280 resultados para Praça Olavo Bilac - PA


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Os regimes trmicos e hdricos do solo se comportam de maneiras diferentes em anos de ocorrncia dos fenmenos El Nio, La nia e ano de no ocorrncia de nenhum dos dois fenmenos. Para estudar estes comportamentos utilizou-se dados de totais horrios e mensais da precipitao pluviomtrica, dados mdios horrios e mensais da temperatura do solo nas profundidades de 2cm e 10cm e umidade do solo nas profundidades de 5cm e 20cm, para os anos representativos dos eventos pesquisados. Os resultados mostram que o ano sob a influncia do fenmeno El Nio, apresentou maiores valores de temperatura e menores valores de umidade do solo, quando comparado com o ano que esteve sob a influncia do fenmeno La Nia. Por outro lado, o ano em que no houve ocorrncia dos fenmenos La Nia e El Nio, apresentou valores de temperatura (umidade) do solo maiores (menores) do que o ano de La Nia, porm menores (maiores) do que no ano de El Nio.

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O presente trabalho vem contribuir com o estudo do clima urbano na cidade de Belm durante a poca menos chuvosa, juntamente com uma anlise das questes da segregao social deste espao urbano. Foi realizada uma campanha de coleta de dados meteorolgicos durante alguns dias na poca menos chuvosa da regio para se calcular o ndice de conforto trmico nos bairros e compara-los com as tipologias sociais caractersticas de cada bairro. Os resultados indicaram que as zonas da cidade menos confortveis foram a Oeste e a Central, pois so mais urbanizadas e possuem menos vegetao que as demais reas, enquanto que as zonas mais confortveis foram a Leste e Noroeste, que possuem mais reas vegetadas e predominncia de edificaes baixas. As anlises indicaram que no existe um padro bem definido entre as tipologias sociais dos bairros e suas condies de conforto trmico, pois as caractersticas da superfcie so mais significativas para as mudanas microclimticas locais.

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Este trabalho compara as mudanas morfolgicas e vegetacionais ocorridas ao longo da zona costeira da Ilha de Maraj, litoral amaznico, e da plancie costeira do Rio Doce, sudeste do Brasil, durante o Holoceno e Pleistoceno tardio/Holoceno, respectivamente, com foco especificamente sobre a resposta dos manguezais para as flutuaes do nvel do mar e mudanas climticas, j identificadas em vrios estudos ao longo da costa brasileira. Esta abordagem integra dataes por radiocarbono, descrio de caractersticas sedimentares, dados de plen, e indicadores geoqumicos orgnicos (<sup>13</sup>C, <sup>1</sup>N e C/N). Na plancie costeira do Rio Doce entre ~47.500 e 29.400 anos cal AP, um sistema deltaico foi desenvolvido em resposta principalmente diminuio do nvel do mar. O aumento do nvel do mar ps-glacial causou uma incurso marinha com invaso da zona costeira, favorecendo a evoluo de um sistema estuarino/lagunar com plancies lamosas ocupadas por manguezais entre pelo menos ~7400 e ~5100 anos cal AP. Considerando a Ilha de Maraj durante o Holoceno inicial e mdio (entre ~7500 e ~3200 anos cal AP) a rea de manguezal aumentou nas plancies de mar lamosas com acmulo de matria orgnica estuarina/marinha. Provavelmente, isso foi resultado da incurso marinha causada pela elevao do nvel do mar ps-glacial associada a uma subsidncia tectnica da regio. As condies de seca na regio amaznica durante o Holoceneo inicial e mdio provocou um aumento da salinidade no esturio, que contribuiu para a expanso do manguezal. Portanto, o efeito de subida do nvel relativo do mar foi determinante para o estabelecimento dos manguezais na sua atual posio nas regies norte e sudeste do Brasil. Entretanto, durante o Holoceno tardio (~3050-1880 anos cal AP) os manguezais em ambas as regies retrairam para pequenas reas, com algumas delas substitudas por vegetao de gua doce. Isso foi causado pelo aumento da vazo dos rios associada a um perodo mais mido registrado na regio amaznica, enquanto que na plancie costeira do Rio Doce, os manguezais encolheram em resposta a um aumento da entrada de sedimento fluvial associado a uma queda no nvel relativo do mar.

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O mapeamento geolgico realizado na rea de Nova Canad, poro sul do Domnio Carajs, Provncia Carajs, possibilitou a individualizao de duas unidades de carter mfico e intrusivas nos granitoides do Complexo Xingu e, mais restritamente, na sequncia greenstone belt do Grupo Sapucaia. So representadas por diques de diabsio isotrpicos e por extensos corpos de anfibolito, com os ltimos descrevendo texturas nematoblstica e granoblstica, de ocorrncia restrita poro SW da rea. Ambos apresentam assinatura de basaltos subalcalinos de afinidade toletica, sendo que os diques de diabsio so constitudos por trs variedades petrogrficas: hornblenda gabronorito, gabronorito e norito, sendo essas diferenas restritas apenas quanto proporo modal de anfiblio, orto- e clinopiroxnio, j que texturalmente, as mesmas no apresentam diferenas significativas. So formados por plagioclsio, piroxnio (orto- e clinopiroxnio), anfiblio, minerais xidos de Fe-Ti e olivina, apresentam um padro ETR moderadamente fracionado, discreta anomalia negativa de Eu, ambiente geotectnico correspondente a intraplaca continental, e assinaturas dos tipos OIB e E-MORB. J os anfibolitos so constitudos por plagioclsio, anfiblio, minerais opacos, titanita e biotita, mostram um padro ETR horizontalizado, com anomalia de Eu ausente, sendo classificados como toletos de arco de ilha e com assinatura semelhante aos N-MORB. Os dados de qumica mineral obtidos nessas unidades mostram que, nos diques de diabsio, o plagioclsio no apresenta variaes composicionais significativas entre ncleo e borda, sendo classificados como labradorita, com raras andesina e bytownita; o anfiblio mostra uma gradao composicional de Fe-hornblenda para actinolita, com o aumento de slica. Nos anfibolitos, o plagioclsio mostra uma grande variao composicional, de oligoclsio bytownita nas rochas foliadas, sendo que nas menos deformadas, sua classificao restrita andesina sdica. O piroxnio, presente apenas nos diabsios, exibe considervel variao em sua composio, revelando um aumento no teor de magnsio nos ncleos, e de ferro e clcio, nas bordas, permitindo classific-los em augita, pigeonita (clinopiroxnio) e enstatita (ortopiroxnio). Os diabsios apresentam titanomagnetita, magnetita e ilmenita como os principais xidos de Fe-Ti, permitindo reconhecer cinco formas distintas de ilmenita nessas rochas: ilmenita trelia, ilmenita sanduche, ilmenita composta interna/externa, ilmenita em manchas e ilmenita individual. Feies texturais e composicionais sugerem que a titanomagnetita e os cristais de ilmenita composta externa e individual foram originados durante o estgio precoce de cristalizao. Durante o estgio subsolidus, a titanomagnetita foi afetada pelo processo de oxi-exsoluo, dando origem a intercrescimentos de magnetita pobre em titnio com ilmenita (ilmenitas trelia, em mancha, sanduche e composta interna). Os anfibolitos possuem a ilmenita como nico mineral xido de Fe e Ti ocorrendo, portanto, sob a forma de ilmenita individual, onde encontra-se sempre associada ao anfiblio e titanita. Os valores mais elevados de suscetibilidade magntica (SM) esto relacionados aos gabronoritos e noritos, os quais exibem maiores contedos modais de minerais opacos e apresentam titanomagnetita magmtica em sua paragnese. A variedade hornblenda gabronorito define as amostras com valores intermedirios de SM. Os menores valores de SM so atribudos aos anfibolitos, que so desprovidos de magnetita. A correlao negativa entre valores de SM com os contedos modais de minerais ferromagnesianos indica que os minerais paramagnticos (anfiblio e piroxnio) no possuem influncia significativa no comportamento magntico dos diabsios, enquanto nos anfibolitos a tendncia de correlao positiva entre estas variveis pode sugerir que estas fases so as principais responsveis pelos seus valores de SM. Dados geotermobaromtricos obtidos a partir do par titanomagnetita-ilmenita nos diabsios indicam que estes se formaram em condies de temperatura (1112C) e Fo<sub>2</sub> (-8,85) prximas daquelas do tampo NNO.

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Os estudos geolgicos desenvolvidos na poro leste do Subdomnio de Transio, Provncia Carajs, a sul da cidade de Cana dos Carajs e a norte de Sapucaia, permitiram a identificao, individualizao e caracterizao de uma diversidade de unidades arqueanas, anteriormente englobadas no Complexo Xingu. A unidade mais antiga da rea compreende anfiblio tonalitos correlacionados ao Tonalito So Carlos (~2,92 Ga), com foliao orientada segundo NW-SE a E-W, ou, por vezes, aspecto homogneo. Geoquimicamente, diferem das tpicas associaes tonalito-trondhjemito-granodiorito (TTG) arqueanas por apresentarem enriquecimento em TiO<sub>2</sub>, MgO e CaO, baixos teores de Sr e similares de Rb para amostras com menores teores de slica, que se refletem em razes Rb/Sr mais elevadas e Sr/Ba mais baixas. Os padres dos ETR mostram baixo a moderado fracionamento de ETR pesados em relao aos leves, e anomalias negativas de Eu discretas ou moderadas. Seguindo na estratigrafia, e tambm como a unidade de maior expresso na rea, ocorrem rochas de afinidade TTG correspondentes ao Trodhjemito Colorado (~2,87 Ga), intensamente deformadas, com foliaes NW-SE a E-W. Intrusivos nesta unidade, ao sul da rea, aflora um corpo de aproximadamente 40 km<sup>2</sup>, de rochas de composio leucogranodiortica porfirtica denominados de Leucogranodiorito Pantanal, e seccionado em sua poro oeste por leucogranitos deformados de composio monzograntica. O Leucogranodiorito Pantanal tm afinidade clcio-alcalina peraluminosa, enriquecimento em Ba e Sr, e padres de ETR sem anomalias expressivas de Eu e com acentuado fracionamento de ETRP, que refletem em altas razes La/Yb semelhante com a Sute Guarant (~2,87 Ga) do Domnio Rio Maria. Os leucogranitos revelam assinatura geoqumica de granitos tipo-A reduzidos, possivelmente, originados a partir da fuso desidratada de rochas clcico-alcalinas peraluminosas durante o Neoarqueano. Alm dessas unidades, na poro leste do Leucogranodiorito Pantanal, hornblenda-biotita granito neoarquenos tipo-A oxidados da Sute Vila Jussara. Ainda correlacionveis ao magmatismo subalcalino neoarqueano, na poro norte, ocorrem dois stocks graniticos. So tonalitos a granodioritos com assinatura geoqumica de granitos tipo-A oxidados similares a Sute Vila Jussara, e monzogranitos com assinatura de granitos tipo-A reduzidos que se assemelham a Sute Planalto. Ao norte da rea ocorre uma associao mfico-enderbitica composta de hornblendanoritos, piroxnio-hornblenda-gabros, piroxnio-hornblenda-monzonito, hornblenda-gabros, anfibolitos e enderbitos. Essas rochas esto intensamente deformadas e recristalizadas, provavelmente por retrometamorfismo na presena de gua de rochas de srie norticavii charnocktica de origem gnea associada com outras variedades de rochas no necessariamente cogenticas. Seu comportamento geoqumico sugere que os hornblendanorito, hornblenda-gabros e anfibolitos so toleticos subalcalinos, enquanto que os enderbitos, piroxnio-hornblenda-gabro e piroxnio-hornblenda-monzonito tm assinatura clcico-alcalina. As baixas razes La/Yb das rochas mficas indicam baixo grau de fracionamento, enquanto que as altas razes La/Yb dos enderbitos indicativo de fracionamento expressivo dos ETR pesados durante a formao ou diferenciao dos seus magmas, e a concavidade no padro de ETR pesados, indica provvel influncia de fracionamento de anfiblio durante sua evoluo. Na poro central e centro-norte da rea ocorrem biotita-monzogranitos peraluminosos, de assinatura clcio-alcalina, que podem ser desdobrados em dois grupos geoqumicos distindo. Um tem altas razes Sr/Y e (La/Yb)n, mostram possvel afinidade com o Granito Bom Jesus da rea de Cana dos Carajs. O outro tem mais baixa razo (La/Yb)n se aproxima mais do Granito Serra Dourada e do Granito Cruzado tambm da rea de Cana dos Carajs. Essa comparao dever ser aprofundada com dados geocronolgicos e maior nmero de amostras.

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O depsito mineral de Sapucaia, situado no municpio de Bonito, regio nordeste do Estado do Par, parte de um conjunto de ocorrncias de fosfatos de alumnio laterticos localizados predominantemente ao longo da zona costeira dos estados do Par e Maranho. Estes depsitos foram alvos de estudo desde o incio do sculo passado, quando as primeiras descries de bauxitas fosforosas foram mencionadas na regio NW do Maranho. Nas ltimas dcadas, com o crescimento acentuado da demanda por produtos fertilizantes pelo mercado agrcola mundial, diversos projetos de explorao mineral foram iniciados ou tiveram seus recursos ampliados no territrio brasileiro, dentre estes destaca-se a viabilizao econmica de depsitos de fosfatos aluminosos, como o de Sapucaia, que vem a ser o primeiro projeto econmico mineral de produo e comercializao de termofosfatos do Brasil. Este trabalho teve como principal objetivo caracterizar a geologia, a constituio mineralgica e a geoqumica do perfil latertico alumino-fosftico do morro Sapucaia. A macrorregio abrange terrenos dominados em sua maioria por rochas pr-cambrianas a paleozicas, localmente definidas pela Formao Pirabas, Formao Barreiras, Latossolos e sedimentos recentes. A morfologia do depsito caracterizada por um discreto morrote alongado que apresenta suaves e contnuos declives em suas bordas, e que tornam raras as exposies naturais dos horizontes do perfil latertico. Desta forma, a metodologia aplicada para a caracterizao do depsito tomou como base o programa de pesquisa geolgica executada pela Fosfatar Minerao, at ento detentora dos respectivos direitos minerais, onde foram disponibilizadas duas trincheiras e amostras de 8 testemunhos de sondagem. A amostragem limitou-se extenso litolgica do perfil latertico, com a seleo de 44 amostras em intervalos mdios de 1m, e que foram submetidas a uma rota de preparao e anlise em laboratrio. Em consonncia com as demais ocorrncias da regio do Gurupi, os fosfatos de Sapucaia constituem um horizonte individualizado, de geometria predominantemente tabular, denominado simplesmente de horizonte de fosfatos de alumnio ou crosta aluminofosftica, que varia texturalmente de macia a cavernosa, porosa a microporosa, que para o topo grada para uma crosta ferroalumino fosftica, tipo pele-de-ona, compacta a cavernosa, composta por ndulos de hematita e/ou goethita cimentados por fosfatos de alumnio, com caractersticas similares aos do horizonte de fosfatos subjacente. A crosta aluminofosftica, para a base do perfil, grada para um espesso horizonte argiloso caulintico com nveis arenosos, que repousa sobre sedimentos heterolticos intemperizados de granulao fina, aspecto argiloso, por vezes serictico, intercalados por horizontes arenosos, e que no possuem correlao aparente com as demais rochas aflorantes da geologia na regio. Aproximadamente 40% da superfcie do morro encoberta por colvio composto por fragmentos mineralizados da crosta e por sedimentos arenosos da Formao Barreiras. Na crosta, os fosfatos de alumnio esto representados predominantemente pelo subgrupo da crandallita: i) srie crandallita-goyazita (mdia de 57,3%); ii) woodhouseta-svanbergita (mdia de 15,8%); e pela iii) wardita-millisita (mdia de 5,1%). Associados aos fosfatos encontram-se hematita, goethita, quartzo, caulinita, muscovita e anatsio, com volumes que variam segundo o horizonte latertico correspondente. Como os minerais pesados em nvel acessrio a raro esto zirco, estaurolita, turmalina, anatsio, andalusita e silimanita. O horizonte de fosfatos, bem como a crosta ferroalumnio-fosftica, mostra-se claramente rica em P<sub>2</sub>O<sub>5</sub>, alm de Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub>, CaO, Na<sub>2</sub>O, SrO, SO<sub>3</sub>, Th, Ta e em terras-raras leves como La e Ce em relao ao horizonte saproltico. Os teores de SiO<sub>2</sub> so consideravelmente elevados, porm muito inferiores aqueles identificados no horizonte argiloso sotoposto. No perfil como um todo, observa-se uma correlao inversa entre SiO<sub>2</sub> e Al<sub>2</sub>O<sub>3</sub>; entre Al<sub>2</sub>O<sub>3</sub> e Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub>, e positiva entre SiO<sub>2</sub> e Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub>, que ratificam a natureza latertica do perfil. Diferente do que esperado para lateritos bauxticos, os teores de P<sub>2</sub>O<sub>5</sub>, CaO, Na<sub>2</sub>O, SrO e SO<sub>3</sub> so fortemente elevados, concentraes consideradas tpicas de depsitos de fosfatos de alumnio ricos em crandallita-goyazita e woodhousetasvanbergita. A sucesso dos horizontes, sua composio mineralgica, e os padres geoqumicos permitem correlacionar o presente depsito com os demais fosfatos de alumnio da regio, mais especificamente Jandi (Par) e Traura (Maranho), bem como outros situados alm do territrio brasileiro, indicando portanto, que os fosfatos de alumnio de Sapucaia so produtos da gnese de um perfil latertico maturo e completo, cuja rocha fonte pode estar relacionada a rochas mineralizadas em fsforo, tais como as observadas na Formao Pimenteiras, parcialmente aflorante na borda da Bacia do Parnaba. Possivelmente, o atual corpo de minrio integrou a paleocosta do mar de Pirabas, uma vez que furos de sondagem s proximidades do corpo deixaram claro a relao de contato lateral entre estas unidades.

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O mapeamento geolgico realizado na rea de Nova Canad, poro sul do Domnio Carajs, aliado aos estudos petrogrficos e geoqumicos, permitiram a caracterizao de pelo menos trs novas unidades que antes estavam inseridas no contexto geolgico do Complexo Xingu. So elas: (i) Leucogranodiorito Nova Canad, que constitudo por rochas leucogranodiorticas mais enriquecidas em Al<sub>2</sub>O<sub>3</sub>, CaO, Na<sub>2</sub>O, Ba, Sr e na razo Sr/Y, que mostram fortes afinidades geoqumicas com a Sute Guarant do Domnio Rio Maria, as quais tambm podem ser correlacionadas aos TTGs Transicionais do Crton Yilgarn. Estas rochas apresentam padro ETR levemente fracionado, mostram baixas razes (La/Yb)N e anomalias negativas de Eu ausentes ou discretas; (ii) Leucogranito Velha Canad, caracterizado pelos contedos mais elevados de SiO<sub>2</sub>, Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub>, TiO<sub>2</sub>, K<sub>2</sub>O, Rb, HFSE (Zr, Y e Nb), das razes K<sub>2</sub>O/Na<sub>2</sub>O, FeOt/(FeOt+MgO), Ba/Sr e Rb/Sr. Apresentam dois padres distintos de ETR: (a) baixas moderadas razes (La/Yb)N com anomalias negativas de Eu acentuadas; e (b) moderadas altas razes (La/Yb)N, com anomalias negativas de Eu discretas e um padro cncavo dos ETRP. Em diversos aspectos, as rochas do granito Velha Canad mostram fortes afinidades com os leucogranitos potssicos tipo Xinguara e Mata Surro do Domnio Rio Maria, assim como aqueles da regio da Cana dos Carajs e mais discretamente com os granitos de baixo Ca do Crton Yilgarn. Para a origem das rochas do Leucogranodiorito Nova Canad admitida a hiptese de cristalizao fracionada a partir de lquidos com afinidade sanukitide, seguido por processos de mistura entre estes e lquidos de composio trondhjemtica, enquanto que para aquelas de alto K do Leucogranito Velha Canad, acreditase na fuso parcial de metatonalitos tipo TTG em diferentes nveis crustais, para gerar lquidos com tais caractersticas; e (iii) associaes trondhjemticas com afinidade TTG de alto Al<sub>2</sub>O<sub>3</sub>, Na<sub>2</sub>O e baixo K<sub>2</sub>O, compatveis com os granitoides arqueanos da srie clcioalcalina tonaltica-trondhjemtica de baixo potssio. Foram distinguidas duas variedades: (a) biotita-trondhjemito com estruturao marcada pelo desenvolvimento de feies que indicam atuao de pelo menos dois eventos deformacionais em estgios sin- a ps-magmticos, como bandamentos composicionais, dobras e indcios de migmatizao; e (b) muscovita biotita trondhjemito que distinguido da variedade anterior pela presena da muscovita, saussuritizao do plagioclsio, textura equigranular mdia e atuao discreta da deformao com o desenvolvimento de uma foliao E-W de baixo angulo. A primeira variedade destes litotipos, que ocorre predominantemente na poro norte, tem ocorrncia restrita. Com intensa deformao e provveis feies de anatexia (migmatitos) podem indicar que estas rochas tenham sido afetadas por um retrabalhamento crustal, ligado gerao dos leucogranitos dominantemente descritos na rea. Os trondhjemitos do sul da rea so mais enriquecidos em Fe<sub>2</sub>O<sub>3</sub>, MgO, TiO<sub>2</sub>, CaO, Zr, Rb, e na razo Rb/Sr em relao aos trondhjemitos da poro norte da rea. Estas exibem ainda padres fracionados de ETR, com variaes nos contedos de ETRP, alm da ausncia de anomalias de Eu e Sr, e baixos contedos de Y e Yb. Tais feies so tipicamente atribudas magmas gerados por fuso parcial de uma fonte mfica em diferentes profundidades, com aumento da influncia da granada no resduo e a falta de plagioclsio tanto na fase residual como na fracionante. Em uma anlise geral, a disposio dos trends geoqumicos evolutivos de ambas as variedades sugere que estas unidades no so comagmticas. As afinidades geoqumicas entre as rochas da rea de Nova Canad com aquelas do Domnio Mesoarqueano Rio Maria, poderiam nos levar a entender a regio de Nova Canad como uma extenso do Rio Maria para norte, enquanto que para aquelas do Leucogranito Velha Canad, que so mais jovens e geradas j no Neoarqueano, se descarta a idia de associao com os mesmos eventos tectono-magmticos que atuaram em Rio Maria.

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Neste trabalho, foi realizado um estudo de mapeamento de reas de incidncia e previses para os casos de dengue na rea urbana de Belm. Para as previses foi utilizada incidncia de dengue com a precipitao pluviomtrica a partir de modelos estatsticos, baseados na metodologia de Box e Jenkins de series temporais. O perodo do estudo foi de 05 anos (2007-2011). Na pesquisa temos mtodos multivariados de series temporais, com uso de funo de transferncia e modelos espaciais, em que se analisou a existncia de autocorrelaes espaciais na varivel em estudo. Os resultados das anlises dos dados de incidncia de casos de dengue e precipitao mostraram que, o aumento no nmero de casos de dengue acompanha o aumento na precipitao, demonstrando a relao direta entre o nmero de casos de dengue e a precipitao nos anos em estudo. O modelo de previso construdo para a incidncia de casos de dengue apresentou um bom ajuste com resultados satisfatrios podendo, neste caso, ser utilizado na previso da dengue. Em relao anlise espacial, foi possvel uma visualizao da incidncia de casos na rea urbana de Belm, com as respectivas reas de incidncia, mostrando os nveis de significncia em porcentagem. Para o perodo estudado observou-se o comportamento e as variaes dos casos de dengue, com destaque para quatro bairros: Marco, Guam, Pedreira e Tapan, com possveis influncias destes bairros nas reas (bairros) vizinhas. Portanto, o presente estudo evidencia a contribuio para o planejamento das aes de controle da dengue, ao servir de instrumento no apoio s decises na rea de sade pblica.

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O conceito de desenvolvimento sustentvel e sua operacionalizao emergem como uma necessidade de pensar em novas formas de mensurar o crescimento, da o surgimento dos Indicadores de Sustentabilidade, criados para medir a sustentabilidade de um sistema, baseado em ndices de diversas variveis que apontam para a sustentabilidade ou no de uma regio. Na Amaznia e no Estado do Par, pouco se tem aplicado ferramentas de anlise de sustentabilidade em suas mais diversas dimenses. Recentemente nesta regio, foram criados os Plos de Produo do Biodiesel atravs da Poltica Nacional de Produo do Biodiesel PNPB e neste sentido, destaca-se o Municpio de Moju, no Par, como um dos maiores produtores de dend. Apesar da enorme expanso de cultivo de dendezeiro neste municpio, h dvidas sobre a capacidade de Moju de receber uma poltica pblica como essa, que se configura em novas territorialidades e novas dinmicas sociais, econmicas e ambientais e trazem imensos desafios, que requerem uma capacidade de gesto ambiental forte. Dessa forma, o estudo dedica-se a analisar o nvel de sustentabilidade do municpio de Moju e a capacidade de gesto ambiental deste municpio. Foram realizadas entrevistas e busca de dados secundrios e para a anlise de sustentabilidade usou-se como ferramenta de avaliao o Barmetro da Sustentabilidade. Observou-se que este municpio tende a baixa sustentabilidade com poucos avanos socioeconmicos e ambientais, o que denota a fragilidade do municpio nas questes socioambientais. Em geral, o municpio possui habilitao para exercer a gesto ambiental plena, ou seja, apresenta uma estrutura administrativa considerada desejvel, porm sua estrutura operacional ainda deficitria ou ineficaz, o que trar certamente problemas para a conduo do PNPB.

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As florestas tropicais da Amaznia historicamente foram alvo de prticas pouco sustentveis de uso da terra, restando-lhes as cicatrizes de degradao advinda da explorao madeireira predatria, do uso indiscriminado do fogo, das altas taxas de desmatamento e de outras atividades que interferem nas aes de conservao da biodiversidade desta floresta. A atuao do Estado neste cenrio necessria atravs de polticas que incentivem formas de uso mais sustentveis, como o caso das concesses florestais que buscam atravs do manejo florestal, contribuir para a conservao dos recursos naturais e da manuteno da biodiversidade. A gerao de produtos como o ndice de Vegetao por Diferena Normalizada, Modelo Linear de Mistura Espectral e Frao de Abertura de Dossel foram realizados no intuito de criar elementos de interpretao e anlise da varivel abertura de dossel. Esta pesquisa teve como rea de estudo a Unidade de Manejo Florestal I no Conjunto de Glebas Mamuru-Arapiuns, regio oeste do estado do Par; onde foram quantificados e avaliados a abertura de dossel nessa rea de concesso florestal, atravs de imagens multiespectrais e fotos hemisfricas, com vistas a analisar a degradao e a qualidade do manejo executado nesta rea. Os resultados obtidos mostraram que possvel estabelecer um processo de monitoramento com o uso dos sensores e tcnicas aplicados, uma vez que os dados de MLME, em especial a imagem-frao solo apresentaram forte relao de covarincia com os dados obtidos em campo atravs de fotos hemisfricas, permitindo considera-lo como uma boa ferramenta de alerta para as aes de monitoramentos das florestas amaznicas. Desta forma possvel tornar a gesto florestal mais acessvel tanto ao poder pblico, quanto a entidades no governamentais ou privadas visando fiscalizar as aes de explorao florestal e agregar as populaes que vivem nestas reas tanto oportunidades de renda quanto a conservao florestal.

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A contnua incorporao de reas florestais ao processo produtivo tem acarretado mudanas significativas na paisagem. Na Amaznia, com o avano da fronteira agrcola, bem como a consolidao de atividades produtivas em determinadas reas, essas transformaes podem ser percebidas com maior evidncia. Tal problemtica tambm observada nas Regies de Integrao - RI do Araguaia e Tapajs, Sudeste e Sudoeste do estado do Par, respectivamente. Sendo assim, este trabalho tem como objetivo utilizar tcnicas de minerao de dados e mtricas de paisagem para identificar e analisar de forma automatizada os padres de paisagens associados aos diferentes tipos de padres de ocupao humana na Amaznia Legal, utilizando como recorte de anlise, as Regies de Integrao do Araguaia e Tapajs no Estado do Par, com dados de Uso e Cobertura da Terra do Projeto Terra Class para os anos de 2008 e 2010. Abordando, tambm, metodologias que visam identificar possveis trajetrias de evoluo da paisagem, no intuito de delinear recomendaes visando uma melhor utilizao da terra e dos recursos naturais disponveis e, na tomada de deciso para a gesto territorial e implementao de polticas pblicas. Portanto, verificou-se que a RI do Tapajs apresenta forte dinmica de uso e cobertura da terra entre os anos de 2008 e 2010, principalmente no que tange as classes de uso da terra. No entanto, tanto para o ano de 2008 quanto para o ano de 2010 pode-se verificar que a Regio ainda possui significativa parcela de reas com cobertura vegetal. J para a RI do Araguaia a dinmica de uso e cobertura da terra ocorre de forma diferenciada, com significativa alterao entre as classes durante os anos analisados. No entanto, para a RI do Araguaia assim como para a RI do Tapajs a maior intensidade da dinmica de uso ocorre entre as classes de pastagem, sendo que para a RI do Araguaia houve relativa perda das reas com pastagem manejada (pasto limpo) para reas de pasto com a presena de invasoras (pasto sujo) ou em fase de regenerao. O processo de mapeamento automatizado de Tipologias de Paisagem utilizando o Plugin GeoDMA do Terra View demonstrou-se eficaz e preciso, visto que os resultados alcanados apresentam coerncia com a realidade de cada Regio de Integrao analisada.

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O depsito aurfero Ouro Roxo, localizado no municpio de Jacareacanga, Provncia Aurfera do Tapajs, sudoeste do Par, formou-se em um sistema hidrotermal que gerou veios de quartzo sulfetados, em zona de cisalhamento N-S, dctil-rptil, oblqua, denominada Ouro Roxo-Canta Galo, cortando granitoides calcioalcalinos da Sute Intrusiva Tropas, de idade paleoproterozoica e hospedeira da mineralizao, em rochas localmente milonitizadas. Trs tipos de fluidos foram caracterizados como geradores do depsito: 1) fluido aquoso H<sub>2</sub>O-NaCl-MgCl<sub>2</sub>-FeCl<sub>2</sub> de salinidade baixa a moderada, com temperatura de homogeneizao total (Th) = 180-280C; 2) salmoura H<sub>2</sub>O-NaCl-CaCl<sub>2</sub> com Th = 270-400C, provavelmente portadoras de Cu e Bi, relacionadas geneticamente a um evento magmtico contemporneo ao cisalhamento que sofreu diluio pela mistura com gua meterica, baixando sua salinidade e temperatura (Th = 120-380C); 3) fluido aquocarbnico de mdia salinidade, com Th = 230-430C, que foi interpretado como o fluido mineralizante mais primitivo, provavelmente aurfero, relacionado com o cisalhamento. As condies de temperatura e presso (T-P) de formao do minrio, estimadas conjuntamente pelo geotermmetro da clorita e as iscoras das incluses fluidas, situam-se entre 315 e 388C e 2 a 4,1kb. Dois mecanismos simultneos provocaram a deposio do minrio em stios de transtenso da zona de cisalhamento: 1) mistura de fluido aquocarbnico com salmoura magmtica com aumento de fO2 e reduo de pH; 2) interao entre os fluidos e os feldspatos e minerais ferromagnesianos do granitoide hospedeiro, com reaes de hidrlise e sulfetao, provocaram reduo de fO2 e fS2, com precipitao de sulfetos de Fe juntamente com ouro. O ambiente orognico, o estilo filoneano do depsito, o controle estrutural pela zona de cisalhamento, a alterao hidrotermal (propiltica + flica + carbonatao), a associao metlica (Au + Cu + Bi), o fluido mineralizante aquocarbnico associado com salmoura magmtica na deposio do minrio so compatveis com um modelo orognico com participao magmtica para a gnese do depsito Ouro Roxo.

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O depsito Ouro Roxo localiza-se prximo da cidade de Jacareacanga, Provncia Aurfera Tapajs, sudoeste do Par. O depsito consiste em um sistema hidrotermal de veios de quartzo sulfetados, hospedado em granitoides paleoproterozoicos milonitizados da Sute Intrusiva Tropas e controlado estruturalmente pela zona de cisalhamento N-S Ouro Roxo-Canta Galo (ZCOC). Os granitoides hospedeiros so granodioritos e tonalitos oxidados, calcioalcalinos, tpicos de arco magmtico. A ZCOC oblqua sinistral dctil-rptil e enquadra-se no terceiro evento de deformao da Provncia Tapajs que transformou os granitoides Tropas em protomilonitos e milonitos intercalados com brechas. A foliao milontica NNE mergulhando para ESSE e uma lineao de estiramento em gros de quartzo indicam a direo do movimento para NW. Files e corpos tubulares de quartzo mineralizados ocorrem encaixados nos milonitos e brechas, envolvidos por halos de alterao hidrotermal. Alm da silicificao e sulfetao concentradas nos corpos mineralizados, trs tipos de alterao hidrotermal ocorrem: propilitizao (clorita + fengita + carbonato); alterao flica (fengita + quartzo + carbonato + pirita); carbonatao. Alm do quartzo magmtico e do quartzo microcristalino dos milonitos, foram reconhecidas cinco geraes de quartzo hidrotermal nos files, estando o minrio relacionado ao quartzo4. Os dados isotpicos Pb-Pb no sustentam uma relao gentica entre o depsito aurfero e os granitoides Tropas, sendo o depsito contemporneo granitognese Maloquinha. O ambiente orognico, o estilo filoneano do depsito, o controle estrutural, a alterao hidrotermal (propiltica + flica + carbonatao) e a associao metlica (Au + Cu + Bi) so compatveis com o modelo orognico da interface mesozona-epizona para a gnese do depsito aurfero Ouro Roxo.

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As rochas vulcnicas da rea sul de So Flix do Xingu, estado do Par, esto inseridas no contexto geolgico da provncia geocronolgica Amaznia Central, sudeste do crton Amaznico. Estas rochas so dominantemente relacionadas Formao Sobreiro e, subordinadamente, Formao Santa Rosa, ambas pertencentes ao Grupo Uatum de idade Paleoproterozoica. A Formao Sobreiro apresenta trs fcies: fcies de fluxo de lavas subarea de composio subalcalina; fcies de fluxo de lavas subarea de composio calcioalcalina a shoshontica; fcies vulcanoclstica subarea. As rochas da Formao Santa Rosa so enquadradas em uma nica fcies denominada fcies de fluxo de lavas subarea. Na Formao Sobreiro so encontrados andesitos baslticos, andesitos, traquiandesitos, traquitos, tufos de cristais flsicos, lapili-tufos e brechas polimticas. Os litotipos da Formao Santa Rosa so riolitos. Os dados geoqumicos mostram que os contedos de SiO2 das rochas da Formao Sobreiro variam de 52,14 a 69,21% e as razes K2O/Na2O de 0,16 a 1,62. Por outro lado, os vulcanitos da Formao So Rosa formam uma srie evoluda com teores de SiO2 entre 72,27 e 77,14% e razes K2O/Na2O entre 1,50 e 2,12. A Formao Sobreiro tem carter essencialmente calcioalcalino, discretamente transicional de calcioalcalino a shoshontico, composio metaluminosa a fracamente peraluminosa e assinatura tectnica de ambiente de arco vulcnico. A Formao Santa Rosa apresenta composio peraluminosa a fracamente metaluminosa, assinatura tipo A e afinidade tectnica intraplacas. As rochas vulcnicas da rea sul apresentam perfeita correlao petrogrfica, geoqumica e tectnica com os vulcanitos da rea oeste/sudoeste de So Flix do Xingu.

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A regio de Santana do Araguaia, foco deste trabalho, localiza-se no sudeste do Estado do Par, que, por sua vez, fica no sudeste do Crton Amaznico. Sob o ponto de vista tectnico, posiciona-se no Domnio Santana do Araguaia, interpretado como um terreno arqueano afetado pelo Ciclo Transamaznico. Um estudo petrogrfico e geocronolgico, com suporte de dados de campo, foi empreendido em granitoides da regio com o intuito de desvendar a evoluo desse domnio. Em termos modais, as rochas estudadas compem-se de biotita monzogranito, biotita metagranodiorito, hornblenda-biotita granodiorito, hornblenda-biotita metatonalito e enderbito. Essas rochas apresentam-se no deformadas a moderadamente deformadas, com algumas particularidades: o biotita metagranodiorito apresenta foliao seguindo um trend E-W; o hornblenda-biotita metatonalito possui uma foliao seguindo a direo NW-SE, com mergulhos normalmente altos a subverticais; o biotita monzogranito isotrpico e os litotipos hornblenda-biotita granodiorito e enderbito apresentam apenas uma leve orientao de seus cristais, perceptvel principalmente em lmina delgada. Esses litotipos foram analisados pelo mtodo de evaporao de Pb de zirco, tendo sido obtidas as seguintes idades: biotita metagranodiorito, 3066 3 Ma e 2829 13 Ma, hornblenda-biotita metatonalito, 2852 2 Ma; biotita monzogranito (ML-08), 2678 a 2342 Ma; hornblenda-biotita granodiorito, 1990 7 Ma; e enderbito, 1988 4 Ma. Os dados geocronolgicos indicam que as rochas cristalizaram tanto no Arqueano quanto no Paleoproterozoico, contudo, no foram detectadas evidncias que comprovem a ao do Ciclo Transamaznico na regio.