31 resultados para Jovens Conduta


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Esta dissertao versa sobre as prticas de Cincias de professoras da Educao de Jovens e Adultos que atuam na Rede Municipal de Ensino de Belm. Relaciona a forma como tm se configurado as concepes de conhecimento e de ensino de Cincias dessas profissionais no contexto da Proposta de Totalidade do Conhecimento. O intuito identificar e compreender as concepes que elas manifestam em suas prticas, as tenses entre o seu pensar e o seu agir, ante a Proposta, alm de suas necessidades formativas. A pesquisa qualitativa, na modalidade narrativa, foi realizada com professoras das escolas que seguem as orientaes da Proposta. Os sujeitos foram seis professoras da 1 e 2 Totalidades do Conhecimento. Entrevistas semi-estruturadas estimularam as professoras a relatarem de maneira direta ou indireta sua trajetria profissional e identidade com a EJA, o entendimento da Proposta de Totalidade do Conhecimento, a prtica do ensino de Cincias que ministram e as satisfaes e necessidades formativas. Falaram das limitaes, dos avanos e tenses em suas atividades educativas. O estudo demonstra que as prticas docentes tm elementos de uma concepo libertadora de ensino, coadunando-se com a concepo tipificada na Proposta da Totalidade, ainda que as prprias professoras no se reconheam como tais e demonstrem certa confuso em relao s bases da Proposta quando, por exemplo, dizem no compreender o que significa o termo totalidade de conhecimento. Evidenciam que necessrio incrementar a formao continuada das professoras, a fim de aprofundar o envolvimento com a Proposta. Existe ainda a necessidade por parte das professoras que trabalham Cincias com a 1 e 2 Totalidades de maior conhecimento acerca da natureza da cincia. As dificuldades e tenses sentidas pelas professoras, em geral, so causadas tanto pela falta de um conhecimento mais especfico no ensino de Cincias como de melhor apoio pedaggico nas escolas, por parte da administrao municipal. As professoras avaliaram que no tiveram uma formao em servio eficaz para que ensinassem Cincias de forma eficiente segundo a Proposta de Totalidade.

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A pesquisa partiu da Tese de que existe um movimento pela Educao de Jovens e Adultos que apresenta um envolvimento local, regional e mundial cujas diferentes agendas colocam desafios para a poltica educacional neste campo. Analisa de forma mais geral o movimento pela EJA, considerando os desafios postos por suas agendas poltica elaborada e implementada nesse campo. Mais especificamente, discute sobre os avanos das recomendaes para a educao de adultos existentes nas CONFINTEAS; reflete sobre os diferentes movimentos pela EJA atuantes no processo CONFINTEA VI; analisa os desafios colocados pelas agendas produzidas pelos diferentes movimentos pela EJA. A pesquisa realizada se caracteriza como pesquisa documental em que se analisa os principais documentos produzidos no movimento pela EJA. Atravs da pesquisa documental analisa o contedo das agendas elaboradas discutindo os desafios colocados para a poltica de EJA baseado teoricamente, principalmente, em Boaventura de Sousa Santos, Maria Clara Di Pierro, Moacir Gadotti, Miguel Arroyo, Maria Margarida Machado e Timothy Ireland. Com isso, obtm como resultados que as CONFINTEAS realizadas no sculo XX apresentam um histrico de proposies que vo avanando ao longo de suas realizaes, mas que no surtiram efeitos significativos nas aes prticas da EJA; que existem movimentos pela EJA, que vo alm dos movimentos sociais, que se consolida pela articulao entre Estado e Sociedade Civil; que nesses movimentos foram produzidos agendas nas quais aparecem certas tendncias que desafiam a poltica de EJA como: a diversidade que me levou a discutir a educao para a diversidade; a incluso de pessoas na e atravs da educao, considerando a perspectiva da educao para a incluso; e a preocupao com as problemticas ambientais do planeta remetendo meu olhar para a educao para a sustentabilidade.

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A tireoide sintetiza a tiroxina (T4) e a 3,5,3-triiodotironina (T3), ambos hormnios apresentam uma funo crucial no desenvolvimento do sistema nervoso central, incluindo o sistema visual e a retina. A diminuio dos nveis sanguneos do T3 e T4 ocasionam uma sndrome denominada de hipotireoidismo, o que pode levar prejuzos visuais. Os dficits visuais gerados pelo hipotireoidismo esto diretamente relacionados ao perodo de desenvolvimento do indivduo. Foi demonstrado em modelos murinos que o hipotireoidismo congnito diminui a espessura da retina, o nmero de clulas, e interfere na diferenciao da subpopulao de cones M. Desta forma buscaremos investigar possveis alteraes funcionais na retina de ratos wistar jovens aps a tireoidectomia bilateral, utilizando respostas eletrofisiolgicas no invasivas. Para tanto, dividimos os ratos em trs grupos (controle, sham e tireoidectomizado) cada um contendo 8 animais. As cirurgias foram realizadas 30 dias ps-natal. Os eletrorretinogramas de campo total foram realizados 10, 15, 20, 25 e 30 dias aps a cirurgia, utilizando protocolos para avaliar a resposta escotpica mxima, resposta fotpica (com e sem o uso de filtros de luz) e a resposta ao flicker (12, 15, 18 e 30 Hz). Os parmetros analisados foram o tempo implcito e a amplitude das ondas a e b. Alm disso, realizamos o monitoramento dos parmetros clnicos dos animais, visando identificar caractersticas que indiquem um quadro de hipotireoidismo, bem como a dosagem dos hormnios tireoidianos. Os resultados obtidos demonstraram que em todos dos protocolos de estimulao utilizados no ERG houve diminuio nas amplitudes das ondas a e b nos animais tireoidectomizados em todos os dias avaliados aps a cirurgia, quando comparados com animais do grupo controle e sham. Os resultados da avaliao do tempo implcito para ambas as ondas no demonstraram diferena estatstica quando comparamos os diversos grupos ao controle. Tambm podemos constatar uma reduo do ganho de peso e tamanho nos animais que sofreram tireoidectomia, associados reduo dos nveis de hormnio tireoidiano (T3). Conclumos dessa forma que os hormnios tireoidianos esto diretamente ligados a alteraes funcionais na retina dos animais que sofreram tireoidectomia, bem com, na reduo da aquisio de peso e aumento de tamanho.

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Os arbovrus Ilhus (VILH) e Rocio (VROC) so flavivirus (famlia Flaviviridae, gnero Flavivirus) de grande importncia para a sade pblica no Brasil por estar relacionados a casos de encefalites em humanos. Sabe-se que outros flavivrus esto envolvidos com a infeco persistente in vitro, in vivo e em relatos clnicos. Deste modo, o objetivo desse trabalho foi investigar a possvel ocorrncia de infeco persistente in vivo dos VILH e VROC utilizando hamsters dourados jovens (Mesocricetus auratus) como modelo experimental. Os hamsters foram inoculados com suspenso de crebros de camundongos recm-nascidos infectados com ttulos de 9,8 e 9,6 DL<sub>50 </sub>/0,02 mL do VROC e VILH respectivamente, pela via intraperitoneal, sendo em seguida a intervalos pr-determinados, anestesiados e sacrificados para coleta de amostras de sangue, soro, urina e rgos durante quatro meses (120 dias) ps-inoculao (p.i.). A quantificao viral foi calculada em amostras de crebro, fgado e sangue, pela tcnica de RT-PCR em tempo real (qRT-PCR). Todas as amostras coletadas foram inoculadas em clula VERO para confirmao de replicao viral, sendo detectados antgenos virais pelo teste de imunofluorescncia indireta (IFI), os nveis de anticorpos foram determinados pelo teste de inibio da hemaglutinao. Exame histopatolgico por hematoxilina-eosina e deteco de antgenos virais por imunohisqumica foram avaliados nas amostras de vsceras e encfalos coletados durante a cintica. O estudo demonstrou que hamsters dourados jovens constituem um bom modelo experimental para infeco persistente pelos flavivrus VILH e VROC. Os dois vrus induziram uma forte resposta imune, embora os nveis de anticorpos para o VILH tenham sido maior do que para o VROC; j o VROC mostrou-se mais patognico nestes animais, sugerindo uma capacidade de neurovirulncia maior que o VILH. Das amostras coletadas dos hamsters infectados e inoculadas em clulas VERO foi possvel isolar ambos os vrus a partir de todos os rgos, sangue, soro e urina, sendo confirmada a replicao viral por IFI. Quanto infeco persistente, o VROC foi detectado, pela tcnica de qRT PCR, por trs meses p.i., no crebro, fgado e sangue, enquanto o VILH apresentou persistncia viral apenas no crebro durante 30 dias p.i. por qRT PCR. O VROC foi capaz de produzir alteraes histopatolgicas e clulas imuno-marcadas expressando antgenos virais nas amostras de fgado, rim, pulmo e crebro por quatro meses. Ao passo que para o VILH, as alteraes histopatolgicas e a expresso de antgenos virais nas amostras de fgado, rim e pulmo ocorreram por 30 dias p.i.; e no crebro por quatro meses p.i.; Os achados deste estudo demonstraram que ambos os vrus apresentaram capacidade de causar infeco persistente em hamsters infectados por via perifrica, sendo necessrios mais estudos para determinar os mecanismos fisiopatolgicos e a patognese de estabelecimento dessas infeces persistentes.

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Objetivou-se analisar as representaes de adolescentes e jovens em Belm sobre o ECA. A dissertao procurou se orientar a partir dos fundamentos do mtodo Materialismo Histrico e Dialtico, particularmente a referncia de Henri Lefebvre acerca da representao social. A abordagem metodolgica se expressou por meio de levantamento e anlise documental como o ECA, decretos e leis, relatrio da I Conferncia Nacional para a Poltica de Juventude e consulta aos sites governamentais. Foram realizadas entrevistas com treze adolescentes e jovens, na faixa etria de 16 a 28 anos, de ambos os sexos. Porm, somente oito entrevistados participaram na discusso emprica. O critrio utilizado na definio da amostra priorizou a vinculao dos informantes de trs segmentos: das medidas socioeducativas, Programa ProJovem/adolescente e jovens militantes de uma entidade poltica. Verificou-se que os adolescentes que tm sido alvo de aes das polticas sociais propostas pelo ECA, como as medidas socioeducativas e o ProJovem, no conseguem perceber as aes como materializao de direito proporcionado para os mesmos. Eles tambm informaram ter pouco conhecimento sobre o que Estatuto representa de positivo, mas apresentam a conscincia de que predomina uma representao negativa sobre o ECA. J os jovens, demonstraram entendimento mais conscientes e/ou politizados acerca do ECA e das polticas para juventude, destacando ganhos e limites das mesmas. Para estes, a Lei no atende as necessidades reais de Crianas e de Adolescentes, principalmente, porque a atuao dos operadores da mesma linha limitada. Conclui-se que muitos outros trabalhos tm discutido esta temtica, sem desconsiderar a importncia do Estatuto, mas destaca-se que muito ainda h de ser feito para que Lei possa melhor ser reconhecida pelos que dele necessitam.

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O objetivo dessa investigao centra-se na anlise dos programas de assistncia sade as pessoas que vivem com HIV/AIDS em Belm, levando em considerao sua organizao, referncias de atendimento e as relaes estabelecidas com os usurios-jovens. Para o desenvolvimento desse estudo, recorreu-se pesquisa bibliografia de subsdios tericos para discusso da poltica de sade, da poltica de AIDS no Brasil e atuao das ONGS/AIDS como sujeitos polticos fundamentais nesse processo. Tambm apontamos brevemente, como a poltica de sade se apresenta na regio Amaznica com configuraes sociopolticas, econmicas, culturais e territoriais que a particularizam e impem singularidades que exigem respostas diferenciadas. Outro universo temtico da pesquisa deu-se em torno da discusso da categoria juventude e suas demandas particulares na arena de discusso das polticas pblicas. A pesquisa de campo deu-se com a insero e observao no interior das unidades que prestam atendimento, realizando entrevistas semiestruturadas com profissionais e usurios jovens objetivando a identificao e percepo de sua dinmica de atendimento ao pblico, especificamente os jovens. Para aprofundar a compreenso do funcionamento desses servios de sade, realizou-se entrevistas com gestores governamentais e lideranas sociais que atuaram e influenciaram na criao dos mesmos. As entrevistas foram transcritas e organizadas em ncleos temticos de interesse da pesquisa para interpretao e anlise. Os programas de assistncia sade de pessoas vivendo com HIV/AIDS em Belm refletem, em sua materializao, os avanos e conquistas da luta por direitos no campo da poltica de sade; no entanto, sua organizao e dinmica de funcionamento no particularizam os sujeitos atendidos, deixando na invisibilidade as demandas dos jovens que acessam os servios, bem como a relao estabelecida pelo segmento jovem com as unidades de atendimento de distanciamento e pouca participao no cotidiano dos mesmos.

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Este estudo investiga as prticas culturais vividas por jovens da ilha de Caratateua-Pa, partcipes dos grupos culturais Cordo de Pssaro Colibri e Parafolclrico Tucuxi. Objetivando, de um modo geral, analisar por meio de pesquisa qualitativa do tipo etnogrfica a dimenso educativa destas prticas culturais, visando a compreenso de seus sentidos e significados educativos em direo construo de identidades, saberes e redes de sociabilidades. Para o alcance de tal finalidade, estabelecemos como objetivos especficos: mapear o perfil scio, cultural e econmico dos jovens envolvidos nas prticas culturais, investigando como e quais conhecimentos os jovens da ilha de Caratateua constroem em suas redes de sociabilidade vivenciadas nas prticas culturais, descrevendo como essas redes construdas assumem sentidos educativos, tentando compreender a relao entre tais prticas culturais e a construo da identidade dos jovens. As questes que nortearam esta investigao foram: Que prticas culturais so tecidas por jovens partcipes do Cordo de Pssaro Colibri e Parafolclrico Tucuxi da ilha de Caratateua? Qual a dimenso educativa dessas prticas? Como tais prticas culturais educativas atuam na construo da identidade e sociabilidade desses jovens? Metodologicamente, desenvolvemos o estudo a partir da abordagem qualitativa, utilizando mtodos e tcnicas da pesquisa etnogrfica, realizando observao participante com registros in loco em dirio de campo, alm de usar equipamentos audiovisuais. Tambm aplicamos formulrio para obter dados scio-econmico-culturais, alm de entrevistas semiestruturadas e abertas. Do ponto de vista terico, nos fundamentamos em toda uma bibliografia produzida por pesquisadores no campo da juventude, cultura, cultura popular e educao como cultura. Participaram como sujeitos informantes desta pesquisa 20 jovens, alm dos coordenadores dos grupos. Dentre os jovens entrevistados, 11 eram mulheres e 09 homens e todos na faixa etria entre 15 e 29 anos, a maioria cursando a Educao Bsica Ensino Fundamental e Mdio. Os resultados demonstram que estes (as) jovens, na sua totalidade residem h algum tempo na ilha, a maioria de solteiros (as) e alguns assumiram ser etnicamente de origem indgenas e negras e praticantes de religies de matrizes africanas, como a Umbanda. Constatamos que os jovens partcipes dos grupos investigados, inseridos num universo de simbologia diversificada, so motivados a participarem e a valorizarem prticas culturais juninas, tais como: cordo de pssaro, quadrilha, carimb, boi-bumb e outras manifestaes populares tipicamente amaznicas. Isto faz com que desenvolvam um sentimento de pertencimento enquanto sujeito ou grupo com o lugar de vivncia, ou seja, o espao/territrio possibilita a esses jovens a construo de uma trama de sociabilidade enraizada naquele lugar que tambm define a sua identidade cultural. Os grupos, na vida desses (as) jovens, so de fundamental importncia na produo de conhecimentos diversos, na formao de valores e no exerccio de relaes afetivas que promovem a solidariedade, o dilogo e a responsabilidade coletiva. A msica, a dana, a dramaturgia que os grupos culturais desenvolvem, alm de constituir nos (as) jovens capacidades, habilidades e competncias especficas vinculadas cultura popular, produzem um conhecimento articulado ao afetivo e garante uma compartilha coletiva muito particular, que exerce um efeito educativo duradouro entre os membros do grupo.

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A proposta da Tese foi investigar aspectos subjetivos relacionados paternidade entre homens jovens, pertencentes s ditas camadas mdias urbanas, na cidade de Belm, estado do Par, que vivenciam e/ou vivenciaram esse evento. Dada a opacidade terica, que tambm prtica, sobre o evento da paternidade juvenil, mostra-se a existncia de uma centralidade de referncias que identificam as questes da gravidez entre os/as jovens como domnio exclusivo do feminino. Ao mesmo tempo, discuti-se como esse fenmeno pode ser modulado, entre outras coisas, em funo de classe social e gnero, revelando percursos e perfis juvenis bastante heterogneos. Desconstruindo idias eivadas de senso comum sobre a parentalidade juvenil, tendo como suporte o mtodo etnogrfico, dando voz, ou melhor, possibilitando a escuta a esses homens jovens e pais, faz-se exsurgir guiado por um olhar antropolgico, como esses atores vm construindo contemporaneamente seus protagonismos no que tange ao evento da paternidade.

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O presente trabalho, atravs da metodologia quantitativa de investigao, realiza um estudo comparativo sobre as diferenas nos valores e nas ideias da populao a respeito do sistema poltico, o Estado, a democracia, participao e representao poltica no municpio de Paragominas que recebe influncia de imigrao de diversos grupos sociais o qual foi fundado por uma populao de origem do centro oeste, sul e principalmente o nordeste brasileiro durante a construo da BR 010 (Belm-Braslia) que incentivou o fluxo migratrio para a regio no decorrer do processo de colonizao da Amaznia; e o municpio de Camet sem fluxo migratrio e assim reconhecido como municpio tradicional e pertencente aos municpios mais antigos do estado do Par cuja origem do perodo colonial mas que, assim como Paragominas, pertence aos municpios de mdio-grande porte. Porm, Camet possui uma economia baseada principalmente na agricultura e espacialmente mais isolado e distante dos eixos de desenvolvimento. Um mtodo aplicvel foi a realizao do levantamento em escolas do Ensino Mdio, onde h uma concentrao de pessoas que permitiu a realizao de amostra por conglomerado entre alunos na faixa etria de 16 a 24 anos de idade.

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Esta dissertao teve como objetivo analisar a forma como abordado o acontecimento homicdio contra jovens no caderno Polcia do Dirio do Par, jornal impresso de grande circulao no estado. O Dirio do Par, como um veculo de comunicao de massa, produz saberes, faz circular certos valores, institui regimes de verdade e forja subjetividades, que coadunam com o projeto poltico e econmico do (neo)liberalismo. Desta forma, empreendemos uma breve anlise cartogrfica das foras polticas e econmicas contemporneas que regulamentam as parcelas juvenis e outros segmentos populacionais que, em nossa anlise, fundamentam as racionalidades do Dirio do Par na produo de notcias sobre o homicdio juvenil. luz do mtodo arquegenealgico, damos visibilidade a rede de enunciados e prticas no-discursivas deste jornal, que projetam o lugar da juventude, especialmente a pobre e no-escolarizada, aos territrios da violncia e da criminalidade. Notamos que, nas matrias jornalsticas analisadas, a morte dos jovens produzida como um acontecimento, ao mesmo tempo, impactante, em virtude dos recursos sensacionalistas utilizados na construo da notcia, e justificvel por ser objetivada como resultado de uma trajetria juvenil que insistiu em desviar do modelo do bom cidado (dcil e produtivo), ao enveredar pelos caminhos da criminalidade e dos vcios. As prticas jornalsticas lanam um feixe de luz sobre a vida dos jovens considerados infames, ao buscar informaes minuciosas sobre o que denominam de vida pregressa da vtima e acionam o dispositivo de periculosidade, que associa pobreza a violncia. Conclumos, ainda, que as prticas deste jornal conectam-se a obsesso securitria que tem investido todo o corpo social e o tem organizado a partir da demanda por lei e ordem.

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Em sua contribuio para a produo de conhecimentos aplicados soluo de problemas humanos, os analistas do comportamento vm produzindo estudos sobre os processos bsicos envolvidos na aquisio de desempenhos de leitura e escrita, e na descoberta de procedimentos de ensino para desenvolver estes repertrios. Alguns estudos tm obtido resultados positivos com a utilizao de procedimentos que estabelecem o controle por unidades mnimas de leitura, slabas, partindo do ensino de unidades macro, palavras. Resta, entretanto, pesquisar a possibilidade do ensino da leitura com procedimentos alternativos. Este estudo investiga a efetividade na instalao de desempenhos de leitura e escrita atravs de um programa que parte do ensino de leitura de unidades textuais mnimas para unidades maiores, utilizando tcnicas operantes. Quatro dos seis participantes finalizaram o programa. Todos os participantes aprenderam a ler as palavras ensinadas. A emergncia da leitura generalizada foi obtida prontamente em um participante, e com a extenso dos testes para os demais. Dois participantes aprenderam a construir palavras ensinadas e recombinadas ditadas. Os dados indicam o controle pelas unidades menores. Mais investigaes do controle de estmulos sobre o comportamento de escrever palavras ditadas, uma relao importante de ser aprendida para atingir a alfabetizao funcional, so necessrias.

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Neste artigo, analisamos as estratgias de trabalho de jovens em unidades de produo agrcola no Nordeste do Par com fortes limitaes quanto aos recursos naturais. A pesquisa foi realizada em 2010 por meio de um estudo de caso na comunidade Nossa Senhora de Lourdes, municpio de Me do Rio. Os procedimentos foram observaes e entrevistas (fechadas e semiestruturadas). As principais concluses mostram que o padro de explorao do meio natural com base na agricultura de corte e na queima em reas de apenas 25 ha tem ocasionado problemas associados ao esgotamento dos recursos naturais. Em consequncia, reconfiguram-se os arranjos no mbito do trabalho, especialmente dos jovens, que buscam novas alternativas por meio do assalariamento, pretendendo com isso obter recursos mais rapidamente e construir os seus projetos de autonomia. Essa situao tem infludo na demanda de contratao de mo de obra nas suas unidades de origem e no maior peso do trabalho para os que ali permanecem.

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Plantaes florestais so consideradas como alternativas de uso da terra para mitigao dos efeitos das mudanas climticas, devido ao potencial de sequestro de carbono em espcies arbreas. No entanto, h poucas informaes sobre estoques e fluxos de carbono em espcies comumente usadas em plantaes florestais, sobretudo na Amaznia. O objetivo deste estudo foi determinar o estoque de carbono na fitomassa e o efluxo de dixido de carbono do solo em plantios de Acacia mangium Willd e Schizolobium parahyba var. amazonicum em diferentes espaamentos. O estudo foi conduzido em Dom Eliseu, Par, cujo clima apresenta temperatura mdia anual em torno de 25 C e precipitao anual de 2250 a 2500 mm; o solo predominante Latossolo amarelo distrfico tpico A moderado textura muito argilosa. Neste estudo foram selecionadas duas espcies (A. mangium e S. parahyba) em dois espaamentos (4,0 m x 2,0 m e 4,0 m x 3,0 m), com duas repeties, totalizando 4 tratamentos e 8 parcelas, estudadas por um perodo de um ano, dos 2,5 aos 3,5 anos de idade. As parcelas mediram 48 m x 60 m. Mediram-se altura total, dimetro altura do peito, fluxo de CO<sub>2</sub> do solo, e estimou-se o estoque de carbono na fitomassa acima do nvel do solo. O efluxo de CO<sub>2</sub> do solo nos plantios de A. mangium tiveram uma mdia global de 5,61 1,30 Mg C ha<sup>-1</sup> ano<sup>-1</sup>, e, em S. parahyba, a mdia global foi 7,07 1,50 Mg C ha<sup>-1</sup> ano<sup>-1</sup>. O acmulo anual de carbono na fitomassa acima do solo nos plantios de A. mangium foi 16,41 1,16 e 14,03 0,82 Mg C ha<sup>-1</sup> ano<sup>-1</sup>, no 4,0 x 2,0 m e 4,0 x 3,0 m, respectivamente. Em S. parahyba o acmulo anual global foi 8,93 1,87 Mg C ha<sup>-1</sup> ano<sup>-1</sup>. O plantio de A. mangium acumulou mais carbono na fitomassa acima do solo em relao a S. parahyba, com efluxos anuais de CO<sub>2</sub> menores em relao ao plantio de S. parahyba em ambos espaamentos. Dessa forma, plantios de A. mangium, no espaamento 4,0 x 2,0 m, so recomendados para projetos de sequestro de carbono. Entre os espaamentos de plantio testados para S. parahyba, 4,0 x 3,0 m seria recomendado devido a mesma eficincia no sequestro de carbono em relao a 4,0 x 2,0 m, porm com menor requerimento de mudas. A continuidade no monitoramento nessas plantaes florestais fundamental para que concluses mais definitivas sejam feitas a respeito da dinmica do carbono.

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O objetivo deste trabalho foi avaliar a capacidade de plantas jovens de mogno-africano (Khaya ivorensis) em recuperar seu status hdrico e trocas gasosas aps perodo de deficit hdrico. Plantas com aproximadamente 315 dias, irrigadas (controle) e no irrigadas, foram avaliadas aos 14 dias da suspenso da irrigao e aps um, trs e sete dias da retomada da irrigao (reidratao). No dia 14, o potencial hdrico foliar de antemanh (<sub>am</sub>) das plantas estressadas foi reduzido a -2,66 MPa. Com a restrio hdrica, foram observadas redues significativas no contedo relativo de gua na antemanh (reduo de 32%), na taxa de assimilao lquida de CO<sub>2</sub> (90%), na condutncia estomtica (95%), na transpirao (93%) e na razo entre concentrao intercelular e ambiental de CO<sub>2</sub> (37%). Durante a reidratao, o status hdrico das plantas estressadas foi restabelecido aps trs dias. As trocas gasosas tambm se restabeleceram, mas de forma mais lenta que o status hdrico. Sob deficit hdrico, a concentrao de prolina aumentou e a de carboidratos solveis totais diminuiu. Plantas jovens de mogno-africano so tolerantes ao deficit hdrico moderado.

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Este artigo problematiza o acontecimento risco, em uma vertente histrica e poltica. Apresenta um panorama do debate sobre esta categoria analtica, desnaturalizando-a. Em uma segunda parte do texto, busca-se tecer uma descrio de como o acontecimento risco entrou em cena na poltica de proteo s crianas e aos jovens como modo estratgico de defesa social e preveno. Em seguida, analisa-se como a gesto de riscos materializada em prticas de conselheiros tutelares no Brasil, aps a aprovao do Estatuto da Criana e do Adolescente. O conselho tutelar se torna um rgo central de gerncia dos desvios em nome da proteo integral. Conclui-se que gerir riscos implica governar condutas a partir da lgica da sociedade de segurana.