, desta forma reduzindo a morbi-mortalidade cardiovascular. Avaliar os fatores modificveis e no modificveis, que contribuam para uma melhor adeso ao tratamento medicamentoso em pacientes do distrito DAGUA, em Belm-PA, pode servir como base para qualificao da assistncia farmacutica, gesto clnica, polticas pblicas, aes e planos nos servios de saúde pblica com o intuito de melhorar a adeso dos pacientes. Foi realizado um estudo descritivo observacional de natureza transversal e anlise quantitativa com amostra probabilstica de 227 pacientes, cadastrados no programa HIPERDIA, no perodo de maro de 2010 agosto de 2011, onde avaliou-se o conhecimento e o grau de adeso a terapia medicamentosa utilizando os testes de Morisky e Green (TMG) e ao teste de Batalla relacionando s variveis socioeconmicas, estilo de vida, esquipe e servio de saúde e fatores relacionados ao paciente. A populao estudada foi caracterizada predominantemente por mulheres (69,5%), faixa etria a partir de 60 anos (44,5%), pardos (48%), casados (44,9%), aposentados (43,6%) e com grau de escolaridade baixa, sendo (55,1%) com ensino fundamental incompleto. Do total de indivduos (63,46%) apresentaram presso arterial no controlada. No aderiam ao tratamento (66,9%) de acordo com o teste de Morisky e Green e (72,38%) pelo teste de Batalla.

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O presente trabalho tem objetivo de avaliar a prevalncia do HPV e os fatores de risco associados coinfeco HIV HPV. Foram analisadas 78 amostras cervicais de mulheres HIV-positivas atendidas no SAE do Programa Municipal de DST/AIDS de Imperatriz do Maranho. Realizaram-se os exames de citopatologia e amplificao por PCR. Como instrumento para coleta de dados foi utilizado um questionrio. A positividade do DNA de HPV foi de 74,36%. Em nosso estudo a citologia diagnosticou alteraes em 16 (20,51%) dos casos. Foi detectado DNA HPV em 71% das pacientes com citologia classificada como inflamatria, e 93,7% das citologias alteradas. Dentre as alteraes destacamos ASCUS com 100%; ASCUH 100%; LIE de baixo grau 100%; LIE de alto grau 66,6%. Analisando os fatores de risco scio-demogrficos desta populao em relao a prevalncia da infeco pelo HPV, notou-se que mulheres que relataram nunca ter feito uso de lcool apresentaram maior prevalncia 87,5% e mulheres que fazem uso de cigarro atualmente, 84,6% estavam infectadas pelo HPV. No houve diferenas entre as variveis situao marital, escolaridade, nmero de parceiros, uso de preservativo e uso de anticoncepcional, ocorrendo perfil semelhante. Esse estudo foi o pioneiro na cidade de Imperatriz e comprovou uma alta prevalncia da co-infeco. O combate ao cncer de tero deve ser adotado como uma prioridade dos servios de saúde pblica por se tratar de doena com potencial para a preveno, cujo rastreamento eficaz.

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As beta-lactamases so produzidas por bactrias gram-positivas e gram-negativas. Cerca de 40% a 50% das mulheres desenvolveram um infeco urinria durante a sua vida adulta. O objetivo o presente trabalho foi realizar a caracterizao dos genes Bla <sub>SHV</sub>, Bla <sub>TEM</sub> e Bla <sub>CTX-M</sub> produtoras de beta-lactamases de espectro estendido em E. coli e Klebsiella spp isoladas de gestante com infeco do trato urinrio atendidas na Unidade Bsica de Saúde de Imperatriz - MA no perodo de maio a agosto de 2012. Participaram do presente estudo 50 de mulheres grvidas maiores de 18 anos, que apresentaram sintomas com caracterizao clnica de infeco do trato urinrio (ITU), referenciadas no ambulatrio na Unidade Bsica de Saúde Imperatriz - MA. Foi coletada urina, para realizao da urinocultura e antibiograma, posteriormente foi realizado a Reao em Cadeia da Polimerase (PCR) detectar a presena dos genes Bla <sub>SHV</sub>, Bla <sub>TEM</sub> e Bla <sub>CTX-M</sub> produtores das enzimas Beta-lactamases. A mdia de idade destes pacientes foi de 21 anos, sendo 42% estando na faixa etria de 18 a 25 anos, 70% destas tem residncia fixa em Imperatriz e os outros 30% so oriundos de outros municpios. Entre estas, 24% das voluntrias j apresentaram ITU durante a gravidez e fora do estado gravdico e 80% delas afirmaram fazer o uso de antibiticos sem prescrio mdica. Das 12 amostras com crescimento microbiolgico positivo, 11 foram positivas para Escherichia coli com resultados do antibiograma que apresentaram resistncia para o antibitico cefalotina, em 91,7%. Sendo isolado, uma cepa de Klebsiella ssp, e esta apresentou resistncia a todos os antibiticos testados. Pela anlise dos resultados da PCR das amostras isoladas, os trs genes Bla <sub>SHV</sub>, Bla <sub>TEM</sub> e Bla <sub>CTX-M</sub>, no foram observadas nas amostras P9, P11 e P12, porm nas demais amostras houve a ocorrncia de pelo menos um dos genes. Este estudo confirmou a presena dos trs tipos de genes (Bla <sub>SHV</sub>, Bla <sub>TEM</sub> e Bla <sub>CTX-M</sub>) entre as amostras estudada.

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O cncer do colo do tero representa um importante problema de saúde publica, constituindo a primeira causa de morte entre as mulheres do Sul e Leste da frica, America Central e Centro Sul da sia. Levantamentos do INCA para 2013 estimam 17 casos novos dessa neoplasia para cada 100.000 mulheres no Brasil, sendo que o nmero de casos novos ser de 17.540. Este tipo de cncer o segundo mais incidente no sexo feminino. O HPV o principal fator de risco para o desenvolvimento da doena, entretanto no suficiente para caus-lo, necessitando de outros fatores associados. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalncia do HPV e subtipos em mulheres com cncer do colo do tero e traar o perfil epidemiolgico das mulheres acometidas por este agravo. Para isso, foi realizada deteco do DNA do HPV e tipagem dos subtipos 6, 11, 16, 18, 31, 33, 35, 52, e 58 por PCR. Alm disso, foi aplicado um formulrio epidemiolgico. Noventa e sete por cento aproximadamente das amostras de cncer do colo do tero foram positivas para HPV. A prevalncia do subtipo HPV 16 foi de 48,6%, do subtipo HPV 58 foi de 10,8%, do subtipo HPV 52 foi de 5,4% e dos subtipos HPV 18 e HPV 33 foi de 2,7%. As mulheres em geral eram casadas tiveram a coitarca aps os 15 anos de idade, possuam baixa escolaridade, sendo a maioria analfabeta ou com ensino fundamental incompleto. Dividindo as mulheres por idade, at 45 anos e mais de 45 anos, no foi possvel detectar diferenas nas variveis testadas, a no ser pelo uso de preservativo que foi maior nas mulheres de at 45 anos, sendo estatisticamente.