12 resultados para Contas nacionais, Brasil

em Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL)


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A ideia de se medir, ainda que parcialmente, a heterogeneidade por meio do diferencial de produtividade, traz em si um problema, que é o de como calculá-la. Utilizar a receita bruta, ou o valor da transformação industrial, por exemplo, superestima a produtividade, na medida em que ficam encobertos todos os contratos de terceirização. Desse modo, uma mesma receita (ou produto) pode ser gerada com menos pessoas ocupadas, elevando a medida de produtividade artificialmente. No caso deste artigo, que trata da heterogeneidade regional, foram buscadas duas bases de informação que dessem conta, inclusive, da parcela informal da economia: para tanto, foi utilizada a base das Contas Regionais do Brasil, de 1996 a 2008 (calculada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística − IBGE e pelos institutos estaduais de estatística), que fornece o valor adicionado para cada Unidade da Federação (UF), e confrontá-la com a base de pessoal ocupado fornecida pelas Pesquisas Nacionais por Amostra de Domicílios (Pnads), também para cada UF. Com isso, agrupam-se tanto as parcelas formais quanto as informais da economia.

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O objetivo primordial deste documento é sintetizar o conhecimento obtido por quatro estudos sobre a situação recente das relações entre o Brasil os demais países sul-americanos, como um bloco ou isoladamente, tendo em vista reunir elementos de juízo sobre o avanço do processo de integração regional, o papel do Brasil nesse processo e as oportunidades de aproveitar e gerar complementaridades entre o Brasil e esses países, em conjunto ou isoladamente. Isto, no contexto de várias relações: as comerciais puras e em suas inter-relações com as estruturas produtivas respectivas, as financeiras e as empresariais públicas e privadas. Serão examinadas as relações entre o Brasil e os outros nove países da Região, (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) no período 1995-2005, aqui denominadas de relações internas, no contexto mais geral de várias relações externas: da América do Sul, como bloco, ou por países isoladamente, com o resto do mundo; e entre os demais países da América Latina de per si, ou como bloco, em relação ao resto do mundo. Representa um esforço de síntese de quatro outros documentos, abaixo citados, elaborados com o propósito de traçar uma visão panorâmica da evolução dos países sul-americanos no período 1995–2005, focada na identificação de oportunidades de complementação intra-regional nos campos do comércio de mercadorias, das estruturas produtivas, da infra-estrutura econômica e da capacidade empresarial e de financiamento das grandes empresas nacionais e estrangeiras e de outras fontes.