32 resultados para Língua Inglesa e Literatura Norte-Americana


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Esta pesquisa, apoiada em uma abordagem de gêneros textuais, teve como objetivo analisar a questão das atividades de compreensão escrita nos livros didáticos de Língua Inglesa do Ensino Médio. Para tanto, buscou verificar se as atividades de leitura procuram trabalhar o gênero de uma maneira comunicativa. Para isso, examinamos os gêneros, os tipos de atividades e os tipos de perguntas de compreensão escrita presentes em dois livros didáticos. Além disso, o presente estudo objetivou investigar em que medida as estratégias de leitura foram trabalhadas, explícita ou implicitamente, como um instrumento que facilita a construção de sentidos dos textos. A metodologia de pesquisa adotada foi a descrição focalizada (Larsen-Freeman e Long, 1991) que buscou selecionar dois livros didáticos constituídos em volume único, publicados em 2004 e trabalhados em escolas particulares na cidade de Belém. Este estudo fundamentou-se nos construtos teóricos sobre gênero textual (Bakhtin [1952-53] 2003; Swales, 1990,1992 e 1998; Marcuschi, 2002, 2003, 2004 e 2005; Ramos, 2004 e outros), sobre o ensino de leitura em língua inglesa (Dias, 2002, 2005; Grabe e Stoller, 2001, 2002; Koda, 2005 e outros) e sobre o livro didático de língua inglesa (Day e Park, 2005; Garinger, 2001; Souza, 1999 e outros). Além disso, retomamos as orientações relacionadas ao ensino de leitura em língua inglesa provenientes dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio para a Língua Estrangeira (PCNEM-LE, 2000, 2002 e 2004). Os resultados mostraram que os livros didáticos não favorecem as atividades para a construção de sentidos na compreensão escrita de uma forma comunicativa, além de não tomar os gêneros como objetos de ensino. A construção dos sentidos é de fato escamoteada pela tradução (ou cópia) de informações do texto. Os resultados da análise evidenciam, ainda, o uso implícito das estratégias de leitura, sem uma conscientização que favoreça a busca de informação de forma mais crítica e significativa para a aprendizagem do aluno. Esses resultados têm implicações pedagógicas, principalmente porque urge a criação de espaço no cenário educacional brasileiro para que se repense e se reflita sobre o uso do livro didático no contexto de ensino e aprendizagem de Língua Inglesa como língua estrangeira.

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No ambiente universitário, quando instados a produzir gêneros acadêmicos, os alunos freqüentemente apresentam dificuldades em relação ao conteúdo e à própria organização textual desses gêneros. Dessa forma, as práticas de leitura e escrita a que são expostos são geralmente desmotivadoras e inibidoras da autonomia, pois têm origem em um ambiente inseguro de dúvida, tensão e dificuldade. Partindo desses pressupostos, desenvolvi uma pesquisa-ação com uma turma do sexto semestre do curso de Letras-Inglês da UFPA visando verificar em que medida a aplicação de uma proposta pedagógica composta das fases de apropriação, produção e publicação dos gêneros acadêmicos pode levar à motivação e à autonomia desses graduandos. Esta pesquisa está fundamentada na teoria da motivação (DÖRNYEI, 2001a,b; USHIODA, 1996), da autonomia (BENSON, 2001; SCHARLE & SZABÓ, 2000) e dos gêneros textuais na perspectiva sócio-retórica (SWALES, 1990; BAZERMAN, 2006). Os resultados apresentados procuram oferecer possibilidades de um ensino mais sistemático que prepare o graduando de Letras para uma produção textual mais motivadora e fomentadora da autonomia. Além disso, tendo vivenciado uma experiência produtiva de aplicação de gêneros, espera-se que esses professores em formação lidem com gêneros textuais de forma mais efetiva em suas futuras salas de aula.

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O presente estudo investiga as práticas avaliativas em inglês como Língua Estrangeira para Crianças (LEC) no primeiro ano do ensino fundamental das escolas públicas no município de Castanhal, PA. A pesquisa teve como objetivo analisar quais as orientações contidas nos documentos oficiais municipais no que diz respeito ao ensino e à avaliação em LEC, descrever as práticas avaliativas desenvolvidas pelos docentes nesse contexto, analisar a integração dessas práticas com os objetivos de ensino e aprendizagem de LEC e indicar pistas que possam, teórica e metodologicamente, tornar essas práticas mais eficazes. Para alcançar os objetivos propostos, foi realizada uma pesquisa qualitativa de caráter documental, na qual foram analisados os documentos oficiais que norteiam o ensino e a avaliação em LEC no município, 220 relatórios de desenvolvimento, que são o instrumento de avaliação preconizado para esse nível da escolaridade, além de entrevistas e questionários com 14 docentes que atuam nesse contexto. O referencial teórico sustenta-se nas contribuições de Cameron (2001), Strecht-Ribeiro (2005) e Scott e Ytreberg (1990) sobre o ensino-aprendizagem de LEC, bem como na discussão de alguns aspectos da avaliação da aprendizagem (HADJI, 1994; 2007; BONNIOL e VIAL, 2001; FERNANDES, 2009; PERRENOUD, 1999) e da avaliação da aprendizagem em LEC (MCKAY, 2006; IOANNOU-GEORGIOU, 2011; SHAABAN, 2001). Para a análise dos dados obtidos, foi utilizada a técnica de Análise de Conteúdo (ROSA, 2013). Os resultados da análise indicam uma ausência de coerência entre as práticas avaliativas e os objetivos e princípios do ensino de LEC. Os dados revelam ainda a falta de formação para ensinar, avaliar e elaborar programas de LEC, aliada a uma já conhecida tendência em se priorizar aspectos estruturais no ensino de línguas estrangeiras, em detrimento de atividades comunicativas. Por fim, este trabalho mostra a necessidade de promover outras pesquisas que investiguem as práticas avaliativas em LEC e, da urgência em se definir diretrizes oficiais nacionais para o ensino e avaliação que levem em consideração as características e necessidades das crianças nesse contexto.

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Tanto a motivação quanto seu oposto – a desmotivação – têm sido estudadas no âmbito da aprendizagem de línguas estrangeiras. No entanto, poucos trabalhos investigam esses construtos do ponto de vista de sua dinamicidade. Esta pesquisa tem por objetivo compreender a motivação e a desmotivação em alunos de uma turma extensiva e uma turma intensiva de graduação em Letras Língua Inglesa e as implicações destas na aprendizagem da língua alvo. Utilizando os pressupostos teóricos estabelecidos por Dörnyei e Ushioda (2011), Dörnyei (2011, 2001), Ushioda (2008), Gardner (2007), Deci e Ryan (2000) entre outros, analisa-se os dados coletados por meio de um questionário e dos históricos escolares dos alunos de ambas as turmas. A pesquisa em questão é um estudo de caso que faz uso do método comparativo. Participam dela 21 alunos de duas turmas de licenciatura em Letras Língua Inglesa da Universidade Federal do Pará, Campus Universitário de Bragança: 11 alunos da turma extensiva e 10 da turma intensiva. Percebeu-se que, embora existam padrões motivacionais que agrupam os alunos, a motivação é individual e mutante, já que o processo motivacional não acontece da mesma forma e exerce influências diversas em sujeitos diferentes e muda no decorrer do tempo em um mesmo indivíduo. Os dados também mostram a complexidade do construto, pois o fato de haver motivação não significa que influências negativas não possam ocorrer, bem como influências negativas podem ser impulsos para um posterior aumento do nível motivacional. Além disso, constatou-se que a motivação percebida pelos alunos não garante bons resultados nas disciplinas cursadas. Esta pesquisa poderá ajudar na compreensão do processo motivacional como um sistema dinâmico e a entender que tanto os alunos de turmas extensivas quanto os de turmas intensivas podem ser motivados, já que a motivação é uma condição individual.

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Este trabalho visa analisar o uso da língua materna nas aulas de língua estrangeira. Para isso, primeiramente, aponta-se o espaço ocupado pela língua materna nas diversas metodologias de ensino-aprendizagem de línguas, levantam-se as causas de exclusão da LM e as razões para sua inclusão nas aulas de língua estrangeira e finalmente propõe-se uma categorização das funções que a LM pode exercer no contexto de ensino-aprendizagem de LE. Uma pesquisa de campo envolvendo três instituições de ensino de língua inglesa no Pará foi realizada para se observar concretamente se a LM, de fato se manifesta nesse contexto e, caso positivo, com que freqüência ela ocorre; que funções a LM exerce; quais as funções predominantes, para então avaliar se o seu uso favorece ou não o ensino-aprendizagem de LE.

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Nos últimos anos a questão cultural tem ganhado cada vez mais espaço nas pesquisas da área de ensino-aprendizagem de línguas. Uma vez que os materiais didáticos estão entre os principais suportes no processo de ensino-aprendizagem de línguas estrangeiras, as representações de cultura que estes materiais apresentam podem influenciar nas crenças e atitudes dos aprendentes em relação à língua alvo e, consequentemente, em sua motivação para aprendê-la. Compreende-se que cultura envolve uma gama de aspectos diferentes, entretanto, ao analisar o livro didático de inglês como língua estrangeira Touchstone, observamos que as amostras de cultura apresentadas nesse material referem-se basicamente a aspectos histórico-geográficos e informações turísticas. Observamos também que, em relação ao contato com a cultura da língua alvo, os aprendentes da disciplina Culturas Anglófonas podem ter atitudes variadas. Assim, esta pesquisa apresenta reflexões acerca da considerável limitação da representação cultural no livro analisado, tendo como foco principal a maneira como esta afeta a motivação do aprendente. Além disso, esta dissertação apresenta reflexões sobre como a cultura do outro pode ser abordada de maneira a enriquecer a percepção de sua própria cultura.

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No contexto educacional de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras, seja ele na educação básica ou no nível superior, as atividades de escrita são geralmente negligenciadas em detrimento da grande atenção dada à habilidade de oral. Professores se queixam com frequência dos desafios e dificuldades que enfrentam para despertar em seus alunos o interesse em relação às atividades de escrita. Por outro lado, percebe-se que os alunos também reclamam do tratamento que é dado à escrita em sala de aula, mostrando-se desinteressados e desmotivados quando da produção dessas atividades. Diante disso, este trabalho tem o objetivo de discutir, refletir e analisar como essa habilidade vem sendo tratada ao longo dos anos e propõe a abordagem baseada em gêneros textuais com o intuito de motivar e fomentar a autonomia dos alunos de uma turma de graduação em Letras, habilitação em Língua Inglesa da Universidade Federal do Pará, no campus de Bragança, a partir do uso de gêneros virtuais dispostos no site de relacionamentos Orkut.

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Introdução: A motivação tem sido cada vez mais objeto de estudo no campo da Linguística Aplicada e seu papel no processo de ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras tem adquirido significativa importância na literatura especializada. Dentre as diversas construções teóricas envolvendo interpretações do processo motivacional e as variáveis que nele atuam, pode-se apontar o Modelo Processual de Motivação de Dörnyei, que apresenta a sequência acional do aprendente e os diferentes aspectos motivacionais presentes em cada uma das fases por que passa: a pré-acional, a acional e a pós-acional. Objetivos: Identificar, com base no Modelo Processual de Motivação de Dörnyei, as influências motivacionais atuantes na fase acional do processo de aprendizagem dos sujeitos de pesquisa, verificar a natureza e as circunstâncias determinantes das flutuações observadas nos alunos e levantar quais estratégias motivacionais para manter ou recuperar o entusiasmo para permanecer no curso. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa longitudinal predominantemente qualitativa, cujos dados foram coletados por meio de análise de uma narrativa, três questionários e uma entrevista de oito alunos do curso de Licenciatura em Língua Inglesa da Universidade Federal do Pará, de março de 2010 a junho de 2011. Resultados: Foram observados fatores motivadores e desmotivadores que influenciam o comportamento dos alunos durante a fase acional do processo de aprendizagem, bem como diferentes flutuações em sua resultante motivacional, de acordo com suas características pessoais e o conhecimento e adoção de estratégias de gerenciamento da motivação e automotivação. Conclusão: O Modelo de Motivação de Dörnyei (2011) provou ser bastante útil para amparar a análise dos dados colhidos nesta pesquisa. A motivação é vista como um fenômeno dinâmico, que pode oscilar positiva ou negativamente, dependendo das crenças e percepções de cada aluno e da capacidade de gerenciá-la. Essa característica dinâmica e variável com o tempo pode nortear os agentes da aprendizagem na escolha de estratégias que a fomentem e que impeçam a baixa da maré motivacional do aluno no desenrolar do processo da aprendizagem, levando-os a considerar as influências motivacionais variáveis não só em relação a cada aprendente, mas também em relação à fase do processo de aprendizagem em que cada indivíduo se encontra.

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Este estudo pretende examinar a recepção crítica voltada para a análise dos aspectos estilísticos e linguísticos da obra de João Guimarães Rosa (1908-1967). Na década de 1950, durante seu auge, a teoria estilística, principalmente a de origem espanhola, exerceu grande influência sobre crítica literária brasileira. Este evento coincidiu com o impacto do lançamento de duas das mais importantes obras do ficcionista mineiro, Grande sertão: veredas (1956) e Corpo de baile (1956), em grande parte devido à linguagem, que é um amálgama de popular e erudito e detentora de grande poder de sugestão. Como fruto deste acaso, no mesmo horizonte da obra, surgiram os estudos que formaram a primeira recepção e, entre estes, os que se dedicaram a analisar os diferentes recursos utilizados por Guimarães Rosa para compor o seu sertão-linguagem, o que justifica a adoção da Estilística como método. Inseridos nesta corrente crítica estão os trabalhos que nos servirão de objeto de análise, a exemplo da crítica pioneira de Cavalcanti Proença (1905-1966), Trilhas no Grande Sertão (1958), e de trabalhos de outros estudiosos, como Oswaldino Marques (1916-2003), sobre Sagarana e outras publicações dispersas, e da professora norte-americana Mary L. Daniel (1936). Estes estudos, embora sejam discutíveis do ponto de vista metodológico, conforme será observado, tornaram-se peças incontornáveis dentro da fortuna crítica rosiana por sua contribuição à elucidação da obra. Um indicativo disso é a existência de trabalhos mais recentes que ainda ventilam categorias consideradas pela Estilística como o léxico, que surge em estudos de Nei Leandro de Castro e Nilce Sant'Anna Martins. Como método utilizado nesta dissertação de Mestrado, lança-se mão da hermenêutica literária formulada por Hans Robert Jauss (1921-1997) com o objetivo de analisar a recepção crítica de uma abordagem específica, a Estilística, e destacar sua relevância para a compreensão da obra de Guimarães Rosa no período imediato à publicação, assim como propor uma confrontação desta recepção com estudos posteriores que se balizam no mesmo campo de análise. Igualmente, objetiva-se evidenciar a importância do leitor para a (res) significação do material ficcional, aqui representado pelo crítico literário, um leitor diferenciado capaz de oferecer propostas interpretativas e guiar a leitura dos leitores comuns.

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Esta pesquisa situa-se entre os estudos da Consciência Linguageira e a formação de comportamentos autônomos com influência do fator motivacional em aprendentes do Inglês como língua estrangeira. Considerando a relevância da explicitude dos insumos complexos e da Consciência Linguageira na instrução, observei que, ao utilizar esses princípios, o docente pode favorecer em seus aprendentes a formação de comportamentos que os levem a um maior controle de sua própria aprendizagem. Desta forma, o presente estudo tem como objetivos verificar a correlação entre Consciência Linguageira, autonomização e motivação como aspecto subliminar. O embasamento teórico deste estudo respalda-se essencialmente nas contribuições de Little (1997), Flavell (1976), Donmall (1991), Hawkings (2001), James; Garret (1991), Benson (2001), Rutherford (1987) e Van Lier (1991). Concomitantemente à investigação bibliográfica foi desenvolvida uma pesquisa - ação a fim de compreender o processo de apropriação do insumo pelo aprendente adulto, formulando hipóteses e valorizando o contexto dinâmico da sala de aula para intervir na melhoria da aprendizagem. A observação e a coleta de dados ocorreram em uma turma do 6º nível de língua inglesa, dos Cursos Livres de Línguas Estrangeiras, da Universidade Federal do Pará. Os dados procedentes das entrevistas, questionários, observações e atividades de foco na forma demonstraram que diante de situações em que o insumo linguístico apresentava maior complexidade, as produções orais e escritas ficavam comprometidas e havia menor participação dos aprendentes nas atividades de conversação. Observei ainda, que as atividades de Foco na Forma, a explicitude e as reflexões conduzidas por meio de metalinguagem aproximaram os alunos da solução de dificuldades ante os insumos complexos, e os motivaram a buscar, autonomamente, diferentes alternativas de aprendizagem. Os dados foram cruzados para as análises a respeito das implicações da Consciência Linguageira no desenvolvimento de comportamentos autônomos e da motivação sobre o desempenho dos aprendentes, permitindo uma reflexão relativa ao tema e aos insights significativos para a solução de problemas oriundos da imprevisibilidade do contexto em sala de aula.

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Temos como principal objetivo nesse estudo analisar, enquanto narrativas de resistência, os romances Tristessa do escritor norte americano Jack Kerouac e Nove Noites do brasileiro Bernardo Carvalho. Partimos da hipótese que ambos constituem narrativas de resistência inerente à escrita (BOSI, 2012), quando a resistência não é tema da obra, mas manifesta-se na construção das personagens e no desenrolar da trama. Neste caso, o elemento utilizado como meio de manifestar a resistência é a melancolia. Pretendeu-se verificar por meio de um estudo de caso, como ambos os romances trabalham representações do sujeito em sua relação com a morte com base em processos melancólicos e como a melancolia se encontra ligada a uma atitude de resistência predominante na escrita. Assim, examina-se a melancolia enquanto patologia (FREUD, 2005) e elemento estético, assim como o processo da narrativa de resistência ao mesclar ética e estética. Para tanto foram considerados os contextos sociais nos quais as narrativas foram escritas, e como estes indicam que cada romance faz uma crítica social a uma força opressora contemporânea a sua publicação. Durante nosso estudo, por meio de análise comparativa, constatamos que temas com a perda, a morte, a ruína, o afastamento melancólico, a marginalização social e a transitoriedade do real são comuns aos dois romances.

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Nos últimos anos tem se configurado um outro personagem no contexto do ensino e aprendizagem de línguas estrangeiras: o conselheiro linguageiro (CL). Neste texto propomos uma definição do que seja o aconselhamento linguageiro (AL) e expomos alguns dos papéis do CL, comparando-os com os do professor; levantamos idéias a respeito do lócus do CL nas instituições e das melhores práticas desse agente de aprendizagem. Esse experimento desenvolveu-se em uma universidade no norte do Brasil e envolveu alunos e professores de línguas estrangeiras. Os dados que aparecem neste texto são de alunos e conselheiros de inglês. Em seguida mostramos o impacto dessa ação na autonomização e na motivação dos aprendentes e como esse diálogo entre CL e aprendente pode se dar por meio de recursos tecnológicos mais disponíveis do que o contato face a face.

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O processamento de voz tornou-se uma tecnologia cada vez mais baseada na modelagem automática de vasta quantidade de dados. Desta forma, o sucesso das pesquisas nesta área está diretamente ligado a existência de corpora de domínio público e outros recursos específicos, tal como um dicionário fonético. No Brasil, ao contrário do que acontece para a língua inglesa, por exemplo, não existe atualmente em domínio público um sistema de Reconhecimento Automático de Voz (RAV) para o Português Brasileiro com suporte a grandes vocabulários. Frente a este cenário, o trabalho tem como principal objetivo discutir esforços dentro da iniciativa FalaBrasil [1], criada pelo Laboratório de Processamento de Sinais (LaPS) da UFPA, apresentando pesquisas e softwares na área de RAV para o Português do Brasil. Mais especificamente, o presente trabalho discute a implementação de um sistema de reconhecimento de voz com suporte a grandes vocabulários para o Português do Brasil, utilizando a ferramenta HTK baseada em modelo oculto de Markov (HMM) e a criação de um módulo de conversão grafema-fone, utilizando técnicas de aprendizado de máquina.

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Objetiva investigar como as crenças sobre o ensino e aprendizagem de inglês de quatro alunas do curso de Letras da UFPA influenciam, positiva ou negativamente, sua prontidão para a aprendizagem autônoma. Os princípios desta pesquisa são qualitativos com a utilização de narrativas, questionário e entrevista para coleta e posterior triangulação de dados. Ao analisar as crenças e sua relação com a aprendizagem autônoma, constatamos que professores e alunos podem construir um novo entendimento do processo de ensino e aprendizagem, assim como podem compreender melhor o papel que desempenham nele. Essa conscientização é um dos importantes fundamentos da autonomia.

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Este estudo tem como objetivo investigar os estilos de aprendizagem de aprendentes de uma turma do Ensino Fundamental de uma escola pública municipal de Belém e as estratégias de aprendizagem utilizadas por eles nas aulas de inglês e também fora delas. Além disso, buscamos identificar os objetivos dos aprendentes com relação à aprendizagem de inglês. Foram adotados os princípios da pesquisa qualitativa estudo de caso para coleta e análise de dados. Os instrumentos utilizados foram questionários, auto-relatos verbais e notas de campo. As propostas de Brown (1994), Felder e Soloman (1993) e Oxford (2003) forneceram suporte teórico para uma tentativa de classificação dos estilos de aprendizagem. Escolhemos as teorias de Oxford (1990) para descrever e classificar as estratégias. Para tornar a aprendizagem de uma LE mais eficaz na escola pública, exploramos a possibilidade de propor uma instrução baseada em estratégias integrada ao conteúdo do curso regular. Com esse objetivo, apresentamos dois modelos: Instrução Baseada em Estratégias (IBES) de Cohen (1998) e o Modelo de Treinamento de Estratégias Oxford (1990). Nossos resultados descrevem os estilos e estratégias de aprendizagem dos alunos de uma turma da 8 série do Ensino Fundamental. Aventamos a possibilidade de que, identificadas essas características, professor e alunos podem criar situações de aprendizagem muito mais eficazes.