41 resultados para |Plantas medicinais


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Arrabidaea chica (Humb. & Bonpl.) B. Verlt. uma Bignoniaceae amplamente utilizada na medicina popular como anti-inflamatrio e adstringente, e para vrias doenas como clicas intestinais, diarrias, anemias e enfermidades da pele. Devido as suas propriedades biolgicas e a produo de corante a espcie passou a ser utilizada pela indstria cosmtica. A utilizao de produtos naturais de origem vegetal implica no controle de qualidade farmacobotnico e em ensaios de pureza que compem as especificaes tcnicas da espcie. Para isso foi realizada a descrio anatmica das folhas jovens e maduras de A. chica a partir de observaes realizadas ao microscpio ptico, a partir de cortes histolgicos. As folhas so hipoestomticas e dorsiventrais com mesofilo heterogneo. No pecolo, a epiderme uniestratificada contendo tricomas e dotada de cutcula delgada. Os testes farmacopicos incluram a determinao da distribuio granulomtrica do p da planta, determinao do teor de umidade e de cinzas totais, alm da abordagem fitoqumica da tintura, visando estabelecer parmetros para seu controle de qualidade.

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leo de Copaifera multijuga Hayne, in natura e as fraes foram avaliados quanto s suas atividades fungitxicas, frente a cinco espcies de fungos filamentosos do gnero Aspergillus e trs espcies de leveduras do gnero Candida. Concentraes de leo resina e de leo essencial na faixa de 0,08 mg mL<sup>-1</sup> a 1,6 mg mL<sup>-1</sup> foram usadas para as anlises qualitativa e quantitativas. As amostras foram dispostas sobre discos de papel de 5 mm de dimetro e distribudos sobre o meio Saboraud em placas de Petri, inoculadas com esporos dos microrganismos e incubadas a 28C durante 10 dias. Utilizou-se uma soluo com 1,6 mg mL<sup>-1</sup> de nitrato de miconazol como controle positivo. Os resultados qualitativos mostraram que o leo resina apresentou boa atividade, porm uma das fraes do leo essencial se mostrou altamente efetivo contra C. parapsilosis IOC - 2882, A.flavus IOC-3874 e A. tamarii IOC-187 com halos de inibio de 16,01,4 mm, 19,52,1 mm e 12,53,5 mm, respectivamente. J a avaliao quantitativa mostrou que 0,3 mg mL<sup>-1</sup> do leo resina inibiu o crescimento de A. flavus e C. parapsilosis, enquanto que 0,08 mg mL<sup>-1</sup> da frao do leo essencial atingiu esta mesma atividade.

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A artemisinina uma substncia extrada da planta chinesa Artemisia annua L., sendo bastante utilizada na medicina natural como um teraputico em vrias patologias. J o artemer uma substncia sintetizada a partir da artemisinina. Estas drogas se enquadram em um grupo especial de molculas denominadas de lactonas sesquiterpnicas sendo amplamente administradas na teraputica da malria. Embora sejam considerados eficientes anti-malricos, muito pouco se sabe sobre os efeitos genotxicos e citotxicos destes frmacos. Portanto, no presente trabalho, avaliamos os efeitos citotxicos, genotxicos e mutagnicos da artemisinina e do artemeter em cultura de linfcitos humanos por meio do ensaio cometa, do teste do microncleo e do ensaio de citotoxicidade para deteco de necrose e apoptose por marcao fluorescente diferencial com laranja de acridina/brometo de etdio (LA/BE), respectivamente. Nossos resultados demonstraram um aumento significativo (p<0,05) no ndice de dano do DNA avaliado pelo ensaio do cometa, bem como na frequncia de microncleos em ambas as substncias testadas. Foi observado tambm, que apenas a artemisinina induziu um aumento estatisticamente significativo (p<0.05) no nmero de clulas necrticas nos linfcitos em 48 h de tratamento. Desta forma, demonstrou-se em nosso trabalho, que estas duas drogas exercem efeitos citotxicos, genotxicos e mutagnicos em culturas de linfcitos humanos, nas condies avaliadas. Nossos dados apontam a necessidade de cautela no uso de tais medicamentos, uma vez que efeitos genotxicos/mutagnicos podem aumentar o risco de carcinognese.

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leo de Copaifera multijuga Hayne, in natura e as fraes foram avaliadas quanto s atividades fungitxicas in vitro, frente a cinco espcies de fungos filamentosos do gnero Aspergillus e trs espcies de leveduras do gnero Candida. Concentraes de leo resina e de leo essencial na faixa de 0,08 mg mL<sup>-1</sup> a 1,6 mg mL<sup>-1</sup> foram usadas para as anlises qualitativa e quantitativas. As amostras foram dispostas sobre discos de papel de 5 mm de dimetro e distribudos sobre o meio Saboraud em placas de Petri, inoculadas com esporos dos microorganismos e incubadas a 28C durante 10 dias. Utilizou-se soluo com 1,6 mg mL<sup>-1</sup> de nitrato de miconazol como controle positivo. Os resultados qualitativos mostraram que o leo resina apresentou boa atividade fungisttica, porm uma das fraes do leo essencial se mostrou altamente efetiva contra Candida parapsilosis IOC-2882, Aspergillus flavus IOC-3874 e A tamarii IOC-187 com halos de inibio de 16,01,4 mm, 19,52,1 mm e 12,53,5 mm, respectivamente. J a avaliao quantitativa mostrou que 0,3 mg mL<sup>-1</sup> do leo resina inibiu o crescimento de A. flavus e C. parapsilosis, enquanto que 0,08 mg mL<sup>-1</sup> da frao do leo essencial atingiu esta mesma atividade.

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A malria um grave problema de sade pblica, especialmente para a regio Amaznica. Entretanto, fatores como a resistncia, dificuldade de acesso e toxicidade dos frmacos tradicionais reduzem a efetividade das drogas distribudas pelo governo para controle da infeco. Assim, a populao amaznica ainda usa os recursos naturais, como a Bertholletia excelsa (Castanha-do-Par), para melhorar os aspectos clnicos causados pela doena. Entretanto, no existe comprovao cientfica do efeito desse fruto na malria. Assim, este trabalho avaliou o efeito do pr tratamento com Castanha-do-Par em camundongos BALB/c infectados com Plasmodium berghei, por meio dos parmetros a seguir: sobrevida at a morte de todos os indivduos, parasitemia e peso dos animais (no 3, 7, 10, 16 e 18 dia ps-inoculao do parasita), e, no 10 de infeco, hemograma completo, peso do fgado e do bao e anlise das enzimas hepticas aspartatoaminotransferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e -glutamilaminotransferase (GGT). O teste de Kolmogorov-Smirnov foi usado para avaliar a normalidade, seguido de Anlise de Varincia (ANOVA) de uma via ou teste t de Student, seguido do teste post hoc de Tukey. O acompanhamento dos animais parasitados mostrou uma sobrevivncia em mdia de 13,9 dias, com perda de peso, aumento do tamanho dos rgos, e alteraes tanto do hemograma (diminuio do hematcrito, hemoglobina, hemcias totais e plaquetas e aumento dos leuccitos totais) como das enzimas hepticas (aumento da AST e ALT e diminuio da GGT). Interessantemente, o pr tratamento de 11 dias com o fruto exerceu uma proteo significativa em relao a alguns dos parmetros medidos como o aumento da sobrevida dos animais para 14,8 dias, diminuio dos nveis de parasitemia e leuccitos totais, manuteno do peso dos animais por mais tempo e do peso do bao, bem como influenciou positivamente nas enzimas hepticas ALT e GGT. Assim, estes dados j demonstram que a B. excelsa pode ser utilizada como um reforo nutritivo diante a infeco causada pelo Plasmodium.

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A zona subgranular (ZSG) do giro denteado (GD) de mamferos adultos conhecida por produzir constantemente novos neurnios. A busca por novas molculas que possam modular a formao de novas clulas neurais so bastante atuais. Visto que a Amaznia conhecida mundialmente pela sua biodiversidade, com um potencial pouco explorado de frmacos naturais derivados de plantas medicinais tpicas da regio. O trabalho buscou investigar o efeito neurognico do extrato aquoso (EA) da Physalis angulata e da substncia purificada Fisalina D sobre as clulas-tronco do GD do hipocampo de camundongos adultos. Os camundongos machos (BALB/c), 6 a 8 semanas de idade foram divididos em quatro grupos experimentais: controle e tratados com EA ou substncia purificada. Os animais receberam diferentes doses do extrato (0,1; 1 e 5 mg/Kg) e/ou substncia purificada (5mg/Kg) ou salina (grupo controle), 5 horas depois uma nica dose de 5-Bromodeoxiuridina (BrdU) [50mg/kg]. Em seguida, os animais foram sacrificados 24 horas ou 7 dias aps a administrao do BrdU. Os crebros foram coletados e cortes coronais do hipocampo (40 m) foram realizados para contagem das clulas BrdU-positivas no GD hipocampal. Para avaliao estatstica realizamos anlise de varincia (ANOVA) das mdias amostrais seguida pelo ps-teste t de Student. O EA promoveu um aumento significativo do nmero de clulas BrdU positivas no GD dos grupos tratados em relao ao grupo controle [Controle, 9224 (n=9); 0,1mg/Kg, 16022 (n=4); 1mg/Kg, 3105 (n=4); 5mg/Kg, 50124 (n=3)] nos animais sacrificados 24 horas aps administrao do BrdU. Quando os animais foram sacrificados 7 dias aps administrao do BrdU, o nmero de clulas BrdU+ no GD tambm foi maior no grupo tratado em relao ao controle [Controle, 1077 (n=4); 5mg/Kg, 14523 (n=4)]. Usando a substncia purificada, Fisalina D, tambm observamos um aumento do nmero de clulas BrdU+ no GD do grupo tratado com a droga em relao ao grupo controle [Controle, 9224 (n=9); Fisalina D, 5mg/Kg, 31637 (n=3)]. Este resultado sugere que o EA e a sustncia purificada, na dose de 5 mg/Kg, estimulam a proliferao de clulas BrdU-positivas na ZSG do GD do hipocampo de camundongos adultos.

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As plantas medicinais podem ser usadas como fontes alternativas de nutrientes minerais na dieta alimentar. Elementos como ferro, mangans e zinco apresentam biodisponibilidade varivel em funo de suas formas qumicas (espcies) presentes em um alimento. Este trabalho tem como objetivo avaliar o teor e a biodisponibilidade de ferro, mangans e zinco em extratos da casca do fruto e das folhas de Caesalpinia ferrea Martius por Espectrometria de Absoro Atmica com Chama (FAAS). Os agentes extratores testados foram as solues de NaOH 0,05 mol. L<sup>-1</sup>, tampo Tris-HCl 0,05 mol.L<sup>-1</sup> (pH= 8), tampo Tris-HCl 0,05 mol.L<sup>-1</sup> (pH = 8) em dodecil sulfato de sdio (SDS) 1% (m/v), HCl 0,05 mol.L<sup>-1</sup> e gua quente (60 C). A casca do fruto e as folhas de Caesalpinia ferrea Martius apresentaram nveis altos de ferro e mangans quando comparados aos de outras plantas medicinais. Os elementos estudados mostraram predominante associao com compostos de alta e baixa massa molecular, espcies solveis e insolveis em gua. Dentre os elementos analisados, o ferro apresentou melhor biodisponibilidade na casca do fruto e nas folhas. Mangans e zinco se mostraram mais biodisponvel nas folhas. A casca do fruto e as folhas de Caesalpinia ferrea Martius podem ser uma fonte alternativa de ferro, mangans e zinco na dieta alimentar.

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Dentre as vrias espcies de plantas medicinais, encontra-se a espcie Spilanthes acmella, conhecida popularmente como jamb que se destaca por apresentar inmeras aplicaes na rea da medicina popular. A medicina tradicional recomenda suas folhas e flores na elaborao de infuses no tratamento de anemia, dispepsia, malria, afeces da boca (dor de dente) e da garganta, contra escorbuto e tambm como antibitico e anestsico. Sendo seus principais efeitos atribudos ao espilantol, que um representante importante das substncias presentes nessas plantas. Alguns estudos j foram realizados utilizando o espilantol, possibilitando algumas informaes da ao dessa substncia, como seu efeito e imunomodulador devido sua interao funcional com moncitos, granulcitos e clulas killers. Porm, ainda no existem estudos eletrofisiolgicos acerca de sua ao ictiotxica, utilizando, por exemplo, o eletroencefalograma para demonstrar sua ao ao nvel de Sistema Nervoso Central ou eletromiograma para verificar a ocorrncia de sua ao a nvel muscular no Zebrafish, evocando a necessidade dessa pesquisa a respeito do assunto. Com base nisso, o presente trabalho objetivou investigar a ao ictiotxica do extrato etanlico da raiz de Spilanthes acmella em Zebrafish atravs da anlise eletrofisiolgica e comportamental. Os resultados mostraram que o extrato etanlico de Spilanthes acmella um potente indutor de excitabilidade central no zebrafish, sendo isso constatado a partir das mudanas de padres de atividade eltrica vistas no eletroencefalograma do animal submetido droga e atravs do aumento da atividade enceflica visto no espectograma. O extrato tambm causou alteraes, em menor escala, nos traados eletromiogrficos do zebrafish submetido mesma concentrao da droga, com aparecimento de contraes musculares esparsas e de mioclonias breves. Eos achados comportamentais, a partir da delimitao de trs estgios de comportamentos, os quais se iniciaram com o aumento da excitabilidade do animal e culminam com a convulso e morte do peixe, serviram para corroborar com os achados eletrofisiolgicos de que o extrato etanlico de Spilanthes acmellaatua como potente droga com ao no sistema nervoso do zebrafish, com atividade convulsivante.

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Mikania lindleyana DC (Asteraceae) uma trepadeira arbustiva, perene, lenhosa e sem gavinhas, com caule volvel, cilndrico estriado, verde e ramoso. utilizada na Amaznia como diurtico, antiinflamatrio, analgsico, anti-hipertensivo, antiulceroso. Este trabalho teve por objetivo desenvolver um mtodo para caracterizao do extrato hidroetanlico das folhas de M. lindleyana DC por Cromatografia Lquida de Alta Eficincia (CLAE). O extrato hidroetanlico (tintura) preparado conforme a FARMACOPIA BRASILEIRA V, 2010 foi submetido, aps secagem, a anlise fitoqumica, por Cromatografia em Camada Delgada (CCD) e por CLAE. Na prospeco qumica, observou-se a presena de cumarinas, alcalides, aminocidos, acares redutores, fenis, taninos, esterides, terpenos, saponinas e cidos orgnicos. Na anlise das fraes (hexnica, clorofrmica e acetato de etila), do extrato hidroetanlico bruto e da cumarina (1mg/mL) por CCD, utilizando como eluente tolueno/diclorometano/acetona (45:25:30) observou-se no UV (365nm) bandas fluorescentes de cor verde clara (Rf 0.61) caractersticas de cumarina. Na anlise do extrato bruto e da frao clorofrmica por CLAE e uma soluo metanlica de cumarina pura a 0,1 mg/mL, utilizando como eluente metanol/gua (47:53), picos no Rt de cerca de 6.00 minutos foram observados correspondentes a espectro caracterstico com mximos de absoro entre 270 nm e 300 nm. Os resultados demonstram a presena de cumarina em EHEB e FC. nas respectivas quantidades de 0,014 no EHEB e 0,209 na FC.

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As plantas medicinais so ampla e culturalmente utilizadas de forma emprica na Amaznia no tratamento de diversas doenas. Grande parte dessas plantas ainda no foi investigada cientificamente sobretudo quanto aos aspectos relacionados as atividades biolgicas. A espcie selecionada neste trabalho Vatairea guianensis, utilizada na medicina tradicional para tratar infeces de pele como as micoses cutneas. Este trabalho avaliou a atividade antibacteriana in vitro dos extratos hidroetanlico, henicosnico, clorofrmico e metanlico obtidos das sementes de Vatairea guianensis pelo mtodo da microdiluio em caldo para obteno da Concentrao Inibitria Mnima (CIM) e Concentrao Bactericida Mnima (CBM), frente a bactrias Gram-positivas (Staphylococus aureus e Enterecoccus faecalis) e Gram-negativas (Pseudomonas aeruginosa e Salmonella sp). Avaliou-se tambm a atividade cicatrizante sobre feridas cutneas abertas em ratos pela aplicao tpica do extrato hidroetanlico, representados pelos grupos G1 controle positivo (fibrinase); G2 controle negativo (sol salina); e grupos experimentais, (G3 dose 500mg/kg; G4 250mg/kg; G5 100mg/kg) por sete dias e a toxicidade aguda por via oral. A anlise histolgica do processo cicatricial foi avaliada, por meio de tcnica convencional incluindo colorao HE e Picrossrius para observao das caractersticas histomorfolgicas da reao inflamatria e anlise descritiva da deposio de colgeno,respectivamente. Todos os extratos demonstraram atividade antimicrobiana contra todos os microrganismos testados com CIM que variaram de 3,12g/mL a 50g/mL e CBM com valores 6,25g/mL a 100g/mL. A anlise histolgica mostrou que o extrato hidroetanlico diminuiu a intensidade da reao inflamatria nos grupos G3 e G1, estimulou a sntese de colgeno tipo III em G1, G3 e G4 e aumentou a sntese de colgeno em G2 e G5. O experimento com extrato hidroetanlico obtido das sementes de Vatairea guianensis pareceu retardar o processo cicatricial nas doses de 500 e 250mg/kg em feridas abertas o que pode ser um efeito positivo por impedir a formao de cicatriz hipertrfica, sugerindo assim um efeito modulatrio por parte do extrato. A avaliao da toxicidade aguda em camundongos revelou que o extrato hidroetanlico apresentou baixa toxicidade por via oral.

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Symphonia globulifera Linn. f., popularmente comumente conhecida como anani, citada em relatos de utilizao popular em diferentes pases, como Camares, e em vrias regies do Brasil, principalmente na Amaznia, no tratamento de inflamaes na pele, tnico geral e laxante para mulheres grvidas, alm de sua seiva/ltex ser empregada contra reumatismo e tumores. Embora alguns trabalhos tenham descrito o perfil fitoqumico de S. globulifera, no existem estudos, at o presente, avaliando as propriedades botnicas, qumicas (anlise trmica) e farmacutica (spray dryer) desta planta. Assim, foram utilizadas metodologias clssicas contidas em farmacopias e mtodos analticos mais modernos. Os resultados obtidos para a caracterizao botnica so: as clulas epidrmicas de ambas as faces da folha so heterodimensionais. O complexo estomtico do tipo anomoctico encontrado apenas na face abaxial. O pecolo apresenta-se plano-convexo revestido por clulas quadrangulares e espessa cutinizao. A caracterizao do p so: a anlise granulomtrica classifica-o como sendo grosso. Na perda por dessecao foi de 9%; no teor de cinzas totais foi de 4,3%; com a anlise trmica foi possvel verificar em TG entre 31 a 100C a primeira perda de massa de 7,8%, em DTA a 64C um evento endotrmico e em DSC a 84C um evento endotrmico de 169 J/g; o perfil espectroscpico na regio do IV sugere a presena de compostos fenlicos. Enquanto os resultados para a tintura e extrato liofilizado so: densidade aparente de 0,97%g/mL; pH de 6; percentual de resduo seco de 9%; na prospeco qumica verificou-se a presena de saponinas, acares redutores e fenis e taninos para o extrato e algumas fraes; na anlise trmica em TG foi encontrado uma perda de massa de 6,55% entre 28 a 100C, em DSC somente um evento exotrmico a 169C; o perfil espectroscpico na regio do IV apresentou bandas de absoro forte caractersticas de alcois e fenis. No processo de secagem, os excipientes que apresentaram os melhores resultados foram aerosil 40% e celulose microcristalina mais aerosil na proporo de 35:5. O extrato apresentou caractersticas antioxidantes. A matria-prima vegetal tambm foi ii testada quanto a sua atividade antimicrobiana e antifngica, fornecendo resultados positivos para algumas cepas testadas e apresentado atividade bactericida para fraes acetato de etila e hexnica. O extrato e a frao hexnica apresentaram atividade fungisttica,Todos esses resultados contribuem para futuros estudos com essa planta, aumentando assim seu valor agregado.

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O objetivo deste trabalho foi realizar a caracterizao fsico-qumica do p e da tintura, e anlise por espectrofotometria e cromatografia do extrato seco de Peperomia pellucida L. (H. B. K.). As metodologias seguiram a Farmacopia Brasileira IV ed., com exceo da prospeco qumica, da espectrofotometria, da obteno do perfil cromatogrfico do extrato seco, e determinao do resduo seco. A prospeco qumica revelou a presena de saponinas espumdicas; acares redutores; protenas e aminocidos; fenis; taninos; flavonides; esterides e triterpenides. Na anlise por CCD, o melhor perfil da frao flavonodica foi obtido com MeOH/CHOOH (90:10). Foi confirmada, atravs de CLAE, a presena de 3,4,7-tri-O-metoxiflavona no extrato seco deste material vegetal. Os resultados obtidos contribuem para a determinao de especificaes de uma futura monografia em Farmacopias da Peperomia pellucida L. (H.B.K.).

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Teve como objetivo a interao de comunidades sociais especficas no aglomerado da floricultura tropical paraense. A mesma foi direcionada a produtores locais em interao direta com outros agentes do setor para valorizar os fatores locais de inovao da floricultura tropical. Embora a floricultura tropical tenha uma representao econmica menor que a da floricultura temperada (inserida de outras regies do Brasil) no cenrio local, a mesma, ainda em seu curto estabelecimento, vai sendo considerada pelos diferentes agentes pblicos e privados como uma importante atividade econmica do estado do Par. No entanto, evidenciam-se aes de atores que se focam em organizaes sociais, alternativa que reduz os custos de produo e os custos de transaes sobre as diferentes atividades que este setor demanda. Entre as comunidades estudadas esto: a Associao dos Floricultores de Benevides (AFLORBEN), Cooperativa Agrcola Santo Antnio (COOPSANT), Associao dos Produtores de Flores de Santa Brbara (TROPISAN), Associao de Microprodutores de Castanhal (BARREIRO), Associao Paraense de Floricultura e Plantas Medicinais (PARFLOR), e por ltimo, as comunidades e/ou agentes que conformam o cenrio comercial e institucional da floricultura (a Rede Social do Aglomerado Local de Flores na Mesorregio Metropolitana de Belm). Esta ltima comunidade como sendo a responsvel pela concretizao do objeto central do estudo, onde se integrou os processos organizacionais de relevncia que valorizam os fatores de inovao local e seu impacto para o desenvolvimento sustentvel do setor. A metodologia foi baseada na anlise do capital social e redes sociais, tendo como finalidade resgatar a estruturao e a funcionalidade da sociedade local sobre um mercado dinmico e competitivo como a floricultura em si. J os resultados mostram que os processos organizacionais minimizam os custos de transao e ajudam a permanncia destes grupos sociais no mercado, e com isto, a valorizao da marca tropical. Por ltimo, sugere-se priorizar processos mais integrativos e abrangentes para fortalecer ainda mais esta atividade local.

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A mucosite oral a complicao oral mais freqente nos pacientes sob quimioterapia e/ou radioterapia. Vrios microrganismos podem estar presentes nesta leso o que dificulta o seu tratamento. A propriedade antimicrobiana de plantas tem sido estudada com o intuito de confirmar cientificamente sua ao, e o possvel potencial no controle de doenas infecciosas, principalmente devido ao aumento de microrganismos resistentes aos antimicrobianos conhecidos. O estudo teve por objetivo observar a ao inibidora de extratos das plantas Arrabidaea chica, Bryophyllum calycinum, Mansoa alliacea, Azadirachta indica, Senna alata, Vatairea guianensis, Vismia guianensis, Ananas erectifolius, Psidium guajava, Euterpe oleracea e Symphonia globulifera sobre cepas de microrganismos frequentemente envolvidos em leses de mucosite oral, tais como, Streptococcus mitis (ATCC 903), Streptococcus sanguis (ATCC 10557), Streptococcus mutans (ATCC 25175), Staphylococcus aureus (ATCC 6538), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 9027), Candida albicans (ATCC 40175), Candida krusei (ATCC 40147) e Candida parapsilosis (ATCC 40038). A avaliao da atividade antimicrobiana e a determinao da Concentrao Inibitria Mnima (CIM) foram realizadas atravs do mtodo de disco-difuso em meio slido. Os extratos brutos das plantas foram testados nas concentraes de 500, 250, 125, 62,50, 31,25 e 15,62 mg/ml utilizando como solvente o Dimetil-Sulfxido (DMSO). Os extratos de anani e de pirarucu foram os que apresentaram maior espectro de ao, inibindo o crescimento de sete microrganismos dentre os oito testados. As menores CIM foram obtidas com os extratos de anani, lacre e mata pasto. O extrato de anani foi o mais ativo tendo demonstrado boa atividade antimicrobiana (CIM abaixo de 100 mg/mL) contra sete microrganismos (S. aureus, C. albicans, C. krusei, C. parapsilosis, S. mitis. S. sanguis e S. mutans, sendo inativo apenas para P. aeruginosa). O extrato de lacre demonstrou boa atividade frente a cinco microrganismos. Mata pasto teve boa atividade contra S. aureus, S. mitis e C. albicans. P. aeruginosa foi o microrganismo mais resistente sendo suscetvel apenas para os extratos de pariri e pirarucu. Dentre os extratos avaliados, apenas o curau no apresentou atividade sobre nenhum dos microrganismos testados. Os resultados obtidos demonstraram a capacidade antimicrobiana dos produtos vegetais testados. Entretanto, estudos futuros so necessrios para esclarecer os seus mecanismos de aes e as possveis interaes com as drogas antimicrobianas, visando seu aproveitamento na teraputica de doenas infecciosas.

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Levels of Ca, Mg, Fe, Zn, Cu and Mn were determinated by FAAS in the tea and dry matter from senescent leaf from Montrichardia linifera, plant used in folk medicine Amazon. The content of these metals that are transferred of the leaf to the infusions have presented significant reductions, however, the Mn values in the infusion may exceed the tolerable daily intake (11 mg) if consumption of this tea is greater than 1.0 L per day. So the tea of senescent leaves of M. linifera may be considered as a toxic beverage and thus its use is not advised.