22 resultados para Intestinos -- Doenças inflamatórias Teses


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A tese aqui apresentada trata-se do primeiro estudo em nvel mundial que pesquisa e caracteriza a resposta imune citocnica em infeces humanas pelo Orthobunyavirus Oropuche. Como metodologia para o alcance dos objetivos aqui apresentados foi utilizado um total de 320 amostras de soros humanos, onde 60 destas foram provenientes de Banco de Sangue (Controle negativo) e 260 foram obtidas mediante dois surtos do Vrus Oropouche nos Estados do Par e Amap (Brasil), sendo estas ltimas divididas em oito subgrupos para obteno dos dados com exatido. Nas amostras coletadas foram realizadas anlises dos dados clnicos/sintomatologia atravs dos pronturios, dados sorolgicos atravs da titulao de anticorpos por Inibio da Hemaglutinao (IgM/IgG) e deteco do nvel de citocinas plasmticas por citometria de fluxo a qual permitiu a descrio tcnica da dosagem de citocinas possibilitando ainda a anlise de frequncia de baixos e altos produtores de citocina. Os dados obtidos permitiram observar as variveis e o comportamento das assinaturas de citocinas expressas pelos pacientes mediante a confirmao sorolgica do vrus, bem como o comportamento destes analitos sricos quando da presena de sintomas especficos como febre, calafrios, cefalia e tontura, permitindo assim que se chegasse concluso que a) existe um padro na sntese de citocinas pr-inflamatórias e reguladoras; b) observa-se um balano no perfil da resposta imune entre citocinas pr-inflamatórias (Th1) e moduladoras (Th17); c) a infeco pelo Vrus Oropouche altera a produo das citocinas nos indivduos; d) os resultados mostram tambm que ao comparar os indivduos No respondedores com os Respondedores precoces, houve aumento da IL-1 e diminuio da IL-12; No respondedores com Respondedores tardios, houve diminuio da IL-8, e aumento da IFN-, IL-23 e IL-17; No respondedores comparados com Respondedores precoces ocorreram o aumento de IL-4 e IFN-; J quando comparado Respondedores precoces e respondedores tardios houve diminuio de IFN- e IL-6; Respondedores precoces de forma geral apresentaram diminuio da IL-10 e Respondedores tardios apresentaram aumento da IL-5; e) Os resultados mostram ainda a expresso de IL-5 em pacientes que manifestaram os sintomas especficos para a infeco pelo Oropouche (febre, calafrios, cefalia e tontura), sugerindo este sinal estar associado diretamente patognese do vrus; f) h a necessidade da complementao desta pesquisa com mais estudos como queles relacionados com a expresso de quimiocinas.

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Desde o final do sculo XIX e, at, o incio do sculo XX, Belm na fala do intendente Antonio Lemos era conhecida como a necrpole paraense. Doenças e epidemias estavam no centro do debate das prticas mdico-sanitrias. O higienismo de mdicos tornou se discurso recorrente de interveno no espao cotidiano dos moradores, onde as campanhas de profilaxias foram aladas enquanto responsveis pela cura da cidade. As aes propostas por esculpios cientistas geraram tenses entre moradores e autoridades pblicas diante a aliana do saber mdico e o poder pblico, sobre a qual me propus analisar para explicar o dia-a-dia das medidas coercitivas, no intuito de entender essa aliana. Analisando artigos na imprensa, literatos, jornalistas, polticos, relatos mdicos, mensagens de governo, relatrios, fotografias e charges foi possvel acompanhar os significados atribudos pelos contemporneos em relao as epidemias da varola, tuberculose e febre amarela, por exemplo, por parte dos saberes mdico-sanitrios. A belle poque em Belm deixou de ser nessa dissertao um cristal historiogrfico, diante as adversidade do viver de sujeitos annimos. Belm tornou-se um laboratrio de experincias, os mdicos propunham cur-la para alcanar o to propalado desenvolvimento econmico ou progresso. A consolidao dessa aliana coube responsabilidade do renomado sanitarista Oswaldo Cruz, que desembarcou, em 1910, na capital paraense para combater a febre amarela, com carta branca do governador Joo Coelho. Por outro lado, a cura da cidade ou necrpole paraense teve significados mais amplos, destacando-se o sepultamento do mal amarlico, como tambm, concomitantemente, o sepultamento da oligarquia do coronel Antonio Lemos.

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O final do sculo XIX mostrou duas caractersticas importantes na rea da sade. A primeira indicava a continuidade da ocorrncia de doenças ocasionadas por agentes infecciosos que incluam a febre amarela, malria, clera e varola. Por outro lado, a situao econmica do Estado do Par com o incio da perda da exclusividade na produo extrativista do maior gerador de riquezas para o Estado, a borracha, levou a uma situao em que se tornava cada vez mais difcil e cara a formao de novos mdicos paraenses no exterior ou em outros Estados brasileiros. O incio do sculo XX trouxe a abertura de faculdades na cidade de Belm, incluindo duas na rea da sade (Farmcia e Odontologia), alm de uma regulamentao nacional para a criao e abertura de cursos de medicina. O Estado do Par, sob a influncia do esforo de Oswaldo Cruz com o seu trabalho de eliminao da febre amarela na cidade de Belm, em uma aplicao prtica dos novos conhecimentos gerados pela descrio de agentes infecciosos nas formas de transmisso por meio de vetores e a aplicao de novas maneiras de preveno e controle de doenças (saneamento e vacinas), aps se organizar, a princpio por meio de uma sociedade cientfica de forma inovadora, cria a oitava escola de medicina do pas, em 9 de janeiro de 1919 com o nome de Faculdade de Medicina e Cirurgia do Par.

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O presente estudo analisa teses e dissertaes brasileiras relacionadas com o tema Educao e Relaes Raciais defendidas entre os anos de 2004-2013, cujo objetivo identificar o que dizem as produes acadmicas em relao educao e relaes raciais neste perodo. Com este intuito, foi realizada uma pesquisa do tipo qualitativa por meio da modalidade estudo bibliogrfico utilizando-se o procedimento de coleta on-line de dados efetivada a partir do acesso ao stio da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertaes. Para o tratamento das informaes recorreu-se anlise de contedo de Bardin (2011) como aporte metodolgico e ao conceito de campo em Bourdieu (1974, 1976, 1983,1994, 1995,1998, 2003), enquanto aporte terico. O resultado da investigao aponta para a acrescente abordagem sobre o tema relaes como: movimentos sociais; identidades; racismo; formao de professores; propostas e prticas pedaggicas; memrias; aes afirmativas e polticas educacionais; currculos e programas; instrumentos pedaggicos; estado da arte, concepes tericas, dentre outros, o que possibilita a visibilidade dos debates e favorece a criao de um campo em que disputas de fora e sentidos podem mobilizar um poder simblico capaz de impulsionar a superao da condio de excluso social presente em diferentes esferas da sociedade.

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Este trabalho tem como objeto de estudo a relao entre incidncia de doenças causadas por veiculao hdrica e condies de saneamento bsico existentes nas reas Riacho Doce e Pantanal, localizadas no entorno da Bacia Hidrogrfica do Tucunduba em Belm/PA. Seu objetivo analisar a relao entre incidncia dessas doenças e condies sanitrias existentes nas reas selecionadas e problematizar a intersetorialidade entre polticas pblicas de sade e saneamento. Seu percurso metodolgico, fundamentado na teoria social crtica, abrangeu a pesquisa bibliogrfica, pesquisa documental e pesquisa de campo. Na pesquisa bibliogrfica foram abordados determinantes das desigualdades no processo de ocupao do espao urbano e a consequente segregao social revelada pela degradao das condies de moradia no que concerne negao de acesso a servios pblicos essenciais. Na pesquisa documental foram feitos levantamentos junto a rgos federais, estaduais e municipais para identificao de marcos regulatrios (planos, leis, resolues e normativas) referentes s polticas de sade e saneamento. Dentre esses rgos destacam-se a Secretaria Municipal de Sade (SESMA), a Secretaria Estadual de Sade (SESPA), o Ministrio da Sade (MS) e o Sistema de Informao de Agravos e Notificao (SINAN). Na pesquisa de campo, de carter qualitativo, foram realizadas 11 (onze) entrevistas semiestruturadas, sendo 7 (sete) com moradores e 4 (quatro) com tcnicos que atuam nas reas do Riacho Doce e Pantanal. Os resultados apontam que nas reas mencionadas, marcadas pelas precrias condies de saneamento bsico, o combate aos fatores de risco propagao das doenças causadas por veiculao hdrica s pode ser concretizado mediante o uso da ferramenta da intersetorialidade no processo de gesto pblica das polticas de sade e saneamento.

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Pacientes com doena renal crnica tem alto risco de adquirir o vrus da hepatite C (VHC). A prevalncia de hepatite C em unidades de hemodilise elevada. O estudo teve por objetivo avaliar a presena do VHC e seus diferentes gentipos em portadores de doena renal crnica que realizaram hemodilise em Belm e regio metropolitana, no Estado do Par, Brasil, determinando a prevalncia do vrus, gentipos e as caractersticas epidemiolgicas dos portadores da doena renal crnica. Foi realizado um estudo transversal, em sete unidades de hemodilise das cidades de Belm e regio metropolitana, no perodo de outubro de 2011 a abril de 2012. Foi aplicado um questionrio com dados sociais, epidemiolgicos e sobre a presena de fatores de risco para hepatites virais. Material biolgico foi coletado dos pacientes para os exames ELISA e PCR VHC. Os pacientes com presena de RNA viral foram avaliados quanto aos gentipos. A prevalncia dos anticorpos para VHC entre os indivduos estudados foi de 8,4%, enquanto 5,4% apresentaram RNA viral, com 0,1% entre os no reagentes. O gentipo 1 foi o mais prevalente, com 86,1%, seguido do tipo 2, com 11,6%. O tipo 3 teve somente 2,3%. A anlise epidemiolgica mostrou predomnio do sexo masculino, faixa etria de 49 anos, casados ou em unio estvel, com baixo nvel de escolaridade e renda familiar de at 2 salrios mnimos. A principal causa da doena renal crnica foi o diabetes mellitus (34,4%), seguida de glomerulonefrites (18,6%) e hipertenso arterial (17,1%). O tempo de hemodilise foi significativamente importante fator de risco para aquisio do VHC (p=0,012), com a maioria dos portadores do VHC que adquiriram a doena durante hemodilise estava acima de 5 anos de tratamento (p= 0,0001). Outro fator de risco associado ao VHC foi transplante de rgo prvio. Conclui-se que, em Belm e regio metropolitana, a prevalncia de VHC em hemodilise foi elevada e o gentipo mais frequente o mesmo da populao geral no norte do Brasil.

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Dapsona uma sulfona sinttica que utilizada como um antibitico em seres humanos e animais para prevenir e tratar doenças, incluindo hansenase, tuberculose, malria, e pneumonia por Pneumocystis carinii e encefalites por Toxoplasma gondii em pacientes com sndrome da imunodeficincia adquirida (AIDS), bem como em doenças anti-inflamatórias como dermatite herpetiforme. No entanto, este frmaco tambm est associado com vrios efeitos adversos, incluindo a hemlise relacionada com a dose, metemoglobinemia, psicose, neuropatia perifrica, agranulocitose, anemia aplstica, sndrome de hipersensibilidade, sndrome de sulfona, e outros. Destes efeitos, a metemoglobinemia o mais comum efeito adverso da dapsona, que leva a anemia funcional e hipxia celular com sintomas de cianose, dores de cabea, fadiga, taquicardia, fraqueza e tonturas. Assim, esta reviso sumariza informaes relevantes sobre a estrutura, mecanismo de ao, indicao clnica, e reaes adversas de dapsona.