29 resultados para Exposição materna Efeitos adversos


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Investigando os efeitos de histrias experimentais sobre o seguimento de regras discrepantes das contingncias, nove universitrios foram expostos a um procedimento de escolha de acordo com o modelo; a tarefa era apontar cada um dos trs estmulos de comparao, em seqncia. Cada condio era constituda de quatro sesses. As contingncias na Sesso 1 eram alteradas na Sesso 2, restabelecidas na Sesso 3 e mantidas inalteradas na Sesso 4, iniciada com a regra discrepante. As trs condies diferiam quanto forma de estabelecimento do comportamento alternativo ao especificado pela regra discrepante. Independentemente de como o comportamento foi estabelecido na Sesso 1, se por contingncias (Condio 1) ou por regras (Condies 2 e 3), somente os participantes que responderam corretamente nas Sesses 2 e 3 (n = 7) deixaram de seguir a regra discrepante na Sesso 4. Discutem-se algumas das caractersticas que uma histria experimental deve apresentar para interferir no seguimento de regras discrepantes.

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A exposição a compostos mercuriais resulta em danos oxidativos, afetando gravemente o sistema nervoso central, como observado em humanos e em modelos experimentais. Este trabalho utilizou ratos Wistar em diferentes perodos do neuro-desenvolvimento a fim de investigar possveis efeitos protetores do selnio (selenito de sdio) em um modelo in vivo de exposição ao metilmercrio (MeHg). Os sujeitos (grupos de idades P1 e P21) receberam por amamentao ou via oral: veculo, Selnio (5ppm), MeHg (10ppm) ou Selnio (5ppm) mais MeHg (10ppm) durante 20 e 10 dias respectivamente (n = 8 por grupo). Aps o tratamento, os ratos foram submetidos aos testes de campo aberto e labirinto aqutico a fim de analisar dficits motores e de memria/aprendizagem, respectivamente. Para fins de anlise histolgica, foi realizada perfuso e imunohistoquimica para Neu-N. Com o objetivo de aferir possveis efeitos deletrios sobre populaes neuronais, foi feita contagem estereolgica dos neurnios do hipocampo (camada polimrfica do giro denteado). Como resultado, foi observada reduo significativa na atividade locomotora de neonatos (P1) mediante exposição ao MeHg. Alm disso, nos grupos expostos ao MeHg (isoladamente ou associado ao selnio) verificou-se dficits de aprendizagem e memria. J os animais P21 expostos ao MeHg apresentaram aumento na atividade locomotora, efeito abolido pela administrao concomitante de selnio. Quando submetidos ao labirinto aqutico, observou-se reduo do tempo de latncia apenas no grupo controle e naqueles animais expostos ao selnio. Como resultado das contagens estereolgicas, observou-se diminuio do nmero de neurnios no hipocampo somente nos animais P21 expostos ao mercrio. Os resultados obtidos sob estas condies experimentais mostraram que a exposição ao MeHg resultou em efeitos comportamentais diversos dependentes da idade dos sujeitos. A administrao de selnio s foi capaz de interferir positivamente nos dficits locomotores observados em animais mais velhos. Alm disso, foi observado que a administrao de selnio no interferiu nos distrbios comportamentais de memria/aprendizagem, tampouco na morte neuronal induzida por MeHg. Possveis mecanismos associados a este padro de proteo parcial por selnio, especialmente em estgios mais avanados de desenvolvimento neural ainda necessitam ser elucidados.

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O metilmercrio (MeHg) um composto comprovadamente neurotxico cujos mecanismos degenerativos ainda no esto bem esclarecidos. No sistema nervoso central o MeHg seqestrado do interstcio preferencialmente por astrcitos diminuindo a carga de exposição neuronal. Estudos in vitro demonstraram que a prolactina (PRL) possui efeitos mitognicos sobre astrcitos, alm de regular a expresso de citocinas pr-inflamatrias. Este estudo teve por objetivo investigar efeitos protetores da prolactina sobre distrbios provocados por MeHg na viabilidade, morfologia, expresso de GFAP (glial fibrillary acidic protein), mitognese e liberao de interleucina-1 (IL-1 ) em cultivo glial de crtex cerebral de ratos neonatos focalizando as clulas astrogliais. A exposição a diferentes concentraes de MeHg (0,1, 1, 5 e 10 M) a diferentes intervalos de tempo (2, 4, 6, 18 e 24 h) ocorreu em cultivos com 10% de soro fetal bovino (SFB). Os resultados obtidos demonstraram diminuio progressiva de 20% e 62% da viabilidade celular aps exposição s concentraes de 5 e 10 M MeHg no tempo de 24 h, respectivamente, pelo mtodo do 3-4,5-dimetiltiazol-2-yl)-2,5-difenil tetrazlio bromide (MTT) e distrbios na expresso e distribuio de GFAP. Diferentes concentraes de prolactina (0.1, 1 e 10 nM) foram adicionadas em meio sem soro fetal bovino (FBS) para avaliar sua ao proliferativa isoladamente. Esta ao foi confirmada com induo de mitognese em cerca de 4.5x em 18 h de observao na maior concentrao (10 nM PRL). Nestas condies (sem SFB) foram analisados os efeitos da associao de 1 nM PRL + 5M MeHg em teste de viabilidade, expresso de GFAP, morfologia celular, ndice mittico e liberao de IL-1 com o objetivo de estudar possveis efeitos citoprotetores deste hormnio. A PRL atenuou os distrbios provocados pelo MeHg, aumentando a viabilidade em 33%, a expresso de GFAP, proliferao celular (4x) e atenuando os distrbios morfolgicos, incluindo picnose nuclear e lise. Adicionalmente, a PRL induziu amplificao da liberao de IL1 quando associada ao MeHg. Estes achados confirmam a hiptese de que a PRL possa atuar como um agente citoprotetor em cultura primria de glia e particulamente em astrcitos, ao esta aditiva aos seus efeitos mitognicos.

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Este estudo teve como objetivo analisar os efeitos dos mecanismos de injria celular que produzem leso no corao do macaco Cebus apella expostos durante 120 dias consecutivos com doses dirias de 1,5 mg de metilHg, atravs de alteraes detectadas no marcador bioqumico de leso miocrdica CK-MB, nos achados histopatolgicos assim como pela tcnica de imuno-marcao de clulas apoptticas. Para tanto foram relacionados os perfis sricos da CK-MB, CK total, AST, ALT, uria, creatinina e bilirrubina total com os achados histopatolgicos e imunohistoqumicos no processo de acometimento do msculo cardaco durante a exposição ao metilHg, comparando com o grupo controle. O mtodo utilizado para dosagem e anlise das substncias bioqumicas sricas e para a dosagem de mercrio no sangue foi o cintico ultravioleta e espectrometria de absoro atmica, respectivamente; para anlise histopatolgica utilizou-se a tcnica de Hematoxilina Eosina e para deteco dos perfis apoptticos o mtodo APOPTAG. Foram obtidas considerveis informaes que permitem correlacionar as alteraes bioqumicas, histopatolgicas e os perfis apoptticos ao mecanismo do acometimento cardaco nos trs animais expostos ao metilHg comparando-os com o grupo controle. Verificou-se que de todas as substncias bioqumicas analisadas, houve apenas acentuado aumento srico da enzima CK-MB, enquanto que na histopatologia observou-se leso celular reversvel por acmulo de gua nos trs rgos analisados (corao, fgado e rim). Destaca-se tambm a observao de uma ntida marcao clulas apoptticas no tecido cardaco, heptico e renal dos animais expostos, evidenciando-se maior nmero de clulas positivas nas clulas dos tbulos renais, ressaltando que no se observou infiltrado inflamatrio em torno destes elementos descritos em nenhum dos tecidos analisados e ausncia das referidas leses nos tecidos dos trs animais controle. Concluiu-se que a enzima CK-MB, a degenerao hidrpica e o mecanismo de apoptose podem ser indicadores de leso miocrdica na exposição aguda ao metilHg, cuja etiopatogenia pode estar relacionada a descompensao mitocondrial pelo comprometimento macio na bomba de Na+ / K+ e Ca++. Fazendo-se necessrio um maior aporte de estudos experimentais que venham esclarecer com preciso a etiopatogenia, o mecanismo de agresso e injria celular em indivduos expostos a doses txicas de metilHg.

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Estudos sobre a relao me-beb revelam que o lao que envolve essa dupla, no caso de nascimento prematuro, apresenta especificidades, sendo necessrio investigar o efeito da prematuridade nesta relao, uma vez que pesquisas em diversas reas mostram que os efeitos desse lao primordial repercutem no desenvolvimento posterior da criana. Nesta perspectiva, esta dissertao trata de uma investigao acerca do exerccio da funo materna em uma situao crtica que o nascimento prematuro. Uma das questes especficas da prematuridade encontradas no trabalho com a me a dificuldade de investimento libidinal em uma criana pequena, magra e frgil, devido a sua condio orgnica, que em nada se assemelha ao filho imaginrio. A questo analisada numa perspectiva que articula teoria psicanaltica e prtica clnica, colocando em cena as influncias recprocas entre prematuridade, perturbao do lao me-beb, funo materna, psicopatologia do beb e constituio subjetiva. O material clnico constitui-se de fragmentos de estudos de casos articulados ao material terico, a escuta das mes e observao (leitura) de bebs. Os fragmentos permitem a cada leitor fazer sua prpria construo ainda que seja para contestar a autora, pois, como diz Derrida (2002), necessrio desconstruir um conhecimento para haver novas construes, o que corrobora Lacan (1993) ao referir que o saber sempre no-todo. O interesse em investigar o tema est na possibilidade de reflexes que possam ser teis ao trabalho de outros profissionais envolvidos com a sade e o desenvolvimento de bebs e crianas.

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Dentre as complicaes do Diabetes Mellitus (DM) encontra-se a amputao de membros inferiores, em decorrncia do p diabtico. Medidas preventivas simples voltadas para os comportamentos de cuidados com os ps colaboram de forma significativa para a preveno do p diabtico. Em virtude da gravidade e alta prevalncia do p diabtico, vrios estudos tem sido realizados com objetivo de identificar variveis que contribuem para melhorar a adeso s medidas preventivas de cuidados com os ps em pacientes com diabetes. Entretanto, ainda no est claro quais os fatores que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidados com os ps. A proposta desta pesquisa foi identificar variveis que contribuem para estabelecer e manter comportamentos de cuidado com os ps e que, desta forma, colaboram para evitar o surgimento do p diabtico em pessoas com diabetes. Ela se constituiu em trs estudos: o primeiro, descritivo transversal, caracterizou-se como linha de base para os outros dois, que foram experimentais. A pesquisa se desenvolveu em uma unidade bsica de sade na cidade de Belm Par. O primeiro estudo investigou: as regras (orientaes) relacionadas aos cuidados com os ps apresentadas pelos profissionais de sade do programa Hiperdia, aos pacientes com diabetes; o repertrio comportamental de 54 participantes com diabetes acerca dos cuidados com os ps; e o estado de sade dos ps dos pacientes com diabetes. O segundo investigou o efeito de regras no estabelecimento e manuteno de comportamentos de cuidados com os ps em pessoas com diabetes, quando foi manipulada apresentao, ou no, de perguntas acerca dos cuidados com os ps; e, a realizao, ou no, de o exame dos ps. O terceiro investigou em 16 pacientes os efeitos de regras no estabelecimento e manuteno de comportamentos de cuidado com os ps em pessoas com diabetes, quando: (a) o relato de seguimento de regras de cuidado com os ps produziu reforo social; (b) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidados com os ps; (c) eram apresentadas regras que especificavam justificativas para o seguimento de regras de cuidado com os ps e o relato de seguimento de regras de cuidado com os ps produziu reforo social; e, (d) o relato de seguimento de regras de cuidados com os ps no produziu o reforo social e as regras apresentadas no continham as justificativas para os cuidados com os ps. Os resultados do Estudo 1 apontaram que a apresentao de instrues sobre cuidados com os ps pelos profissionais de sade insuficiente, o repertrio comportamental de cuidados com os ps precrio e h presena de riscos para desenvolver p diabtico entre os pacientes. De modo geral, as manipulaes realizadas tanto no Estudo 2 quanto no Estudo 3, favoreceram acrscimos de comportamentos novos de cuidados com os ps no repertrio comportamental dos pacientes. Estes dados sugerem que o seguimento de regras de cuidados com os ps depende: (a) do contato com as consequncias aversivas em decorrncia do no seguimento de regras; (b) da apresentao de perguntas que favorecem a autodescrio do comportamento, (c) da apresentao de reforadores sociais, (d) da apresentao das justificativas para a emisso do comportamento, (e) da apresentao combinada de justificativas para a emisso do comportamento e de consequncias para o comportamento emitido; (f) da exposição a um maior nmero de condies favorveis para o seguimento de regras; (g) do histrico pr-experimental de seguimento de regras; e (h) da monitorao do comportamento de seguir regras por profissionais de sade.

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Em um treino discriminativo, h diversas variveis que podem afetar a preciso da aquisio do repertrio. Uma varivel pouco analisada o nmero de escolhas apresentado nas tentativas discretas de treino, buscando verificar em que situaes o controle discriminativo pode ser mais facilmente estabelecido. Este trabalho tem como objetivo geral descrever os efeitos da manipulao do nmero de escolhas sobre o desempenho em tarefas de discriminao simples em macacos-prego (Cebus cf. apella). No Experimento I, os sujeitos foram submetidos a um treino discriminativo com trs tipos diferentes de tentativas (2, 4 e 9 escolhas). Um teste de controle de estmulos avaliou se o repertrio aprendido podia ser mantido quando os estmulos utilizados nos trs tipos de tentativa eram apresentados na forma de duas escolhas. No Experimento II, buscou-se adicionalmente avaliar se as respostas corretas nos treinos prvios de discriminao ocorriam em funo de escolha por seleo do S<sup>+</sup>, por rejeio do S<sup>-</sup>, ou por controle misto (seleo e rejeio). Esta avaliao foi realizada atravs do procedimento de mscara. Os resultados do Experimento I sugerem que a exposição a um nmero maior de escolhas uma estratgia eficiente para estabelecer o responder discriminado, pois o desempenho permanece mesmo quando o nmero de escolhas posteriormente reduzido para dois. Os resultados obtidos no Experimento II mostram dados diferentes para os dois sujeitos. M30 apresentou controle por rejeio e preferncia pela mscara e M31 apresentou controle misto no responder. O presente estudo mostra um caminho para aprofundar a anlise do controle de estmulos nos estudos especficos sobre a manipulao do nmero de escolhas e indica que essa varivel pode ser um meio eficaz de reduzir a dificuldade de aquisio de discriminaes em contexto aplicado.

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O presente estudo avaliou o efeito de regras descritivas, presentes em quatro histrias infantis, e o efeito de monitoria sobre a emisso e o tempo de engajamento do comportamento de ler em oito crianas. Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com as professoras e responsveis objetivando coletar relatos sobre o desempenho das crianas em atividades de leitura nos contextos escolar e domstico, respectivamente. A entrevista com as crianas objetivou identificar suas preferncias pelas atividades trabalhadas nas sesses de Escolha de Atividade. Os participantes foram divididos em duas condies experimentais. Cada condio experimental era composta por trs fases (Pr-Teste, Teste e Ps-Teste). As Fases de Pr-Teste e Ps-Teste correspondiam a quatro sesses de Escolha de Atividade. A Fase de Teste correspondia a quatro sesses de leitura de histrias intercaladas com quatro sesses de Escolha de Atividades. As histrias apresentavam regras descritivas mostrando as vantagens da emisso de comportamento de ler e as desvantagens da no emisso deste comportamento. Cada sesso de Escolha de Atividades correspondia apresentao de seis diferentes atividades (Jogar, Desenhar, Pintar, Recortar e Colar, Modelar e Ler). Era registrada a escolha livre dos participantes e o tempo de engajamento em cada uma das atividades. As duas condies diferiram nas Fases de Teste e Ps-Teste. Na Condio I, a experimentadora ficava ausente durante as sesses de Escolha de Atividade. Na Condio II, a experimentadora ficava presente durante as sesses de Escolha de Atividade. Todos os participantes, independente da condio experimental, aumentaram o tempo de engajamento na atividade de Ler da Fase de Pr-Teste para a Fase de Teste e todos os participantes se mantiveram engajados nesta atividade durante a fase de Ps-Teste. Os resultados sugerem que a exposição continuada s histrias foi eficiente para emisso e aumento do tempo de engajamento do comportamento de ler em crianas, seja este comportamento monitorado ou no.

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O mercrio representa um grande risco ambiental e ocupacional constituindo um problema para a sade humana na regio Amaznica. Muito embora estudos tenham demonstrado que o mercrio compromete vrios tecidos e rgos, os rins constituem-se rgos-alvo para a toxicidade do metal. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos de uma exposição crnica a baixas doses de metilmercrio sobre o parnquima renal de macacos Cebusapella, machos, adultos, expostos durante 120 dias consecutivos com doses dirias via oral, de 1,5 g na dieta. As concentraes de mercrio total no sangue dos animais foram monitoradas a cada 30 dias usando espectrofotmetro de absoro atmica a vapor frio (Hg 201), comparando ao grupo controle. O mtodo utilizado para anlise histopatolgica foi a incluso em parafina com colorao pela Hematoxilina e Eosina, Tricrmico de CAB e PAS. As investigaes imuno-histoqumicas compreenderam as reaes para a deteco de actina para musculo liso (IA4), actina muscular (HHF35) e pancitoqueratina (AE1 e AE2). Os resultados obtidos demonstraram que o tratamento com mercrio causou diferena significativa (P<0,001) entre os grupos exposto e controle. Quanto aos nveis de Hg total, foram observadas alteraes histopatolgicas com caractersticas de hidropsia nos Tbulos Proximais, um achado comum na exposição ao metilmercrio em outras espcies, sem alteraes significativas nas concentraes de creatinina e ureia. O teste de correlao de Person demonstrou uma forte relao negativa entre a concentrao de mercrio e a perda de massa corporal dos animais (P<0,0001). Outro achado importante foi a diminuio do nmero de clulas mesangiais, o que sugere que o metilmercrio executou a sua nefrotoxicidade atingindo no somente o sistema tubular renal, como tambm as clulas do mesangio glomerular, fazendo-se necessrio um maior aporte de estudos experimentais para esclarecer qual o nvel de alerta da concentrao de mercrio capaz de desencadear mecanismos de agresso e injria renal em indivduos expostos ao metilmercrio.

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ABSTRACT: To evaluate the short period climatic variations impact over Amazonic mangrove ecosystem, studies were carried out on the northeast coast of Para State. Sediments, surficial and interstitial waters were collected and examinated throughout salinity, pH and Eh (mV) measurements; mineralogical determination using X-ray diffraction and electronic microscopy. Chemical analysis of dissolved sulfides, sulfate and chloride, among others were made in samples collected seasonally, under spring and neap tides conditions. The seasonal chloride variations in the interstitial waters shows 20 g/l during the dry season and less of 10 g/l in the season; the concentration in surficial are higher at neap tides (rainy season) and spring tide (dry season). The dissolved sulfides were found only at 10 cm, indicating sediment exposure to the atmospheric oxygen advectives fluxes. The dissolved iron rates increases between 0-10 cm and the pH tends to neutrality. The saturation of interstitial waters at dry season is indicated by evaporitic minerals: gypsum and halite. The pluviometric variations are responsible by gradual changes in the nutrient and physical chemical properties of surficial and interstitial waters, into the saline equilibrium control at coastal waters, in the salinization and desalinization of sediments and the distribution of mangrove vegetation at the estuary. The prolonged exposure of sediments during the dry season and the morphological characteristics contribute to the total or partial oxidation of surficial sediments, modifying the mineralogy of sediments and the physical chemical characteristics of interstitial waters.

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De acordo com a Organizao Mundial da Sade, o etanol a droga psicotrpica mais utilizada em todo mundo, ocupando hoje um lugar de destaque por j ser considerado um problema de sade pblica em todo o mundo. Seu consumo pesado est em alta dentre adolescentes, a partir de 15 anos, e adultos jovens Uma grande variedade de pesquisas relacionam seus efeitos nocivos a diversos rgos e sistemas do organismo, bem como prejuzos e degenerao de estruturas do Sistema Nervoso central, sendo o cerebelo um de seus principais alvos, seja pela afinidade dessa substncia por estruturas celulares seja pela capacidade de gerar uma cascata de processos deletrios. O objetivo deste estudo foi avaliar alteraes comportamentais, associadas ao cerebelo, em ratas intoxicadas cronicamente por etanol da adolescncia a fase adulta. Ratas com 35 dias de vida ps-natal receberam, durante 55 dias, etanol por meio de gavagem. Aps esse perodo de intoxicao, os animais passaram por uma bateria de testes para avaliar dficits motores. Os testes comportamentais consistiram Open Field, Pole Test, Beam Walking e Rota-rod. Os resultados demonstraram que os animais expostos ao etanol apresentaram dficits motores em todos os testes comportamentais. Embora vrios mecanismos estejam associados degenerao cerebelar, estudos mais aprofundados devem ser realizados para investigar o verdadeiro efeito desta droga e sua correlao aos resultados obtidos nesta pesquisa.

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Os transtornos de ansiedade apresentam a maior incidncia na populao mundial dentre os transtornos psiquitricos, e a eficcia clnica das drogas ansiolticas baixa, em parte devido ao desconhecimento acerca das bases neuroqumicas desses transtornos. Para uma compreenso mais ampla e evolutivamente substanciada desses fenmenos, a utilizao de espcies filogeneticamente mais antigas pode ser uma aproximao interessante no campo da modelagem comportamental; assim, sugerimos o uso do paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) na tentativa de compreender a modulao de comportamentos tipo-ansiedade pelo sistema serotonrgico. Demonstramos que os nveis extracelulares de serotonina no encfalo de paulistinhas adultos expostos ao teste de preferncia claro/escuro [PCE] (mas no ao teste de distribuio vertical eliciada pela novidade [DVN]) apresentam-se elevados em relao a animais manipulados mas no expostos aos aparatos. Alm disso, os nveis teciduais de serotonina no rombencfalo e no prosencfalo so elevados pela exposição ao PCE, enquanto no mesencfalo so elevados pela exposição ao DVN. Os nveis extracelulares de serotonina esto correlacionados negativamente com a geotaxia no DVN, e positivamente com a escototaxia, tigmotaxia e a avaliao de risco no PCE. O tratamento agudo com uma dose baixa de fluoxetina (2,5 mg/kg) aumenta a escototaxia, a tigmotaxia e a avaliao de risco no PCE, diminui a geotaxia e o congelamento e facilita a habituao no DVN. O tratamento com buspirona diminui a escototaxia, a tigmotaxia e o congelamento nas doses de 25 e 50 mg/kg no PCE, e diminui a avaliao de risco na dose de 50 mg/kg; no DVN, ambas as doses diminuem a geotaxia, enquanto somente a maior dose diminui o congelamento e facilita a habituao. O tratamento com WAY 100635 diminui a escototaxia nas doses de 0,003 e 0,03 mg/kg, enquanto somente a dose de 0,03 mg/kg diminui a tigmotaxia e a avaliao de risco no PCE. No DVN, ambas as doses diminuem a geotaxia, enquanto somente a menor dose facilita a habituao e aumenta o tempo em uma base (homebase). O tratamento com SB 224289 no produziu efeitos sobre a escototaxia, mas aumentou a avaliao de risco na dose de 2,5 mg/kg; no DVN, essa droga diminuiu a geotaxia e o nado errtico nas doses de 2,5 e 5 mg/kg, enquanto a dose de 2,5 mg/kg aumentou a formao de bases. O tratamento com DL-para-clorofenilalanina (2 injees de 300 mg/kg, separadas por 24 horas) diminuiu a escototaxia, a tigmotaxia e a avaliao de risco no PCE, aumentou a geotaxia e a formao de bases e diminuiu a habituao no DVN. Quando os animais so pr-expostos a uma substncia de alarme co-especfica, observa-se um aumento nos nveis extracelulares de serotonina associados a um aumento na escototaxia, congelamento e nado errtico no PCE; os efeitos comportamentais e neuroqumicos foram bloqueados pelo pr tratamento com fluoxetina (2,5 mg/kg), mas no pelo pr-tratamento com WAY 100,635 (0,003 mg/kg). Animais da linhagem leopard apresentam maior escototaxia e avaliao de risco no PCE, assim como nveis teciduais elevados de serotonina no encfalo; o fentipo comportamental resgatado pelo tratamento com fluoxetina (5 mg/kg). Esses dados sugerem que o sistema serotonrgico dessa espcie modula o comportamento no DVN e no PCE de forma oposta; que a resposta de medo produzida pela substncia de alarme tambm parece aumentar a atividade do sistema serotonrgico, um efeito possivelmente mediado pelos transportadores de serotonina, e ao menos um fentipo mutante de alta ansiedade tambm est associado a esses transportadores. Sugere-se que, de um ponto de vista funcional, a serotonina aumenta a ansiedade e diminui o medo em paulistinhas.

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O mercrio inorgnico facilmente absorvido por ingesto ou via cutnea. Entretanto, uma quantidade relativamente pequena de Hg<sup>2+</sup> atravessa a barreira hematoenceflica ou as membranas biolgicas, sendo em ratos adultos, o transporte axonal retrgrado a nica via para a absoro de Hg<sup>2+</sup> por neurnios, apresentando um forte potencial neurotxico. Desta forma, o presente estudo objetivou investigar os efeitos da exposição crnica ao cloreto de mercrio em memria social e emocional de ratos adultos. Para isso utilizou-se ratos Wistar, machos (n=40), com 5 meses de idade, distribudos em dois grupos, um dos quais foi exposto ao Cloreto de Mercrio (HgCl<sub>2</sub>) via oral, por gavagem intra-gstrica (0,375mg/Kg), durante 45 dias. O outro grupo, denominado grupo controle (n=20) recebeu gua destilada por gavagem. Foram utilizados os seguintes testes comportamentais: teste do campo aberto, teste de reconhecimento social para avaliao de memria social; o Teste do Labirinto em T Elevado (LTE) foi usado para avaliar o aprendizado do estado de esquiva e as memrias de curta e longa-durao. Aps a finalizao dos testes, os animais foram sacrificados para a dosagem do mercrio total no hipocampo e atravs de um Espectrofotmetro de Absoro Atmica. Os resultados revelaram que os animais submetidos exposição ao cloreto de mercrio no manifestaram dficits em atividade exploratria. Nos dados do Teste de Reconhecimento Social, observamos que no houve alterao em memria social. No teste do LTE, o grupo exposto ao HgCl<sub>2</sub> necessitou de um nmero maior de exposies para aquisio do critrio de esquiva (p<0,05) e apresentaram latncia maior no brao aberto do aparato (p<0,05). Aps 24 horas, verificou-se que os animais expostos passaram menos tempo no brao fechado em relao ao grupo controle, sugerindo dficits de memria de longa durao. Ao observar apenas o grupo HgCl<sub>2</sub>, percebeu-se uma melhora no reteste, indicando preservao na memria de curta durao. Os dados de espectrometria de absoro atmica mostraram uma maior deposio de mercrio no hipocampo de animais intoxicados, em relao aos animais do grupo controle.

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O mercrio um metal que se destaca dos demais por se apresentar lquido em temperatura e presso normais. Este xenobitico se apresenta como a maior fonte de poluio em vrias partes do mundo e tem como caracterstica ser altamente txico ao Sistema Nervoso Central (SNC). O despejo na forma lquida diretamente no solo e leito dos rios. Este metal pesado complexado com vrios elementos presentes no solo ou sedimentos sendo convertido metilmercrio (MeHg) pela microbiota aqutica. O MeHg apresenta a capacidade de se acumular ao longo da cadeia trfica, um evento conhecido como biomagnificao, o qual afeta diretamente a vida humana. Nesse sentido, a Regio Amaznica se destaca por possuir todos os componentes necessrios para a manuteno do ciclo biogeoqumico do mercrio, alm de populaes cronicamente expostas a este metal pesado, sendo este fato considerado um problema de sade pblica. Tem-se conhecimento que este xenobitico aps a exposição aguda a altas doses promove desordens relacionadas ao surgimento de processos degenerativos no SNC, entretanto, os efeitos a baixas concentraes ainda no so totalmente conhecidos. Nesse sentido, se destacam as clulas gliais que atuam como mediadores no processo de neurotoxicidade desse metal, principalmente em baixas concentraes. Apesar de este tipo celular exibir um importante papel no processo de intoxicao mercurial, a ao deste metal sobre as clulas glias pouco conhecida, principalmente sobre o genoma e a proliferao celular. Desta forma, este trabalho se prope a avaliar o efeito da exposição a este xenobitico em baixa concentrao sobre o material gentico e a proliferao celular em clulas da linhagem glial C6. As avaliaes bioqumica (atividade mitocondrial medida pelo ensaio de MTT ) e morfofuncional (integridade da membrana avaliada pelo ensaio com os corantes BE e AA ) confirmaram a ausncia de morte celular aps a exposição ao metal pesado na concentrao de 3 M por um intervalo de 24 horas. Mesmo sem promover processos de morte celular, o tratamento com esta concentrao subletal de MeHg foi capaz de aumentar significativamente os nveis dos marcadores de genotoxicidade (fragmentao do DNA, formao de microncleos, pontes nucleoplsmica e brotos nucleares). Ao mesmo tempo, foi possvel observar uma alterao no ciclo celular atravs do aumento do ndice mittico e uma mudana no perfil do ciclo celular com aumento da populao celular nas fases S e G2/M, sugerindo um aprisionamento nessa etapa. Esta mudana no ciclo celular, provocada por 24h de exposição ao MeHg, foi seguida de uma reduo no nmero de clulas viveis e confluncia celular 24h aps a retirada do MeHg e substituio do meio de cultura, alm do aumento no tempo de duplicao da cultura do mesmo. Este estudo demonstrou pela primeira vez que a exposição ao metilmercrio em concentrao baixa e subletal capaz de promover eventos genotxicos e distrbios na proliferao celular em clulas de origem glial.