67 resultados para Figueiredo, Rubens, 1958- Crítica e interpretação


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A obra Gostosa Belm de outrora (1966) do literato Jos Sampaio de Campos Ribeiro (1901-1980) apresenta crnicas de teor memorialstico que retratam o cotidiano de Belm das primeiras dcadas do sculo XX, enfatizando em suas narrativas os principais problemas socioeconmicos enfrentados por alguns personagens do contexto citadino, como as vendedeiras de amor , os pregoeiros e os professores. Tomando por base as contribuies tericas da Histria Nova, que consistiu em uma renovao no mbito historiogrfico e sugere que se utilize outras fontes, a exemplo do texto literrio, a fim de se chegar a uma compreenso histrica, o presente trabalho busca, a partir das leituras das crnicas, traar um panorama histrico-social de Belm ps Belle poque.

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Na literatura, a chamada fase do ps-modernismo mostra os processos de desumanizao e de coisificao dos indivduos. Estes se tornaram o foco de debates graas ao desenvolvimento intensivo da sociedade de massa, diretamente vinculada s influncias dos meios de comunicao e ao desenvolvimento da indstria cultural. Rubem Fonseca um dos grandes nomes da literatura desta poca e comps muitos textos que manifestam as angstias do homem imerso no contexto do consumismo exacerbado, mola propulsora do capitalismo tardio. O cobrador, coletnea de contos publicada em 1979, possui narrativas que permitem o dilogo entre as teorias sociolgicas que exaltam os conceitos dos meios de comunicao de massa, sociedade do consumo e indstria cultural, objetivo primordial desta pesquisa. A pretenso do presente estudo compreender as expresses desse perodo nos contos "O Cobrador", "Pirr da Caverna" e "Onze de Maio" desta obra, focalizando as interferncias que a sociedade de massa e a indstria cultural operaram para que as criaes literrias passassem a apresentar novas caractersticas. O mtodo empregado consiste na anlise dos contos, dando especial foco aos conceitos de indstria cultural, sociedade de massa e sociedade de consumo. Para anlise dos contos, foi de fundamental importncia o aparato terico de Antnio Cndido, Lucien Goldmann, e Luiz Costa Lima, como tericos que defendem a relao entre reas como sociologia e literatura, alm dos postulados de estudiosos como Theodor Adorno, David Lyon, Steven Connor, Jean-Franois Lyotard, Frederic Jameson, Jean Baudrillard, Marshall Berman, entre outro socilogos que provem debates sobre as mudanas culturais que o contexto ps-moderno suscita.Concomitantemente, a pesquisa est direcionada para o campo das teorias da Comunicao de carterneo-marxista e suas relaes com a literatura, evidenciando o tema da ascenso da sociedade de massa e a interferncia dos meios de comunicao de massa para configurao das artes e de outras manifestaes humanas. possvel estabelecer um dilogo entre os contos e as teorias que explicam os processos de massificao da sociedade, reconhecendo a preponderncia das leis do consumo nos procedimentos dos indivduos submetidos a essa condio, seja na violncia de alguns, seja superficialidade de outros, fundamentados na chamada esttica da crueldade para as obras fictcias.

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A presente pesquisa apresenta uma leitura e um estudo de O avarento do dramaturgo francs Molire, na montagem teatral O mo de vaca, concebida pelo grupo Palhaos Trovadores, com doze anos de atuao na cidade de Belm do Par. Para isso, parte-se primeiro de um panorama da poca de Molire e da sociedade para a qual escreveu suas comdias, focalizando, em seguida na dissertao, os caminhos pelos quais passou o grupo de palhaos na adaptao e montagem da pea de Molire, cuja proposta de realizao fundamentou-se nos princpios do Processo Colaborativo, um novo modo de criao que se instaurou no Brasil, por volta dos anos 1990. Esse tipo de processo surge da necessidade de um novo contrato entre os criadores na busca da horizontalidade nas relaes criativas (PAVIS, 2007, p.253). Assim, a montagem do grupo seguiu, em ensaios fechados, abertos e veiculados no ciberespao, permitindo o dilogo mais estreito entre atores, diretor e pblico/internautas, tornando a montagem uma criao pblica e coletiva. importante ressaltar que os Palhaos Trovadores procuraram fazer um trabalho de adaptao do texto a partir das suas prprias necessidades, na busca de inovao e manuteno de suas pesquisas com a linguagem do palhao e dos folguedos populares.

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Essa dissertao estuda a poesia do livro O Estranho, 1952, do poeta paraense Max Martins, e seu entrelace com a poesia moderna. Para isso, consideramos que a potica de Max dialoga com os textos de poetas brasileiros de renome nacional e universal. De acordo com Haroldo de Campos, a relao de uma potica com a tradio literria e o projeto que o texto artstico necessita um encontro entre cdigos, em uma rara capacidade de transferir mesmo as efemrides mais ntimas para o horizonte do fazer, em criao, na luta corpo-a-corpo com a palavra. Essa luta com o verbo parte fundamental no jogo potico de Max Martins. Em O Estranho, ao questionar o lugar da poesia no seu prprio tempo, o poeta desmembra o texto e revela o homem e a escrita margem. A poesia do estranho - o termo sugere o gauche drummondiano - constitui um "dialeto" talvez ininteligvel para alguns. Como sugere o poema inicial dessa obra, a linguagem pode at mesmo ser incompreensvel, da o vocbulo "estranho" (do ttulo do livro e do primeiro poema), ou seja, uma linguagem de choque, que se estranha com a realidade, no entanto, o que quer o poeta, a transmutao da realidade cotidiana no potico. Neste trabalho, traamos os aspectos relevantes da lrica moderna a partir de um estudo sobre os conceitos de Moderno, Modernidade e Modernismo, passando rapidamente pelo modernismo no Brasil, para chegar ao modernismo paraense e, especificamente, gerao de Max. Finalmente, propomos uma interpretação dos poemas do livro (analisando-os sobretudo luz da leitura crtico-reflexiva de Benedito Nunes, primeiro crtico dos poemas de Max Martins). Foi feito tambm um histrico editorial dos poemas antes e depois da publicao de O Estranho. Com isso, pretendemos contribuir para os estudos literrios no que tange falar mais demoradamente sobre os aspectos importantes da poesia de Max Martins, especialmente sobre sua iniciao no mundo potico.

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Este trabalho objetiva analisar o lugar de Tutamia: terceiras estrias na obra de Joo Guimares Rosa. Para tanto, far-se- uma abordagem dos conceitos da Esttica da recepo apresentados por Hans Robert Jauss em suas teses de 1967, que sero o embasamento terico para a exposio de algumas recepes críticas da obra ao longo de sua trajetria histrica. Os autores utilizados para efetuarem esse dilogo com o texto rosiano foram: Benedito Nunes, Vera Novis, Paulo Rnai. O estudo mais centrado dessa narrativa levar em considerao a anlise das principais inovaes introduzidas por Guimares Rosa em Tutamia, a saber, a extenso e a origem dos contos, o ttulo e o subttulo da obra, a ordem alfabtica do ndice e o ndice de releitura, a presena das epgrafes e a presena de quatro prefcios. Busca-se tambm fazer uma indita comparao hermenutica e estilstica entre a publicao no peridico Pulso e a edio em livro de 1967. Assim, fez-se um recorte dentre os variados temas da obra, elegendo-se para a anlise, alguns dos contos que abordam a temtica amorosa, sendo eles: A vela ao Diabo; Joo Porm, o criador de perus e Palhao da boca verde.

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Esta dissertao tratar da interseo dos elementos: Mito, Imaginrio e Sociedade presentes na obra Trs casas e um rio, do autor marajoara Dalcdio Jurandir. Para tanto, ter como base algumas teorias de diferentes reas do conhecimento, como a Filosofia, Antropologia e a Literatura, que a partir de suas diferenas e concordncias, sero aplicadas anlise do objeto deste estudo, o qual possui um significativo corpus de pesquisa para ser observado na construo da narrativa. Uma vez que mito e imaginrio so dependentes entre si e ambos subordinam-se sociedade, que ser estudada a partir das personagens do romance. Porm, inicialmente, buscou-se entender as temticas num sentido mais geral, como em obras de Vernant, Durand, Bachelard, dentre outros, sendo, portanto, aplicadas anlise de algumas narrativas mticas presentes no romance do autor marajoara.

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Este trabalho uma anlise antropolgica a partir da relao autor/obra da literatura dita ficcional, levando em considerao o percurso do autor e da obra no campo social, o que poderia ser confundido com um estudo de crítica literria, de tez mais sociolgica. Esta ltima, pode levar-nos a, por exemplo, um estudo de gneros literrios, anlise do uso da linguagem literria, e suas utilizaes dentro de um determinado momento scio-histrico. No entanto, todos esses matizes no chegam a romper com a viso da literatura que parte da individualidade criadora, levando-nos a uma apreenso ingnua do texto literrio. Na tentativa de irmos alm destas questes, utilizamos o texto literrio como mais um instrumento do qual o homem faz uso para tentar entender a sua poca. Situando o texto literrio a partir das caractersticas que ratificam sua escrita, em seu tempo-espao. Assim, analisamos o percurso do autor, Benedicto Monteiro, um dos representantes da intelectualidade na Amaznia, a partir de seus textos literrios "Verdevagomundo", "O minossauro", "A terceira margem" e "Aquele Um", denominados Tetralogia Amaznica. Fazendo contrapontos com seu texto autobiogrfico Transtempo, e suas falas atravs de entrevistas entre o autor/agente-objeto de pesquisa/autor, a procura de mediaes, tambm construdas em outros espaos sociais, que podem tomar o autor e seus textos literrios, uma maneira a mais de lermos a dcada de 70 do sculo xx, momento de intensa incurso do governo militar na Amaznia, que, no texto desse escritor, pontuado na Amaznia Paraense, Baixo-Amazonas.

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Este artigo tem por objetivo reconhecer a obra do poeta paraense Bruno de Menezes como antecipadora dos conceitos de negritude e crioulizao, impressos em Aim Cesaire e Edouard Glissant, conceitos que qualificam a modernidade do literato. Para tanto, sero analisados trs poemas de Menezes, publicados no livro Batuque (1931), considerando-se o estilo e as condies sociais e histricas de produo. Conclusivamente, destaca-se que o no reconhecimento da poesia de Menezes, no cnone local e nacional, foi muito mais decorrente de fatores sociais do que em razo da qualidade de sua obra.

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Esta pesquisa insere-se no eixo temtico literatura e cultura e investiga a protagonista da trilogia da escritora Lindanor Celina composta pelas obras: Menina Que Vem de Itaiara, Estradas do Tempo-foi e Eram Seis Assinalados. O trabalho rastreia a trajetria da protagonista Irene desde a infncia at a maioridade, tentando capturar todos os condicionantes que influenciaram na formao de sua personalidade e de seu comportamento. O trabalho divide-se em quatro captulos, sendo que o primeiro aborda os pressupostos tericos que lhe do suporte. So eles principalmente: autobiografia; dialogismo, polifonia e intertextualidade; teoria de gnero e teorias psicolgicas do campo da psicanlise. O segundo captulo apresenta a vida e a obra da escritora, discute a abordagem biogrfica nas obras estudadas, bem como mostra a crítica sobre a trilogia. O terceiro captulo analisa a intertextualidade entre os romances em estudo e tambm de dois destes com o romance Chove nos Campos de Cachoeira de Dalcdio Jurandir. O quarto captulo dedica-se anlise das obras e s concluses a que o estudo chegou.

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Este trabalho realiza uma leitura da obra Trs Casas e um rio de Dalcdio Jurandir, seguindo alguns percursos para a formao da identidade de Alfredo. Preocupa-nos, primeiramente, verificar como a identidade de Alfredo se articula diante das diferenas culturais e dicotomias como popular/erudito; oral/escrito. Popular e oral, ligados a valores da me negra, D.Amlia, e erudito e escrito, relacionado ao pai, Major Alberto. Em seguida, apresenta os traos fronteirios auxiliadores da elaborao da identidade de Alfredo, Finalmente, verifica-se como as narrativas presentes na obra esto incorporadas no texto dalcidiano, e sua importncia para a resoluo de alguns conflitos vivenciados pelo protagonista.E para que se possa visualizar a abordagens tericas aqui trabalhadas, contribuem com este estudo autores como Stuart Hall, D. Shller, Zil Bernd e, ainda, sero citados Walter Benjamin, Anthony Giddens, entre outros.

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A presente dissertao analisa sob o ponto de vista histrico, as obras Folclore Brasileiro e O Pas das Amazonas do intelectual amaznico Frederico de Santa-Anna Nery (1848-1901), procurando discutir a atuao poltica do autor durante o final do sculo XIX, abordando especificamente, seu papel na divulgao de uma identidade amaznica positiva no exterior, a qual estava atrelada a um processo maior de construo de identidades regionais e a um processo de modernizao da Amaznia, elaborados pelas elites das quais o autor fazia parte.

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Esta dissertao pretende analisar a obra de cinco tomos intitulada Motins Polticos ou histria dos principais acontecimentos polticos na Provncia do Par desde o ano de 1821 at 1835. Elaborado em finais do sculo XIX pelo historiador e poltico Domingos Antnio Raiol (Baro de Guajar), esse estudo caracteriza-se pela descrio de uma srie de conflitos polticos e sociais ocorridos no Gro-Par, entre as dcadas de 1820 e 1830, transformando-se ao longo do sculo XX, em fonte central para a histria da Cabanagem. Ademais, o livro de Raiol foi muito alm de elencar fontes sobre a superficialidade dos eventos polticos e suas lideranas amaznicas. Motins Polticos apresenta atravs de olhares sensveis ou racionais, inmeras referncias direcionadas natureza e sociedade amaznica. Analisando estas concepes romnticas e cientificistas, essa dissertao investiga o percurso metodolgico de seu autor, seu processo de produo, bem como as inmeras críticas impetradas a ele e a sua obra ao longo do tempo.

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O Tetraneto Del-Rei uma obra que mescla linguagens, gneros, discursos e tece, nesse emaranhado de fios, um texto original que recria parte de nosso perodo colonial questionando destrutivamente o discurso cristalizado pela histria e mesmo por textos que compe nosso cnone literrio. Os textos utilizados na obra do paraense Haroldo Maranho so reconstrudos num tom, sobretudo crtico, revelando uma outra viso do processo de colonizao. Assim, partindo da produo literria dos pases com colonizao semelhante ao nosso, inicio a leitura considerando alguns trabalhos como os de Silviano Santiago, Antonio Candido e Roberto Schwarz. Alm disso, h que se considerar aspectos histricos e sociais da empreitada portuguesa e dos discursos construdos acerca das terras recm descobertas e dos seus habitantes, discursos esses que sero reafirmados e reconstrudos pelo texto literrio. Nesse sentido, sero utilizados alguns textos quinhentistas que auxiliaro a demonstrar os aspectos do discurso colonial e sistematiz-los com base em Eni Orlandi, Homi Bhabha e Michel de Certau. Ademais, sero observadas as estratgias textuais escolhidas por Haroldo Maranho para recriar ficcionalmente nosso perodo de colonizao.

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A temtica do negro na literatura tem ocupado cada vez mais espao nas discusses e debates em torno da questo da valorao da cultura negra no Brasil, especialmente no que tange a aspectos tais como o desmascaramento de determinados esteretipos h muito alicerados, mas, acima de tudo, tem assumido particular relevncia o papel da resistncia negra, que ora analisamos a partir da perspectiva de um vis social, perpassando os enfoques histrico, religioso e cultural. Cada um desses enfoques adiciona uma importncia diferente para a presena negra na poesia de Bruno de Menezes, nosso objeto de investigao, da ser possvel deduzir, o que acreditamos ser de fundamental importncia, no nos subtrairmos a nenhuma das abordagens ressaltadas. A obra que doravante analisaremos intitula-se Batuque, do poeta supracitado, obra esta responsvel por inscrever no contexto da literatura amaznica, e mais que isso, no seio da cultura de cunho nacional, um novo captulo, isto , uma nova perspectiva acerca da condio do negro na sociedade brasileira. Aliando-se a essas perspectivas, acrescentaremos o ponto de vista do filsofo alemo Friedrich Nietzsche, como arcabouo terico para as problematizaes que pretendemos levantar no decorrer do texto. A presente pesquisa teve por objetivo investigar a influncia do processo civilizador europeu versus negro e os cerceamentos (culturais/religiosos) decorrentes dessa influncia, assim como as consequncias negativas que incidiro sobre a perspectiva que o negro tem acerca de seu prprio corpo e lugar na cultura, muitas delas tambm provenientes da viso de mundo crist que lhes foi imposta.

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O presente estudo visa a estabelecer uma anlise comparativa entre dois romances da literatura brasileira do sculo XX, no que tange abordagem realizada pelas obras do fenmeno histrico-social do cangao. As obras escolhidas, Fogo Morto, de Jos Lins do Rego, e Os Desvalidos, de Francisco Dantas, representam dois momentos distintos da produo ficcional nordestina. A primeira est inserida na corrente ficcional das dcadas de 30 e 40. Dcimo romance do escritor paraibano, Fogo Morto representa o cangao na perspectiva do personagem Jos Amaro, seleiro que se transforma em ajudante do cangaceiro Antnio Silvino. A segunda obra, publicada em 1993, representa uma retomada da fico regionalista. O romance focaliza o cangao sob o ponto de vista de Coriolano, personagem que, ao contrrio de Jos Amaro, demonstra dio implacvel pelo cangao, no romance representado por Lampio. A anlise comparativa das obras foi precedida pelo estudo das razes histricas do cangao, bem como a caracterizao do cangaceiro como ser carregado de dubiedade no imaginrio popular nordestino. Com efeito, o cangaceiro ora representado como heri, ora encarado como bandido pelo sertanejo, sendo que essa viso contraditria transportada para a fico, aparecendo nos dois romances que so analisados neste trabalho. A abordagem histrica do cangao realizada a partir de estudos de autores como Rui Fac (1983), Maria Isaura Pereira de Queiroz (1977) e Luiz Bernardo Perics (2010). Tambm foi imprescindvel um breve estudo de Cmara Cascudo (2005), que auxilia a compreender a figura do cangaceiro enquanto heri popular regional. Finalmente, como suporte para o estudo comparativo entre Fogo Morto e Os Desvalidos foram utilizados trabalhos de autores como Jos Paulo Paes (1995) e Snia Lcia Ramalho de Farias (2006), que fornecem elementos importantes para o estabelecimento de relaes entre obras de cunho regionalista, produzidas por escritores nordestinos.