26 resultados para Língua francesa Estudo e ensino
Resumo:
No contexto educacional de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras, seja ele na educao bsica ou no nvel superior, as atividades de escrita so geralmente negligenciadas em detrimento da grande ateno dada habilidade de oral. Professores se queixam com frequncia dos desafios e dificuldades que enfrentam para despertar em seus alunos o interesse em relao s atividades de escrita. Por outro lado, percebe-se que os alunos tambm reclamam do tratamento que dado escrita em sala de aula, mostrando-se desinteressados e desmotivados quando da produo dessas atividades. Diante disso, este trabalho tem o objetivo de discutir, refletir e analisar como essa habilidade vem sendo tratada ao longo dos anos e prope a abordagem baseada em gneros textuais com o intuito de motivar e fomentar a autonomia dos alunos de uma turma de graduao em Letras, habilitao em Língua Inglesa da Universidade Federal do Par, no campus de Bragana, a partir do uso de gneros virtuais dispostos no site de relacionamentos Orkut.
Resumo:
Este trabalho objetiva documentar, descrever e analisar alguns aspectos fonolgicos da língua Waiwi, uma das línguas da famlia Caribe, para fins cientficos e aplicados. Essa língua falada pelos habitantes da Terra Indgena Nhamund/Mapuera, localizada na fronteira do Estado do Par com o Estado do Amazonas. O estudo justifica-se pela tentativa de atualizao dos dados sobre a fonologia e outros aspectos gramaticais da língua Waiwi. Os nicos trabalhos dos quais se tem conhecimento sobre a fonologia desse povo indgena so os de Neil W. Hawkins (1952) e Robert E. Hawkins (1998). Por esse motivo procurar-se- estabelecer, mais especificamente, o sistema fontico-fonolgico da língua. A metodologia utilizada parte de uma abordagem descritiva, interpretando, sincronicamente, a estrutura fonolgica da língua em estudo, na sua modalidade oral. O trabalho de investigao do corpus baseia-se na anlise sistemtica dos dados, identificando e analisando os segmentos voclicos e consonantais, objetos de estudo da fontica e da fonologia, dando conta de como esta língua organiza seus sons; alm de tecer algumas consideraes sobre o acento de palavras e o padro silbico da língua. Para o desenvolvimento dessa pesquisa levamos em considerao obras de autores estruturalistas e funcionalistas.
Resumo:
O ensino de Portugus como Língua Estrangeira (PLE) tem apresentado um crescimento significativo no Brasil e mundo. Acordos internacionais, de carter tanto acadmico quanto comercial, colocam a língua Portuguesa em evidncia. Motivados por esse novo cenrio, muitos profissionais e estudantes estrangeiros tm procurado por cursos de PLE. Alguns desses se submetero ao exame CELPE-Bras iniciativa do Ministrio da Educao do Brasil para consolidar o ensino de PLE no mundo. Os professores que atuam na preparao de candidatos estrangeiros a esse exame se deparam com dificuldades para encontrar materiais possibilitem o desenvolvimento da compreenso oral de seus alunos. Neste trabalho procuramos apontar um caminho para o ensino-aprendizagem da compreenso oral em PLE partindo dos gneros textuais orais como insumo. Para tanto, buscamos suporte terico fundamentado no Interacionismo sociodiscursivo (Teoria dos Gneros e modelo de Sequncia Didtica) e tentamos aproximar a Abordagem Comunicativa da Abordagem por Gneros no ensino de Língua Estrangeira. Partindo desses pressupostos tericos propomos vrias Sequncias Didticas para o ensinoaprendizagem da compreenso oral em PLE, elaboramos e aplicamos atividades de compreenso oral. Descrevemos e analisamos tais atividades e tentamos mostrar em que medida o ensino-aprendizagem de PLE utilizando o gnero textual como insumo e aplicado a luz da abordagem comunicativa pode facilitar o desenvolvimento da compreenso oral de alunos estrangeiros candidatos ao exame CELPE-Bras.
Resumo:
Este trabalho est inserido na confluncia entre a Lingustica e o Ensino-Aprendizagem de Língua e tem como objetivo investigar a maneira como se configura a autoria em atividades de ensino de Língua Portuguesa produzidas por graduandos de Letras (UFPA).Para tanto, precisamos percorrer as discusses j empreendidas sobre a formao do professor de língua portuguesa, principalmente acerca das perspectivas da reflexividade(-crtica) (CONTRERAS, 2002;PIMENTA, 2005;MAGALHES, 2004;HORIKAWA, 2004), da discursividade (TPIAS-OLIVEIRA, 2005;EUFRSIO, 2007;FAIRCHILD, 2009; 2010 etc.), e na de materiais de ensino de língua(MARCUSCHI, 2002;SALZANO, 2004;LEFFA, 2003;CERQUEIRA, 2010), dasnoes tericas no campo do discurso de autoria (FOUCAULT, 2006a; 2006b; BARTHES, 1984; POSSENTI, 2002; entre outros), subjetividade (PCHEUX, 2010; BAKHTIN, 1997; AUTHIER-REVUZ, 1990; 2004; entre outros), escrita (NASIO, 1993; GERALDI, 1997;RIOLFI, 2003; 2008). Inserida ao Projeto de Pesquisa O desafio de ensinar a leitura e a escrita no contexto do ensino fundamental de nove anos e da insero do laptop na escola pblica brasileira, que dentre seus objetivos tem o de refletir acerca da formao inicial de professores (Licenciatura em Letras e Pedagogia) e sua relao com as demandas emergentes do cotidiano escolar brasileiro, esta pesquisa teve uma abordagem qualitativa, j que de carter descritiva/interpretativista,com a coleta do corpus em dois contextos: (i) na disciplina Recursos Tecnolgicos no Ensino do Portugus (1 semestre de 2011), como professor e (ii) na disciplina Estgio no Ensino Fundamental(1 semestre de 2012), como observadoras aulas ministradas pelo professor da disciplina. Nesses dois momentos, houve registro e documentao dos materiais para ensino de língua elaborados pelos graduandos.A anlise se deu da seguinte forma: compreenso global de todos os exerccios a fim de se descrever tipologicamente as atividades e mapear as vozes discursivas que as entrecortam; em seguida, detivemo-nos em seteatividades para analisar a maneira como se deu o gerenciamento das vozes, a constituio da subjetividade e por fim os indcios de autoria presentes nos exerccios. Os resultados mostram certa dificuldade dos graduandos em gerenciar as vozes (i) das orientaes terico-metodolgicas da rea, (ii) do material lingstico-discursivo objeto de ensino e (iii) do suposto aluno alvo da atividade para que consigam de forma original serem autores de seus exerccios, e no serem meros consumidores de teorias e de materiais didticos prontos para serem aplicados em sala de aula.
Resumo:
Ensinar a produzir textos escritos em Portugus Língua Estrangeira (PLE) com turmas heterogneas do ponto de vista lingustico-cultural uma tarefa complexa que requer do professor (e do aprendente) um desempenho direcionado para a ao. Partindo desse fato, prope-se aos alunos do Programa de Estudantes-Convnio de Graduao (PEC-G) do MEC um trabalho com orientaes metodolgicas baseadas em uma Perspectiva Acional que considera o estudante como ator social que cumpre tarefas em situaes especficas, o que tambm nos direciona para uma concepo de língua-linguagem focada no interacionismo e para os gneros textuais. O objetivo analisar o desenvolvimento das habilidades de produo escrita dos alunos, em Portugus, e o impacto da heterogeneidade lingustico-cultural da turma nesse ensino. O corpus do trabalho foi composto por produes textuais de gneros da modalidade escrita da língua portuguesa como carta, artigo de opinio, e-mail etc., escritos pelos alunos do PEC-G. A hiptese aqui levantada a de que o ensino-aprendizagem da produo escrita a pblicos heterogneos do ponto de vista lingustico-cultural otimizado quando, nas prticas de sala de aula, se leva em conta concretamente o impacto dessa heterogeneidade e se insere os aprendentes em contextos significativos, com tarefas que tm um propsito e que os levam a agir em situao real e/ou simulada.
Resumo:
Este trabalho, intitulado Revisitando os Verbos em Parkatj: questes relevantes para um estudo morfossinttico, tem como principal objetivo apresentar algumas das principais caractersticas de verbos da língua parkatj. A comunidade Parkatj vive no Km 30 da BR-222, na reserva Me Maria, em Bom Jesus do Tocantins. O referido estudo constituiu-se a partir dos dados presentes em Ferreira (2003) e consulta ao material contido em seu acervo, o qual tambm contm dados de Arajo (em diferentes momentos de sua pesquisa com a língua parkatj), sendo esta dissertao constituda a partir de pesquisa bibliogrfica. O tema foi escolhido por haver uma necessidade de se aprofundar os estudos nesta língua, j que so poucos os trabalhos lingsticos descritivos feitos sobre o parkatj. Inicialmente, tentar-se- definir o termo verbo, a partir da perspectiva de autores como Payne (1997), Lyons (1979), Schachter (1985), Lehmann (1981) e Givn (1984); em seguida, ser mostrada uma viso panormica das principais caractersticas das línguas pertencentes ao tronco Macro-J, tronco lingstico do qual faz parte a língua em estudo, com base em Rodrigues (1999) e Ribeiro (2006); as principais caractersticas da língua parkatj sero apresentadas em seguida, com base em Ferreira (2003); por fim, as principais caractersticas dos verbos nessa língua sero focalizadas, ainda com base em Ferreira (2003).
Resumo:
Expe uma prtica de pesquisa-ao realizada em uma sala de aula de língua portuguesa durante o ano de 2003. Ele traz tona produes textuais, geradas neste contexto, que nos servem para discutir mecanismos de escrita utilizados pelos sujeitos da pesquisa (alunos de 5a srie do ensino fundamental) em seus textos. Partimos do pressuposto bakhtiniano da compreenso responsiva ativa de que os educandos diante de uma atividade de produo textual escolar no so passivos e, em funo disso, respondem atividade utilizando a escrita para manifestarem os discursos constitudos em suas comunidades. Dado os problemas predominantes nas produes escritas escolares, desenvolveu-se um trabalho que pretendia valorizar prticas sociais de contar lendas presentes no repertrio cultural dos alunos que, na maioria das vezes, so bastante preteridas pela instituio escolar. Assim, pde-se gerar um corpus composto por lendas re-escritas pelos alunos que trazem espao para discutirmos questes pertinentes ao ensino de língua portuguesa na escola, tais como retextualizao e intertextualidade, que perpassam, consciente ou inconscientemente, a produo escrita em sala de aula.
Resumo:
A pesquisa tem como premissa fundamental analisar situaes de ensino de matemtica com o contedo de problemas multiplicativos classificados com base em Huete e Bravo (2006) mediante a prtica docente de professores (surdos e ouvintes) com alunos surdos, buscando indicativos de obstculos metodolgicos que podem estar presentes no processo de comunicao matemtica em situaes de ensino envolvendo estes sujeitos. Como eixo norteador da pesquisa, buscamos um referencial terico que embasa o processo de ensino e aprendizagem para surdos com nfase na especificidade do ensino de matemtica que tem como veculo propulsionador a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), procuramos suscitar reflexes acerca de quais condies devem sustentar este ensino. A pesquisa de natureza exploratria descritiva e foi realizada em uma Unidade Especializada na educao de surdos. Os registros foram feitos atravs de filmagens. Os dados foram analisados a partir da perspectiva dos elementos didticos e pedaggicos, presentes nas aes dos sujeitos de pesquisa e que contriburam para a obstaculizao ou sucesso do ensino e aprendizagem do contedo envolvido. A partir de nossas anlises podemos considerar que o ensino de matemtica para surdos exige do profissional envolvido competncias que passam por um amplo domnio de LIBRAS, Matemtica, Língua Portuguesa e estratgias de ensino especficas.
Resumo:
Neste trabalho, investigamos o aprendizado de regras matemticas no contexto da sala de aula, com nfase, principalmente, nas discusses sobre a linguagem. Nosso objetivo principal foi pesquisar as dificuldades de ordem lingstica, enfrentadas pelos alunos no decurso do aprendizado das regras matemticas, em especial, o conceito/algoritmo da diviso. Para tanto, discutimos, entre outras coisas, o tema seguir regras, proposto pelo filsofo austraco Ludwig Wittgenstein em sua obra Investigaes Filosficas. Nosso trabalho e nossas anlises foram fundamentadas, principalmente, na filosofia deste autor, que discute, entre outros temas, a linguagem e sua significao e os fundamentos da matemtica, bem como nas reflexes do filsofo Gilles-Gaston Granger que analisa as linguagens formais. Realizamos uma pesquisa de campo que foi desenvolvida na Escola de Aplicao da Universidade Federal do Par, em uma turma da quarta srie do ensino fundamental. As aulas ministradas pela professora da turma foram observadas e, posteriormente, foi solicitado aos alunos que resolvessem problemas de diviso verbais e no-verbais, seguido de uma breve entrevista, na qual indagamos, entre outras questes, como os alunos resolveram os problemas envolvendo a diviso. Em nossas anlises destacamos algumas dificuldades dos alunos, percebidas nas observaes e em seus registros escritos ou orais: alguns alunos, em suas estratgias de resoluo, inventam novas regras matemticas. H ainda aqueles que confundem os contextos na resoluo de problemas matemticos verbais, bem como a dificuldade de compreenso de problemas que trazem informaes implcitas.
Resumo:
Esta dissertao tem como objetivo principal apresentar uma proposta para o ensino da língua parkatj apoiada na tradio oral do povo de mesma denominao, com vistas a sua implantao na Escola Indgena Pmptykre Parkatj, da aldeia Parkatj, localizada na Terra Indgena Me Maria, altura do quilmetro 30 da rodovia BR 222, no municpio Bom Jesus do Tocantins. Com base em Severino (2007), caracteriza-se como uma pesquisa etnogrfica, por visar compreender a cotidianidade da aludida escola, no que se refere ao ensino e aprendizagem da língua tradicional, e tambm como pesquisa bibliogrfica, tendo em vista a natureza das fontes utilizadas para sua tessitura. A pesquisa est vinculada Lingustica Aplicada, uma rea da INdisciplina ou transdisciplinar, segundo Moita Lopes (2006), pautada na democracia cognitiva por uma educao emancipadora, conforme Petraglia (2013). O texto est estruturado em quatro partes, alm da introduo e das consideraes finais. A primeira parte apresenta consideraes gerais sobre os Parkatj. A segunda parte trata de uma abordagem histrica acerca do desenvolvimento da lingustica indgena no contexto educacional brasileiro, com base nos acontecimentos observados desde o ano de 1540 at os dias atuais. A terceira parte rene algumas caractersticas de sociedades reguladas pela tradio oral, ou principalmente por meio dessa tradio, e, a partir de uma definio de cultura, apresenta reflexes sobre cultura oral e cultura escrita. A quarta parte trata do histrico da educao formal na aldeia parkatj e aborda informaes referentes ao protagonismo do povo de mesma denominao no momento contemporneo da mencionada escola. Ainda nesta ltima parte, a aludida proposta de ensino, que se intitula A tradio oral no ensino da língua parkatj, apresentada, com o apoio de Queiroz e Pereira (2013), Belintane (2007; 2008), Calvet (2011) e de outros estudos levados a efeito por autores favorveis pujana da oralidade no ensino de língua. A pesquisa destaca os velhos da aldeia, ndios de primeira gerao, como atores importantes no processo de ensino e aprendizagem da língua tradicional na educao formal.
Resumo:
Objetivamos verificar se a frequncia, participao e aprendizagem em um projeto de pesquisa estariam relacionados com transformaes nas metas de realizao e autoconceitos de estudantes de cincias. Realizamos a pesquisa em uma escola pblica, numa turma de trinta estudantes do 9 ano do Ensino Fundamental. Os estudantes investigaram os saberes de moradores do municpio de Benfica-PA, a respeito de plantas medicinais e suas relaes com a degradao ambiental. Inicialmente, cerca de 75% da turma apresentou meta aprender e 45% apresentou autoconceito positivo. Ocorreram poucas mudanas nas metas e autoconceitos. A maioria dos estudantes teve frequncia alta ou regular. Cerca de metade da turma apresentou participao baixa e aprendizagem insuficiente. O autoconceito positivo esteve associado meta aprender e a melhores nveis de participao e aprendizagem. Tais resultados so corroborados pela literatura. Entretanto, a compreenso de outros resultados que obtivemos demanda um enfoque interpretativo diferente.