2 resultados para Neurological Outcome
em Reposit
Resumo:
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A parada cardíaca per-operatória é um evento grave, e sua incidência em nosso serviço é de 31:10.000 anestesias. O objetivo deste relato é apresentar um caso de parada cardíaca durante anestesia geral em uma paciente submetida a colecistectomia. RELATO do CASO: Paciente feminina, 16 anos, 62 kg, estado físico ASA I, submetida à colecistectomia por via aberta. Midazolam (15 mg) por via oral foi a medicação pré-anestésica. Foi realizadas indução anestésica com sufentanil (50 µg), propofol (150 mg) e atracúrio (30 mg). A anestesia foi mantida com isoflurano e N2O. Após trinta minutos de cirurgia ocorreu bradicardia sinusal revertida com atropina (0,5 mg). Vinte minutos depois, ocorreu outra bradicardia com bloqueio átrio-ventricular de 3º grau evoluindo rapidamente para parada cardíaca (PCR) em assistolia, apesar da administração de atropina (1 mg). As manobras de reanimação foram iniciadas imediatamente, juntamente com a administração de adrenalina (1 mg), com retorno dos batimentos cardíacos espontâneos após aproximadamente cinco minutos da PCR. A cirurgia foi concluída e a paciente manteve-se estável hemodinami- camente. A paciente foi extubada duas horas após o término da cirurgia apresentando-se sonolenta, não contactante, com bom padrão ventilatório e hemodinâmico. Após doze horas de observação na unidade de terapia intensiva (UTI) a paciente apresentava-se agitada e desconexa. Vinte e quatro horas após a PCR a paciente recebeu alta da UTI consciente, orientada, sem queixas e sem déficit neurológico. Recebeu alta hospitalar no 4º dia do pós-operatório. CONCLUSÕES: Diversos fatores podem contribuir para a ocorrência de disritmias e parada cardíaca no per-operatório, destacando-se a estimulação vagal secundária às manobras cirúrgicas. O diagnóstico precoce e o rápido início das manobras de reanimação são de fundamental importância para a boa evolução neurológica desses pacientes
Resumo:
Objective: To investigate the correlation between the Alberta Program Early CT Score (ASPECTS) and the Scandinavian Stroke Scale (SSS) for the evaluation of neurological impairment in patients with acute stroke. Method: 59 patients with a first acute ischemic stroke were evaluated. The ASPECTS were evaluated by 2 neurologists at admission and by another neurologist after 48 hours. The NIHSS and SSS was applied to determinate stroke severity. Correlations and agreements were analysed statistically by Spearman and Kappa tests. Results: ASPECTS was correlated with National Institute of Health Stroke Scale (NIHSS) at admission (r = -0.52; p < 0.001) and SSS (r = 0.50; p < 0.001). The ASPECTS and SSS items were most correlated with arm (r = 0.52; p < 0.001) and hand (r = 0.49; p < 0.001) motor power, and speech (r = 0.51; p < 0.001). The SSS of 25.5 shows sensitivity (68%) and specificity (72%) when associated with ASPECTS <= 7. Conclusion: The SSS can predict worst neurological impairment when associated with lower values of ASPECTS.