17 resultados para understorey

em Repositório Institucional UNESP - Universidade Estadual Paulista "Julio de Mesquita Filho"


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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A dispersão de diásporos é um evento de elevada importância para as espécies vegetais, que dispõem de diversas estratégias para este fim. O presente estudo teve por objetivos conhecer e caracterizar o espectro das diferentes estratégias de dispersão do componente arbóreo em uma floresta estacional de Santa Maria, Rio Grande do Sul, Brasil (próximo às coordenadas 53º54'W e 29º38'S) e, a partir desses dados, investigar sua relação com os estratos verticais da floresta. Foram amostrados todos os indivíduos com perímetro à altura do peito > 15 cm, em 100 unidades amostrais de 10×10 m. A caracterização das estratégias de dispersão foi realizada por meio de observações a campo de frutos e potenciais dispersores, e consulta à bibliografia especializada. Foram amostradas 58 espécies pertencentes a 26 famílias botânicas. Dessas espécies, 74% apresentaram estratégia de dispersão zoocórica; 24%, estratégia de dispersão anemocórica e apenas Gymnanthes concolor Spreng. apresentou a estratégia autocórica. Analisando-se a proporção das estratégias de dispersão por meio da densidade relativa, verificou-se que 80% dos indivíduos são zoocóricos, 12% anemocóricos e 8% autocóricos. Para a floresta analisada foram encontradas diferenças significativas nos padrões de distribuição vertical das espécies agrupadas de acordo com a estratégia de dispersão. A zoocoria ocorreu em espécies de todos os estratos, enquanto a autocoria ficou limitada ao sub-bosque. Já a anemocoria foi mais importante entre as espécies com indivíduos emergentes.

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The influence of a population of the understorey woody bamboo Merostachys riedeliana and different flooding regimes on tree community dynamics in a section of tropical semideciduous forest in South-Eastern Brazil was examined. A forest section with an area of 1.6 ha composed of 71 adjacent plots was located on a slope ending at the river margin. The section was divided into five topographical sectors according to the mean duration of river floods. In 1991 and 1998 all trees with a diameter at the base of the trunk greater than or equal to 5 cm were measured, identified and tagged, and all live bamboo culms were counted. Annualised estimates of the rates of tree mortality and recruitment, gain and loss of tree basal area, and change in bamboo density were calculated for each of the 71 plots and five topographical sectors as well as for diameter classes and tree species. To segregate patterns arising from spatially autocorrelated events, geostatistical analyses were used prior to statistical comparisons and correlations. In general, mortality rates were not compensated by recruitment rates but there was a net increase in basal area in all sectors, suggesting that the tree community as a whole was in a building phase. Tree community dynamics of the point bar forest (Depression and Levee sectors) differed from that of the upland forest (Ridgetop, Middle Slope and Lower Slope sectors) in the extremely high rates of gain in basal area. The predominant and specialised species, Inga vera and Salix humboldtiana, are probably favoured by relaxed competition in an environment stressed by long-lasting floods. In the upland forest, mortality rates were highest at the Middle Slope, particularly for smaller trees, while recruitment rates were lowest. As bamboo clumps were concentrated in this sector, the locally higher instability in the tree community probably resulted from the direct interference of bamboos. The density of bamboo culms in the upland forest was negatively correlated with the rates of tree recruitment and gain in basal area, and positively correlated with tree mortality rates. Bamboos therefore seemed to restrict the recruitment, growth and survival of trees.

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Merostachys riedeliana Rupr. é uma espécie monocárpica com floração cíclica e muito freqüente em sub-bosques de fragmentos florestais do sul do estado de Minas Gerais, Brasil. Sua biologia floral e seu sistema de reprodução foram estudados e comparados com os de outros bambus. Devido ao complexo sistema de rizomas, formam touceiras vigorosas no interior da floresta, ocorrendo a interrupção na produção de novos colmos meses antes do aparecimento das primeiras inflorescências. O início da floração maciça e da morte da população ocorreu em outubro de 1998 e maio de 1999, respectivamente, com pico de floração durante a estação quente e chuvosa (dezembro e janeiro). As inflorescências espiciformes possuem, em média, 29 espiguetas. Estas são hermafroditas com três anteras poricidas e dois estigmas plumosos que se expõem durante a antese. O pólen é abundante e facilmente liberado das anteras pelo vento ou pelos visitantes. Apis mellifera L. e Trigona spinipes (F.) foram os visitantes mais freqüentes, atuando como pilhadores de pólen e, ocasionalmente, através de movimentos vibratórios, como elementos auxiliares para a dispersão do pólen. A alta pluviosidade durante a floração e a escassez de vento no sub-bosque da floresta, podem diminuir a efetividade da anemofilia. No entanto, vários caracteres morfológicos das espiguetas, queda de folhas e o hábito espacialmente agrupado, apontam para uma polinização pelo vento. Testes de polinização controlada, mostraram que M. riedeliana é autocompatível (ISI 0,99). A auto-incompatibilidade não favorece a formação de frutos em clones vegetais, ao passo que a autocompatibilidade poderia resultar em uma elevada produção de sementes. Assim, a possível ocorrência de clones de M. riedeliana nos fragmentos florestais, originados pelo crescimento vegetativo durante os intervalos reprodutivos de 30-32 anos, poderiam explicar o alto investimento na produção de espiguetas e a formação de frutos provenientes da autocompatibilidade.

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1 Fragmentation severely alters physical conditions in forest understories, but few studies have connected these changes to demographic impacts on forest species using detailed experimental examination at the individual and population levels.2 Using a 32-month, reciprocal-transplant experiment, we show that individuals of the Amazonian understory herb Heliconia acuminata transplanted into forest fragments lost over 20% of their vegetative shoots, while those transplanted to continuous forest showed a slight gain. The leaf area of plants in fragments also increased at half the rate it did in continuous forest sites.3 It appears that the normal dry season stresses to which forest understorey plants are exposed are greatly exacerbated in fragments, causing plants to shed shoots and leaves.4 the observed shifts in size could help explain why populations in fragments are more skewed towards smaller demographic stage classes than those in continuous forest. These shifts in size structure could also result in reduced abundances of flowering plants, as reproduction in H. acuminata is positively correlated with shoot number.5 Fragmentation-related changes in growth rates resulting from abiotic stress may have significant demographic consequences.

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We examine the classical problem of the existence of a threshold size for a patch to allow for survival of a given population in the case where the patch is not completely isolated. The surrounding habitat matrix is characterized by a non-zero carrying capacity. We show that a critical patch size cannot be strictly defined in this case. We also obtain the saturation density in such a patch as a function of the size of the patch and the relative carrying capacity of the outer region. We argue that this relative carrying capacity is a measure of the isolation of the patch. Our results are then compared with conclusions drawn from observations of the population dynamics of understorey birds in fragments of the Amazonian forest and shown to qualitatively agree with them, offering an explanation for the importance of dispersal and isolation in these observations. Finally, we show that a generalized critical patch size can be introduced resorting to threshold densities for the observation of a given species.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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